terça-feira, 30 de dezembro de 2014

RECESSO


Mais uma vez, o blog entra em recesso. Viajarei para a praia e só volto para a cobertura do ePrix de Buenos Aires, dia 10 de janeiro. Ou seja: Uma semaninha parado, haha


Aproveito para desejar um feliz 2015 para todos(as)! Saúde e felicidade, que o resto nós corremos atrás!


Até!

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte Final

É hoje! Após muita espera, finalmente terminarei esse troço. Não é má vontade, é preguiça mesmo. Calor e tal... Enfim, bora escrever um bocadim sobre as piores equipes da temporada, que sofreram com problemas financeiros e acidentes quase (ou semi) trágicos. Lotus, Marussia (RIP), Sauber e Caterham. Let's go!


LOTUS - O fim de 2013 já projetava que 2014 seria pífio. A saída e o não-pagamento de Kimi Raikkonen para a Ferrari (que "levou" James Allison e Dirk de Boer junto) e a grave financeira culminaram no grande atraso para o desenvolvimento do carro desse ano. A chegada de Pastor Maldonado amenizou um pouco, mas não foi o suficiente. A equipe teve que usar os 100 km disponíveis para comerciais para que o carro rodasse alguns quilômetros. Maldonado e Grosjean, dois malucos ousados ao volante, não conseguiram grandes coisas. O carro não permitia. O Francês evoluiu muito, bateu menos, e conseguiu bons pontos na Espanha, sua melhor perfomance na temporada. O Venezuelano, por outro lado, só acidentes (nada surpreendente). Ambos permanecem, e a tendência é que as coisas fiquem um pouco melhores para o lado da equipe mais zoeira das redes sociais. Mas nada muito animador não.

MARUSSIA - A brava e heroica equipe russa foi do céu ao inferno em pouco tempo. No confronto direto com a sua rival de carro ruim, a Caterham, a Marussia conquistou 2 pontos históricos com o mito, a lenda Jules Bianchi em Monte Carlo! MONTE CARLO! Muita festa, emoção e 40 milhões de Euros garantidos para a próxima temporada. Garantidos? Aí é que o inferno entra em ação. Na caótica e chuvosa Suzuka, Bianchi bateu gravemente num trator e chocou o mundo. Há 20 anos não acontecia um acidente tão grave na Fórmula 1. Primeiro Schumacher, depois Bianchi. Dá para lembrar de Dario Franchitti, Dan Wheldon e o outro maluco que um cara da Nascar atropelou esse ano. Até hoje o Bravo Francês está inconsciente em sua terra natal, Nice. Assim como Schumacher, sua situação é misteriosa. Apenas soubemos que ele sofreu uma lesão axional difusa. Leigamente falando, é pior que a lesão de Schumacher. Na corrida seguinte, na Rússia (GP histórico, em casa), o "luto" tomou conta. Apenas Chilton correu. Logo em seguida, foram expostos os problemas financeiros e a Marussia se retirou de cena pela porta dos fundos. Agora, seus restos estão sendo vendidos para fãs e colecionadores. Foi horrível enquanto durou. O que fica na memória são os 2 pontos em Mônaco.

SAUBER - Sem dúvida nenhuma, a pior equipe do ano. Ridículo, sem mais. Uma escuderia com tanta tradição não pode ficar sem marcar pontos e terminar atrás de um time falecido. A escolha dos pilotos foi muito errada. Gutiérrez, um mero pagante, e Sutil, que já tinha sido chutado da Force India. Dupla sem sal + Vários problemas financeiros e técnicos = Ano péssimo. Acho que Peter Sauber e a Monisha aprenderam com os erros: Contrataram Ericsson e Nasr, dupla jovem, promissora e, o mais importante atualmente, cheia de verdinhas. Com o atrasado motor Ferrari, o 2015 da equipe suíça será melhor que esse ano, afinal de contas: "Pior que tá, não fica", já dizia o sábio...


CATERHAM - Para finalizar com o pior. Tem que amor próprio e desamor com o dinheiro para se oferecer a correr por uma equipe sem perspectivas. Foi o que Kobayashi e Ericsson fizeram. Impossível avaliar o que eles fizeram. Sem competitividade nenhuma, ambos ficaram nas manchetes pelos incidentes com Felipe Massa em Melbourne e Mônaco, respectivamente. Na metade da temporada, com a falta de grana, Koba saiu e André Lotterer, aquele do WEC, correu algumas voltas até o carro pifar em Spa. Tony Fernandes vendeu a equipe para Colin Kolles (Sempre ele, o ceifador de equipes) e Albers. Uma confusão nada, e a administração da Caterham parou nas mãos de um seguro, sei lá o nome. Ausente dos EUA e Brasil, graças a fãs malucos que gastam seu suado salário (ou não) para que uma equipe nanica corresse em Abu Dhabi. Nada mudou. Só a direção da escuderia. Provavelmente ela estará fora da F1 em 2015. Todas as três equipes que entraram em 2009 e confiavam no teto orçamentário do então presidente Max Mosley caíram no dibre: Marussia, Hispania e Caterham vazaram. O que Gene Haas deve estar pensando? Isso é assunto para outro post.

Se a Caterham sobreviver, será mais do mesmo. Mas, é sempre melhor um grid cheio do que vazio, não? Ao contrário do que pensam Bernie Ecclestone e os chefes de equipe arrogantes das principais escuderias do circo da Fórmula 1.


E assim, com muito prazer, suor (tá quente pra c$#$#%#$) e satisfação, encerro minha humilde análise do ano "Fórmulaumístico". Espero que tenham gostado. Fui!

#ForzaJules


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 2

Uma multidão que clamava pela continuação da série que parou o mundo cibernético nos últimos 25 dias.

Ok, ok, com uma dose cavalar de preguiça, estou aqui! Na base da enrolação e procrastinação, deixei para a última hora, típico comportamento tupiniquim, segundo os críticos. Tá, parei de enrolar, vamos ao que interessa: Começamos a série com Ferrari, RBR e Mercedes. Hoje, falarei de Williams, McLaren, Force India e STR. E amanhã: Lotus, Sauber, Caterham (RIP?) e Marussia (Essa sim, RIP)


*WILLIAMS: Aproveitando o novo regulamento, a equipe de Grove foi a que deu o maior salto evolutivo em 2014. No ano passado, ridículos 5 pontos. Esse ano, 320. - "Bom, o que mudou para que as coisas melhorassem tanto?" - Er, como disse, a mudança do regulamento do motor turbo ajudou a Williams, parceira da Mercedes, e os resultados foram imediatos na pré-temporada. Muita gente se empolgou e achou que eles brigariam pelo título. Calma. A chegada de Felipe Massa, experiente, conhecedor do modus operandi de uma equipe de ponta (8 anos de Ferrari não podem ser desprezados) e Pat Symonds, ex-Renault, que retornou após a punição do Cingapuragate contribuíram para o processo. E por fim, mas não menos importante: O crescimento de Valtteri Bottas. Com um carro melhor, o Finlandês soube ser constante e superou seu companheiro de equipe sem muitas dificuldades (Contando com os acidentes e trapalhadas da trupe comandada por Rob Smedley).

De Melbourne até Abu Dhabi, a Williams melhorou o seu carro, e foi a 2a força nessa temporada. Evidente que a pontuação nos construtores não reflete a minha afirmação, mas sabemos que a Red Bull tinha dois pilotos melhores e mais regulares, enquanto que a Williams ainda sofreu durante o ano com acidentes e erros amadores. Para o ano que vem, a tendência é se manter entre os ponteiros, mas os concorrentes já conhecem melhor os motores. A Williams precisa continuar evoluindo.

