sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MALÁSIA, TREINO 1 - Pegando fogo

Foto: Divulgação
Salve, pessoal. Nesse momento está rolando o TL2, onde escreverei amanhã juntamente com outro post. Vou aproveitar para resumir o TL1, que ocorreu há pouco. A única coisa que chamou a atenção foi a Renault de Kevin Magnussen pegar fogo logo no início da sessão. Com isso, teve bandeira vermelha e o treino ficou paralisado.

Foto: Getty Images
Na briga na ponta, a Mercedes sobra, como sempre. A Ferrari vem depois. Rosberg meteu cinco décimos em Hamilton. O tricampeão está pressionado. Ele precisa reagir. Um novo revés nesse final de semana complica e muito as suas pretensões para o tetracampeonato. Raikkonen e Vettel estão um segundo mais lento que as flechas de prata, mas não devem ser incomodadas pela Red Bull, meio décimo mais lenta. Alonso conseguiu um surpreendente quinto lugar, o que é animador, mas sabemos que a McLaren está bem abaixo disso no momento.

Force India, Toro Rosso, Haas e Williams vão se embolar para buscar um ou dois pontos, dependendo da sorte e estratégia durante a corrida. Entre os brasileiros, Nasr foi o 16°, na frente de Ericsson, o 17°. Atrás deles, Massa. Bottas foi o 12°.

Se não chover, apenas quem sofre de insônia e "não gosta" de dormir (por muita loucura, falta de sono, fanatismo pela F1 ou os trêss) que irão ver, o que é a grande maioria. Do contrário, é melhor ver uma reprise no domingo pela manhã mesmo. Não teremos surpresas. Mesmo que chova, a largada com Safety Car (!!!) desanima tudo.

Até amanhã, com dois posts, assim eu espero. Fui!


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999. Desde então acontece anualmente no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:33.074 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2010, 2011, 2013 e 2015)

BUTTON: LEWIS FOI O COMPANHEIRO MAIS VELOZ; ALONSO O MAIS COMPLETO

Foto: Getty Images
Prestes a completar 300 GPs na F1, Jenson Button aproveita para analisar a carreira de 16 anos na categoria. Dessa vez, o britânico falou sobre seus companheiros de equipe, desde Ralf Schumacher, o primeiro (na Williams, em 2000) até o último (?), Fernando Alonso.

Com Ralf e Villeneuve o campeão mundial de 2009 teve as piores convivências: "Provavelmente, em termos de atmosfera, Ralf Schumacher ou Jacques Villeneuve. Eu era jovem e eles não gostavam de um piloto jovem na equipe. Mas acho que possivelmente foi mais difícil com Jacques. Mas depois foi bom, o ambiente era excelente e foi divertido", disse ao site holandês 'GPUpdate.net'.

Além deles, Button foi companheiro de Fisichella na Benetton (2001), Trulli na Renault (2002), Sato na BAR (2004 e 2005), Rubens Barrichello (2006 até 2009), finalmente passando para os dois principais da carreira: Lewis Hamilton (2010-2012) e Fernando Alonso (2015-2016). Para o britânico, Lewis é o piloto mais rápido com quem correu na carreira, comparável a Ayrton Senna, mas ressaltou a instabilidade emocional de Lewis, principalmente em 2011, quando foi derrotado por Button:

"Ele poderia ser maciçamente rápido em classificação e você ainda vai pensar: 'De onde vem isso?'. Mas ele também poderia imprimir o mesmo ritmo em corrida. Você pode ver seu talento, mas não estava totalmente sob controle, ele apenas sentia. De repente, você achava que poderia superá-lo em classificação, mas ele ia lá e conseguia ser 0s4 mais veloz. Mas, em corrida, ele desaparecia. Você estava liderando e pensava: 'Para onde ele foi?'. Era um pouco inconsistente, mas incrivelmente rápido. Possivelmente, o cara mais rápido a pilotar um carro de F1, talvez só atrás de Ayrton Senna. Mas você realmente não pode comparar."

"Agora em termos de piloto mais completo, aí seria Fernando", afirmou o veterano sobre o atual colega na McLaren. "Na forma como trabalha com a equipe, ele é muito inteligente e sabe como abrir o caminho. Mas também é a forma como ele trabalha com o carro. Em qualquer situação, está sempre lá, não importa se está atrás de você ou na frente, está sempre ali. Você simplesmente não consegue se livrar dele", disse o inglês.


Ele também aproveitou para dizer que Vandoorne entrará pressionado ano que vem pois estar "ao lado de Alonso não é nada fácil". Palavras de um cara muito experiente. Difícil imaginar o retorno de Button em 2018. Dá para dizer que foi uma ótima carreira. É um pessoa correta, um gentle-man dentro e fora das pistas, com uma carreira regular premiada com um inesperado título pela Brawn e sete temporadas na maior equipe inglesa da F1. Jenson não tem do que reclamar, apenas agradecer.

HAMILTON NÃO SABE SE BOA FASE IRÁ VOLTAR, MAS PROMETE DAR O MÁXIMO PARA SER TETRA

Foto: The Mirror
Depois de ficar 43 pontos atrás de Rosberg, se recuperar e abrir 19 pontos antes das férias de verão europeu, muitos acreditavam que o campeonato estava liquidado. Ledo engano. Na segunda metade do campeonato, Rosberg voltou com o domínio que exerceu no início do ano e já abriu 8 pontos de vantagem para o tricampeão. Em entrevista, Hamilton disse não saber se ou quando voltará a emendar uma sequência de vitórias na temporada: "Nós estamos igualmente competitivos", disse o tricampeão. "Alguns finais de semana, ele foi ótimo e, em alguns, eu fui. Não tenho ideia se esse momento vai voltar para mim ou quando isso vai acontecer", afirmou.

