Mostrando postagens com marcador kobayashi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador kobayashi. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O SHOW DA FÊNIX

Foto: IMSA/Twitter
No domingo, foi realizada a anual prova das 24 Horas de Daytona, nos Estados Unidos. Após mais de uma década, a disputa foi em uma forte chuva, muitas vezes colocando em risco a integridade dos pilotos.

A tradicional corrida de Endurance mostrou como Fernando Alonso desperdiçou muito tempo do auge na F1, culpa de suas próprias escolhas equivocadas. Com o Cadillac #10, juntamente de Kamui Kobayashi, Jordan Taylor e Renger van der Zande, o espanhol deu um show na chuva. Faltando quatro horas para o final da prova, Alonso passou por fora e com maestria o Acura #7 de Hélio Castroneves (e que tinha também Alexander Rossi e Ricky Taylor) e também o Mazda #77 de René Rast.

Faltando quatro horas para o final, a briga pela vitória estava aberta. Na liderança estava o Cadillac #31, pilotado por Felipe Nasr, o compatriota Pipo Derani e o americano Eric Curran. Com a forte chuva deixando tudo quase impraticável, Nasr aquaplanou na curva 1 e, faltando duas horas, Alonso assumiu a ponta. A forte chuva fez a organização parar a corrida e, faltando dez minutos para o final, anunciar o término da prova.

Vitória magistral de Alonso, na chuva, passando por fora e usando todas as credenciais que nós já conhecemos na F1 em outros contextos, provando a qualidade e a capacidade de adaptação desse excepcional piloto. Se em Le Mans ficou a sensação de grid esvaziado e uma forcinha da Toyota, não se pode dizer o mesmo com o ocorrido no final de semana. Agora, o objetivo do espanhol é conquistar o título mundial de Endurance, buscar o bi em Le Mans e copar a Indy 500. Junto com Daytona, seria mais um a conquistar essas tradicionais provas do automobilismo.

O trio de Castroneves fechou o pódio, seguido pelo quarteto formado por Jonathan Bennett, Colin Braun, Romain Dumas e Loic Duval. Com o Cadillac #85, Rubens Barrichello ficou em quinto, juntamente com Misha Goikhberg, Tristan Vautier e Delvin DeFrancesco. Tricampeão de Daytona, Christian Fittipaldi encerrou a carreira em sétimo ao lado de Filipe Barbosa e João Albuquerque.

Outras categorias: Na LMP2 composta por apenas quatro carros, o quarteto capitaneado por Pastor Maldonado venceu, apesar de Sebastián Saavedra ter batido no final. Rodolfo González e Ryan Cullen completaram o Oreca #18.

Na GTLM, o brasileiro Augusto Farfus foi chamado pela BMW de última hora e ajudou Connor De Philippi, Phillip Eng e Colton Herta a vencer, seguido pela Ferrari 488 GTE de James Calado, Alessandro Pier Guido, Miguel Molina e Davide Rigon. Em terceiro ficou o Ford GT #67, com Ryan Briscoe, Richard Westbrook e Scott Dixon. Nessa categoria também tivemos a presença de Alessandro Zanardi, bicampeão paraolímpico e ícone no autombolismo americano. Em um carro com volante adaptado, ele, Chaz Mostert, Jesse Krohn e John Edwards terminaram em nono lugar, 32° no geral. Na GTD, a vitória foi do quarteto composto por Mirko Bortolotti, Rik Breukers, Chris Engelhart e Rolf Ineichen.

Outros brasileiros: Na classe GTD, a Mercedes AMG CT3 de Felipe Fraga ficou em sétimo, juntamente com Jeroen Bleekemolen, Luca Stolz e Ben Keating. Na mesma categoria, a equipe brasileira Via Italia ficou em nono e teve Marcos Gomes, Victor Franzoni, Chico Longo e o italiano Andrea Bertolini em nono. A equipe feminina que teve Bia Figueiredo, Katherine Legge, Simona de Silvestro e Christina Nielsen ficou em 13°. O time de Daniel Serra, que teve Pedro Lamy, Paul Dalla Lana e Mathias Lauda (filho do Niki) não completou a prova.