* McLAREN: O calvário de Woking - 2a temporada. Se 2013 foi ruim, 2014 foi um pouquinho melhor, mas nada que possa ser comemorado, dado o tamanho da escuderia, seus títulos, história, tradição, etc. O último ano de parceria com a Mercedes (desde 1997) foi melancólico. O início foi arrebatador: O jovem estreante dinamarquês Magnussen conseguiu de cara um 2° lugar, igualando a estreia de Hamilton na própria McLaren, em 2007. Button foi o 3°. Parecia que as coisas seriam diferentes nessa temporada. Só parecia. Foram os únicos pódiuns do ano. No restante, a McLaren manteve-se a mesma de 2013: Resultados tímidos e a regularidade de Button fez a diferença, vencendo com certa facilidade seu companheiro no campeonato. Magnussen se destacou pelos duros embates nas corridas, principalmente com Alonso em Spa, o que lhe acarretou várias punições, equivocadas, ao meu ver. Não pode mais disputar posição de forma ríspida? Mas enfim... Magnussen, com um carro melhor que de 2013, fez menos que Sérgio Perez. O destino foi semelhante: Foi chutado da equipe, mas o dinamarquês voltou para ser piloto de testes.

A McLaren esteve nas manchetes pela novela em torno dos seus pilotos para o ano que vem: Button ia se aposentar ou disputar com Magnussen, o retorno de Alonso após a chegada de Vettel na Ferrari... Enfim, a dupla muito experiente foi escolhida por Ron Dennis e seus bluecaps. 2015 será um ano de incertezas para os lado de Woking: O retorno da Honda a F1 7 anos depois coloca um ponto de interrogação na competitividade da escuderia ano que vem. Nos testes de Abu Dhabi, em Novembro, vários problemas apareceram. Normal até, lembrando a Renault no início do ano. Ou seja: Vai demorar mais um tempinho para a McLaren voltar a brigar pelo topo. Quem sabe Alonso e Button consigam encurtar essa espera...

* FORCE INDIA: Uma das minhas equipes favoritas teve um bom início de ano, mas caiu no final. A jovem e promissora dupla Pérez e Hulkenberg conquistou bons pontos para Vijay Mallya, mas não foi dessa vez que eles "explodiram" na F1. O Mexicano inconstante até conseguiu um pódio surpreendente no Bahrein, mas depois se envolveu em dois acidentes, no Canadá com Felipe Massa na última volta e a batida em Nurburgring. Hulkenberg é da Escola Jenson Button de Pilotagem - Constante. Porém, ainda falta um pódio, um resultado de destaque para o alemão de 29 anos. Após 4 temporadas, ele não deslanchou. Fica cada vez mais improvável sua ida para uma gigante. Uma pena, porque ele tem muito talento. Com a permanência dos dois pilotos para o ano que vem, a Force India deve-se manter no pelotão intermediário, e quem sabe beliscar um pódio durante o ano de 2015. Não vai faltar torcida para isso!

*STR: A eterna equipe satélite da Red Bull estreou o jovem russo Kvyat esse ano. E já basta. Muitos problemas no carro, poucos resultados expressivos... Mudanças: Sai Vergne, entra Verstappen. Sai Kyvat, entra Carlos Sainz Jr. Como reveladora (e "queimadora") de talentos, a Toro Rosso se sai bem. A dupla mais jovem da Fórmula 1 estreará com muitas desconfianças. No primeiro erro que eles cometeram, o corneteiro já estará preparado: "Ah, mas eles são muito jovens para pilotar". Kyvat será o "segundão" de Ricciardo na Red Bull, Vergne foi ser piloto de testes da Ferrari (O que atualmente não quer dizer nada). Veremos como os dois garotos se sairão.


P.S: O GP da Coreia já foi retirado do calendário. Seu "retorno" tinha surpreendido até os promotores da corrida. Dizem que sua inclusão foi uma manobra política das equipes para que, com 21 GPs, pudesse ser utilizado 5 motores diferentes no ano. Atualmente, são 4. E serão quatro, já que em 2015 continuaremos com 20 GPs.


Amanhã, o fim dessa retrospectiva. Abraços!


UM ANO

Foto: Independent
Era uma manhã de domingo, ainda repercutindo a grave lesão de Anderson Silva. Li rapidamente que Schummi tinha se acidentado enquanto andava de esqui em Meribel, lá nos alpes. Na hora eu pensei: "Ah normal, alguns anos atrás ele se machucou caindo de moto, não vai dar em nada. Só um susto".

Fui fazer outras coisas. Quando voltei para ver mais notícias, me apavorei. "Schumacher está quase morto", "a situação é gravíssima", "ele está em coma". Exposição imensa na grande mídia, coisa surpreendente até, mesmo para um heptacampeão mundial de F1, da F1 do Senna, daquele alemão que não deixava o Rubinho ganhar, coisas do tipo... Em pouco tempo, surgiu muitas informações sobre seu estado de saúde. A maioria, mentira, óbvio. Mas a Sabine, assessora dele, sempre lançava algumas notas, que, com o passar do tempo, tornaram-se raras, por não ter muito o que dizer, teoricamente.

Muito mistério. A família, reclusa na mansão, localizada na Suíça. No dia que a Alemanha estreou na Copa, Schumi voltou para casa, com um grande número de médicos e especialistas para tratá-lo. O Streiff andou dizendo algumas coisas que já foram desmentidas pela Sabine. Difícil acreditar em alguém.

Como disse o Flávio Gomes, é chocante que, em plena época de selfies, instagram, face, celulares com câmeras modernas, nenhuma imagem atual do ex-piloto circulou por aí... Será que eles assinam um termo de compromisso ou a família revista os celulares e tal? (Retirei do post do Flávio essa última frase). Enfim, com muito mistério, drama e tristeza, Schumacher segue seu silencioso tratamento, 1 ano após o grave acidente. A recuperação é longa, e estamos todos torcendo para que ele se recupere. Ele e Jules Bianchi, que está num estado mais grave, a princípio. Só nos resta aguardar os pronunciamentos oficiais e ler as especulações sensacionalistas da imprensa europeia.


P.S: Voltei de viagem faz uns três dias, e ainda hoje sairá a parte 2 e amanhã a parte 3 da minha análise, ok?


#ForzaSchummi #KeepFightingMichael

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!


Fala, galera! Ando sumido mesmo, eita preguiça... Nada justifica, mas enfim. Algumas coisinhas:

Primeiramente - Feliz Natal para vocês! Que tudo transcorra bem para todos, sem excessos "excessivos", tudo dentro da normalidade! Comemorem com sabedoria!

Segundamente - Sei que estou devendo alguns posts! Enfim, amanhã viajarei e só voltarei sábado. SE, SE, SE eu tomar vergonha na cara, postarei no domingo e na segunda o fim da análise.. Já que depois eu viajo de novo e não sei quando volto!


Bom, por enquanto é isso! Até mais! Saibam que eu não me esqueci, é a preguiça! (vadiagem, vagabundagem, etc)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

MAIS MUDANÇAS NA FERRARI

Pat Fry. Foto: Getty Images
Do Globoesporte.com:

"A Ferrari segue passando por uma intensa reformulação interna. Dessa vez, duas figuras de peso foram dispensadas pela tradicional escuderia de Maranello: o diretor de engenharia, Pat Fry, e o projetista-chefe Nikolas Tombazis. As mudanças são as primeiras de responsabilidade de Maurizio Arrivabene, novo chefe do time de Fórmula 1 e diretor geral da gestão esportiva da companhia.
Fry chegou à Ferrari como diretor técnico em julho de 2010 após trabalhar na McLaren e foi realocado para a direção de engenharia com a chegada de James Allison no ano passado. Tombazis, por sua vez, ingressou no time em 1992, foi para a McLaren em 2004 e retornou à escuderia italiana como projetista dois anos depois.