"Mas ainda temos seis corridas pela frente, então só tenho de seguir dando o meu máximo e esperar pelo melhor.  Vou dar tudo de mim. Será necessário ter alguns bons resultados para voltar a liderar e permanecer na frente, mas já vivemos isso antes, então não há nenhuma razão para pensar que essa fase não vá voltar para mim novamente", acrescentou o britânico.

Acredito que seja oportunismo dizer que Hamilton esteja pensando em música e festas e tenha relaxado. Em muitas provas, ele foi prejudicado por erros de estratégia da Mercedes e de componentes do carro. Outro fato que contribuiu para essa situação ruim foi suas péssimas largadas, que comprometeram muitas corridas e muitas possíveis vitórias entregues de bandeja para Nico. O momento do alemão é melhor, e cabe a Lewis, com mais qualidade e potencial, reverter a desvantagem o mais rápido possível. Mais um erro pode custar o tetra.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 273 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 265 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 179 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 153 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 148 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 129 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 70 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 66 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 46 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 41 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 36 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 17 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 538 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 308 pontos
3 - Ferrari - 301
4 - Force India Mercedes - 112 pontos
5 - Williams Mercedes - 111 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 55 pontos
7 - McLaren Honda - 54 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 7 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO





terça-feira, 27 de setembro de 2016

SENSAÇÕES ESTRANHAS

Foto: F1 Pulse
Como assim estamos quase em Outubro e simplesmente não teve GP da Malásia nesse ano ainda???

Desde 2001 a prova era realizada no início do ano, geralmente a segunda ou terceira prova do calendário, logo após Melbourne. Foram 15 edições alternando entre março e abril. Apenas as provas inaugurais de 1999 e 2000 haviam sido realizadas no fim do ano, em Outubro (penúltima e última prova, respectivamente). Para essa temporada, a mudança se deve para que haja menos desgaste nos deslocamentos das equipes e seus equipamentos, afinal a Malásia e muito próxima de Cingapura, a última prova realizada até então.

Quem diria que o primeiro vencedor do circuito seria Eddie Irvine? A edição inaugural ficou marcada pelo retorno de Michael Schumacher as pistas após longo período se recuperando da fratura na perna no GP da Inglaterra. Surpreendendo a todos, o alemão sobrou. Fez a Pole e era muito mais veloz que a concorrência. Na corrida, ele segurava o ritmo para que Irvine se aproximasse e ultrapassasse Hakkinen, rival do irlandês, que passou a brigar pelo título diante da ausência do alemão. No final da prova, Schumacher foi administrando até que Irvine chegou lentamente e passou o alemão em um raro jogo de equipe reverso aos seus interesses. Irvine venceu com dobradinha da Ferrari e parecia se encaminhar para encerrar um jejum de 20 anos sem título da Ferrari. Não foi caso, como todos sabemos.




Em 2000, as circunstâncias eram outras: Uma semana depois de ser tricampeão mundial e encerrar o jejum da Ferrari, Schumacher venceu com apenas cinco décimos de vantagem para Coulthard, o segundo colocado. A corrida marcou algumas despedidas: Button na Williams (foi para a Benetton), a aposentadoria do Johnny Herbert e Pedro Paulo Diniz. Rubens Barrichello completou o pódio.

Foto: F1 Expert



Do grid atual, apenas Button disputou corrida em Sepang no fim da temporada, em Outubro. Os efeitos da umidade e do calor malaio são arrasadores. Kuala Lumpur está quase na Linha do Equador, há 3 graus norte. Cingapura está a 320 km, mais ao sul e temperaturas mais amenas. Afinal, a corrida é de noite. Veremos como os pilotos serão afetados por essas adversidades circunstanciais. Ainda assim, é estranho ver a corrida da Malásia em dia de eleições, quando era para ser antes da Páscoa, no máximo.

Até!


sábado, 24 de setembro de 2016

UM EXEMPLO PARA TODOS NÓS

Foto: Getty Images

As Paralimpíadas terminaram há cinco dias. Histórias de superação, força de vontade, garra, luta e técnica foram expostos ao mundo inteiro, mostrando que é possível competir em altíssimo nível em qualquer circunstância, por mais difícil que possa parecer.


Alex Zanardi. Não há nenhum adjetivo que possa descrever esse homem. Todo mundo sabe que ele sofreu um acidente na Indy em 2001, perdeu as duas pernas, MUITO sangue e teve sete paradas cardíacas. Ficou em coma por um pouco mais de um mês e se recuperou. Chegou a retornar ao automobilismo, vencendo corridas de turismo. Conciliou a velocidade das pistas com o paraciclismo, até se dedicar exclusivamente para o segundo. Em Londres, foram duas medalhas de ouro, assim como no Rio, tornando-se o maior campeão paralímpico da modalidade.

Foto: Andrew Matthews/ PA via AP

Além de Zanardi ter corrido sem muito sucesso na F1 (Jordan, Minardi e Lotus no início da carreira), foi no CART/Indy que ele fez seu nome e criou o mito. Estreou na categoria em 1996, após as frustrações na F1. Na Chip Ganassi, foi o terceiro colocado logo na temporada de estreia, com 132 pontos, três vitórias e seis pódios.