Alonso conquista uma vitória importante e consolida aquilo que já sabia: há vida e competição fora da F1, talvez sem o mesmo glamour e impacto mas ainda assim tão ou mais fascinante quanto. Ativo e repleto de atividades no primeiro semestre, resta esperar ansiosamente os próximos passos do primeiro semestre: Endurance e Indy 500. O futuro? Nem o espanhol sabe ou faz questão de dar a entender isso para todos nós.

Confira os melhores momentos das 24 Horas de Daytona:


Até!

segunda-feira, 18 de junho de 2018

FELIZ SINA

Foto: José Maria Dias
Categoria esvaziada e o mundo com os olhos na Copa do Mundo. Lembrei de Le Mans apenas no intervalo de Alemanha e México, quando já tinha saído o vencedor. Para a nossa surpresa (rs), Fernando Alonso, junto com Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi, conquistou uma vitória histórica. Pena que as circunstâncias não lhe deram praticamente nenhuma repercussão.

Sem concorrentes, a corrida foi feita para a Toyota vencer, finalmente, pela primeira vez. O trauma de 2016, quando quebrou no último minuto, ficou para trás. O outro carro nipônico completou a dobradinha, composto de Kamui Kobayashi, José Maria López e Mike Conway. Desde 1971 um campeão mundial de F1 não vencia a charmosa etapa da WEC.

A diferença de rendimento é tanta que a vantagem para o terceiro colocado, que é de uma marca independente (Rebellion) foi de 12 voltas. O carro teve como pilotos Mathias Beche, Thomas Laurent e pelo norte-americano de ascendência brasileira Gustavo Menezes. O outro carro da equipe, guiado por Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani, ficou em quarto. Guiando pela SMP Racing junto com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin, Jenson Button e cia teve diversos problemas durante as 24 horas, abandonando nos últimos 60 minutos de prova.

Fernando Alonso está, indiscutivelmente, na história. Venceu uma das provas mais tradicionais da história, de novo. Só falta a Indy. Entretanto, também é necessário ressaltar que o cenário ficou muito mais fácil com as saídas de Audi e Porsche, que dominaram a categoria nas últimas décadas. Isso certamente tira o brilho e o peso da conquista da Fênix, ainda mais esvaziada com todo o foco na Copa.

É óbvio que ele não tem nada a ver com isso, de certa forma. A peregrinação por categorias em virtude da frustração fruto de seus na F1, algo inimaginável para quem era apontado como o "sucessor de Schumacher", pode terminar de forma épica caso consiga vencer a Indy 500. Para isso, é necessário migrar para lá o mais rápido possível, talvez ano que vem. Certamente a fênix não vai ter essa facilidade toda que encontrou no Endurance. Entretanto, é evidente que ele tem muito potencial para superar as dificuldades iniciais e marcar ainda mais seu nome no automobilismo como um dos GOATs.


Até!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

O FUTURO DA FÊNIX

Foto: Reprodução
Na categoria que se resumiu a uma disputa entre os dois carros da Toyota, ao que tudo indica os nipônicos finalmente irão vencer na mítica Le Mans. O trio formado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi vai largar na pole na principal prova de Endurance. Tudo isso graças a grande volta do japonês no fim da sessão, desbancando os parceiros de equipe Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria López.

No resto, André Lotterer, Neel Jani e Bruno Senna (remanescentes da Porsche) largam em terceiro. Outra novidade na prova francesa é a estreia de outro ex-campeão da F1: Jenson Button. pela SMP  Racing, vai largar em sétimo, formando um trio com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin. Sem grandes perspectivas de vitória, o que vale é a experiência para o britânico.

O foco do post de hoje não é falar sobre Le Mans em si, mas sim de Fernando Alonso. Ao mesmo tempo em que é pole pela WEC, ele respondeu questões sobre sua continuidade (ou não) na F1 para o ano que vem. Em linhas gerais, tudo depende de qual será a importância do piloto no novo regulamento da próxima temporada. Se o espanhol sentir que seu talento não irá ser um diferencial para brigar por vitórias e pódios, provavelmente vai dar adeus a categoria, ao menos por um ano.

Ontem, ao mesmo tempo, Zak Brown deixava claro que é questão de detalhes para que a McLaren volte a equipe como equipe no ano que vem. As negociações avançaram nas últimas semanas. Michael Andretti esteve acompanhando o GP do Canadá provavelmente para negociar um acordo, apesar de alguns especularem que o americano estaria de olho em comprar a endividada Force India. A chegada de Gil de Ferran na equipe de Woking recentemente também é mais um indício da preparação para essa transição.

