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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

(SEM) VÍDEOS E CURTINHAS #41

 

Foto: Reprodução/Instagram

Olá, pessoal. Agora que estou de volta com o meu notebook, vou lançar os meus dois centavos sobre as notícias do automobilismo nos últimos dias ou o que eu lembrar delas, claro. Vamos lá:

Alonso: A fênix deu mais um susto. Ontem, foi atingido por um carro enquanto andava de bicicleta na Suíça. Por sorte, quebrou alguns dentes e teve fratura no maxilar. Ainda não se sabe em quais condições o espanhol estará atê o fim do mês, quando começam os preparativos para a temporada 2021. Mas, para a alegria dos bons, o espanhol soberbo, como uma fênix, está bem. Em todo o caso, Zhou e Hulkenberg devem estar preparados para o ofício. Bicicletas e rali, os grandes inimigos dos pilotos de Fórmula 1. Webber e Kubica que o digam.

Band e Rio: fim do mistério - A F1 volta para a Rede Bandeirantes depois de mais de 40 anos. A Liberty não chegou a um acordo com a Globo e sim com a emissora dos Saad. Mariana Becker também vai para lá, assim como o produtor Jaime Brito. Falta um narrador. Reginaldo Leme, contratado no fim do ano passado, volta aos comentários da F1. A emissora também tem a Stock Car, a Indy e adquiriu os direitos da F2 e F3 que, juntos com a classificação, serão transmitidos na BandSports, o canal pago da Band. Ou seja: não mudou quase nada, a F1 continua em TV aberta e com a F2 e a F3 na TV também, além dos campeonatos europeus. O acordo é por dois anos. No mínimo ansioso para ver o que sai disso aí. 

Vou tentar resumir o máximo possível: a prefeitura do Rio engavetou o tal projeto de corrida no meio da floresta. Sem Chase Carey e o pessoal da Rio Motorsports, o retorno de Eduardo Paes e a chegada de Stefano Domenicali como novo chefão da F1, tudo isso virou um monte de papel inútil. Ainda bem.

Invenções e motores: A Red Bull conseguiu o congelamento dos motores para 2022. Isso significa que, para o ano que vem, vai continuar tudo como está, e os taurinos podem comprar e adquirir o conhecimento técnico da Honda, futura ex-parceira no fim do ano. Os treinos livres agora duram apenas uma hora e querem votar corridas classificatórias com grid invertido para a corrida de domingo. Por que já não proíbem o Hamilton de correr, afinal? Tenho certeza que isso seria emocionante.

Último ano? Hamilton renovou com a Mercedes por uma temporada, ganhando entre 40 e 55 milhões de euros anuais. Foi uma negociação difícil e arrastada. Pensando em 2022, tanto Wolff quanto Hamilton parecem exaustos do sucesso. Parece que pode ser uma despedida para ambos nessa temporada, teoricamente a última onde supostamente a Mercedes teria ampla vantagem em relação aos demais. Para ganhar o octa de uma vez e curtir a vida de pop star. Hamilton tem o meu apoio.

Brasileiros na base: Vamos lá - Enzo Fittipaldi saiu da Academia da Ferrari e foi para a base da Indy. Deve voltar a priorizar o automobilismo americano. Outro que deixou a Academia dos italianos foi Gianluca Petecof, que conseguiu um assento da Campos para disputar a F2. Não é o melhor e Petecof não tem patrocínio, embora o empresário seja um dos sócios do time. Ele não vai ter tempo para se adaptar e terá o "veterano" Ralph Boschung como parceiro de equipe. O brasileiro vai ter que mostrar serviço para não encerrar o sonho cedo demais.

Felipe Drugovich foi para a Uni Virtuosi. Caio Collet, da Alpine/Renault, vai disputar a F3. Sempre bom lembrar que essa é a aposta de Felipe Massa como próximo brasileiro na F1, afinal ambos são empresariados por Nicolas Todt. Igor Fraga deixou a academia da Red Bull. Vai ser uma F2 interessante para os talentos brasileiros, uma pena que esse calendário ridículo afaste o interesse do fã mais casual. Sem sequência de corridas, vai ser complicado acompanhar religiosamente os torneios de base. Culpa do Covid ou do quão caro tornou-se o automobilismo, ou as duas coisas?

Só consigo lembrar disso... ah, o ainda em recuperação Grosjean vai para a Indy. Meu Deus, que nunca chegue perto de um circuito oval. 

É isso, voltarei quando o início da temporada se aproximar. 

Até!


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

ANÁLISE DA TEMPORADA 2020: Parte 2

 

Foto: Getty Images

Olá! Essa é a segunda parte da análise da temporada 2020. Agora, vou escrever sobre a Alpha Tauri, Racing Point, Alfa Romeo, Haas e Williams.


Foto: Getty Images

ALPHA TAURI:

Pierre Gasly – 8,0: Revigorou a carreira. De chutado e ridicularizado (inclusive por mim), o francês mostrou que era mais uma vítima da Red Bull do que algoz. Os desempenhos excelentes que culminaram na épica vitória em Monza. Muito mais maduro e consistente, Gasly mostra que continuar na Alpha Tauri é um desperdício de talento. Deveria mirar a Renault onde, por ser francês, teria uma vantagem também. 2020 foi o ano da recuperação, então 2021 precisa ser o da afirmação.

Daniil Kvyat – 7,0: Não fez uma temporada ruim, mas também não esteve perto de Gasly. Também correu praticamente sabendo que não permaneceria. Não se destacou, não foi para o pódio mas também não fez feio. Foi apenas normal, mediano, o que chamamos de nota seis, mas essa seria uma nota baixa, então fica o sete mesmo para o russo que dessa vez parece ter dado um adeus definitivo para a F1.


Foto: Getty Images

RACING POINT:

Sérgio Pérez – 8,5: Começou mal e teve Covid. No ano em que teria mais chances de brilhar, o mexicano desabrochou apenas no final, quando teve o pódio na Turquia, perdeu no Bahrein nas voltas finais e teve a redenção recompensadora em Sakhir. Foi lindo ver para um fã o desfecho de uma carreira com uma vitória apoteótica dessas. Pérez é um piloto maduro e consistente, sempre competitivo e extraindo o que pode do carro, às vezes até mais, mesmo demitido e preterido pelo filho do dono. É um crime que o mexicano esteja fora do grid em 2021, mas como o próprio disse, a vitória lhe dá paz. Todos sabem do que é capaz e 2022 é uma nova história. Sai por cima.

Lance Stroll – 7,0: Mesmo filho do dono e com uma corrida a mais que Pérez, terminou 50 pontos atrás. Mesmo com um bom carro, só foi para o pódio em situações extremas, apesar da pole na chuva onde anda um pouco melhor. É muito carro para pouco piloto, mas esse é o preço do investimento de Lawrence. E assim, de pódio em pódio, Stroll vai conquistando números que não merece e serve para enganar muita gente que não enxerga além.