Zanardi sempre foi duro na pista, protagonizando vitórias e momentos históricos (como o do vídeo acima), com ultrapassagem e um show para os fãs. Diante de uma adaptação tão rápida no automobilismo americano, foi bicampeão em 1997 e 1998. Nesses dois anos, colecionou 12 vitórias e 22 pódios. Um desempenho tão impressionante que lhe rendeu o retorno à F1.


Na expectativa e esperança de um novo “efeito Villeneuve” (campeão da Indy em 1996 e da F1 em 1997) a Williams apostou em Zanardi para o ano de 1999, juntamente com Ralf Schumacher, repleto de picuinhas, problemas de relacionamento e difícil trato no paddock. Não deu certo, saiu zerado e “queimado”. Muitos ainda pensam que na Indy qualquer “bração” é campeão, que os melhores estão na F1 e tudo mais. São esportes completamente diferentes, e o automobilismo americano precisa ser respeitado. Enfim, não vou desvirtuar o assunto do tópico.

Gostaria apenas de mostrar que Alex Zanardi precisa ser um exemplo para todos nós. Precisamos pensar nos obstáculos que ele supera e no que ele significa para superarmos os nossos problemas. Ele é um ser inspirador, vencedor, humano e extraordinário.




segunda-feira, 19 de setembro de 2016

RETOMADA COM SOBRAS E AUTORIDADE

Foto: Reuters
Depois de voltar das férias 19 pontos atrás de Lewis, muitos (inclusive eu) acreditavam que o tetra do inglês estava encaminhado. Ledo engano. Muito pelo contrário, Nico reagiu. O alemão voltou a ser o piloto dominante do início da temporada e emplaca a terceira vitória consecutiva, a oitava na temporada e a 22a na carreira para retornar a liderança do campeonato, oito pontos a frente de Hamilton (273 a 265). Uma vitória suada (literalmente, no calor de Cingapura). Se tivesse mais uma volta, provavelmente a história seria outra e Ricciardo teria vencido. O alemão sobrou nos treinos e na corrida, mostrando o ótimo momento que vive. O psicológico virou.

Geralmente movimentado de Safety Car, a corrida dessa edição só teve uma intervenção, logo na largada. Depois de pouco mais de 300 metros, Hulkenberg foi espremido por Sainz e Verstappen (que largou muito mal), rodou e bateu, abandonando. Incrível como esse tipo de "azar" só acontece com o alemão.

A corrida de Cingapura foi ótima no quesito estratégia. Red Bull, Ferrari e Mercedes optaram por táticas diferentes. Os alemães sofriam com um problema de desgaste excessivo nos freios, o que fez ambos diminuírem o ritmo. Nos pits stops, a Mercedes colocou os pneus macios, a Red Bull manteve os supermacios e a Ferrari também optou pelos pneus vermelhos.

Foto: Getty Images
Hamilton foi apático. Ao contrário de Rosberg, teve mais dificuldades para administrar os problemas do W06 Hybrid e foi ultrapassado por Raikkonen. O terceiro lugar ficou sob risco. Entretanto, os alemães deram um undercut (quando antecipam a estratégia de parada) e retomaram a posição. Faltou visão a Ferrari, que jogou fora a chance de pódio. Vettel foi o piloto do dia. Saindo de último, fez uma grande corrida de recuperação e ficou em quinto.

No final da prova, a Red Bull resolvou ousar e Ricciardo parou mais uma vez, colocando pneus novos e velozes. A Mercedes chegou a tentar repetir a tática, mas os retardatários e os cálculos diziam que não iria ser o suficiente para retornar na frente do australiano. Ricciardo tirava 3 segundos por volta, mas Rosberg soube administrar com maestria as vantagens e as adversidades do carro, levando Toto Wolff a "quase se mijar nas calças", segundo palavras do próprio. O australiano está mostrando que merece muitas vitórias e é o "melhor do resto". Verstappen, por sua vez, não foi bem. Largou mal, foi agressivo como sempre mas ficou para trás, foi apenas o sexto. Destaque para a briga encarniçada com Kvyat. O russo finalmente foi um destaque positivo depois de meses, se defendendo de forma agressiva e limpa e evitando a ultrapassagem do holandês, sendo superado apenas no final. Não sei se isso será o suficiente para que permaneça na F1, mas foi um alento.

Foto: Getty Images
Alonso em sétimo foi o melhor depois das três principais equipes. Magnussen levou a Renault a pontuar pela segunda vez na temporada (Até então, tinha sido apenas na China). Importante para tentar se manter na equipe e na F1. Falando dos brasileiros: Massa ficou em 12°, prejudicado pela equivocada estratégia de quatro paradas da Williams. Não pode fazer muito. Nasr extraiu o máximo que podia da Sauber e terminou atrás do compatriota, à frente de Ericsson. Bottas abandonou com um problema no cinto de segurança do carro. E foi isso.

Confira a classificação final do GP de Cingapura:


A próxima corrida será o Grande Prêmio da Malásia, nos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro. Até!


sábado, 17 de setembro de 2016

INDEFINIDO

Foto: Getty Images
Cingapura talvez seja a única pista do calendário onde a Mercedes não é superior as demais. Ou, se é, não é por muita diferença, muito pelo contrário. Dispostos a mostrar que aprenderam com o ocorrido no ano passado, as flechas de prata até conseguiram marcar o melhor tempo do dia (Rosberg, TL2 - 1:44.152), mas Ferrari e Red Bull estão colados logo atrás.

Talvez seja a única chance da Ferrari vencer uma prova na temporada. Foi aqui o último triunfo de Sebastian Vettel - e por consequência - dos italianos. No TL1, Vettel foi o terceiro mais rápido (1:46.426), Kimi o sexto. No TL2, o alemão foi o quinto e Raikkonen o segundo, apenas dois décimos mais lento que Rosberg, que chegou a bater no final do primeiro treino livre.