Considerando que Alonso tem ótimas chances de vencer Le Mans nesse final de semana, faltaria somente a Indy 500 para completar a tríade das principais provas do esporte a motor. Diante de uma McLaren incapaz de lhe dar condições de títulos e trânsito fechado nas grandes equipes pelos erros do passado, a escolha natural seria migrar para a categoria estadunidense, onde há mais disputa e teria a motivação extra de vencer a corrida que lhe falta para igualar Graham Hill.

Olhando por esse cenário, parece provável que Alonso fique seduzido a deixar a F1 e ir para a Indy. Seria o mais lógico, analisando a carreira esportiva. Entretanto, os valores financeiros são importantes para essa equação: brigar para ser campeão ganhando muito menos ou continuar recebendo um dos maiores salários do esporte para ficar no máximo em sétimo?

Em poucos meses, saberemos a decisão de Fernando. Podemos, em breve, estar presenciando a história sendo feita. Quem viver verá.

Até!


sábado, 23 de julho de 2016

A DESPEDIDA DO MESTRE - FINAL

Foto: Motorsport
Era para ser "apenas" um post sobre a vida e carreira de Peter Sauber no comando da sua equipe, mas o cidadão aqui se empolgou e resolveu fazer uma retrospectiva da Sauber, desde os primórdios até os dias atuais. No primeiro post, falei da fase inicial da equipe até a chegada na F1 e os primeiros passos. No segundo post, continuei a trajetória da equipe, da ascensão, a venda para a BMW até o fim da parceria e o retorno de Peter Sauber como dono principal de sua própria equipe. Agora, vamos terminar essa saga.

Em 2010, os suíços anunciaram Kamui Kobayashi, que estava na Toyota e o interminável espanhol Pedro De La Rosa como pilotos da temporada. Apesar de uma boa pré-temporada, o carro apresentou muitos problemas mecânicos e demorou para marcar os primeiros pontos (o primeiro foi de Koba, no GP da Turquia). Após o GP da Itália, quase na parte final do ano, De La Rosa foi substituído por outro interminável e símbolo do time, Nick Heidfeld.

Em 2011, Heidfeld foi substituído pelo jovem Sérgio "Checo" Pérez, bancado pela grana de Carlos Slim. Kobayashi foi mantido, e mais uma vez uma dupla jovem pilotava a equipe suíça. O grande fato da temporada foi o mexicano ter batido no treino classificatório de Mônaco à la Wendlinger e ter se ausentado da corrida. Semanas depois, no Canadá, se sentiu mal depois de alguns treinos (ocasionados pelo acidente) e foi substituído por ele, o eterno De La Rosa. 


2012 foi uma ótima temporada para os suíços. Com a dupla de pilotos mantida, Pérez esteve perto de vencer o GP da Malásia, quando estranhamente errou, quase bateu e não atacou Alonso, chegando em segundo. O mexicano, aliás, fez mais dois pódios no ano: Canadá (3°) e Itália (2°), sempre com a estratégia de prolongar os stints e retornando para a pista com pneus mais novos que os demais. Kobayashi também foi uma vez ao pódio, justamente no Japão, igualando o feito do compatriota Aguri Suzuki. Nesta temporada, também, ficou marcada a saída de Peter como chefe de equipe, substituído pela indiana Monisha Kalterborn. Os 126 pontos conquistados foram a melhor marca da Sauber como equipe independente.

Pérez em Montreal/2012, quando ficou em terceiro lugar. Foto: Sauber/Divulgação
Para 2013, mudanças nos dois pilotos: Pérez foi para McLaren substituir Hamilton, que havia ido para a Mercedes. Kobayashi foi dispensado por falta de patrocínio. Com isso, a Sauber contratou Hulkenberg, que estava na Force India, e efetivou o piloto de testes e também mexicano Esteban Gutiérrez. O alemão guiou muito bem durante a temporada, com destaque para o GP da Coreia do Sul. Entretanto, o desempenho em relação ao ano anterior caiu, e a equipe marcou apenas 57 pontos. Os primeiros problemas financeiros começaram a aparecer. Com atraso no pagamento de salários, Hulkenberg saiu e voltou para a Force India. Gutiérrez permaneceu e foi contratado Sutil, recém saído da própria equipe indiana.