Foto: Getty Images

ALFA ROMEO:

Kimi Raikkonen – 7,0: Lá atrás e sem motivação ou perspectiva de algo, fica complicado julgar. Não apareceu muito nas corridas mas a idade cobra um preço: está mais lento que Giovinazzi nas voltas lançadas, o que compensa nas corridas. É legal ver um campeão mundial no grid mas é meio deprimente vê-lo tão deslocado dos ponteiros. É uma sensação estranha, igual sua temporada.

Antonio Giovinazzi – 7,0: Quase a mesma coisa de Raikkonen. Não fez nada para merecer uma renovação de contrato, mas o ano de pandemia e a jovialidade de Shwartzman pode ter contribuído. Não teve tantos erros bestas desta vez, mas falta ritmo de corrida. É claro que o carro piorou, o que complica em termos de análise e cobrança, mas o italiano precisa dar o sangue para continuar na F1 em 2021. Mesmo assim, a impressão que fica é que está apenas esquentando o banco do russo da F2 mais para a frente.

Foto: Getty Images


HAAS:

Kevin Magnussen – 6,5: Terminou atrás de Grosjean. O carro da Haas piora a cada ano e, sem dinheiro e na melancolia, não há o que fazer. Difícil de avaliar. Para preencher o espaço, apenas escrevo que é raro alguém ir para o pódio na primeira corrida e depois nunca mais. Esse é o caso do dinamarquês, já estabelecido no automobilismo americano e provável figurinha da Indy nas próximas temporadas.

Romain Grosjean – 6,5: Quase se matou em mais uma barbeiragem, mas a última impressão é a que fica: lutou e conquistou a sobrevivência num acidente incrível que jamais teria acontecido se Grosjean não fosse chutado da F1 há tempos. Nesse ano chegou ao limite. São muitos erros bobos e agora mais um quase mortal. Vai tarde e, o mais importante, com saúde. De resto, não há o que lamentar.


Foto: Getty Images

WILLIAMS:

George Russell – 7,5: Anda mais que o carro, mas parece ter uma síndrome de Nico Hulkenberg. Foi para o Q2 algumas vezes mas na hora de pontuar o sobrenatural acontece, ou então erra de forma bisonha batendo durante o Safety Car. Com a Mercedes, mostrou estar pronto para o desafio e um desperdício na Williams, mas o que o inglês pode fazer? Pelo menos agora ele já conquistou alguns pontinhos e não tem mais esse drama na equipe inglesa.

Nicholas Latifi – 6,5: Outro pagante que pegou a bucha de canhão de estrear no ano de pandemia. Não é piloto de F1 mas não me causa antipatia, ao menos salvou a Williams. Claro que a equipe merece um pagante melhor para sobreviver, mas o canadense faz um trabalho honesto. Foi preocupante ter andado quase a mesma coisa que o Jake Aitken, mas lembrei que os dois têm talentos semelhantes na F2. Se continuar salvando a Williams, é possível aturá-lo sem tanta ojeriza.

E essa foi a análise da temporada 2020. Concorda? Discorda? Comente aí!

Até!


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

OS PERIGOS DA SEGURANÇA

 

Foto: Getty Images

Ao mesmo tempo em que os carros de Fórmula 1 e os autódromos ficaram cada vez mais seguros e à prova de acidentes fatais, o automobilismo também passou a ser cada vez mais um esporte para jovens, que adentram nesse principal universo quando mal estão na vida adulta, apesar de já existir um grande lastro competitivo. 

Ao meu ver, essas duas coisas abriram caminho para algo muito perigoso: o surgimento de pilotos que, sem as consequências da morte e as sequelas de alguma lesão grave, não se preocupam minimamente com a própria segurança e, consequentemente, com a integridade dos outros pilotos.

Até os anos 1970 e 1980, o esporte a motor era coisa para gente experiente na vida, que estava ciente dos riscos que se colocava a cada corrida. Existia a noção que toda corrida poderia ser a última e que qualquer incidente, por menor que fosse, colocaria a todos em perigo. A morte estava a espreita, e a coragem e perícia desses homens é que faziam a diferença.

Com o advento de carros e autódromos mais seguros, as mortes ficaram mais raras, assim como os acidentes de grande consequência para a saúde dos pilotos. Consequentemente e inconscientemente, o esporte a motor deixou de ser algo tão perigoso e até fascinante para as massas. As pessoas chegavam a ficar uma geração inteira sem presenciar uma tragédia, algo impensável até então. O automobilismo não era mais algo perigoso.

E aí as coisas mudaram. Se antes existia um respeito e uma cautela maior justamente pelo medo da morte, a crença na segurança mudou a postura dos pilotos e fez surgir uma série de pessoas claramente incapazes de guiar um carro de corrida, seja por mau caratismo ou por problemas psicológicos (medo, ansiedade, etc). Se a chance de morrer é quase nula, então não precisamos de grandes cuidados, certo? Em 1990, Ayrton Senna jogou um carro diante de Alain Prost porque saberia que as chances disso ter uma grande consequência eram nulas.

As áreas de escape asfaltadas, grandes espaços e cada vez menos britas também contribuem para essa falta de cuidado. O piloto pode abusar do limite que o máximo que vai acontecer é perder um pouco de tempo na pista escapando, pois é cada vez mais raro atolar na brita ou perder tempo na grama. 

A morte de Anthoine Hubert, no ano passado, é uma junção dessas duas coisas: a imperícia dos pilotos inconsequentes e a área de escape asfaltada na Raidillon, onde antes era brita, na subida da Eau Rouge. Se no primeiro incidente ali houvesse brita, os carros iam frear instantaneamente ao invés de continuar acelerando e resultar no acidente em T que matou o francês.

Com o automobilismo mais seguro, surgiu esse monte de pilotos inconsequentes que antigamente jamais seriam aceitos em uma corrida ou então teriam se matado rapidamente. Apenas a experiência confere a um piloto a maturidade, a calma, a segurança e a prudência necessárias para o esporte. 

Nas últimas duas semanas, tivemos incidentes claros desses inconsequentes inaptos e mau caráteres que quase resultaram em tragédia: Romain Grosjean cometeu mais uma cagada e quase se matou. Hoje, qualquer filho de rico pode acelerar um carro à 300 km/h porque justamente não há mais temor ao perigo que é e sempre será o automobilismo.

Agora, na semana passada, a Haas substituiu um oligofrênico por um psicopata que simplesmente faz o que faz na maldade e só chegou onde chegou porque é riquinho. Nikita Mazepin. Brincando de zigue-zague como se estivesse no iRacing, simplesmente espremeu no muro Tsunoda e Drugovich para não ser ultrapassado e teve uma pena de "só" cinco segundos. Como punir quem está salvando uma equipe de F1 da falência? Agora vale tudo?

Esse é outro que antigamente já estaria morto ou jamais teria a chance de guiar por ser um completo inapto mau caráter. Essa foi a grande consequência da modernidade: pistas e carros seguros atraem jovens inconsequentes e sem qualquer condição mental ou de coordenação para guiar uma máquina que anda a 300 km/h.