Allison segue no cargo de diretor técnico e assumirá a direção de engenharia interinamente até a escolha de um novo profissional. Responderão diretamente a ele Simone Resta, novo chefe de design e Mattia Binotto, novo diretor de motores.

Além disso, Massimo Rivola gerenciará as atividades da F-1, enquanto Antonio Coletta será responsável pela parte de GT e Corse Cliente, enquanto o renomado jornalista italiano Alberto Antonini assumirá o departamento de comunicação.

Em 2014, a Ferrari passou por mudanças profundas. Diretor-executivo da Fiat Chrysler, empresa que detém a marca italiana, Sergio Marchionne destituiu Luca di Montezemolo da presidência da companhia e assumiu o cargo. No início da temporada, o chefe da equipe Stefano Domenicali foi substituído por Marco Mattiacci, que ficou apenas sete meses no cargo, sendo sucedido por Arrivabene. As mudanças chegaram até os pilotos. Insatisfeito com as perspectivas na equipe, Fernando Alonso rescindiu seu contrato e foi substituído pelo tetracampeão Sebastian Vettel, oriundo da RBR, que fará dupla com Kimi Raikkonen em 2015."


Ou seja: A Ferrari continua uma bagunça e busca se reestruturar para os próximos anos, mudando em todos os setores, como já foi dito em posts anteriores. É evidente que tantas modificações em tão pouco tempo não irão dar resultados imediatos, mas é incrível como a Scuderia pós Ross Brawn e Jean Todt está voltando ao que era nos anos 90: A Italianada perdida que queima dinheiro sem conquistar resultados expressivos. Enfim, veremos o que Arrivabene, Manchionne, Vettel e Raikkonen conseguirão fazer em 2015 e nos anos seguintes.

Para finalizar: Após anunciar a chegada de Gutierrez como piloto de testes, a Ferrari fechou um acordo com a Telmex, empresa do Carlos Slim, que bancou o piloto mexicano na equipe Italiana. É, nem a Ferrari tá escapando dos pay-drivers. Corrigindo o que eu escrevi no post anterior: Parece que Gené e De La Rosa deixaram a Ferrari, sobrando apenas o Fisichella, e agora o Guti Guti. É isso, abraços!

*ATUALIZAÇÕES (19/12): A Ferrari anunciou mais um piloto de testes. Mais um ex-F1 e que recentemente estava na categoria: Jean Éric Vergne, ex-STR e que semana passada pilotou pela Andretti na Fórmula E, em Punta del Este. Também se especula que Jock Clear, engenheiro de perfomance de Hamilton, seja o substituto de Pat Fry na Ferrari. Clear já trabalhou com Villeneuve em 1997 e com Barrichello em 2009. Será uma dança das cadeiras? Vale lembrar que Pat Fry já foi assistente técnico de Aldo Costa, hoje na Mercedes...


Não pensem que eu me esqueci...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


sábado, 13 de dezembro de 2014

FÓRMULA E - Etapa #3 - eP de Punta del Este

Foto: Victor Martins/Grande Prêmio

Chamada de "Monte Carlo da América do Sul", Punta del Este recebe neste sábado a terceira etapa da Fórmula E. Algumas novidades: Vergne, agora ex-F1 na Andretti, e Salvador Durán na Amlin Aguri.

A FOX Sports transmitirá o treino ao meio-dia e a corrida às 15h30, no FOX Sports 2.

Segue aí a classificação de pilotos e construtores até o momento. Até amanhã!


Mundial de Pilotos:

01    Lucas di Grassi        (Audi Sport ABT)    43
02    Sam Bird            (Virgin Racing)    40
03    Franck Montagny        (Andretti)    18
04    Nicolas Prost        (e.dams Renault)    18
05    Jerome D’Ambrosio    (Dragon Racing)    18
06    Karun Chandhok        (Mahindra Racing)    18
07    Sébastien Buemi        (e.dams Renault)    15
08    Charles Pic        (Andretti)    12
09    Oriol Servià        (Dragon Racing)    12
10    Nelson Piquet        (China Racing)    4
11    Antonio Felix da Costa    (Amlin Aguri)    4
12    Jaime Alguersuari        (Virgin Racing)    4
13    Stéphane Sarrazin        (Venturi)        2
14    Daniel Abt        (Audi Sport ABT)    2
15    Takuma Sato        (Amlin Aguri)    2

Mundial de Construtores:

1. Audi Sport ABT 45 Pontos
2. Virgin Racing 44 Pontos
3. e.dams-Renault 33 Pontos
4. Andretti Formula E 30 Pontos
5. Dragon Racing 30 Pontos
6. Mahindra Racing 18 Pontos
7. Amlin Aguri 6 Pontos
8. China Racing 4 Pontos
9. Venturi 2 Pontos
10.Trulli GP 0 Ponto

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

26 ANOS DEPOIS, O RETORNO COM NOMES DE PESO

Foto: Voando Baixo
Hoje terminou a novela McLaren, que durava uns 2 meses. A equipe anunciou nessa manhã em Woking os dois pilotos e o reserva para a temporada 2015, que marca o retorno da Honda como parceira da McLaren. Um dos nomes todos nós já sabíamos: O retorno de Fernando Alonso, 7 anos após sua polêmica saída em conta do desgaste com seu companheiro de equipe Lewis Hamilton e o chefão Ron Dennis pelo Spygate (Espionagem de dados da Ferrari que chegaram até as mãos da McLaren). Após diversas declarações onde Dennis e Alonso se ironizavam diversas vezes, parece que a bandeira branca foi balançada (Será?). A chegada do Espanhol foi uma exigência da Honda, que queria um líder para os "múltiplos anos" (Três temporadas - Contrato de Alonso) e foram atendidos. Entretanto, será um trabalho árduo. Como disse no outro post, a McLaren vai precisar de tempo e paciência para evoluir e encostar nas principais equipes nos próximos anos.

A surpresa ficou por conta do anúncio do "segundo piloto" da McLaren; Jenson Button, o Highlander. Quando todos já se despediam do campeão mundial de 2009, ele ressurgiu como uma fênix e para espanto de todos estará presente no circo da Fórmula 1 nos próximos dois anos. Com isso, o jovem Kevin Magnussen foi rebaixado para piloto reserva e de testes, e Stofel Vandoorne seguirá na GP2, onde é favoritaço ao título ano que vem.

Magnussen, por sinal, reagiu com muito bom humor ao anúncio da McLaren - "I'll be back!" - Será que Vandoorne e Magnussen conseguirão pilotar pela equipe de Woking no futuro ou terão que procurar outras equipes para isso?

Foto: Twitter @KevinMagnussen

Em 1988, a parceria entre McLaren e Honda teve como pilotos uns rapazes conhecidos como Ayrton Senna e Alain Prost. O Francês era bicampeão, como Alonso, e o Brasileiro ainda não tinha títulos (conquistou justamente no ano de estreia da parceria). Já Button, tem o título de 2009. Alonso sempre diz que Senna é o seu maior ídolo, enquanto Button admira mais o estilo "frio e calculista" de Prost. Veremos a disputa dos dois em 2015, Sabemos que não andarão na frente do pelotão igual aos protagonistas de antigamente, mas são dois campeões mundiais. Alonso bateu com facilidade Kimi. Button venceu Hamilton em 2011. Só nos resta esperar e ver ano que vem.