2014 foi um ano lamentável para a Sauber. A piora na crise financeira foi de menos. Os suíços conseguiram a proeza de terminar o ano zerados, atrás da Marussia. Os dois saíram, e a equipe ainda teve que pagar uma multa milionária para Van der Garde, por ter assinado com ele e não ter assumido o volante, além de outros quatro pilotos - Sutil, Bianchi, Nasr e Ericsson. Os dois últimos foram os que pilotaram a equipe nos últimos dois anos. Nasr chegou a conquistar bons resultados ano passado (dois 5° lugares - Austrália e Rússia), mas a falta de recursos impede que a Sauber consiga ir além, e acabou sendo ultrapassada pela concorrência.

Hulk a bordo do C32, em 2013. Foto: Wikipédia

Para finalizar a série, a venda: A Sauber foi adquirida pela empresa suíça Longbow Finance (braço direito da sueca Tetra Pak...), que atua "há 20 anos". Monisha, bastante criticada nos últimos anos, manteve-se como membra do Conselho de Diretores, Diretora-Executiva e Chefe da Equipe.

Com isso, Peter Sauber decidiu se aposentar. Ele já estava gradativamente se afastando da F1, comparecendo em poucas corridas. Será substituído por Pascal Picci. Peter irá, merecidamente, desfrutar da "aposentadoria", depois de tudo que fez pelo automobilismo e pelo grupo que idealizou e criou desde os anos 1970.

Não há como não gostar da Sauber. Mesmo sem ser uma equipe, ela serviu como porta de entrada para muitos jovens de talento na F1: Wendlinger, Raikkonen, Massa, Kubica, Pérez, Heidfeld, Nasr (por quê não?), além de tantos outros experientes como Alesi, Villeneuve, Frentzen, De La Rosa e Fisichella. A paixão de Peter Sauber pelo automobilismo é o seu grande legado. 

Isso me faz lembrar de Frank Williams... Vida longa ao SIR!!

Sobre a tal parceria: Me parece aos moldes da Hispania e Lotus, recentemente, que não duraram muito. Ou seja: Primeiramente, pode ter sido a "salvação da lavoura". Segundamente, creio, não aposto que essa empresa ficará mais de três anos com a Sauber na Fórmula 1. É torcer para que eu esteja enganado.

E essa foi a série sobre a Sauber. Quem sabe, no futuro, outra equipe não seja tema do "quadro"?

Até!



terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte Final

É hoje! Após muita espera, finalmente terminarei esse troço. Não é má vontade, é preguiça mesmo. Calor e tal... Enfim, bora escrever um bocadim sobre as piores equipes da temporada, que sofreram com problemas financeiros e acidentes quase (ou semi) trágicos. Lotus, Marussia (RIP), Sauber e Caterham. Let's go!


LOTUS - O fim de 2013 já projetava que 2014 seria pífio. A saída e o não-pagamento de Kimi Raikkonen para a Ferrari (que "levou" James Allison e Dirk de Boer junto) e a grave financeira culminaram no grande atraso para o desenvolvimento do carro desse ano. A chegada de Pastor Maldonado amenizou um pouco, mas não foi o suficiente. A equipe teve que usar os 100 km disponíveis para comerciais para que o carro rodasse alguns quilômetros. Maldonado e Grosjean, dois malucos ousados ao volante, não conseguiram grandes coisas. O carro não permitia. O Francês evoluiu muito, bateu menos, e conseguiu bons pontos na Espanha, sua melhor perfomance na temporada. O Venezuelano, por outro lado, só acidentes (nada surpreendente). Ambos permanecem, e a tendência é que as coisas fiquem um pouco melhores para o lado da equipe mais zoeira das redes sociais. Mas nada muito animador não.