Quando acontecem esses grandes acidentes, é muito fácil culpar o autódromo, a FIA, acabar com áreas de escape, mutilar traçados ou excluir circuitos do calendário. Difícil mesmo é bater de frente com as inúmeras consequências que a elitização do automobilismo causa, dentre elas estar acima do bem e do mal independentemente do que se faça na pista. 

É evidente que não se pode retroceder pelo nome do purismo ou da nostalgia, mas certamente se o automobilismo continuasse menos seguro, tenho convicção de que teríamos pilotos melhores e cientes da função que fazem, além de barrar os inconsequentes. Acidentes, erros e o risco sempre irão existir no automobilismo, isso só precisa ser lembrado e hoje, infelizmente, raramente isso é levado em consideração.

Até!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

GP DE SAKHIR: Programação

 O Grande Prêmio de Sakhir, em virtude da pandemia, foi uma adição da F1 no calendário utilizando o anel externo do circuito. Pela primeira vez, a F1 terá um circuito parecido com algo oval, com tempos de volta inferiores a um minuto.

Foto: Wikipédia


TUDO OU NADA

Foto: Motorsport



Após convocar uma coletiva de imprensa para falar sobre o futuro, Sérgio Pérez foi claro: ou ele vai para a Red Bull ou vai tirar um ano sabático do automobilismo em 2021.

É tudo ou nada. Ou vou para a Red Bull, ou me vou da Fórmula 1. Mas a Red Bull disse que vai tomar a decisão quando acabar a temporada. Meu plano B é tirar um ano sabático para considerar o que quero fazer da minha vida, da minha carreira e se posso retornar a outro projeto para 2022, talvez até parando definitivamente. Não quero tomar uma decisão apressada e, por isso, tiraria esse ano sabático”, afirmou.

O mexicano também disse que está negociando para ser piloto reserva de uma grande equipe e que inclusive já recebeu ofertas de equipes para a temporada 2022, quando um novo regulamento entra em vigor na F1.

“Está em discussão ser piloto reserva de uma grande equipe. Mas ainda estamos conversando porque não quero viajar a todas as corridas.

Já tenho opções para retornar à Fórmula 1 em 2022, por isso não quero me precipitar para tomar uma decisão ou falar de outras categorias. Não me afetaria ficar um ano fora da F1. Em 100 ou 200 voltas, com certeza estaria adaptado. E mais, tendo em conta que haverá um novo regulamento, todos nós começaríamos do zero”, completou.

Do jeito que está falando, Pérez está bem confiante e tranquilo quanto ao futuro. É um bom piloto. Quem sabe, em outro contexto, possa esperar por 2022 ou ainda batalhar para convencer Helmut Marko e Christian Horner. Além de bom piloto, tem o aporte de Carlos Slim, o que ninguém pode jogar fora em um período de pandemia. 

Pérez merece essa vaga ou um carro competitivo. Sozinho, está guiando a Racing Point entre os primeiros nos construtores, mesmo com covid e tudo. Como diz o auditório aquele: "ele merece, ele merece!".

A ÚLTIMA DANÇA?

Foto: Divulgação


Apesar de ainda hospitalizado e se recuperando das queimaduras na mão causadas pelo acidente de domingo, Romain Grosjean não quer que a explosão e a luta pela sobrevivência sejam sua última imagem na categoria.

Em entrevista para a TV francesa onde também falou sobre a batida, o francês deixou claro que vai fazer o possível para se recuperar e disputar a última corrida pela Haas na semana que vem, em Abu Dhabi.

“Eu diria que existe uma sensação de felicidade por estar vivo, de ver as coisas diferente. Mas também tem a necessidade de voltar ao carro, se possível em Abu Dhabi, para terminar a minha história na F1 de uma maneira diferente”, disse.

A Haas confirmou Pietro Fittipaldi apenas para o GP do Sakhir do final de semana, por enquanto. Tecnicamente, ainda há possibilidade. Sinceramente, não sei. Ter como última imagem sobreviver a um acidente incrível pode ser bom para assimilar os traumas que isso causa, ao mesmo tempo que todo esportista ainda quer tentar de novo e ao menos encerrar o ciclo.

Seja lá o que for, Grosjean sairia por cima com qualquer uma das decisões. O importante é que sobreviveu.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 332 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 201 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 189 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Renault) - 102 pontos
5 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 100 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 98 pontos
7 - Lando Norris (McLaren) - 86 pontos
8 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 85 pontos
9 - Alexander Albon (Red Bull) - 85 pontos
10- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 71 pontos
11- Lance Stroll (Racing Point) - 59 pontos
12- Esteban Ocon (Renault) - 42 pontos
13- Sebastian Vettel (Ferrari) - 33 pontos
14- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 26 pontos
15- Nico Hulkenberg (Racing Point) - 10 pontos
16- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 4 pontos
17- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
18- Romain Grosjean (Haas) - 2 pontos
19- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 533 pontos
2 - Red Bull Honda - 274 pontos
3 - McLaren Renault - 171 pontos
4 - Racing Point Mercedes - 154 pontos
5 - Renault - 144 pontos
6 - Ferrari - 131 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 97 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 8 pontos
9 - Haas Ferrari - 3 pontos

TRANSMISSÃO:







domingo, 29 de novembro de 2020

QUASE TUDO IGUAL

 

Foto: Reprodução/F1

Pela primeira vez (ou talvez segunda), uma geração de telespectadores teve a sensação de estar testemunhando a morte de um piloto ao vivo durante uma corrida, justamente quando a F1 parece mais segura a esse tipo de fatalidade.

O acidente de Jules Bianchi não foi televisionado e, a primeira vista, não parecia grave. Me referi a grave batida de Robert Kubica em 2007, em Montreal, quando capotou várias vezes e desmaiou no carro. Eu pensei que tinha morrido, mas no final das contas teve apenas um tornozelo quebrado.

Hoje, Grosjean fez mais uma das suas trapalhadas que, de novo, quase causaram sua morte. Ninguém esquece de suas batidas, a largada na Bélgica em 2012 e o cavalo de pau que ele deu na largada de Barcelona e quando tentou dar a volta com metade do grid atrás. Hoje, talvez por não enxergar no ponto cego ou simplesmente não ver os retrovisores, foi no meio de Kvyat e bateu reto no guard-rail.

Uma explosão. Fazia tempo que um carro não explodia assim. Parecia filme de ação. A TV não mostrou os detalhes no primeiro momento e sempre faz isso quando algo parece ser gravíssimo. A impressão era de morte, ou no mínimo o francês estava bem passado. 

Foto: Getty Images

Depois, com a recuperação das imagens, deu para entender a sequência dos acontecimentos. O mais impressionante é que a Haas atravessou o guard-rail, teve vazamento da gasolina e o carro ficou partido em dois. Como Grosjean não ficou dividido também? Tudo bem que a célula de sobrevivência é feita para maximizar o impacto, mas como um carro desses passa no crash test? E como um guard rail desses permite que um carro a 200 o atravesse?