Com isso, todas as vagas da F1 em 2015 estão preenchidas. Estranho, porque geralmente sempre sobrava alguma coisa para Janeiro, até mesmo Fevereiro.. Embora não saibamos se a Caterham conseguirá um investidor para seguir na categoria. Então, tá tudo confirmado:

Mercedes - Hamilton e Rosberg
RBR - Ricciardo e Kvyat
Williams - Bottas e Massa
Ferrari - Vettel e Raikkonen
McLaren - Alonso e Button
Force India - Hulkenberg e Pérez
STR - Verstappen e Carlos Sainz Jr
Lotus - Grosjean e Maldonado
Sauber - Ericsson e Nasr

Quanta cumplicidade e felicidade entre os dois 'amigos', haha. Foto: Voando Baixo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 1

O ócio está me matando, por enquanto. Enquanto não começa Roma x Man City, deixo aqui a tão prometida e aguardada (só que não) análise da temporada de 2014. Procurarei fazer comentários individuais de cada piloto, juntamente com o desempenho (ou a falta de) das equipes que disputaram o campeonato em 2014. Hoje, começarei falando das três principais equipes dos últimos anos - Mercedes, RBR e Ferrari. Vamos lá:

MERCEDES - É óbvio que devemos começar falando da melhor equipe da temporada. Com a mudança de regulamento, os Alemães viraram a "RBR da vez". Usando o motor como pulo do gato, Rosberg e Hamilton disputaram tranquilamente entre si (no sentido de não haver concorrência de outras equipes, né). Com 16 vitórias na temporada e o título inédito de construtores garantido na Rússia, Hamilton e Rosberg travaram batalhas épicas durante o ano.

Começando pelo Bahrein, o kisuco começou  a ferver, quando Nico "errou" (?) no treino de Mônaco, garantindo a pole e prejudicando seu companheiro, que ficou irado e colocou a amizade dos dois, desde os tempos de kart, em prova. Áustria e Espanha também tiveram disputas quentes, chegando no ápice na Bélgica, onde Rosberg tocou e furou o pneu de Hamilton. O público vaiou Nico, e apartir daí, Hamilton reagiu, venceu várias corridas em sequência e sagrou-se bicampeão, com justiça. Acredito que a vantagem poderia ter sido maior, devido aos problemas que Hamilton enfrentou na temporada, principalmente Austrália, Alemanha e Áustria. Rosberg teve menos contratempos, mas na hora decisiva o carro teve problemas, como em Abu Dhabi e em Cingapura, quando Hamilton assumiu de vez a liderança do campeonato.

Resumindo: Título justo, Hamilton provou que a balela de tremer e problemas psicológicos ficaram para trás. Rosberg fez um bom ano também, fez mais poles que seu rival, mas não foi suficiente para bater Lewis. É menos piloto que o Inglês.

RED BULL - A até então detentora dos dois títulos em disputa decepcionou, por sequer impor alguma dificuldade a Mercedes (Ok, nenhuma foi capaz disso também). Mas olhando o panorama do início do ano, a RBR ficou no lucro. Só lembrar a pré-temporada, quando o carro sequer andou na pré-temporada. Vettel enfrentou problemas durante o ano inteiro e foi misteriosamente tratado como um segundão durante a temporada (Com direito a "faster than you"). Muito estranho, para um tetracampeão. Será que a negociação com a Ferrari já estava em andamento?

A equipe cresceu durante o ano e conquistou 3 vitórias, todas com Ricciardo. O Australiano, que tinha contrato até o meio da temporada e todos acharam que seria triturado com facilidade pelo Alemão, foi a grande novidade do ano (revelação não,afinal é a sua 4a temporada na F1). Ricciardo foi superior a Vettel do início ao fim, salvo raras exceções. É fato que ele se adaptou ao novo carro melhor que seu companheiro, e isso fez a diferença. O pessoal comenta que Vettel ficou "desmotivado" com as dificuldades e que não se dedicou, por já ter uma carta na manga para o ano que vem. Existe também uma certa desconfiança sobre a capacidade do Alemão em andar em carros difíceis de guiar, e esse ano, ele não andou. Para os detratores; "Vettel só ganha com carro bom, Newey help me." Será que a Toro Rosso era um carrão? Enfim, Vettel agora terá que fazer a bagunçada Ferrari andar nos trilhos. Tarefa nada fácil.


FERRARI - Desorganização. Essa palavra resume o ano Ferrarista. Sem nenhuma vitória no ano (fato inédito desde 1991), os tifosi passarão por uma reestruturação em todos os setores: Técnica, administrativa e organizacional. Tudo começou com a chegada de Dirk de Boer, e James Allison, da Lotus, juntamente com Kimi para melhorar o carro. O resultado não surtiu efeito. Depois do Bahrein, Domenicali foi pra rua e um vendedor de carros nos EUA, Marco Mattiaci, chegou. Sem experiência nenhuma, peitou Alonso e contratou Vettel para o seu lugar. Luca di Montezemolo, lendário presidente, foi posto para a rua também. Sérgio Manchionne, presidente da Fiat, assumiu o comando da Ferrari também.

No fim do ano, Mattiaci saiu também, menos de 6 meses depois da sua chegada. Maurizio Arrivabene, ligado a Marlboro, chegou. Outro que não tem experiência nas pistas. A Ferrari está voltando aos tempos dos anos 90, onde torrava dinheiro e não ganhava nada, até chegar um certo Jean Todt. Alonso fez um ano mais burocrático, pouco pode fazer. Teve 2 pódios, um na China e outro na Hungria. Brigou com Mattiaci e saiu da Ferrari após 5 temporadas. Triturou Raikkonen, a grande decepção do ano. Em seu retorno a Ferrari, seu alto salário não condiz com o seu desempenho: Pífios 56 pontos, atrás até de Sérgio Pérez, da Force India.

* CURTINHAS: Vergne pilotará pela Andretti na Fórmula E no sábado, em Punta del Este. Acompanharemos tudo, em breve teremos postagens. A Amlin Aguri mantém Félix da Costa e troca Katherine Legge pelo mexicano Salvador Durán, com passagens pela World Series entre 2007 e 2009.
- A McLaren anunciou para a imprensa que amanhã terá um evento na fábrica, em Woking. Ao que tudo indica, serão anunciados a dupla de pilotos da temporada 2015 (É a única equipe que possui vagas disponíveis, tirando a Caterham, que é uma incógnita). Alonso, Magnussen, Button e Vandoorne pleiteiam esses postos.
- Saiu na imprensa Alemã que Alonso pode realmente tirar um ano sabático. Depois dos inúmeros problemas do novato motor Honda nos testes de Abu Dhabi, o Espanhol parece que ficou com uma pulga atrás da orelha. Outra questão de discórdia é saber quem será o chefe da equipe, se é Ron Dennis ou Mansur Ojjeh, que estão em conflito pela escolha dos pilotos da equipe inglesa. A publicação ainda afirma que, caso Alonso fique de fora da F1, ele já teria acertado com a Porsche para corre as 24 horas de Le Mans e as 6 horas de Spa, juntamente com Nico Hulkenberg.
- A GP2 divulgou o calendário de 2015, igual ao de 2014. 11 pistas, 22 corridas. A temporada começa dia 18 de Abril, no Bahrein. Veja o calendário completo:

18/4 Bahrein - Sakhir
9/5 Espanha - Barcelona
22/5 Mônaco - Monte Carlo
20/6 Áustria - Spielberg
4/7 Inglaterra - Silverstone
18/7 Alemanha - A ser confirmado
25/7 Hungria - Hungaroring
22/8 Bélgica - Spa-Francorchamps
5/9 Itália - Monza
10/10 Rússia - Sochi
28/11Abu Dhabi  - Abu Dhabi


É isso galera, em breve teremos a Parte 2 da análise e tudo sobre o Eprix em Punta del Este, neste sábado. Não perca! Até mais!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SUPERMÁQUINAS POR BAGATELA

Essa semana a Mercedes e a Ferrari lançaram seus novos brinquedinhos.