MARUSSIA - A brava e heroica equipe russa foi do céu ao inferno em pouco tempo. No confronto direto com a sua rival de carro ruim, a Caterham, a Marussia conquistou 2 pontos históricos com o mito, a lenda Jules Bianchi em Monte Carlo! MONTE CARLO! Muita festa, emoção e 40 milhões de Euros garantidos para a próxima temporada. Garantidos? Aí é que o inferno entra em ação. Na caótica e chuvosa Suzuka, Bianchi bateu gravemente num trator e chocou o mundo. Há 20 anos não acontecia um acidente tão grave na Fórmula 1. Primeiro Schumacher, depois Bianchi. Dá para lembrar de Dario Franchitti, Dan Wheldon e o outro maluco que um cara da Nascar atropelou esse ano. Até hoje o Bravo Francês está inconsciente em sua terra natal, Nice. Assim como Schumacher, sua situação é misteriosa. Apenas soubemos que ele sofreu uma lesão axional difusa. Leigamente falando, é pior que a lesão de Schumacher. Na corrida seguinte, na Rússia (GP histórico, em casa), o "luto" tomou conta. Apenas Chilton correu. Logo em seguida, foram expostos os problemas financeiros e a Marussia se retirou de cena pela porta dos fundos. Agora, seus restos estão sendo vendidos para fãs e colecionadores. Foi horrível enquanto durou. O que fica na memória são os 2 pontos em Mônaco.

SAUBER - Sem dúvida nenhuma, a pior equipe do ano. Ridículo, sem mais. Uma escuderia com tanta tradição não pode ficar sem marcar pontos e terminar atrás de um time falecido. A escolha dos pilotos foi muito errada. Gutiérrez, um mero pagante, e Sutil, que já tinha sido chutado da Force India. Dupla sem sal + Vários problemas financeiros e técnicos = Ano péssimo. Acho que Peter Sauber e a Monisha aprenderam com os erros: Contrataram Ericsson e Nasr, dupla jovem, promissora e, o mais importante atualmente, cheia de verdinhas. Com o atrasado motor Ferrari, o 2015 da equipe suíça será melhor que esse ano, afinal de contas: "Pior que tá, não fica", já dizia o sábio...


CATERHAM - Para finalizar com o pior. Tem que amor próprio e desamor com o dinheiro para se oferecer a correr por uma equipe sem perspectivas. Foi o que Kobayashi e Ericsson fizeram. Impossível avaliar o que eles fizeram. Sem competitividade nenhuma, ambos ficaram nas manchetes pelos incidentes com Felipe Massa em Melbourne e Mônaco, respectivamente. Na metade da temporada, com a falta de grana, Koba saiu e André Lotterer, aquele do WEC, correu algumas voltas até o carro pifar em Spa. Tony Fernandes vendeu a equipe para Colin Kolles (Sempre ele, o ceifador de equipes) e Albers. Uma confusão nada, e a administração da Caterham parou nas mãos de um seguro, sei lá o nome. Ausente dos EUA e Brasil, graças a fãs malucos que gastam seu suado salário (ou não) para que uma equipe nanica corresse em Abu Dhabi. Nada mudou. Só a direção da escuderia. Provavelmente ela estará fora da F1 em 2015. Todas as três equipes que entraram em 2009 e confiavam no teto orçamentário do então presidente Max Mosley caíram no dibre: Marussia, Hispania e Caterham vazaram. O que Gene Haas deve estar pensando? Isso é assunto para outro post.

Se a Caterham sobreviver, será mais do mesmo. Mas, é sempre melhor um grid cheio do que vazio, não? Ao contrário do que pensam Bernie Ecclestone e os chefes de equipe arrogantes das principais escuderias do circo da Fórmula 1.


E assim, com muito prazer, suor (tá quente pra c$#$#%#$) e satisfação, encerro minha humilde análise do ano "Fórmulaumístico". Espero que tenham gostado. Fui!

#ForzaJules


sábado, 22 de novembro de 2014

O INÍCIO DAS DESPEDIDAS


Fotos: Globoesporte.com

Começou o último fim de semana de Vettel na RBR e de Alonso na Ferrari. Os fatos mais impactantes no mercado de piloto dos últimos anos. Ambos estão homenageando suas equipes no capacete. Vettel coloca uma mensagem de "Obrigado". Já Alonso pintou o casco com as cores da bandeira Italiana e reuniu assinaturas de milhares de funcionários da equipe em que ele correu nas últimas 5 temporadas. 

Outros pilotos também estão de saída da categoria para o ano que vem, enquanto outros vivem incerteza. Alguns nomes:

Vergne, Gutiérrez, Sutil e Kobayashi > Certamente estarão fora ano que vem.
Button, Magnussen e Grosjean> Um deles vai sobrar na vaga da McLaren. Pode ser a aposentadoria de Button, campeão do mundo em 2009. No caso do francês, a Lotus ainda não comunicou nada.