A explosão à la Berger em 1989 e o carro no guard rail à la François Cevert e Koinigg juntaram e parecia um acidente que deformaria o corpo do francês que milagrosamente sobreviveu graças aos aparatos de segurança, o macacão anti-chamas, a rápida ação das pessoas que fazem parte do carro médico, a destreza do francês, na adrenalina, além do próprio Halo. Hoje sim ele evitou que a cabeça de Grosjean virasse uma almôndega.

Os fiscais estavam visivelmente despreparados, mas alguns conseguiram identificar que Grosjean, saindo pela lateral, pulava o guard rail enquanto pegava fogo num último espasmo para depois ser levado ao hospital. O francês misturou diversos acidentes fatais da história do automobilismo e só não teve o mesmo fim por pura e simplesmente sorte, além da tecnologia.

Foto: Reuters

Grosjean está no hospital em observação e teve queimaduras nas mãos. Suas chances de terminar a temporada são pequenas, visto as lesões e até o próprio trauma psicológico que isso deve demandar. O francês sempre mostrou ter medo dos ovais da Indy e tem filhos pequenos. Talvez isso tenha sido um sinal de que o automobilismo acabou para ele. Dito isso, a culpa do acidente foi do francês e ele quase foi vítima de sua própria inconsequência.

Até os próprios pilotos voltaram a se dar conta que sim, o automobilismo é perigoso e pode te tirar daqui em um instante. A sensação de segurança e a falta de limites que isso implica serão abordados em outro texto, mas é nítido que processar tudo isso teve um abalo emocional em todos. De repente, estar vivo e saudável era a grande vitória de cada um.

Na relargada, a bruxa parecia solta e Kvyat, envolvido indiretamente na quase morte de Grosjean, fez Stroll capotar. O canadense anda numa zica que eu fiquei triste por uns dois segundos e passou, mas eu seria castigado no fim, para variar. 

Sobre a corrida? A péssima largada de Bottas e seu azar ficaram em segundo plano, mas mais uma vez é inclassificável esse cara ser o grande adversário de Hamilton, que venceu sem fazer muita força com Max Verstappen em segundo. Sérgio Pérez vinha para mais um pódio tranquilo quando o motor Mercedes explodiu no final. O mexicano é uma das pessoas mais injustiçadas do mundo e deve anunciar amanhã que não estará na F1 em 2021. O pódio caiu de paraquedas para Albon. Sua situação não muda muito mas ao menos ganhou mais um troféu para a coleção.

Os destaques ficaram com a dupla da McLaren, que soube capitalizar as oportunidades recebidas, Pierre Gasly, a combativa dupla da Renault e Charles Leclerc, que fez o possível.

Hoje, o resultado foi o que menos importou. Onde tudo foi quase igual, o banal de viver precisou ser celebrado pelas circunstâncias, e é isso que realmente importa.

Confira a classificação final do GP do Bahrein:



Até!


segunda-feira, 2 de novembro de 2020

SENTENÇAS

 

Foto: Getty Images

Aos poucos, as equipes vão definindo o planejamento para 2021 enquanto termina esse 2020 caótico. É verdade que o ano que vem tem garantia quase zero de que haja uma total normalidade no calendário e no deslocamento para os países e talvez continentes e que o novo regulamento foi adiado para 2022, mas as equipes já pensam no longo prazo.

Contrariando a lógica, a Alfa Romeo optou por manter a dupla de pilotos. Raikkonen dispensa apresentações e vai continuar por lá até quando definitivamente se cansar. Tudo parecia certo para que Mick Schumacher chegasse na categoria numa equipe com grife e sendo companheiro de um dos ex-rivais do pai, mas os suíços também optaram pela manutenção de Giovinazzi, o que acredito ser um grande erro.

O italiano não confirmou a boa temporada na GP2. Lento e com muitos erros, em 2020 melhorou, mais experiente também. Está empatado em pontos com Raikkonen e largou mais vezes na frente, mas não acredito que ainda tenha uma curva de crescimento acentuada. Talvez ele e o alemão estejam no mesmo nível, mas o fator novidade e o talento de Shwartzman poderiam ter pesado. Provavelmente o russo vai precisar de mais um ano na F2 antes de subir.

Na Red Bull, ainda não é oficial mas Alexander Albon vai ser chutado de lá e, como consequência, da categoria. Mais um erro em Ímola e agora a situação é insustentável. É claro que ele é preterido por Verstappen, mas chegou a um ponto onde seu desempenho está pior que o de Gasly, que deu a volta por cima. O francês não pode incomodar Max e vai permanecer na Alpha Tauri até encontrar um caminho melhor, igual Sainz, então é evidente que os taurinos estão de olho em Pérez ou Hulkenberg para o assento.

A Haas dispensou Magnussen e Grosjean com alguns anos de atraso, especialmente no caso do francês. Mick deve ocupar uma das vagas e o outro candidato é o bilionário e psicopata Mazepin, mas tudo depende de sua colocação na F2. Enquanto alguns vão, outros vêm...

Para Albon, o pior é que nem a chance de redenção está sendo imposta pois a Red Bull tem um novo alguém que lhe dê brilho no olhar: Tsunoda vai para a Alpha Tauri e Kvyat será chutado pela 3343 vez. Sairão juntos.

Sentenças, sentenças. Alguns vão e outros vêm, justa ou injustamente. E assim segue a F1, onde cada um é responsável por si mas não pelo contexto. O destino é inexorável. 

Até!

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

EXTINÇÃO

 

Foto: Getty Images

Na semana passada, foi confirmado que Kevin Magnussen e Romain Grosjean deixam a Haas no fim da temporada. O francês esteve com o time desde quando os americanos ingressaram na F1. Magnussen chegou um ano depois para substituir o mexicano Esteban Gutiérrez.

Grosjean já fazia hora extra na F1 há duas ou três temporadas. Magnussen ainda é um piloto mediano que poderia ter renovado mais uma temporada sem problemas. No entanto, a discussão do post não é individualmente sobre a qualidade dos dois pilotos, e sim o que a saída de ambos representam para esse momento de Fórmula 1.

Sem Grosjean e Magnussen, estão extintos os pilotos "journeyman". Aqueles que não eram virtuosos mas podiam fazer uma carreira sólida na categoria, sempre em carros medianos. Exemplos antigos não faltam: Johnny Herbert, Jarno Trulli, Olivier Panis, Jos Verstappen, etc. Hoje, os únicos que podem estar nesse termo são, com boa vontade, Pérez (que tem o aporte de Carlos Slim) e Hulkenberg, que inclusive saiu da F1 e está tentando retornar para a categoria.

Motivos para essa extinção não faltam: menos equipes e consequentemente menos carros e, principalmente, a mudança de como chegar a categoria. Com a ascensão das categorias de pilotos (na qual Magnussen e Grosjean fizeram parte no início), os altos custos da categoria e chegada cada vez maior de pilotos bilionários ou com sobrenomes pesados praticamente expurgou os ditos "independentes" da jogada.

