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terça-feira, 13 de abril de 2021

UM NOVO LEQUE

 

Foto: Reprodução/Band

Nos últimos tempos, acontecem e estão acontecendo grandes mudanças nos direitos de transmissão das principais categorias do esporte a motor aqui no Brasil. Tudo isso, é claro, fruto do efeito dominó da saída da Fórmula 1 da Globo depois de quase 40 anos.

O Grupo Globo chegou a ter, por um período, F1, Stock Car, Moto GP e até a Fórmula Indy, entre 2001 e 2004. Depois, nos anos finais, a tríade F1/Stock Car/Moto GP e a antiga GP2/atual F2 e GP3/F3 completavam a grade de automobilismo principal, digamos assim.

Band e SBT sempre alternaram a Fórmula Indy, que nas últimas temporadas chegou a passar na plataforma de stremaming DAZN. As coisas começaram a mudar em 2019.

A MotoGP saiu do Grupo Globo e foi para a FOX Sports, que depois virou o Grupo Disney. Com a não renovação da F1 na Globo, o mercado enlouqueceu. Ainda no fim de 2020, a Band, apostando novamente no slogan "Show do Esporte", foi atrás da Stock Car e assinou por duas temporadas com a F1. Com isso, a Indy, que era seu carro-chefe, foi dispensada.

A Fox/Disney, que sempre teve a Fórmula E desde os primórdios, agora tem apenas a Moto GP. A Globo, fragilizada, comprou a Fórmula E e a Extreme E, o novo rali sustentável para preencher a lacuna. 

E aí surge uma nova emissora apostando na velocidade: a TV Cultura. No início do ano, ela comprou a Fórmula E para a TV aberta e nessa semana anunciou a transmissão da Fórmula Indy, até então única grande competição automobilística sem acordo televisivo aqui no país.

Resumindo os direitos de transmissão do automobilismo no Brasil:

Grupo Globo: Fórmula E e Extreme E (SporTV)

Disney: Moto GP

Band/: F1, F2, F3, Stock Car, Stock Light, Copa Porsche e Rally dos Sertões

TV Cultura: Fórmula E e Indy

O efeito dominó desencadeado pela Globo mudou todos os atores e protagonistas de transmissão que todos nós estávamos acostumados, gerando uma verdadeira revolução nos direitos de transmissão. Isso que nem falei do futebol, por exemplo. Com mais profissionais trabalhando e fazendo a rotatividade, ganham todo mundo: os jornalistas com emprego nesse momento tão difícil e o público, com cada vez mais opções para assistir na TV nessa eterna pandemia. E o melhor: boa parte disso é na TV aberta, sem precisar pagar por assinatura ou streamings específicos.

Até!


terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOMINGO QUENTE

Foto: Divulgação
Peço perdão, era para esse post sair ontem. Enfim, vamos ao que interessa:

O gaúcho de Novo Hamburgo Matheus Leist, de 18 anos, fez história! Ele sagrou-se campeão da histórica F3 Inglesa, repetindo o feito de outros 12 brasileiros, incluindo Piquet, Senna, Fittipaldi e Barrichello. Tá certo que hoje a categoria não tem a mesma relevância de antes, quando era a atual GP2 (se bem que nem a GP2 serve pra entrar na categoria - É necesssário o "faz me rir"...)

A F3 foi remodelada e voltou a ser disputada esse ano. Organizada pelo British Racing Drivers' Club (automóvel clube britânico), serve como introdução ao automobilismo europeu. Na prova final, que era uma corrida tripla na icônica Donington Park, Leist, da Double R Racing venceu uma prova e ficou no top 5 as outras duas e conseguiu reverter uma vantagem de 15 pontos para o então líder do campeonato Ricky Collard. O brasileiro venceu a corrida 1 e ficou em quinto nas outras duas, enquanto o inglês ficou fora do top 5 em todas as corridas finais. Leist terminou a temporada com quatro vitórias e 11 pódios.

Foto: Divulgação
Agora, a expectativa é que o gaúcho consiga galgar passos importantes para se desenvolver na carreira, correndo em outras categorias como por exemplo a World Series ou GP3, por exemplo. Veremos o que acontece pela frente. Parabéns, guri!