Foto: Divulgação
Entretanto, quem começou ditando as cartas foi a Red Bull, com uma dobradinha na frente: Verstappen foi apenas 50 milésimos mais veloz que Ricciardo. O holandês foi o único a utilizar a nova unidade motriz disponibilizada pela Renault, o que deixou o carro taurino mais veloz. Entretanto, a Renault já anunciou que os outros três pilotos que utilizam seus serviços (Ricciardo, Magnussen e Palmer) também as utilizarão. No TL2, novamente uma diferença mínima: Verstappen, em terceiro, foi 25 milésimos superior a Ricciardo, o quarto.

Foto: Getty Images
As sessões também foram marcadas por problemas: No TL1, Grosjean, com problemas na Haas, andou apenas duas voltas e ficou a sessão inteira jogando carteado. No segundo treino livre, Hamilton deu dez voltas em virtude de um problema hidráulico, terminando em sétimo.

Por falar em "dar as cartas"... Foto: Reprodução
Hamilton abandonado a segunda sessão de Treinos Livres. Foto: Reprodução

Os brasileiros conseguiram superar seus companheiros de equipes nas duas sessões, o que é um fato raro nessa temporada. Continuando sua World Tour, Massa foi o nono no TL1, cinco posições e quase cinco décimos mais rápido que Bottas, 14°. Na segunda sessão, o desempenho foi pior, mas ainda assim o brasileiro superou o finlandês por muito pouco: 14° e 15° respectivamente, com menos de um décimo de diferença.

Na Sauber, Nasr mostra que evoluiu após os suíços lhe darem um carro minimamente melhor (ou menos pior) que o do início do ano, que era basicamente o modelo C34 com motor Ferrari desse ano. Foi o 18° e 15°, enquanto Ericsson foi o 20° nas duas, quase dois segundos mais rápido na primeira sessão e mais de um segundo mais veloz no segundo Treino Livre.

Resumindo: Cingapura tem tudo para ser o treino mais emocionante da temporada. Seis carros brigando pela pole. A curiosidade de ver se a Mercedes conseguiu aprender e corrigir os erros do ano passado, se a Ferrari vai finalmente brilhar no ano ou se a Red Bull vai provar que é uma das, senão a grande favorita a partir da próxima temporada, com sua aerodinâmica incrível e o retorno de Newey trabalhando como um dos líderes do projeto do ano que vem. Ou seja: Ao menos nesse fim de semana, está tudo em aberto, indefinido. Não dá para perder!

Confira a classificação dos dois primeiros Treinos Livres do GP de Cingapura:



Até!



sexta-feira, 16 de setembro de 2016

GP DE CINGAPURA - Programação

O Grande Prêmio de Cingapura é disputado desde 2008 e foi a 1a corrida noturna da história da Fórmula 1, que foi vencida de forma polêmica por Fernando Alonso, pilotando a Renault, após se beneficiar de um Safety Car oriundo de uma batida proposital de seu companheiro de equipe Nelsinho Piquet e o abandono do então líder da corrida Felipe Massa, da Ferrari, após a mangueira de reabastecimento ter ficado presa em seu carro. O caso ficou conhecido como Cingapuragate.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:45.599 (Ferrari, 2008)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:42.841 (RBR, 2013)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2011, 2012, 2013 e 2015)

A PRIMEIRA BRIGA

"Olha ele, olha ele!" Foto: Getty Images
Bastou uma semana para que a Liberty Group assumisse a F1 para que desse confusão. Ao menos é o que diz a revista alemã Auto Motor und Sport. Segundo a publicação, o novo presidente, John Malone, e Bernie Ecclestone pensam a categoria e o futuro de forma completamente distinta. Dizem que brigaram feio e Bernie inclusive não descarta deixar a F1 no fim do ano, depois do GP de Abu Dhabi.

Malone também não estaria inclinado a continuar pagando as bonificações por importância histórica para Ferrari, McLaren, Williams, Renault e Red Bull. O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, não gostou nada da ideia e pensa em processar o novo chefe da F1. Por outro lado, Diter Zetsche, presidente da Mercedes, pode investir em se tornar acionista minoritário da categoria. Menos de uma semana e já vimos um leve ruído por conflito de interesses. Óbvio que é tudo especulação ainda, mas se for verdade é um péssimo jeito de começar uma nova relação na F1. Os americanos pensam diferente. Vamos ver quem leva a melhor nessa queda de braço, eles ou as montadoras e o estilo europeu da F1.

"ELE É O FUTURO DA McLAREN"

Foto: Divulgação
É o que diz Fernando Alonso sobre o belga Stoffel Vandoorne, que será seu companheiro de equipe no ano que vem. A fênix ainda disse que Vandoorne será o líder e guia da equipe no futuro e prometeu ajudá-lo nessa empreitada.

"Eu e Jenson sabemos que temos que ajudar Stoffel nesse início na F1 porque sabemos que no futuro ele será o homem da McLaren", afirmou o espanhol, que completou: "Vou tentar fazer o meu próprio trabalho, mas Jenson e eu vamos ajudar Stoffel no máximo porque ele é o futuro, o cara da equipe".