Resumindo: hoje, para estar na F1, é preciso ser um grande piloto/campeão, fazer parte de uma academia de pilotos ou ser bilionário/sobrenome pesado. As histórias românticas de antigamente, de perseverança e talento, ficaram para trás. Talvez se a F1 tivesse mais equipes e mais vagas os "journeyman" retornem, mas isso não é do interesse da categoria, que deseja cada vez mais formar um clubinho seleto, exclusivo. 

Do contrário, a figura desses pilotos "independentes" está extinta da F1. Uma pena. Perde a categoria sem as histórias e até uma questão mais humana, biográfica e de abordagem diferente que tornam os pilotos figuras mais peculiares e dignas de admiração, empatia, entre outros. Fazer o quê se eles não se importam, não é mesmo?

Até!

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

ESPERADO

 

Foto: Getty Images

Bottas foi o líder dos dois treinos livres. Mercedes na frente é sempre esperado, assim como é óbvio que o finlandês vai paçocar e no fim Lewis Hamilton vai se isolar como o maior vencedor da história da Fórmula 1 neste final de semana.

Em uma pista desconhecida para todo mundo e com baixa aderência pelo pouco uso, o treino foi marcado por rodadas e um acidente de corrida entre Lance Stroll e Max Verstappen no TL2. Stroll não viu que Max estava por dentro, que também não percebeu que o canadense, recuperado da Covid, não tiraria o pé. Os dois se encontraram e, pra mim, a culpa maior foi de Stroll que estava por fora e foi mais irresponsável que o holandês. Tenha tenha punição para um dos dois e isso não seria injusto.

Ferrari e McLaren andaram bem, mas, como escrito, em uma pista que está todo mundo buscando a aderência e conhecendo o circuito, o panorama é bem difícil de prever. É um circuito travado e traiçoeiro. Talvez tenhamos acidentes. O benefício da dúvida é uma arma importante para esse final de semana.

O que também era esperado aconteceu: Magnussen e Grosjean não continuam na Haas em 2021. O francês está fazendo hora extra na categoria há muito tempo. O dinamarquês, se tivessem mais carros, ainda poderia ficar no grid. É um piloto útil. 

Por mais que nenhum dos dois seja o piloto dos sonhos de ninguém, as saídas de Magnussen e Grosjean do grid colocam um fim definitivo em um tipo de piloto: o journeyman, aquele que não é um virtuoso mas mesmo assim poderia se manter na categoria por um bom tempo, como por exemplo Johnny Herbert, Martin Brundle, Jarno Trulli, entre outros.

Atualmente, os únicos que talvez consigam manter esse legado (mas por pouco tempo) sejam Sérgio Pérez, que tem o aporte de Carlos Slim, e Nico Hulkenberg, cotado para retornar ao grid em 2021. Na Haas, os candidatos naturais são os pilotos da academia da Ferrari e o bilionário psicopata Mazepin, disposto a comprar o time de Gene Haas. Nessa crise e com esse prejuízo, não seria de todo ruim o negócio para o americano.

Portanto, hoje a F1 tem três tipos de pilotos: os grandes/campeões mundiais, os pilotos de academia e os bilionários. Só assim para entrar lá em um grid enxuto e sem grid. São os novos e péssimos tempos.

Confira a classificação dos treinos livres do GP de Portugal:



Até!


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

BARCELONA 50 GRAUS

 

Foto: Getty Images

Essa foi a temperatura da pista na tarde de Barcelona durante os treinos livres no circuito catalão, atípica para os padrões da F1 porque sempre, nessa época, a categoria está de férias para se refrescar do caloroso verão europeu. Além disso, geralmente a corrida na Espanha é em maio e não estava no calendário "normal" da F1, entrando na jogada graças aos desdobramentos da pandemia.

Na pista, mais do mesmo. Mercedes na frente, Max atrás, Ferrari tentando se encontrar, McLaren com menos ritmo, Racing Point um pouco mais tímida e duas novidades: Ricciardo e Grosjean. Tempos de sexta são ilusórios, mas ambos andaram bem na sexta-feira. Pode ser um alento, principalmente pro australiano se despedir da equipe francesa com um pódio e forçando o mala Abiteboul a fazer uma tatuagem, perdendo a aposta.

A grande notícia dos últimos dias foi a FIA banindo o "modo festa" do motor da Mercedes a partir do treino do GP da Bélgica, daqui duas semanas. Em tese, é óbvio que as equipes com motor alemão serão prejudicadas mas, no caso da matriz, não muito. Se agora eles são muito mais rápidos, agora eles serão apenas rápidos. Mesmo com limitações, eles seguem melhores que a concorrência.

Sérgio Pérez está de volta, pressionado por resultados diante do crescente burburinho envolvendo Vettel e Racing Point. Hulkenberg sem ritmo já mostrou que Stroll continua fraco, então... 

No calor espanhol, a expectativa é que a temperatura quente, que dificulta no ritmo de corrida os pneus da Mercedes, possa gerar alguma emoção e imprevisibilidade tal qual na semana passada. É o que Max precisa para sonhar. 

Confira a classificação dos treinos livres para o GP da Espanha:




quarta-feira, 11 de março de 2020

GUIA F1 2020: PARTE 2

Foto: F1

Estamos de volta. Ontem, mostramos as cinco melhores equipes do ano passado. Agora, voltamos com o restante. O que esperar deles para 2020?

SCUDERIA ALPHA TAURI HONDA

Foto: RaceFans
Pilotos: Pierre Gasly (#10) e Daniil Kvyat (#26)
Chefe de equipe: Franz Tost

A Toro Rosso repaginada é a grande novidade do ano. Tecnicamente, é uma equipe estreante. O mais estranho é que isso acontece após a finada Toro Rosso ter alcançado seus melhores resultados na F1. Tudo bem que nenhum deles venceu, mas Kvyat e Gasly foram para o pódio. Os dois rejeitados prometem uma dupla equilibrada. Se continuarem mostrando que ainda existem dois bons pilotos para somar o máximo de pontos possível, a Alpha Tauri vai estar em boas mãos. Do contrário, Helmut Marko pode contar com o brasileiro Sette Câmara quando se cansar deles, o que não é inédito.

BWT RACING POINT F1 TEAM

Foto: Motorsport.com
Pilotos: Sérgio Pérez (#11) e Lance Stroll (#18)
Chefe de equipe: Otmar Szafnauer

Com mais dinheiro, a eficiente estrutura dos tempos de Force India fizeram com que a Racing Point fizesse um bom carro e lançado na pré-temporada sem pressa, sem sustos, o que é fundamental. O resultado desse trabalho competente é promissor: para muitos, hoje é a quarta força da F1. O problema é que a equipe só tem um piloto, porque o outro é o investidor, quem paga a conta. Ao menos é uma grana bem gasta. A Racing Point promete.