Foto: Divulgação
Na MotoGP, tava tudo pronto para a festa dos italianos com uma vitória de Valentino Rossi (Yamaha) no GP de San Marino, em Misano. O número 46 assumiu a ponta logo na largada e vinha para uma vitória tranquila. Entretanto, ninguém esperava por Dani Pedrosa (Honda). Saindo de oitavo, sem vencer há um ano e muito criticado por suas exibições, o espanhol escalou o pelotão e surpreendeu todo mundo, passando Rossi faltando oito voltas e quebrando o jejum de vitórias. Foi o oitavo vencedor diferente na categoria nas últimas oito provas. Equilíbrio total.

Foto: AFP
Jorge Lorenzo (Yamaha) completou o pódio, seguido do líder do campeonato Marc Márquez (Honda) e Maverick Viñales (Suzuki). O resultado foi bom para o italiano, que diminuiu a vantagem para o espanhol de 50 para 43 pontos. Depois de treze corridas, Márquez tem 223 pontos, e Rossi 180. A próxima prova é em Aragón, dia 25 de setembro.

Na Stock Car, teve a já tradicional Corrida do Milhão. Rubens Barrichello (Full Time) saiu na pole e conseguiu manter a posição na largada após o acidente de Marcos Gomes e Ricardo Maurício. Com isso, Felipe Fraga (VRT), líder do campeonato, subiu para segundo e passou a perseguir Rubinho. Na volta 6, ele foi pra cima de Rubinho, que tentou reagir. Os dois ficaram lado a lado mas deu o melhor para Fraga, que assumiu a liderança e abriu vantagem. No final, Rubinho reagiu e tentou o ataque, mas foi contido pelo líder do campeonato, que venceu e faturou R$ 1 milhão de reais.

Foto: Duda Bairros/ Divulgação
Restando quatro etapas para o fim, Fraga ampliou a vantagem na tabela e chegou aos 166 pontos. Max Wilson, o quarto colocado na prova,, chegou a vice-liderança, com 130, seguido por Rubinho (124), Valdeno Brito (122), Daniel Serra (117) e Marcos Gomes (112). Cacá Bueno bateu na penúltima volta e ficou estagnado nos 100 pontos. A próxima etapa é em Londrina, no dia 25 de setembro.

Por enquanto é isso, agora é aguardarmos pelo GP de Cingapura, nessa semana! Até!

domingo, 13 de dezembro de 2015

MARCOS GOMES CAMPEÃO

Foto: Fernanda Freixosa
O ano no automobilismo está quase no fim. Hoje foi realizada a grande decisão da Stock Car - Cacá Bueno buscava o hexa, enquanto Marcos Gomes buscava o título inédito. Deu Gomes.

A chuva na classificação de sábado jogou os dois para o fim de pelotão. Em tese, melhor para Gomes, com vantagem na tabela. A corrida teve muitos acidentes, parecia brincadeira de carro-choque.

Largando em 27º, o líder do campeonato e favorito ao título foi atingido na confusão da largada e acabou embaixo dos pneus. O paulista do carro #80 da VRT ainda conseguiu ir para os boxes, ficou uma “eternidade” parado para que os mecânicos consertassem seu carro e voltou à pista com sete voltas de desvantagem para todo o pelotão.

Sorte dele que Cacá Bueno também teve problemas. Largando em 26° (precisava ao menos chegar em quarto para ser campeão), teve o capô danificado e não pode fazer nada. Com isso, não houve realmente uma disputa. Os dois se prejudicaram no início e isso sacramentou o título de Marcos Gomes.

Aliás, Marquinhos é o primeiro filho de campeão que conquista a taça. Seu pai, Paulo Gomes, é tetracampeão da Stock Car.

Átila Abreu venceu, seguido por Diego Nunes e Felipe Fraga, que completaram o pódio.

Nessa semana: Análises a caminho e novidade (será?)!

Até!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A LÓGICA E A FALTA DELAS

Foto: Reprodução
Vou começar em ordem cronológica.

Na madruga de sexta para sábado, rolou a segunda etapa do eP de Putrajaya, na Malásia. Parecia que seria mais um passeio de Buemi na dominante e.DAMS dessa temporada 2015/2016. Parecia...