Vandoorne fez sua única corrida na F1 no GP do Bahrein desse ano, quando substituiu Alonso, que ficou ausente em virtude do acidente com Gutiérrez na Austrália e foi o décimo colocado. As expectativas sobre essa dupla são muito boas. Há quase dez anos atrás, o espanhol também enfrentava um novato com moral na equipe e deu no que deu. Entretanto, hoje o contexto é outro. Experiente, Alonso vai fazer de tudo para tentar fazer a McLaren competitiva. Do contrário, vai se aposentar e Button pode retornar em 2018. Vandoorne tem capacidade para aprender, desenvolver e liderar a equipe de Woking no futuro. Ele já provou ter muito potencial. Estamos todos ansiosos para a estreia do belga em 2017.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 250 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 248 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 161 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 143 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 136 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 121 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 70 pontos
8 - Sergio Pérez (Force India) - 62 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 46 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 41 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 30 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 23 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 17 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 498 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 290 pontos
3 - Ferrari - 279 pontos
4 - Williams Mercedes - 111 pontos
5 - Force India Mercedes - 108 pontos
6 - McLaren Honda - 48 pontos
7 - Toro Rosso Ferrari - 45 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 6 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO

Foto: Globoesporte.com


terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOMINGO QUENTE

Foto: Divulgação
Peço perdão, era para esse post sair ontem. Enfim, vamos ao que interessa:

O gaúcho de Novo Hamburgo Matheus Leist, de 18 anos, fez história! Ele sagrou-se campeão da histórica F3 Inglesa, repetindo o feito de outros 12 brasileiros, incluindo Piquet, Senna, Fittipaldi e Barrichello. Tá certo que hoje a categoria não tem a mesma relevância de antes, quando era a atual GP2 (se bem que nem a GP2 serve pra entrar na categoria - É necesssário o "faz me rir"...)

A F3 foi remodelada e voltou a ser disputada esse ano. Organizada pelo British Racing Drivers' Club (automóvel clube britânico), serve como introdução ao automobilismo europeu. Na prova final, que era uma corrida tripla na icônica Donington Park, Leist, da Double R Racing venceu uma prova e ficou no top 5 as outras duas e conseguiu reverter uma vantagem de 15 pontos para o então líder do campeonato Ricky Collard. O brasileiro venceu a corrida 1 e ficou em quinto nas outras duas, enquanto o inglês ficou fora do top 5 em todas as corridas finais. Leist terminou a temporada com quatro vitórias e 11 pódios.

Foto: Divulgação
Agora, a expectativa é que o gaúcho consiga galgar passos importantes para se desenvolver na carreira, correndo em outras categorias como por exemplo a World Series ou GP3, por exemplo. Veremos o que acontece pela frente. Parabéns, guri!

Foto: Divulgação
Na MotoGP, tava tudo pronto para a festa dos italianos com uma vitória de Valentino Rossi (Yamaha) no GP de San Marino, em Misano. O número 46 assumiu a ponta logo na largada e vinha para uma vitória tranquila. Entretanto, ninguém esperava por Dani Pedrosa (Honda). Saindo de oitavo, sem vencer há um ano e muito criticado por suas exibições, o espanhol escalou o pelotão e surpreendeu todo mundo, passando Rossi faltando oito voltas e quebrando o jejum de vitórias. Foi o oitavo vencedor diferente na categoria nas últimas oito provas. Equilíbrio total.

Foto: AFP
Jorge Lorenzo (Yamaha) completou o pódio, seguido do líder do campeonato Marc Márquez (Honda) e Maverick Viñales (Suzuki). O resultado foi bom para o italiano, que diminuiu a vantagem para o espanhol de 50 para 43 pontos. Depois de treze corridas, Márquez tem 223 pontos, e Rossi 180. A próxima prova é em Aragón, dia 25 de setembro.

Na Stock Car, teve a já tradicional Corrida do Milhão. Rubens Barrichello (Full Time) saiu na pole e conseguiu manter a posição na largada após o acidente de Marcos Gomes e Ricardo Maurício. Com isso, Felipe Fraga (VRT), líder do campeonato, subiu para segundo e passou a perseguir Rubinho. Na volta 6, ele foi pra cima de Rubinho, que tentou reagir. Os dois ficaram lado a lado mas deu o melhor para Fraga, que assumiu a liderança e abriu vantagem. No final, Rubinho reagiu e tentou o ataque, mas foi contido pelo líder do campeonato, que venceu e faturou R$ 1 milhão de reais.

Foto: Duda Bairros/ Divulgação
Restando quatro etapas para o fim, Fraga ampliou a vantagem na tabela e chegou aos 166 pontos. Max Wilson, o quarto colocado na prova,, chegou a vice-liderança, com 130, seguido por Rubinho (124), Valdeno Brito (122), Daniel Serra (117) e Marcos Gomes (112). Cacá Bueno bateu na penúltima volta e ficou estagnado nos 100 pontos. A próxima etapa é em Londrina, no dia 25 de setembro.

Por enquanto é isso, agora é aguardarmos pelo GP de Cingapura, nessa semana! Até!

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

RITO DE PASSAGEM - Parte 2

Foto: AutoWeek
Dando prosseguimento as despedidas que simbolizam um novo momento para a Fórmula 1, hoje foi confirmada uma das grandes notícias da categoria na última década. A Liberty Media Corporation, conglomerado de empresas americanas da área de comunicação comandada por John Malone (entre elas o Discovery Communication, DirecTV e Starz, a rádio SiriusXM, o time de beisebol Atlanta Braves e porções do Time Warner e Viacom), anunciou a compra da F1, vinda de um consórcio dos principais acionistas do grupo CVC Capital Partners.