ALFA ROMEO RACING ORLEN


Foto: Divulgação

Pilotos: Kimi Raikkonen (#7) e Antonio Giovinazzi (#99)
Chefe de equipe: Frederic Vasseur
Títulos de pilotos: 2 (1950 e 1951)
Vitórias: 10
Pole Positions: 12
Voltas mais rápidas: 14

O que escrever sobre a Alfa Romeo? Vai brigar pelo pelotão intermediário. Com Raikkonen batendo o recorde de Rubinho e Giovinazzi buscando afirmação, me parece que as coisas serão iguais, ou seja: bem irregulares.

HAAS F1 TEAM

Foto: Divulgação

Pilotos: Kevin Magnussen (#20) e Romain Grosjean (#8)
Chefe de equipe: Gene Haas          
Voltas mais rápidas: 2

Sem dinheiro, carro ruim e dois pilotos que não ajudam, parece que o grande papel da Haas atualmente é servir de entretenimento para a série da Netflix. No entanto, com os resultados esportivos em decadência, essa pode ser a season finale. Gene Haas já avisou: se as coisas não melhorarem, ele pode deixar a categoria. Não vai mais gastar para ficar na rabeira, e sem patrocínio então... o panorama não é nada animador.

RoKIT WILLIAMS RACING

Foto: RaceFans
Pilotos: George Russell (#63) e Nicholas Latifi (#6)
Chefe de equipe: Claire Williams
Títulos de pilotos: 7 (1980, 1982, 1987, 1992, 1993, 1996 e 1997)
Títulos de construtores: 9 (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997)
Vitórias: 114
Pódios: 312
Pole Positions: 128
Voltas mais rápidas: 133

Pior do que tá não fica. Latifi com os dois braços é igual ao Kubica com um só. A Williams andou bastante e não atrasou o lançamento do carro. Só por isso é possível apontar que pelo menos vai dar pra brigar pela penúltima fila, mas nada além disso. O problema ali é de comando. Claire Williams não está capacitada para o cargo. É uma figura que parece apática, sem liderança, sem pulso... ao menos a Williams sobrevive, mas não sei até quando.

Agora é só esperar o início dos treinos livres em Melbourne, isso se o pânico pelo Coronavírus não cancelar tudo de vez.

Até!


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

LANTERNA BONITA

Foto: Reprodução
A grande notícia é que pelo menos nesse ano a Williams vai se arrastar nas pistas com um carro bonito. Uma mistura de azul, branco e vermelho que não significa nada, mas que por incrível que pareça, deu certo.

O vermelho na Williams é uma exigência da Rokit, o patrocinador chinês que vende milhares de celulares. Lembra, de certa forma, a Williams de 1999, que tinha o patrocínio da Winfield.

Foto: LAT Images

A Renault preta segue fazendo mistério com a identidade do carro. Williams e Haas foram para a pista andar os 100 km de publicidade que são permitidos.

Os americanos voltaram com a pintura branca/cinza tradicional, agora que não possuem mais o patrocínio picareta daquele energético lá, o Rich Energy. O cargo de carro preto parece que ficou a postos da Renault.

Foto: Getty Images
Olhando de relance algumas fotos na rede social da Haas, uma estava o carro com o fundo preto dos boxes. Achei que era alguma releitura da McLaren West. A parte da frente me faz lembrar disso ou estou vendo demais?

A Racing Point apresentou o último carro iogurte de sua curta história, pois no ano que vem eles irão se transformar na Aston Martin.

Amanhã começa a pré-temporada da F1 e só falta o visual da Alfa Romeo. Tomara que continuem com o camuflado.

Até!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

ANÁLISE FINAL DE 2019 - PARTE 1

Foto: Getty Images

Fala, galera! Com o término da temporada, teremos o tradicional post analisando o desempenho dos 20 pilotos durante o ano. Nesta primeira parte, vou começar com Mercedes, Ferrari, Red Bull, Renault e Haas:

MERCEDES

Foto: RaceFans

Lewis Hamilton – 9,5: No auge da forma. Mesmo com “apenas” cinco poles, teve muito mais vitórias, mostrando que o ritmo de corrida, consistência e senso de oportunidade estão lá. Tirando Alemanha e Brasil, onde cometeu erros, no resto sobrou, não a toa conquistou mais um título sem fazer grande esforço, seja pela incapacidade de Bottas e os inúmeros erros da Ferrari. No último ano de regulamento, 2020 pode ser histórico para ele e para a F1.

Valtteri Bottas – 8,5: Tirando poucas corridas onde rendeu bem, não está no nível de Hamilton. Isso se torna um problema quando o finlandês passa a ser talvez o único adversário para o campeonato. Bottas não deixou de tentar, mas a falta de ritmo e outros erros, além de várias corridas apagadas o transformaram em um vice sem brilho. Ao menos venceu várias corridas e largou na pole mais vezes que Hamilton até, o que é uma grande evolução em relação ao ano passado, onde terminou zerado. Talvez tenha a última chance de brigar por algo grandioso nessa abençoada Mercedes.



FERRARI

Foto: Getty Images
Sebastian Vettel – 7,5: Um tetracampeão com mais baixos do que altos. A vitória vinda dos céus em Cingapura o livrou de um ano zerado. Muitos erros injustificáveis e infantis de alguém com mais de 50 poles e vitórias, principalmente os incidentes patéticos na Itália e em Interlagos. Vettel está pressionado e sabe disso, parece não conseguir lidar bem com a competição interna. Prefere ver outro brilhar do que Leclerc, por exemplo. Ao perder no confronto direto, já começa 2020 enfraquecido. Mesmo com toda a aura que tem, 2020 também pode ser um ano derradeiro nas pretensões competitivas de Seb.


Charles Leclerc – 8,5: Entregou mais que o esperado, mesmo com todos destacando o imenso talento que tem. A velocidade está lá, derrotou o tetracampeão, mas é normal que ainda falte equilíbrio e experiência. Além disso, também teve azar em algumas chances. Charles poderia ter vencido muito mais que apenas duas corridas, mas essas duas foram talvez nos dois palcos mais icônicos do automobilismo. A mudança de postura na defesa de posições após o caso Verstappen na Áustria o transformou em um piloto mais “sujo”. Precisa de mais experiência e se fazer menos de vítima. Charles está no caminho certo e é, mais do que nunca, o queridinho da Ferrari.

Foto: Getty Images
Max Verstappen – 9,0: Tirando o retorno das férias e a lamentável “malandragem” do México, Max conseguiu, com um carro inferior, superar as duas Ferrari. Isso é um feito e tanto e diz quase tudo. Muito mais cerebral e regular, ainda tem aquela fagulha que pelo jeito é intrínseca a sua personalidade. Ao colocar tudo a perder em uma curva, oportunidades são desperdiçadas. Os taurinos ainda não têm carro para título, então isso não é tão cobrado. Por outro lado, com outro jovem de destaque na mesma posição, os holofotes podem ser divididos e perdidos. Encarar um personagem sincero de vilão talvez não seja o suficiente. Max, mais do que nunca, precisa amadurecer ainda mais.