O suíço e seu companheiro de equipe, Nicolas Prost, tiveram problemas devido a alta temperatura da pista e ficaram para atrás. Abandonaram. Quem agradece é Lucas di Grassi. Em uma corrida sensacional, cheia de ultrapassagens e acontecimentos improváveis o piloto da Audi ABT venceu a prova e assumiu a liderança do campeonato. Com a quebra de Loic Duval e o acidente de D'Ambrosio, Sam Bird, da Virgin, e Robin Frijns, da Andretti, batalharam até o fim para garantir o segundo e terceiro lugares. Bruno Senna, da Mahindra, foi o quinto, enquanto Nelsinho Piquet, com a carroça China Racing, foi o oitavo.

A FE volta dia 19 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai. Confira a classificação do campeonato e dos construtores:



MOTOGP:

Foto: Reuters

Se na Fórmula E as coisas não saíram do jeito que todo mundo esperava que fosse acontecer, não podemos dizer o mesmo da etapa final da decisão do Mundial de Motovelocidade da temporada 2015.

Jorge Lorenzo largou na pole e disparou na ponta até receber a bandeira quadriculada e sagrar-se tri-campeão mundial na frente dos fãs espanhóis. Só um milagre de Valentino Rossi poderia evitar a consagração do piloto da Yamaha.

E em certo ponto, foi uma exibição espetacular do Doctor. Largando em último, ultrapassou 11 motos só na primeira volta! (Tudo bem que alguns "abriram" para ele, mas mesmo assim... que volta!). Rossi foi abrindo caminho até chegar a quarta posição. Com Lorenzo na frente, precisava ficar em segundo ou torcer para que houvesse um "enrosco" entre os ponteiros... 

11 segundos atrás de Dani Pedrosa, o terceiro colocado, era impossível se aproximar, os pneus já estavam gastos. Na frente, o trio espanhol: Lorenzo, Márquez e Pedrosa, para delírio dos espanhóis. Pois bem, claramente Márquez foi "escudeiro" de Lorenzo, não forçou para tentar ultrapassar como normalmente faz e não deixou que Pedrosa, mais rápido, se aproximasse, e chegou a fechar o compatriota para garantir a segunda posição e "escoltar" a Yamaha rumo ao título.

No fim, festa dos espanhóis e de Lorenzo, com sete vitórias na temporada, não se pode dizer que foi injusto. Mas poderia ter vencido de forma diferente. Ficou feio, mas ele não tem nada a ver com isso, não é verdade?

Rossi foi ovacionado pelos fãs (espanhóis!!!) e pelo paddock, enquanto Márquez foi vaiado na própria terra. VR46 soltou uma série de acusações ao jovem bicampeão, afirmando que havia um complô dos três espanhóis para evitar o oitavo título do Doctor. "Macaco velho", Rossi não poderia ter caído na provocação logo na penúltima etapa e também é cúmplice de tudo que aconteceu. Não há mocinhos. E até o ano que vem, quando esses bravos cavalheiros irão se enfrentar duramente - dentro e fora das pistas.

Foto: Reprodução

STOCK CAR

Ficou tudo para a Interlagos, que vale pontuação dobrada, no dia 13 de dezembro. No autódromo de Tarumã, Allan Khodair venceu a primeira prova e Cacá Bueno venceu a segunda. Marcos Gomes foi o terceiro na primeira e 12° na segunda etapa. Com isso, a vantagem de Marcos Gomes para o piloto da Red Bull manteve-se em 31 pontos. Para levantar o título inédito, Gomes precisa novamente de um 12º lugar. Já o piloto carioca precisa vencer em São Paulo e ainda torcer para que Marquinhos chegue de 13º em diante.