A marca alemã levou para as ruas o modelo campeão do mundo de F1: Trata-se do SL 63 AMG, com a grife de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Foram produzidos 38 modelos autografados (19 de cada piloto). Cada um dos carros vêm com uma placa referente a um dos circuitos da temporada.

Primeiramente, os carros serão restritos aos membros do Círculo de Excelência, uma lista exclusiva dos compradores da marca alemã. Eles serão vendidos em pares. Depois, os que sobrarem serão vendidos individualmente. Além disso, o comprador ganha: Um capacete usado por Hamilton ou Rosberg, um relógio especial da IWC (patrocinadora da equipe), um livro da F1 autografado pelos dois pilotos e um convite para o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, em março de 2015. Os carros serão entregues no fim de semana do GP da Alemanha, que será realizado entre os dias 17 e 19 de julho.

P.S: O modelo branco é de Rosberg. O preto, de Hamilton. Para ver mais fotos, confira no blog do VOANDO BAIXO. O preço? R$ 2 milhões (R$ 1 milhão cada carro).  Ele tem um motor biturbo de 5,5 litros, com potência de 585 cavalos. Velocidade máxima: 300 km/h.

Foto: Divulgação






Pelo lado Italiano, saiu o Ferrari FXX K, que fará sua primeira aparição mundial neste final de semana durante o Ferrari Finali Mondiali, no circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi. O modelo é baseado no La Ferrari, modelo híbrido. O K se refere ao Kers (Sistema de Recuperação de Energia Cinética).

O carro tem 1080 cavalos - 860 cv gerados pelo motor V12 e 190 cv pelo propulsor elétrico. Segue o texto do VOANDO BAIXO (Confira mais fotos nesse link também): " O modelo, entretanto, não poderá ser usado em corridas - por estar fora dos regulamentos existentes - ou mesmo nas ruas - por não se adequar às legislações rodoviárias. A Ferrari fará eventos especiais para os donos do carro pilotarem em circuitos fechados durante os próximos dois anos. E qual seria o preço da brincadeira? Apesar de a montadora não revelar, não deverá sair por menos de R$ 8 milhões (US$ 3,1 milhões) e será oferecido apenas a um grupo exclusivo de clientes." 

Sem contar com o controle de estabilidade, freios ABS de última geração, injeção eletrônica integrado com o Kers, diferencial eletrônico de terceira geração, efeitos ativos de aerodinâmica  e sistema de amortecedores  independentes... Tá, pare de babar:

Foto: Divulgação

Vídeos e curtas (inhas não!)... #9

Fala, galera! A preguiça é soda... Eu sei que tô devendo a análise da temporada, mas tô esperando baixar um pouco a poeira, tô aproveitando um pouquinho as férias aqui, dei uma desligada... Mas vamos ao que interessa: Algumas atualizações dessa semana que está passando!

Começamos com o vídeo da Williams, que homenageia três grandes carros históricos da equipe: FW08C (pilotado por Keke Rosberg, campeão em 1983), o FW18 (Pilotado por Damon Hill, campeão em 1996) e o FW36, o carro desse ano. Felipe Nasr guiou o carro de Keke, Bottas o de Damon e Susie Wolff pilotou o carro mais recente. Veja!


VENHAM - Dieter Zetsche, chefe da Mercedes, convidou seus rivais alemães Audi e BMW a competirem na F1, durante entevista ao jornal Bild. Ele ressaltou que as três, juntas, somam 80% do mercado de automóveis de luxo do mundo e seria "interessante se enfrentarem na F1". A última participação da BMW foi na época de parceria com a Sauber, que foi de 2006 até 2009. Eles também forneceram motor a Williams entre 2000 e 2005. Já a Audi nunca participou da Fórmula 1, mas existem rumores que apontam uma possível chegada da montadora a categoria. A contratação de Stefano Domenicali não deixa mentir.

NÃO SEI DE NADA - Em relatório, a FIA se eximiu de culpa no acidente de Jules Bianchi, em Outubro. (Hoje fazem 2 meses do ocorrido - #ForzaJules). O relatório diz, basicamente, que o francês "não reduziu o suficiente", acelerando e freando ao mesmo tempo, perdendo o controle do carro. Um dispositivo de segurança que cortaria o torque do motor falhou, devido a particularidades do sistema da extinta Marussia.

SEM O DOBRO - Acabou a palhaçada, Em uma convenção em Doha, a FIA oficializou que foi extinta a regra da pontuação dobrada na última corrida. O mundo da automobilismo agradece.

SÓ PARA MAIORES - Na mesma convenção, a FIA proibiu que menores de 18 anos pilotem um carro de Fórmula 1 a partir de 2016. Eles querem evitar a ascensão precoce de adolescentes espinhentos e que mal saíram da puberdade, como Max Verstappen e Kimi Raikkonen (Em 2001, com a Sauber).

FESTA - Hamilton e Rosberg estiveram no último fim de semana no "Stars & Cars", evento da Mercedes que reuniu 50 mil fãs em Stuttgart. Em frente ao museu Mercedes-Benz, os dois andaram com o carro campeão do mundo e outros clássicos da marca. Confira!






INDEFINIDO - Deu em nada a reunião que a McLaren fez ontem para definir o parceiro de Alonso na equipe em 2015. Mansur Ojjeh e Ron Dennis, os acionistas master de Woking, divergem: O primeiro prefere Button. O segundo, Magnussen. Vandoorne corre por fora.

SURPRESA - A FIA colocou provisoriamente o retorno do GP da Coreia no circo da Fórmula 1. Esse circuito, juntamente com o retorno do GP do México, aumentaria para 21 etapas a temporada 2015. Se realmente for confirmada a pista asiática, será um recorde na Fórmula 1. Confira o calendário (provisório):

1ª etapa) 15 de março - Austrália (Melbourne)
2ª etapa) 29 de março - Malásia (Sepang)
3ª etapa) 12 de abril - China (Xangai)
4ª etapa) 19 de abril - Bahrein (Sakhir)
5ª etapa) 3 de maio - Coreia do Sul (A confirmar)
6ª etapa) 10 de maio - Espanha (Barcelona)
7ª etapa) 24 de maio - Mônaco (Monte Carlo)
8ª etapa) 7 de junho - Canadá (Montreal)
9ª etapa) 21 de junho - Áustria (Spielberg)
10ª etapa) 5 de julho - Inglaterra (Silverstone)
11ª etapa) 19 de julho - Alemanha (Nurburgring)
12ª etapa) 26 de julho - Hungria (Budapeste)
13ª etapa) 23 de agosto - Bélgica (Spa-Francorchamps)
14ª etapa) 6 de setembro - Itália (Monza)
15ª etapa) 20 de setembro - Cingapura (Cingapura)
16ª etapa) 27 de setembro - Japão (Suzuka)
17ª etapa) 11 de outubro - Rússia (Sochi)
18ª etapa) 25 de outubro - Estados Unidos (Austin)
19ª etapa) 1º de novembro - México (Hermanos Rodríguez)
20ª etapa) 15 de novembro - Brasil (Interlagos)
21ª etapa) 29 de novembro - Abu Dhabi (Yas Marina)

NADA DE TERCEIRA VIA - Ao menos para o ano que vem, a FIA não pensa em inserir o terceiro carro nas equipes maiores para amenizar a perda da Marussia e o provável fim da Caterham. Vale lembrar também que Force India, Sauber e Lotus estão com as contas no vermelho e clamam por socorro. Ano que vem teremos 18 ou 20 carros no grid, número mais baixo desde 2005.