O negócio será feito da seguinte forma: No primeiro momento, o conglomerado americano comprou 18,7% das ações da CVC por US$ 746 milhões (R$ 2,3 bilhões) em dinheiro. O restante, que representa 35%, passarão para os novos donos apenas no primeiro quadrisemestre do ano que vem. A Liberty Media investirá US$ 4,4 bilhões e assumirá débitos de US$ 4,1 bilhões no negócio, totalizando em US$ 8,7 bilhões (R$ 27 bilhões) o negócio. Chase Carey, atual vice-presidente do estúdio de cinema 21st Century Fox, foi nomeado como Chairman, chefe do conselho de diretores, substituindo Peter-Brabeck-Letmathe, que ficou na função por três anos.

Bernie Ecclestone sinalizou que irá permanecer no cargo (Diretor Executivo da F1 e responsável pelos Direitos Comerciais da categoria) por mais três anos, até se aposentar com 89 anos em 2019. Bernie fará a transição da nova gestão da F1. Os americanos não estão acostumados com esse tipo de negócio e certamente irão necessitar da ajuda e dos conselhos do eterno chefão, até porque o conceito americano de automobilismo é completamente diferente do Europeu: Lá, o showbiz e a emoção são prioridade ao invés da tecnologia, tanto é que nas franquias esportivas é difícil termos hegemonias e grandes times, mesmo com muito dinheiro, ficam para trás.

Chase Carey, o novo chairman da F1. Foto: Getty Images
Bernie sempre teve fetiche pelo mercado americano, onde a F1 é superada pela Indy e a Nascar. Todo ano saíam especulações de circuitos de rua em Nova York, Las Vegas, Los Angeles, entre outros. É a junção do útil com o agradável: O desejo de Bernie em expandir seu negócios para os yankees e também para os americanos, que certamente irão experimentar novos caminhos de interações com os fãs e divulgação de conteúdos nas redes sociais, que Bernie odeia e não faz questão de trabalhar nessa área. Esses anos de consultoria serão importantes para situar os americanos, que a partir daí farão suas modificações na categoria.

Quando tudo estiver concluído, a Liberty Group Media assume controle do Formula One Group, porção de empresas responsáveis pela promoção do campeonato de F1 e os direitos comerciais da categoria. O consórcio liderado pela CVC manterá os 65% do grupo, terá lugar no conselho dos diretores, mas não terão mais o controle do capital votante, perdendo influência nas decisões. Na nova organização, Carey e Bernie que irão mandar.

De resto, só poderemos esperar para ver no que a F1 irá tanto como esporte, negócio, mídia, marketing e interação com os fãs. Entretanto, é inegável que o esporte está entrando em uma nova era. É a evolução. Se foi boa ou ruim, só poderemos saber daqui a alguns (longos) anos.










quarta-feira, 7 de setembro de 2016

RITO DE PASSAGEM

Foto: MotorSport
Não era para ser um texto tão pessoal, mas foi. Enfim, não estou acostumado a escrever esse tipo de coisa pessoal e sentimental por aqui. Espero que gostem.

Uma coisa que não passava pela minha cabeça e que agora começa a cair a ficha é que desde que eu me conheço como gente, um piloto esteve em TODAS as corridas que eu me recordo de ter assistido.


Começando pela icônica Hockenheim 2000. Foi minha primeira lembrança sobre a F1. Depois, algumas visões turvas: 2001 ou 2002, sempre com o GP do Brasil e a famosa pancada no Safety Car (Era a Sauber do Heidfeld? Então era 2001! Ou 2002??). Depois, o “hoje não, hoje não, hoje sim, hoje sim”. Estava dormindo em um colchão na casa do meu primo vendo naquelas televisões antigas. Apenas eu acordado, fascinado e sem entender nada do que estava acontecendo ali, mas ciente de que algo estranho havia acontecido. 

Foto: Flatout
2003. GP do Brasil. Entre os 20 que não completaram a prova, Schumacher bate na saída do S do Senna. Eu grito para a minha mãe, que estava jogando Paciência no computador, distante de tudo isso: “Mãe, o Schumacher bateu!”. “Legal, filho”. Certamente não estávamos na mesma conexão. Como era possível Schumacher, então pentacampeão não só errar como bater violentamente em pleno Brasil, diante dos meus olhos?

Entre tantas outras lembranças não sequenciais que surgem em minha mente (comecei realmente a acompanhar a F1 em 2006, com 11 anos, revezando com a catequese. Depois, nada me impedia e tentava não perder as provas, fazia de tudo mesmo! Mas é outro papo...). O que eu quero dizer é: Em todos esses momentos, do mais recente (há dois dias) até a minha recordação, Jenson Button estava em TODAS AS CORRIDAS. TODAS.  No fim do ano, serão mais de 300 GPs. Trezentos domingos que Button estava na minha casa, correndo, vencendo, brigando, lutando. Acompanhei boa parte, no mínimo 200 corridas, chutando alto. Uma rotina inperceptível, tão natural que parecia eterna.

Bem, a questão não é o Button em si, mas o que ele, Massa, Alonso, Raikkonen e até Schumacher representam para a minha vida. Acompanho esses caras correndo desde que era um piá de sete anos, morava em Canoas, brincava de F1 com pedaços quadrados de papel, entre outras coisas.  Eles sempre me visitaram aos domingos. Agora, com 21, o tempo avisa que algumas coisas irão mudar. Me senti estranho quando Schumacher se aposentou duas vezes. Foi como se uma parte da infância havia terminado. Em 2007, com 12 anos, pode-se dizer que sai da infância para ingressar de vez na pré-adolescência. Os ciclos da F1 se relacionam com os momentos da minha vida.