Foto: Duda Bairros
Classificação da primeira prova: 
1) 100 Allam Khodair (Full Time Sports)
2) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 1s313
3) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s863
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 7s073
5) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 17s520
6) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 20s420
7) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 21s564
8) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 24s486
9) 0 Cacá Bueno ( (Red Bull Racing) - a 25s359
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 28s707
11) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 32s490
12) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 33s209
13) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 35s308
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 41s851
15) 28 Galid Osman (Ipiranga) - a 43s855
16) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 44s509
17) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 46s467
18) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 59s232
19) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 01min00s1
20) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 01min00s9
21) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 01min14s9
22) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - a 1 Voltass
23) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 1 Voltass
24) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 4 Voltass
25) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 5 Voltass
26) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 12 Voltass
27) 21 Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) - a 14 Voltass
28) 9 Gustavo Lima (ProGP) - abandonou
29) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - abandonou
30) 66 Felipe Guimarães (Boettger Competições) - abandonou
31) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - abandonou
32) 65 Max Wilson (Eurofarma) - abandonou
33) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - abandonou

Classificação da segunda prova:

1) 0 Cacá Bueno (Red Bull Racing)
2) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 0s463
3) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 1s211
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 1s586
5) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 1s876
6) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 2s418
7) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - a 2s742
8) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 2s983
9) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 3s249
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 3s808
11) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 4s986
12) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s262
13) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 7s208
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 9s134
15) 65 Max Wilson (Eurofarma) - a 9s716
16) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 10s904
17) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - a 11s675
18) 9 Gustavo Lima (ProGP) - a 12s472
19) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 13s375
20) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 4 Voltaa
21) 66 Felipe Guimarães (Boettger) - a 5 Voltaa
22) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 5 Voltaa
23) 28 Galid Osman (Ipiranga-RCM) - a 7 Voltaa
24) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 7 Voltaa
25) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 8 Voltaa
26) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 9 Voltaa
27) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 11 Voltaa
28) 100 Allam Khodair (Full Time Sports) - a 14 Voltas
29) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 14 Voltas
30) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 15 Voltas
31) 21 Thiago Camilo (Ipiranga) - a 20 Voltas
32) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - não largou
33) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - abandonou

Classificação:

1) Marcos Gomes: 241 pontos
2) Cacá Bueno: 210
3) Rubens Barrichello: 188
4) Allam Khodair: 184
5) Daniel Serra: 181



sábado, 7 de novembro de 2015

DECISÕES

Foto: Reprodução

Com ares épicos, a MotoGP define seu novo campeão neste final de semana, depois de dois anos de domínio impressionante de Marc Márquez. Obviamente que tudo tomou uma proporção gigante após a última prova na Malásia e o tão citado incidente entre Valentino Rossi e o atual bicampeão.

O fato é que: O CAS recusou a apelação do italiano e manteve a punição a Rossi, que  irá largar em último. Jorge Lorenzo, seu companheiro de equipe da Yamaha, passa a ser o favorito, mesmo que esteja sete pontos atrás na tabela. Além do fato de contar com o apoio da torcida espanhola (a prova será em Valência). É a final mais apertada desde 1992, quando Mick Doohan e Wayne Rainey estavam separados por dois em Ktayama. Na ocasião, Rainey foi o campeão.

Nos treinos livres, Jorge Lorenzo foi 3 décimos mais rápido que Rossi e foi o mais rápido. Dani Pedrosa foi o segundo e o italiano Andrea Iannone o terceiro.

Lorenzo, o mais rápido do dia. Foto: Yamaha
O treino classificatório é amanhã, às 11h30, com transmissão do SporTV. E aí, Rossi ou Lorenzo? DESCUBRA!

Foto: Duda Bairros Fotografia
E na Stock Car Brasil, Marcos Gomes pode garantir a taça inédita no domingo no autódromo de Tarumã, aqui pertinho, em Viamão. Mas para isso acontecer, vai precisar sair com uma vantagem igual ou maior que 48 pontos após a rodada dupla do final de semana (dependendo do número de vitórias de seus concorrentes). Tudo isso porque a corrida final, que será realizada em Interlagos no dia 13 de dezembro, terá pontuação dobrada.

Oito pilotos ainda têm chances matemáticas de título e farão de tudo para adiar a decisão do título para Interlagos. Dono de três vitórias e cinco poles na temporada, Gomes possui 220 pontos, 36 a mais que o pentacampeão da categoria, Cacá Bueno (RBR Mattheis), vice-líder do campeonato com 184. Outros competidores ainda na briga são: Thiago Camilo (RCM - 166 pontos), Max Wilson (RC - 162), Ricardo Maurício (RC - 161), Rubens Barrichello (Full Time - 161), Daniel Serra (RBR Mattheis - 156), Julio Campos (Mico’s Racing - 147) e Allam Khodair (Full Time - 140).