ONBOARD - Confira o onboard das primeiras voltas de Sebastian Vettel pela Ferrari, no circuito de Fiorano, no último sábado:


BÔNUS:
Vettel se despediu da RBR essa semana e ganhou um touro de presente. Foto: Divulgação

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TÍTULOS, VITÓRIA E ACIDENTE

Foto: Victor Eleutério
Nesse final de semana agitado e decisivo para a Stock Car e o WEC (World Endurance Championship - Mundial de Endurance), começaremos falando do segundo. Na principal categoria, a  LMP1, o Porsche 919 foi o grande vencedor, guiado pelo Francês Roman Dumas, o Suíço Nell Jani e pelo Alemão Marc Lieb. Em 2° ficaram a Toyota de Anthony Davidson e Sebastian Buemi, que já haviam garantido o título na prova passada, no Bahrein e conquistaram em São Paulo o título de construtores. O Brasileiro Lucas di Grassi ficou em 3° pela Audi, junto com seus companheiros Tom Kristensen e Loic Duval.

Alías, a prova marcou a despedida de Kristensen, aos 47 anos. Sua grande marca na carreira são as 9 vitórias que teve em uma das provas mais charmosas do automobilismo, as 24 Horas de Le Mans, ganhando o pomposo apelido de "Senhor Le Mans". Do trio que dominou os anos 2000 em diferentes categorias (Michael Schumacher na F1, Valentino Rossi na MotoGP e Tom Kristensen no Endurance), só sobrou o Italiano. Sem esquecer, é claro, de Sebastien Loeb, também nove vezes campeão do WRC (World Rally Championship).

Foto: David Abramvezt
Outro destaque foi o aclamado e esperado retorno de Emerson Fittipaldi, 67, às pistas. Ele não disputava uma corrida internacional desde 1996 e a última na carreira havia sido em 2008. Entretanto, Emmo pouco pode fazer. Sua Ferrari F458 teve problemas no câmbio no meio de seu stint, e teve que retornar aos boxes, perdendo tempo. Representando a Ferrari juntamente com o Italiano Ale Pier Guidi e Jeff Segal, terminou em penúltimo na categoria GTE Am. O trio vencedor foi Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Chrystoffer Nygaard, pela Aston Martin. Outras categorias:

LMP2:  Vitória sem dificuldades de Matthew Howson, Richard Bradley e Alex Imperatori, pela Nissan.

GTE Pro:O Brasileiro Fernando Rees (Aston Martin) se envolveu em vários incidentes e terminou em 4°. A vitória foi da dupla Darren Turner e Stefan Mücke, seguido dos Franceses Fréd Makowiecki (Porsche) e Patrick Pilet (Porsche) e Davide Rigon e James Calado (Ferrari).

Foto: SporTV
11 anos depois, Mark Webber (Porsche) se envolveu em um novo acidente em Interlagos. Novamente, foi com grande estilo e exatamente no mesmo local. Ele foi tocado pela Ferrari F458 do Italiano na Curva do Café, ambos bateram no muro e voltaram para a pista, perigosamente. Apesar do fogo e do carro destroçado, o Australiano está bem. Ele foi levado para  o Hospital Bandeirantes, o oficial da prova. Veja o acidente e compare com o que o próprio sofreu com a Jaguar, em 2003:




Foto: Carsten Horst/Hyset
23 ANOS DEPOIS, CAMPEÃO: Rubens Barrichello saiu da seca e conquistou a Stock Car na temporada de 2014, em Curitiba. Rubinho precisava chegar em 4° para ser campeão por suas próprias forças, mas terminou em 3° após largar na pole, "escorregar" na curva da "confusão" e cair para o terceiro lugar. Daniel Serra venceu a prova, com Átila Abreu em segundo, Rubinho em terceiro e Cacá Bueno em quarto. Vale destacar a quantidade de incidentes e safety car durante os 40 minutos de prova: Sérgio Jimenez, Raphael Matos e Julio Campos na primeira prova (Curva 1) e Thiago Camilo na curva da parte final do circuito; Marcos Gomes e Rubinho também escaparam nesse local; Valdeno Brito e Max Wilson também na curva 1 (Volta 5). Parabéns para Rubens Barrichello, que após a sua frustrante passagem pela Fórmula Indy em 2012 e a experiência como comentarista da Globo na Fórmula 1, conquista a Stock em sua segunda temporada. Um talento subestimado e ridicularizado pelos Brasileiros, mas muito valorizado lá fora. Dalhe, Rubinho!


sábado, 29 de novembro de 2014

Vídeos e curtinhas... #8

Fala, galera! Tirei 2 dias de "folga" e dei uma relaxada, quase de férias... Bom, vou postar pra vocês agora algumas coisinhas dos últimos dias.

É OFICIAL - Ontem a Toro Rosso confirmou o que todos já suspeitavam desde o princípio: Carlos Sainz Jr será companheiro de equipe de Max Verstappen. Será a dupla mais jovem da história da F1, com uma incrível média de idade de 18,5 anos. (Sainz Jr tem 20 anos, e Verstappen, 17).

SE APROVEITAM DE MINHA NOBREZA - Depois de passar uma temporada sem vitórias após 22 anos,a Ferrari utilizou um recurso digno de filme de ação. Uma funcionária, de nome Jane, ficou no camarote acima dos boxes da Mercedes e começou a filmar as movimentações da equipe Alemã, buscando descobrir os segredos de tamanha superioridades das flechas de prata em 2014. Depois de um tempo, um funcionário da Mercedes foi até lá e mandou a moça parar de filmar.

Reprodução: Bild
* TEAM LH: No fim de semana decisivo para o título de Hamilton, a cada dia foram gravados minidocumentários de fãs incentivando o bi-campeão inglês rumo a conquista da glória. No fim, Hamilton agradece o apoio dos seus torcedores, denominados #TeamLH. Veja aí os vídeos:

Quinta:
Sexta:
Sábado:
Domingo:




* NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTÚCIA: De forma surpreendente, Sebastian Vettel fez um teste supresa com a Ferrari no circuito de Fiorano/Itália nesta manhã. De capacete branco com a mensagem "Meu primeiro dia na Ferrari: 29/11/2014", o Alemão testou o carro F2012, da temporada de 2012, onde Alonso foi o vice-campeão por detalhes, perdendo para o próprio Vettel. Vê aí:

Foto: Voando Baixo



HOMENAGEM:

Foto: Divulgação



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

TESTES DE ABU DHABI

Foto: Reprodução/Twitter
Foram realizados ontem e hoje os últimos testes da F1 em 2014, em Abu Dhabi. Na sessão de terça-feira, o Finlandês Valtteri Bottas foi o mais rápido do dia, marcando 1:43.396. Os grandes destaques do dia foram a estreia da McLaren com motor Honda, guiado por Stoffel Vandoorne, e a primeira aparição pública de Sebastian Vettel com seus novos companheiros de trabalho na Ferrari.

Foto: Getty Images
Entretanto, as coisas não começaram positivas nessa nova parceria de McLaren e Honda. Após apenas 3 voltas, o carro parou no meio da pista e abandonou a sessão, com problemas no sistema de leitura de combustível.

Foto: Getty Images
A RBR não deixou Vettel treinar com a Ferrari, mas o Alemão já "bateu ponto" e conversou com seus novos colegas. Houve também a estreia de Marcus Ericsson na Sauber, após sua rescisão com a Caterham. Participaram do treino, além de Bottas, Vandoorne e Ericsson: Rosberg (Mercedes), Raikkonen (Ferrari), Charles Pic (Lotus), Will Stevens (Caterham), Jolyon Palmer (Force India), Carlos Sainz Jr (RBR) e Max Verstappen (STR). Confira os tempos de ontem:

Arte Grande Prêmio

Pela manhã, houve o segundo e último dia de testes, encerrando oficialmente a Fórmula 1 em 2014. Com pilotos diferentes, tivemos o domínio de Pascal Wehrlein, piloto de testes da Mercedes, que fez o melhor tempo do dia. Outro destaque foi a despedida de Felipe Nasr da Williams (Outro que foi proibido de treinar pela sua futura equipe, a Sauber).