Alexander Albon – 8,0: Coisas do destino: foi o único piloto Red Bull da temporada ao não chegar no pódio, mas por incrível que pareça foi o mais consistente deles. Um início razoável na Toro Rosso o “credenciou” (na verdade foi Gasly quem se desprestigiou) a vaga de cima. Lá, quase sempre fez o que era necessário: ficar em quinto ou sexto, aproveitando as quebras e acidentes. A grande corrida do Brasil teve um final catártico para o jovem tailandês, mas é questão de tempo para que brilhe de fato. Não será competição para Max pela questão técnica e organizacional da Red Bull, então é imprescindível estar no lugar certo e na hora certa, sem erros, para brilhar.

RENAULT

Foto: Getty Images
Daniel Ricciardo – 7,5: Uma temporada decepcionante onde é difícil fazer qualquer avaliação. Se não fosse pelo dinheiro, escreveria que Ricciardo está bastante arrependido da troca. Os franceses não oferecem uma perspectiva animadora. Na pista, o aussie fez o que pode, como grande destaque o quarto lugar na Itália. No meio do pelotão, suas ultrapassagens não foram mais tão cirúrgicas e estar lá também significa mais incidentes. Aguarda ansiosamente um novo regulamento e novas oportunidades. Não há o que fazer.

Nico Hulkenberg – 7,0: temporada melancólica de despedida. Na hora H, fraquejou. A corrida na Alemanha foi simbólica e definitiva. Apesar de bons resultados na base da regularidade, faltou aquela corrida de encher os olhos, além de ter sido derrotado por Ricciardo na maioria das vezes. Um fim triste de categoria para quem foi promessa há tanto tempo e sai de mãos vazios, sem um pódio sequer.

HAAS

Foto: RaceFans
Kevin Magnussen – 6,5: o carro e a gestão tenebrosa da Haas respingaram no carro. Os pilotos podem não ser uma Brastemp mas também são reféns e vítimas disso tudo. Um carro veloz em classificação e com um ritmo de corrida péssimo com pneus que degradam rapidamente só poderiam resultar em algo catastrófico. O resultado foi esse. Magnussen foi o menos pior deles.

Romain Grosjean – 5,5: “Inacreditável terem renovado com ele, apenas isso. Uma série incrível de erros e cagadas. Talvez nem o próprio Grosjean tenha contado com a renovação através do duro Gunther Steiner. Com um grid extremamente jovem e dominado pelas “academias de pilotos”, talvez a única coisa positiva da Haas é ainda manter essa independência no que tange a escolha dos pilotos. Que venha mais um ano de trapalhadas do francês, talvez pode ser a última, pense nisso.” Escrevi exatamente isso ano passado e nada mudou. Nenhuma palavra a mais ou a menos.

E essa foi a primeira parte da minha análise. Concorda? Discorda? Comente aí! Até mais, com o resto dos resumos!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

GP DOS ESTADOS UNIDOS - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:37.392 (Mercedes, 2018)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:32.237 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Kimi Raikkonen (Ferrari)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017) - 6x

MAGNUSSEN E GROSJEAN NUM CARRO DA NASCAR

Foto: Getty Images

Corrida em casa é momento para grandes anúncios e ações de marketing. A Haas anunciou que seus dois pilotos irão pilotar um carro da Nascar no Circuito das Américas, em Austin. Mas não é qualquer carro. É o #14 do tricampeão Tony Stewart, aposentado desde 2016. Será uma experiência e tanto.
O carro vai ter um assento extra para que tanto K-Mag quanto Romain possam sentar e aprender do lado de Stewart. Os dois pilotos da F1 nunca pilotaram um carro da categoria americana:

“Um stock car praticamente não tem downforce, então não faço nem ideia de como vai ser. Nunca pilotei um Nascar antes. Tenho certeza de que vai ser muito diferente do outro carro que costumo pilotar no Circuito das Américas. Vai ser uma experiência muito interessante. Um carro da Nascar é algo icônico e sempre estive curioso para testar. Claro que ele funciona melhor em um oval, mas eles também correm em mistos. Vai ser interessante ter um pouco de diversão”, disse o dinamarquês.

“Acho que só precisamos frear um pouco mais cedo do que de costume num carro de F1”, continuou Grosjean. “Veremos como o motor responde ao uso do acelerador. Mal posso esperar. O barulho vai ser ótimo. Acho que vai ser uma boa experiência, além de que ter o Tony Stewart nos ajudando e dando conselhos vai ser incrível”, destacou Grosjean.

“É difícil acreditar que já se vão três anos desde a última vez que pilotei um stock car, só que ver algumas das corridas em mistos, principalmente no roval de Charlotte, certamente aumentou meu interesse”, contou Stewart. “Esse vai ser um bom jeito de matar a vontade. Nunca estive no COTA. Tudo que sei é o que vi na TV e no iRacing. Eu gosto [do traçado]. Mesmo depois de duas décadas na Nascar, ainda há coisas novas para se experimentar. Nunca pilotei nessa pista, enquanto o Kevin e o Romain nunca nem andaram em um stock car. Vamos descobrir juntos”, disse Tony Stewart.

Vai ser uma experiência marcante para os três. Tony vai matar as saudades e conhecer o Circuito das Américas, enquanto que os dois europeus vão experimentar um carro que praticamente só anda em oval. Já no aguardo dos vídeos desse encontro. É o grande momento da Haas no ano, sem dúvidas.

ALBON CONTINUA IMPRESSIONANDO A RED BULL

Foto: Getty Images
Em seis corridas, 58 pontos contra 39 do bicho-papão Max Verstappen. Esse é o retrospecto de Alexander Albon depois que foi promovido para a Red Bull, e isso sem ter a disposição muito tempo de simulador e tampouco pré-temporada. A própria cúpula dos taurinos admite: não esperava tanto assim do tailandês nascido e criado em Londres.

“Ele impressionou a equipe com sua performance desde o dia em que chegou. O melhor é que ele evolui a cada fim de semana, cada vez é um piloto mais forte. Alex, além disso, conseguiu somar mais pontos que Max desde as férias de verão, algo que ninguém esperava, considerando que é sua primeira temporada na F1. Cada dia ele está mais forte e vem impressionando a todos com sua atitude e aplicação", disse o chefão Christian Horner.