Vale a pena acompanhar (se possível em Tarumã mesmo - Alô, gauchada! Não poderei ir por outros motivos...) e é muito legal que provavelmente teremos novamente um novo campeão (Rubinho é o atual detentor do título), oxigenando a categoria, nada contra o multicampeão Cacá Bueno, por exemplo.

O SporTV transmite o treino classificatório ao vivo no sábado (11h30 de Brasília) e as duas corridas no domingo, a partir de 13h10. Tenham todos um ótimo final de semana!

O post da FE sai no domingo, provavelmente.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

É TETRA!

Foto: IndyCar
E o improvável aconteceu neste domingo, em Sonoma/EUA. Quebrando a banca e contrariando todas as expectativas, o neozelandês Scott Dixon venceu a corrida e sagrou-se tetracampeão da Fórmula Indy (2003, 2008, 2013 e agora). Pra sair com a taça, ele contou com uma série de acontecimentos que envolveram seus concorrentes da Penske Will Power e Juan Pablo Montoya.

O destino do campeonato começou a mudar a partir da 33a volta, quando veio a bandeira amarela após Luca Fillipi abandonar. Com isso, o pelotão inteiro foi para os boxes. e Dixon (que estava no meio do pelotão) ultrapassou Newgarden e Power. Na relargada, o carro da Penske foi atingido por Montoya e rodou. O bico do carro do Colombiano foi danificado e teve que ir aos boxes, voltando no fim do grid. Volta vai e volta vem, Dixon foi galgando posições até assumir a ponta. Lá atrás, Montoya fazia corrida de recuperação, ultrapassando e contando com acidentes (Jakes, Muñoz, Sato, Rahal e Bourdais) e pit stops (Newgarden e Castroneves).

Nas voltas finais, o panorama era o seguinte: Dixon, Hunter-Reay, Kimball, Kanaan, Briscoe e Montoya em sexto. Nessas condições, o neozelandês e o colombiano estavam empatados com 556 pontos. Vantagem para Dixon, que conquistava a terceira vitória na temporada contra duas de Montoya. O #2 da Penske tentou atacar desesperadamente Briscoe, mas não levou. Scott Dixon venceu, Montoya foi o sexto e o campeonato foi decidido a favor do carro da Chip Ganassi. Castroneves foi apenas o 15°.

A derrota foi um castigo para Montoya. Líder desde o início da temporada, foi prejudicado pelo sistema de pontuação dupla na etapa final, que também contou com uma série de incidentes improváveis (ainda bem que isso foi abolido da F1). Seu adversário, sempre regular, não teve nada a ver com isso, aproveitou as brechas e conquista mais um título na Fórmula Indy.

Outra ironia do destino: Em 1999, Montoya foi campeão em cima de Dario Franchitti também pelo número de vitórias. Agora, perdeu.

MOTOGP: A lenda Valentino Rossi venceu pela primeira vez em Silverstone. Completando o pódio italiano, Danilo Petrucci foi o segundo e Andrea Dovizioso foi o terceiro. Jorge Lorenzo chegou em quarto. Atual campeão, Marc Márquez abandonou. Agora, Valentino é líder com 236 pontos, 12 à mais que o segundo colocado,  Jorge Lorenzo. Atual campeão, Marc Márquez é o terceiro, distante da briga, com 159 pontos. A próxima etapa é daqui 2 semanas, no GP de San Marino, em Rimini.

STOCK CAR: Na rodada dupla de Cascavel/PR, Valdeno Brito venceu a primeira prova, com o companheiro de A.Mattheis Ricardo Zonta em segundo e Allan Khodair completando o pódio. O líder Marcos Gomes foi o sexto. Na segunda prova, Thiago Camilo deu continuidade a boa fase pós-Corrida do Milhão e ganhou sua vigésima corrida na Stock. Valdeno Brito deu um show. Largando em 10° na segunda bateria, conseguiu uma grande corrida de recuperação e fechou em segundo. Ricardo Maurício foi o terceiro. Marcos Gomes é o líder com 182 pontos, seguido por Cacá Bueno (151) e Daniel Serra (133). A próxima etapa será em Brasília, dia 13 de setembro.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TÍTULOS, VITÓRIA E ACIDENTE