Foto: Getty Images
A McLaren novamente teve problemas com o seu carro. Dessa vez, a equipe sequer foi para a pista, não andou e desperdiçou outro dia de trabalho. Agora, só em Jerez, no final de Janeiro. Isso lembra o calvário da Renault no início do ano... Só tô dizendo.

Foto: Getty Images
Mas o que realmente chamou a atenção foi essa bugiganga na asa do carro da Force India, guiada pelo Australiano Spike Goddard. Trata-se de um dispositivo desenvolvido pelo pai de Lewis Hamilton, Anthony, que tem como objetivo transmitir informações aos espectadores da F1 durante a corrida. A "info-asa" é uma pequena tela de LED dupla-face que transmite informações como posição na corrida, as iniciais do piloto, o número de pit-stops e a escolha de pneus. O teste ocorreu com a autorização da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e pode ser introduzido nos carros já na próxima temporada. 

Ericsson, Stevens e Verstappen foram os únicos que andaram nos 2 dias, pela Sauber, Caterham e Toro Rosso, respectivamente. No resto, houve mudanças: Marciello (Ferrari), Alex Lynn (Piloto da Red Bull e campeão da GP3, testou pela Lotus), Esteban Ocon (Lotus), Felipe Nasr (Williams) e Spike Goddard (Force India). Agora sim, é oficial: A F1 está de férias! Mas nós não! (--'). Confira os tempos de hoje: Amanhã tentarei postar uma análise das equipes nesse ano. Até!

Foto: Globoesporte.com

*ATUALIZAÇÃO: Vergne confirmou no seu Twitter que não seguirá na STR em 2015. A imprensa Espanhola afirma que Carlos Sainz Jr já fechou contrato para a temporada que vem. É o único candidato, a princípio. Alex Lynn, também da academia de pilotos da Red Bull e campeão da GP3, corre bem por fora.

Palmer também disse que dificilmente será titular em 2015. O campeão da GP2 busca uma vaga como piloto de testes da Force India, por quem andou nos testes de ontem. O último campeão da GP2 que entrou na F1 foi Romain Grosjean, em 2012. Fábio Leimer e Palmer fracassaram. Até agora, o único da "categoria de base" da F1 confirmado na principal categoria de automobilismo do mundo é o Brasileiro Felipe Nasr, já anunciado pela Sauber.

MERCADO DE PILOTOS PARA 2015

Fala, galera! Fim de temporada, mas as equipes seguem pensando e planejando as próximas temporadas... Nesse post, vamos olhar quem já está confirmado para a próxima temporada e quais as vagas que estão em aberto:

Vamos começar com as equipes que possui os dois acentos já certos para 2015:

MERCEDES - Hamilton e Rosberg
RED BULL - Ricciardo e Kvyat
WILLIAMS - Bottas e Massa
FERRARI - Vettel e Raikkonen
FORCE INDIA - Hulkenberg e Pérez
SAUBER - Ericsson e Nasr

Agora, olharemos para as incógnitas. Começando pela McLaren: Todos já sabem - Alonso, Button e Magnussen disputam as 2 vagas da equipe que celebra o retorno da parceria com a Honda (Que, aliás, já andaram em Abu Dhabi, mas foi bem pouco: Apenas 3 voltas. Problemas de confiabilidade - Normal, se tratando dos primeiros treinos). A equipe de Woking só anunciará seus pilotos em Dezembro.

McLAREN - (?) - Alonso, Button e Magnussen

* Toro Rosso: Apenas Max Verstappen está confirmado. O Espanhol Carlos Sainz Jr, campeão da Fórmula Renault 3.5, deve ser seu companheiro de equipe. Há fontes que dizem que Vergne pode recuperar sua vaga e se manter na equipe para o ano que vem.

TORO ROSSO - Max Verstappen e (?) - Carlos Sainz Jr ou Vergne

* Lotus: Maldonado e o dinheiro da PDVSA (Petrolífera Venezuelana) já estão garantidos. A equipe trocará de fornecedor de motor: Sai a Renault, entra a Mercedes. Com isso, a Petronas pode barrar a petrolífera Francesa Total, apoiadora de Grosjean, o que pode mudar tudo. Entretanto, sinceramente, não vi nenhum nome especulado. Só alguns burburinhos de Sutil ou Van der Garde.

LOTUS - Maldonado e (?) - Grosjean, Sutil, Van der Garde

* Caterham: Nem sei se ela vai existir para o ano que vem, então não há nada para falar dessa equipe. Incógnita total.


É isso pessoal, tô preparando uma análise da temporada de cada equipe, e quinta-feira postarei para vocês! Até!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

GP2 e "Arrivabene, Mattiaci"!

Foto: Divulgação
Horas antes da decisão da Fórmula 1, a GP2 encerrou suas atividades em 2014. O campeão já estava decidido desde Outubro: Jolyeon Palmer, que abandonou a corrida final na 1a volta. Coube ao monegasco Stefano Coletti (vermelho) vencer, com o Brasileiro Felipe Nasr se despedindo em 2° e Arthur Pic em 3°. Nasr terá grandes desafios na Sauber. A equipe, que zerou nessa temporada, possivelmente começará a temporada como o pior carro do grid (se a equipe existir, né), em virtude da provável falência da Caterham. Vandoorne chegou em 6° e confirmou o vice-campeonato. A GP2 volta só em Abril, no Bahrein.

Foto: Getty Images
Durou sete meses a aventura de Marco Mattiacci no comando da equipe Ferrari. Após substituir Stefano Domenicali em Abril, a Scuderia oficializou hoje a chegada de Maurizio Arrivabene, diretor da Philip Morris, empresa dona da marca Marlboro - investidora da escuderia italiana mesmo com a proibição da publicidade de cigarros na categoria. Mattiacci era chefe executivo da Ferrari na América Latina e entrou numa "sinuca de bico" ao aceitar a aventura em um universo desconhecido, a Fórmula 1. A impaciente equipe Italiana, sedenta por resultados, fritou mais um nesse ano de 2014. Parece que a única função de Mattiacci foi discutir com Alonso e inviabilizá-lo sua permanência na equipe para o ano que vem. A desorganização dos tifosi lembram os clubes Brasileiros.

Maurizio Arrivabene, novo chefe da Ferrari. Foto: Divulgação

O CAMPEÃO JUSTÍSSIMO E O ESPÍRITO ESPORTIVO DE ROSBERG

Foto: Globoesporte.com
Bastaram 300 metros para Lewis Hamilton acabar com a balela de estar "sentindo a pressão". Nos primeiros segundos de corrida, ele ultrapassou seu rival e, logo ali, solidificou o caminho do bi-campeonato. Lewis venceu a última corrida do ano, que foi marcada por vários simbolismos (que explicarei mais adiante) e disputas inesperadas. Sagrou-se o 5° maior vencedor da história da Fórmula 1 (33 vitórias), o 1° campeão da Mercedes desde Juan Manuel Fangio (1955) e o primeiro britânico bicampeão desde os tempos de Jackie Stewart, nos anos 1970.