Albon pontuou em todas as corridas até aqui, tendo como melhor resultado um quarto lugar no GP do Japão. Se o temor de colocá-lo diante de Max sem a preparação adequada havia sentido pelo risco de queimar mais um jovem, o tailandês mostra que tem muita qualidade, colocando suas características da F2: crescer na reta final, administrar bem os pneus e ultrapassagens cirúrgicas. Em pouco tempo, já deu para perceber que é muito mais piloto que Gasly, que não mostrou nem perto disso em muito mais etapas. Está aí o "segundão" de Verstappen para a sequência, mas um segundão que aproveita toda e qualquer bobagem que Max fizer.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 363 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 289 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 236 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 230 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 220 pontos
6 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 77 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 76 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 74 pontos
9 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 43 pontos
10- Daniel Ricciardo (Renault) - 38 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 35 pontos
12- Lando Norris (McLaren) - 35 pontos
13- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 34 pontos
14- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 20 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 652 pontos
2 - Ferrari - 466 pontos
3 - Red Bull Honda - 341 pontos
4 - McLaren Renault - 111 pontos
5 - Renault - 73 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 64 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 64 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 28 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO:



segunda-feira, 23 de setembro de 2019

DE REPENTE, VITÓRIA!

Foto: Getty Images
Existe vitória injusta? Existe, tipo a do Hamilton no Canadá esse ano. Existe vitória que caiu do céu? Aos montes na história, cada vez mais impossível diante da confiabilidade dos motores híbridos e das equipes poupando equipamento até não poder mais, como bem criticou Lando Norris. Enfim, existe a vitória de Johnny Herbert pela Stewart em 1999.

A vitória de Vettel, que encerrou um jejum de 22 etapas sem subir no lugar mais alto do pódio, pode ter dois desses elementos. Sorte, competência ou incompetência da Ferrari? Desde o início da corrida, quando Hulkenberg parou cedo com danos no carro, ele virava mais rápido com pneus duros, de Renault. Apostando no desgaste dos pneus ferraristas, a Mercedes esperou, como uma raposa velha.

A Ferrari, protegendo Vettel do terceiro lugar para evitar o undercut de Verstappen, chamou o alemão. Na volta seguinte, o surpreendente pole, Leclerc, veio fazer o mesmo. Aliás, é muito surpreendente o rendimento da Ferrari em Cingapura. Sem longas retas e o circuito com mais curvas do ano, esperava-se um domínio dos alemães e uma briga com o holandês da Red Bull. Não foi bem assim.

Enfim, voltando, a volta livre com os pneus duros foi o suficiente para Vettel retornar à frente de Leclerc. Não só se protegeu de Verstappen como conseguiu duas posições em uma tacada só! Sorte, competência da Ferrari ou injustiça com o monegasco? Geralmente o melhor posicionado tem a preferência de parar primeiro. Não foi o que aconteceu, e por isso Leclerc ficou irritadíssimo no pós-corrida. Tá chorando demais e se fazendo de vítima, apesar de ter sido mais uma vez sacaneado.

Foto: Getty Images
A 53a vitória da carreira de Vettel, a quinta em Marina Bay, surge no momento mais duro da carreira do tetracampeão, que segurou o choro no pódio. Cena bonita, logo duas semanas após uma rodada justo em Monza, onde Leclerc se consagrou o novo ídolo. Merecia ter vencido antes, no Canadá, assim como Leclerc pode reclamar de ter perdido sua terceira corrida no ano: Bahrein, Áustria e agora. Se, se, se... Pela primeira vez em onze anos a Ferrari emplaca três vitórias seguidas, a mesma coisa na era híbrida, iniciada em 2014. O campeonato e os construtores já estão definidos, mas é sempre bom a Mercedes abrir o olho, ainda mais diante dessa inesperada derrota de hoje.

Quem também reclamou da estratégia foi Hamilton. Segundo ele, seria uma vitória fácil se tivesse parado antes. Perdida, a Mercedes alongou o stint temendo voltar no meio do tráfego e perdeu as posições. Mesmo assim, já são três corridas sem vencer. Mesmo que o campeonato já esteja definido, é a primeira vez que os alemães enfrentam essa situação em cinco anos. Ah se o #44 tivesse um rival do outro lado...

Verstappen já andou reclamando da Red Bull/Honda. É um desperdício vê-lo com a possibilidade de brigar apenas por dois vitórias no ano. Com Leclerc sendo a "nova sensação" em uma equipe grande e mais encorpada que os taurinos hoje, não é de se duvidar que esse casamento possa ruir caso as coisas não tenham uma perspectiva de melhora. Albon, mais uma vez seguro, fez o que pode: o sexto lugar.

Na "zona do agrião", destaque para Norris, o melhor do resto. Hulkenberg, com uma boa corrida de recuperação, contou com o Safety Car para ficar em nono nesse clima de despedida da categoria. Gasly deve ter feito sua segunda melhor corrida no ano e conquista pontos importantes. Por falar em ponto, de um em um Giovinazzi tenta sobreviver na Alfa Romeo, apesar de todos os dramas.

Grosjean já mostrou o cartão de visitas renovado ao alijar Russell da prova e começar o caos dos três Safety Car. Kvyat e Raikkonen se estranharam e ficaram pelo caminho. A Haas segue o calvário sem perspectiva de melhora. Ricciardo parece mais preocupado em dar show e se divertir nas disputas de pista do que propriamente com a pontuação. E tá errado?

Justa ou não, a vitória de Vettel pode ser um combustível para o alemão finalmente sair da maré negativa, apesar dos prognósticos não serem bons. Afinal, para alguns ele "herdou" o resultado hoje e vem de seguidas derrotas nos treinos. Não parece estar bem adaptado ao SF90. Mesmo assim, que a cabeça volte a ficar no lugar e se imponha como um tetracampeão deve fazer.

Confira a classificação final do GP de Cingapura:


Até!



sexta-feira, 20 de setembro de 2019

ENCONTROS E DESPEDIDAS

Foto: Divulgação
A medida que a temporada vai se encerrando, as especulações viram (ou não) confirmações. A Williams, por exemplo, não terá Kubica em 2020. O polonês vai sair no final da temporada, provavelmente com destino para a DTM. Trata-se de uma linda história de superação ao retornar sete anos após o grave acidente de rali que quase tirou o braço direito, mas claramente o polonês não é mais competitivo. Apesar disso, é o responsável pelo único ponto da equipe no ano, o que mostra que o talento ainda está lá. Parabéns Kubica pela história de superação e que siga bem nos próximos passos da carreira. Nicholas Latifi, vice-líder da F2 e atual piloto de testes, é o favorito.

A Haas é assustadora. Dois pilotos inconstantes, um carro e ruim e o que é feito? Continuidade no trabalho. Mais um ano com Magnussen e Grosjean. Ao menos a diversão está garantida. Depois não adianta criticar a F1 pelos custos com uns pilotos desses, ainda mais agora sem dinheiro de uma patrocinadora. Que decepção, Gunther Steiner. E o Hulk, hein? Agora as chances de permanecer estão quase escassas.

Bom, indo para a pista, tivemos no primeiro TL1 Verstappen como o mais rápido e uma batida de Bottas. No segundo treino, Hamilton dominou. Como é de se esperar, Mercedes é favoritaça para dominar, com Verstappen em segundo plano. A Ferrari será coadjuvante. Pelo traçado travado, Cingapura exige bastante dos freios e sempre é promessa de Safety Car e corridas malucas. Espero que isso aconteça.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!