Foto: Victor Eleutério
Nesse final de semana agitado e decisivo para a Stock Car e o WEC (World Endurance Championship - Mundial de Endurance), começaremos falando do segundo. Na principal categoria, a  LMP1, o Porsche 919 foi o grande vencedor, guiado pelo Francês Roman Dumas, o Suíço Nell Jani e pelo Alemão Marc Lieb. Em 2° ficaram a Toyota de Anthony Davidson e Sebastian Buemi, que já haviam garantido o título na prova passada, no Bahrein e conquistaram em São Paulo o título de construtores. O Brasileiro Lucas di Grassi ficou em 3° pela Audi, junto com seus companheiros Tom Kristensen e Loic Duval.

Alías, a prova marcou a despedida de Kristensen, aos 47 anos. Sua grande marca na carreira são as 9 vitórias que teve em uma das provas mais charmosas do automobilismo, as 24 Horas de Le Mans, ganhando o pomposo apelido de "Senhor Le Mans". Do trio que dominou os anos 2000 em diferentes categorias (Michael Schumacher na F1, Valentino Rossi na MotoGP e Tom Kristensen no Endurance), só sobrou o Italiano. Sem esquecer, é claro, de Sebastien Loeb, também nove vezes campeão do WRC (World Rally Championship).

Foto: David Abramvezt
Outro destaque foi o aclamado e esperado retorno de Emerson Fittipaldi, 67, às pistas. Ele não disputava uma corrida internacional desde 1996 e a última na carreira havia sido em 2008. Entretanto, Emmo pouco pode fazer. Sua Ferrari F458 teve problemas no câmbio no meio de seu stint, e teve que retornar aos boxes, perdendo tempo. Representando a Ferrari juntamente com o Italiano Ale Pier Guidi e Jeff Segal, terminou em penúltimo na categoria GTE Am. O trio vencedor foi Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Chrystoffer Nygaard, pela Aston Martin. Outras categorias:

LMP2:  Vitória sem dificuldades de Matthew Howson, Richard Bradley e Alex Imperatori, pela Nissan.

GTE Pro:O Brasileiro Fernando Rees (Aston Martin) se envolveu em vários incidentes e terminou em 4°. A vitória foi da dupla Darren Turner e Stefan Mücke, seguido dos Franceses Fréd Makowiecki (Porsche) e Patrick Pilet (Porsche) e Davide Rigon e James Calado (Ferrari).

Foto: SporTV
11 anos depois, Mark Webber (Porsche) se envolveu em um novo acidente em Interlagos. Novamente, foi com grande estilo e exatamente no mesmo local. Ele foi tocado pela Ferrari F458 do Italiano na Curva do Café, ambos bateram no muro e voltaram para a pista, perigosamente. Apesar do fogo e do carro destroçado, o Australiano está bem. Ele foi levado para  o Hospital Bandeirantes, o oficial da prova. Veja o acidente e compare com o que o próprio sofreu com a Jaguar, em 2003:




Foto: Carsten Horst/Hyset
23 ANOS DEPOIS, CAMPEÃO: Rubens Barrichello saiu da seca e conquistou a Stock Car na temporada de 2014, em Curitiba. Rubinho precisava chegar em 4° para ser campeão por suas próprias forças, mas terminou em 3° após largar na pole, "escorregar" na curva da "confusão" e cair para o terceiro lugar. Daniel Serra venceu a prova, com Átila Abreu em segundo, Rubinho em terceiro e Cacá Bueno em quarto. Vale destacar a quantidade de incidentes e safety car durante os 40 minutos de prova: Sérgio Jimenez, Raphael Matos e Julio Campos na primeira prova (Curva 1) e Thiago Camilo na curva da parte final do circuito; Marcos Gomes e Rubinho também escaparam nesse local; Valdeno Brito e Max Wilson também na curva 1 (Volta 5). Parabéns para Rubens Barrichello, que após a sua frustrante passagem pela Fórmula Indy em 2012 e a experiência como comentarista da Globo na Fórmula 1, conquista a Stock em sua segunda temporada. Um talento subestimado e ridicularizado pelos Brasileiros, mas muito valorizado lá fora. Dalhe, Rubinho!