Talvez tenha faltado a disputa na pista, propriamente dita. Hamilton disparou na frente e manteve uma margem confortável de 2 segundos para Rosberg, que largou à la Mark Webber (assim como Bottas e Kvyat). Ali começou o seu calvário na corrida. Durante a semana, "torceu" para que desse problema no carro de seu adversário. O feitiço virou contra o feiticeiro. Com problemas na potência do motor (ERS - Sistema de recuperação de energia)  desde a metade da prova, Nico foi ultrapassado até o final, terminando num melancólico 14° lugar. Pelo conjunto da obra no ano, não merecia. O destino foi cruel com o Alemão.

O problema de Nico fez ascender Felipe Massa para uma improvável disputa por vitória. Após ultrapassar seu companheiro finlandês e administrar o 3° até passar Rosberg, a Mercedes mandou Hamilton poupar equipamento, para evitar mais problemas para a equipe. Então, Massa começou a tirar vários segundos de vantagem, e a disputa ficou aberta. Por pouco tempo. Hamilton voltou ao ritmo normal e respondia volta a volta o mesmo ritmo (até superior) que o Brasileiro. No último stint da corrida, Massa optou pelos pneus supermacios e nas últimas voltas chegou a se aproximar, não o suficiente para tentar uma ultrapassagem. Passou 2 segundos após a bandeirada para o Inglês.

Créditos: Transmissão Sky Sports
Após a vitória, Hamilton imitou o seu maior ídolo, Senna, e pegou a bandeira britânica, que tinha escrito "Hammer Time" (Hora do Martelo - Hora de acelerar o máximo) e saiu balançando durante a volta do triunfo. O primeiro dos simbolismos da corrida.

Foto: AFP
Outro gesto simbólico: No final da corrida, Button deu "zerinhos" para a torcida. Sinal de que é o seu fim de linha na F1? (talvez não tivesse outra oportunidade para fazer isso). Se for a sua prova derradeira, Button deixa a categoria com 266 provas (O piloto da atualidade que mais disputou corridas na F1), 15 vitórias, 50 pódios, 8 poles, 8 voltas mais rápidos e 1 título (2009) após 15 temporadas e 5 equipes (Williams, Benetton, Renault, BAR/Honda/Brawn e McLaren). Uma carreira digna de um piloto que teve uma única chance de ser campeão e a aproveitou. Dizem que ele é um gentlemen, e sempre foi acompanhado pelo seu pai, John Button (falecido em janeiro desse ano) e sua indefectível camisa rosa.

Mais: Despedidas gélidas de Vettel e Alonso. Largando dos boxes, o alemão fez uma corrida de 3 paradas e terminou em 8°, encerrando a temporada sem uma vitória sequer, fato inédito em sua carreira (Se considerarmos que em 2007 ele disputou algumas corridas somente). Muitos dizem que ele só ganhou porque tinha o melhor carro (E quem não ganha?). Ano que vem será crucial para o Alemão de Heppenheim provar o seu talento, tentando reconstruir e reorganizar a bagunça Italiana da Ferrari. Alonso brigou, como sempre. Superou seu companheiro de equipe, como sempre. Termina sua passagem na Ferrari ciente de que a McLaren é a sua cartada final para buscar o tão sonhado tri.
Kyvat abandonou em um ponto cego e Maldonado teve seu carro pegando fogo por vários minutos sem a chegada dos fiscais. Isso é perigoso. Será que não aprenderam com o que aconteceu no Japão, um mês atrás? Parece que gostam de tragédias...

ROSBERG: Deixei para o fim. Foi um grande ano de Nico. 5 vitórias, 11 poles (superando Hamilton, famoso por voar nos treinos). Faltou  mais ritmo de corrida nas provas. É inegável também que o Alemão é inferior ao Inglês e vendeu muito caro o título. Não foi legal terminar a corrida em 14°, levando passão de todo mundo (Lewis lhe deu uma volta de vantagem), não merecia. Mas Rosberg manteve o profissionalismo e o espírito esportivo. Nas últimas voltas, a Mercedes pediu para ele recolher para os boxes. O Alemão recusou. Fez questão de terminar a corrida, o que poucos fariam, dadas as circunstâncias. Quando voltou para os boxes, teve a elegância de parabenizar o campeão Hamilton. Ali estavam vencedor e vencido. Na entrevista, disse que a quebra não influenciou o campeonato, já que estava em segundo de qualquer forma. Não deu desculpas e reconheceu o título de seu rival. Dará mais trabalho em 2015.

Foto: Divulgação
Confira aí a classificação final da corrida, do campeonato e dos construtores. A Fórmula 1 retorna dia 15 de Março, em Melbourne, na Austrália. Até lá, vamos cobrir a pré-temporada e fazer algumas análises. Estou separando uma "pauta" para a semana. Espero postar algumas coisas nos próximos dias, se tiver tempo disponível. É isso, grande abraço!

Foto: Globoesporte.com
CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 384 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 317 pontos
3 - Daniel Ricciardo (RBR) - 238 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 186 pontos
5 - Sebastian Vettel (RBR) - 167 pontos
6 - Fernando Alonso (Ferrari) - 161 pontos
7 - Felipe Massa (Williams) - 134 pontos
8 - Jenson Button (McLaren) - 125 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 96 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 59 pontos
11- Kevin Magnussen (McLaren) - 55 pontos
12- Kimi Raikkonen (Ferrari) - 55 pontos
13- Jean Éric Vergne (STR) - 22 pontos
14- Romain Grosjean (Lotus) - 8 pontos
15- Daniil Kvyat (STR) - 8 pontos
16- Pastor Maldonado (Lotus) - 2 pontos
17- Jules Bianchi (Marussia) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 701 pontos
2 - RBR Renault - 405 pontos
3 - Williams Mercedes - 320 pontos
4 - Ferrari - 216 pontos
5 - McLaren Mercedes - 181 pontos
6 - Force India Mercedes - 155 pontos
7 - STR Renault - 30 pontos
8 - Lotus Renault - 10 pontos
9 - Marussia Ferrari - 2 pontos

domingo, 23 de novembro de 2014

COM EMOÇÃO

Foto: Getty Images
Rosberg se recuperou dos tempos de ontem e fez a 11a Pole Position na temporada, 3 décimos mais rápido que Hamilton. Ele fez aquilo que precisava. Agora, vai depender das Williams de Bottas (3°) e Massa (4°) na largada para tentar atrapalhar o Inglês, assim como o Alemão precisa se cuidar para não "pechar" com Lewis.

Vejo todo mundo falar que Hamilton está "sentindo a pressão". É evidente que calmo ele não está. Agora, justificar todo e qualquer erro dele em problemas psicológicos é oportunismo. O cara passou por milhares de problemas no ano e teve força para se recuperar e passar à frente na tabela de classificação. Não seria isso uma prova do seu poder mental? Rosberg cometeu erros muito mais infantis e propositais e passa uma imagem de cara frio, tranquilo, coisa que ele não está e não se mostrou durante a temporada.

Destaques: Kyvat largando em 5° na Toro Rosso (Outro que se despede de uma equipe e irá rumo a Red Bull) e Button em 6°, podendo ser sua última largada na F1. Será que largar na frente de Magnussen vai influenciar em algo na escolha da McLaren e da Honda? Raikkonen larga em 7°, à frente do seu futuro ex-companheiro de equipe (Depois de 55 voltas) Alonso.
Nem tão destaques: As punições para a RBR, desclassificada do treino. Riccardo largaria em 5° e Vettel em 6°. Porém, a equipe taurina descumpriu o artigo 13.5, que proíbe o uso de asas flexíveis. Ambos largarão dos boxes. A RBR protestou e se disse vítima de perseguição. A equipe Áustrica começou e terminou a temporada com desclassificação, coincidência.

É AMANHÃ! 55 VOLTAS QUE DEFINIRÃO O TÍTULO DE 2014! ATÉ!

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