Sobre os treinos: Nada de novo. Hamilton um pouquinho à frente de Rosberg. No 1° treino livre, os destaques foram as carenagens da Williams saindo no meio da reta e a presença de vários novatos: Na Lotus, Esteban Ocon (Francês, 18 anos, campeão da F3 Europeia) andou no lugar de Grosjean (Que recebeu uma punição de 20 lugares no grid); Na Lotus, Adderly Fong, de Hong Kong (24 anos). No 2° treino, mais uma vez a Ferrari deixou Alonso na mão. O Espanhol deu 2 voltas e o carro deu uma pane elétrica/motor. Fim triste da passagem do Asturiano pelos tifosi. Os tempos:




Ah: Outro que correrá com um capacete diferente será Daniel Ricciardo. Em uma promoção com uma empresa de energéticos na Itália, a autora do desenho mais bonito teria ele estampado no casco do Australiano. A vencedora foi Andrea Menardo. Curtiram?




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vídeo e curtinhas... #7

Salve, galera! Vamos rumo à mais um Vídeos e Curtinhas nessa semana tão intensa e importante.. Fim de semestre chegando, sinto o cheirinho das férias, mas falta tanta coisa ainda para fazer hehehe. Mas enquanto esse momento não chega, vamos lá!

Foto: World Series By Renault.

COMO UMA FÊNIX - "Ôooo, a Caterham voltou!" Graças a arrecadação de grana oriundas dos fãs (especula-se que tenha sido arrecadado R$ 7,3 milhões dos 9,3 milhões necessários), a Caterham confirmou que irá disputar o GP de Abu Dhabi. A equipe já confirmou Kamui Kobayashi para a corrida de domingo. Como Ericsson já rescindiu o contrato, abriu-se a vaga de 2° piloto. André Lotterer, que disputou a prova de Spa pela Caterham, foi convidado mas recusou o convite, alegando que quer correr na F1 em uma situação melhor, e não atrás do pelotão. A especulação do dia é que Max Chilton, órfão da Marussia, seja o principal candidato à vaga, segundo a imprensa Italiana.

TESTE - A Red Bull confirmou que Carlos Sainz Jr guiará o carro da equipe nos testes de Abu Dhabi na semana que vem, após a corrida, que serão realizados dias 25 e 26 de Novembro. O piloto espanhol, além de filho de Carlos Sainz (lenda dos rallys) foi o campeão da Fórmula Renault 3.5, que juntamente com a GP2 é a principal categoria de acesso à Fórmula 1. Ele é o grande favorito a ocupar a vaga de Vergne na Toro Rosso ano que vem.

MISTÉRIO - A novela McLaren irá durar mais algumas semanas. No Twitter, a equipe de Woking disse que só anunciará os seus pilotos a partir de Dezembro. Portanto, teremos que aguardar no mínimo mais umas 2 semanas para o desfecho desse quebra-cabeça que influencia muito o mercado dos pilotos. Alonso, Magnussen e Button disputam as 2 vagas, sendo que os dois primeiros citados são os favoritos para as vagas.

Foto: Voando Baixo
EMMO - O 'Rato' está de volta! O piloto de 67 anos irá disputar as 6 horas de São Paulo, no dia 30 de Novembro. Ele foi convidado pela equipe Italiana AF Corse, representante oficial da Ferrari no Brasil no Mundial de Endurance (WEC), principal campeonato de provas de longa duração no mundo. Será a primeira vez que Fittipaldi irá pilotar uma Ferrari, e ele está bastante emocionado e lisonjeado com isso. O anúncio foi feito ontem (terça) no Jornal Nacional. Sua última aparição competitiva foi em 2008, quando disputou algumas provas do Brasileiro de GT3 ao lado de seu irmão Wilsinho e do Paraibano Waldeno Brito.


Bom, iremos lembrar aqui a única vez que o Mundial foi decidido em Abu Dhabi, em 2010: Pela primeira vez, 4 pilotos chegaram com chances de título na última corrida: Alonso, Webber, Vettel e Hamilton. O espanhol era o favorito, mas um erro de estratégia fez com que ele voltasse atrás do russo Petrov, da Renault. Foram voltas e voltas tentando ultrapassá-lo desesperadamente, sem sucesso. Alonso terminou em 8°. Com isso, o jovem "azarão" Sebastian Vettel venceu a corrida e sagrou-se o mais jovem campeão da história da F1 - Veja (ou relembre) aí!