Foto: Fórmula Spy
Agora, em 2016. Button e Massa anunciam que estão de saída. Desde quando eles estrearam na F1, eu entrei e conclui o Ensino Fundamental e Médio. Sai da escola justamente no ano em que Schummy se aposentou de novo. Ou seja, em 2013, lá estava o Leonardo se reinventando, se adaptando a uma nova realidade, a de não precisar mais ir para a escola e começar a pensar no vestibular.  Entrei na faculdade. Raikkonen saiu e voltou também, Alonso buscava o tri e Button até foi campeão! Os caras que estavam presentes no primeiro jogo de F1 que eu joguei e criei um laço sentimental que dura até hoje no Emulador de PS1 para PC continuavam correndo! Será que não vai ter fim? Será que nada vai mudar? Será que não vou mudar?

Entrei na faculdade. Nada mal para quem imaginava que nunca sairia da escola. Dois anos de curso e, se tudo der certo, estarei finalizando os estudos no final do ano. Em 2017, apenas Raikkonen, representante dos “velhos”  está confirmado. Pode ser que Alonso também não continue. A ironia do destino: O espanhol e o finlandês podem se despedir da F1 e, portanto, encerrar o que me liga desde a infância de Canoas até a graduação em Porto Alegre (além da família, evidente) justamente no momento em que terei finalizado mais uma fase da minha vida pessoal e, mais do nunca, de um momento da F1. Um rito de passagem.

Vai ser estranho olhar para o ano que vem e não ver o nome de Button. Reiterando: Não é porque eu seja super fã dele, mas sim por uma questão de que ele sempre esteve lá e, em breve, não estará mais. Continuarei procurando-o no grid, pensando que algo está errado. Me senti  assim com as ausências de Schumacher e Rubinho. Estão faltando eles na transmissão. E assim me sentirei com as ausências de Button e Massa.

Foto: The Telegraph
Considerando que em 2018 nem Kimi e Alonso irão estar em atividade, estarei novamente começando uma nova fase da minha vida que se relaciona com a F1: O começo, de fato, da vida adulta vivida por um jovem adulto, que acompanha a nova garotada que desponta como protagonista na F1 e observando Vettel e Hamilton, que até ontem eram jovens, como os maiores vencedores e experientes do grid. Os ciclos da F1 se ajustando perfeitamente com o da minha vida, como se fosse combinado ou predestinado.

Assim são os pequenos ciclos da nossa vida, marcada por ritos marcantes que simbolizam mudanças e renovações. Vai-se embora a geração que eu acompanhei e me fez apaixonar pela F1, surge e mantém-se uma nova e agora velha guarda que precisa manter o legado adiante, assim como eu preciso continuar caminhando sem parar na minha trajetória pessoal e profissional. Ritos de passagem. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

LEWIS VACILA E NICO ENCOSTA

Foto: Divulgação
O GP da Itália é o mais curto da temporada. Ainda bem, pois a corrida foi uma porcaria digna de dar sono. Como é de praxe nessa temporada, a largada ia decidir o vencedor da prova. E não deu outra. Mais uma vez Hamilton largou e entregou de bandeja a vitória para Rosberg diminuir a vantagem do britânico de nove para apenas dois apenas no campeonato. Foi a primeira vitória dele no mítico circuito italiano. É o grande calcanhar de aquiles do tricampeão, embora o alemão também sofra. A Mercedes não consegue solucionar esse problema. "Sorte" deles que o carro é tão superior que permite uma fácil recuperação na corrida, então menos mal. Quero ver se no ano que vem isso vai ficar impune...

No final da primeira volta, Hamilton estava em sexto. Passou com facilidade Ricciardo e ficou algumas voltas empacado na Williams de Bottas, que tem o motor dos próprios alemães como a única virtude, principalmente num circuito como o de Monza. Com isso, a chance de vitória ficou nula e só restava buscar a segunda posição, e assim o fez, muito em conta da equivocada estratégia da Ferrari em fazer três paradas, o que facilitou o trabalho de Hamilton. Restou a Vettel e Raikkonen chegarem em terceiro e quarto, resultado mediano que poderia ter sido melhor frente aos sempre presentes e animados tifosi. Inadmissível Hamilton perder uma corrida onde dominou em todos os treinos e chegou a colocar meio segundo no companheiro de equipe. Pontos de hoje e de Baku podem fazer falta.

Tifosi nunca decepcionam na festa. Foto: Divulgação
A Red Bull, inferiorizada por dispor de um motor menos potente que o de Mercedes e Ferrari, pouco pode fazer. Ricciardo, sempre constante, foi o quinto. A ultrapassagem sobre Bottas, o sexto, foi lindíssima, no melhor estilo do australiano: O "mergulho" no final da curva. Verstappen, discreto, foi o sétimo, seguido por Pérez, Massa (que largou bem e manteve-se no top 10 a corrida toda, sofrendo com o desgaste dos pneus) e Hulkenberg.

Numa corrida sem muitas emoções, cabe destacar uma velha rivalidade da GP2 aflorada na F1: Palmer x Nasr. Na segunda volta, o brasileiro ultrapassou o britânico na primeira curva e defendeu a posição na reta seguinte, quando foi tocado e teve o pneu furado. Palmer, por sua vez, quebrou a asa dianteira. Ambos abandonaram. Incrivelmente, a direção de prova considerou o brasileiro culpado, fazendo-o pagar uma punição de 10 segundos. O brasileiro, que já estava fora da prova, voltou para pista só para fazer tal ato. Bizarro. Palmer reclamou e pediu punição do brasileiro, afirmando que "qualquer um da GP2 ou GP3 faria um trabalho melhor". Velha rixa. Palmer não tinha espaço para atacar e deixou acertar a traseira do brasileiro. Acidente evitável e péssimo para os dois, que seguem zerados na temporada.

Foto: Divulgação

Alonso não foi bem na corrida, mas alcançou um feito importante: Fez a volta mais rápida da corrida (1:25.340), sua 22a volta mais rápida na carreira (A última vez havia sido em Abu Dhabi 2013) e a primeira da Honda depois de 24 anos (A última vez havia sido com Senna, em Portugal 1992).

Confira a classificação final do GP da Itália:


Com isso, está encerrada a parte europeia da F1 nessa temporada. A próxima corrida será o noturno Grande Prêmio de Cingapura, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de setembro. Até lá!





sábado, 3 de setembro de 2016

DANÇA DAS CADEIRAS PEGANDO FOGO!

Foto: Divulgação
Que semana para a F1! Para quem achava que o clima anúncio de aposentadoria de Massa na quinta-feira seria o ápice, se enganaram. Logo depois do qualyfing de hoje (que escreverei sobre no final do texto), mais anúncios desencadearam uma série de especulações, como um efeito dominó.

Pois bem, vamos começar com o mais importante: Minutos depois do qualyfing, a McLaren anunciou que Jenson Button renovou o contrato com a equipe por mais dois anos, mas que não seria titular em 2017. O campeão do mundo foi substituído por Stoffel Vandoorne, que finalmente terá chance na F1 ao lado de Alonso. É aí que mora o porém. Button não se aposentou, por enquanto. Ele está dando um hiato na carreira porque pode estar de volta à McLaren em 2018, caso Alonso saia da equipe. Honestamente, duvido muito que Jenson retorne. Foi mais uma belíssima jogada de Ron Dennis para conciliar todos os seus interesses: Não perder nem Button, nem o jovem belga, que já estava sendo cobiçado por outras equipes, diante de tanta demora em ser efetivado. Dois coelhos em uma cajadada só!

Pérez renovou com a Force India e esfriou o mercado. O mexicano era ventilado em Williams e Renault. Abriu espaço para outros jovens pilotos em busca de vagas. Talvez o mais interessante seria migrar para uma equipe de fábrica, mas como isso não foi possível, a Force India sempre é garantia de bons resultados, ainda mais agora que está crescendo.

Começa o efeito dominó: Com Button e Massa fora, abriu-se espaço para os jovens pilotos em cockpits importantes. Começando pela Williams: Ao que parece, a disputa para ser companheiro de equipe de Bottas está entre Nasr e o jovem Lance Stroll, canadense filho de um pai que tem muito dinheiro e chega com promessa de injetar essa grana pesada na Williams. Entretanto, Lawrence Stroll comprou uma equipe de GP2 para seu filho no ano que vem (A Prema). O temor é que Nasr seja apenas um "esquenta-banco" do canadense, assim como foi Bruno Senna em relação a Bottas. Parece ser questão de tempo para que a Williams anuncie o retorno do brasileiro para a equipe, agora como titular.

Foto: Divulgação
A Renault é um grande mistério. Sem os dois veteranos, Nasr (provavelmente), Pérez, Sainz e Vandoorne, é difícil apostar na dupla de pilotos dos franceses. Ocon, que parecia ser o mais confirmado, pode permanecer na Manor, que virou equipe satélite da Mercedes, assim como Wehrlein. Palmer não deve continuar. Magnussen, que não vem bem, pode ser um segundo piloto caso faltem opções. Resta Kvyat (?) e quem mais? Ao mesmo tempo que são as vagas mais cobiçadas do grid, parecem ser as mais complicadas de terem um encaixe lógico. Embora tenham muito dinheiro e estrutura, a desconfiança em torno do corpo técnico dos franceses é muito grande, por isso a recusa de vários pilotos. O fato de abandonar a F1 constantemente gera um clima de insegurança para quem deseja ir para a Renault, que é a Lotus de 2015 com o motor francês. Resumindo: Magnussen e Palmer foram boi de piranha, pagando o pato por usar um carro remendado às pressas e que não se desenvolveu em momento algum, se preservando para tentar dar o pulo do gato em 2017.

A dupla da Renault pode ficar a pé, ou não. Se Nasr sair da Sauber, Magnussen já teria iniciado contatos para formar uma dupla nórdica com Ericsson. Seria interessante. Palmer, por sua vez, é especulado junto com o jovem Charles Leclerc da GP3, ligado a Ferrari, para substituir Gutiérrez na Haas. Negócio difícil. O dinheiro de Carlos Slim e a parceria técnica com os italianos são uma vantagem importantíssima para o mexicano. Nesse caso, infelizmente, a pilotagem é o que menos interessa. Guti é fraco, mas tem dinheiro. Isso basta nos dias atuais.

Cockpits da Renault estão disponíveis. Foto: F1
Para finalizar o pacote de especulações, parece ser evidente que Kvyat será subsituído por Pierre Gasly, ainda mais caso o francês seja campeão da GP2 (que, aliás, foi um corridaço - Giovinazzi saiu em último, aproveitou o SC causado por Pic e Canamasas e venceu na última volta, com dobradinha italiana; Marciello foi o 2°, Gasly o 4°). Completamente destruído psicologicamente pós-rebaixamento, o russo deve terminar o ano na rua. É muito triste. Entretanto, com o dinheiro russo que dispõe, pode brigar pelas vagas disponíveis, tanto em Sauber, Renault, Williams, Haas e até Manor. Se vai conseguir, é outra conversa... Mas a "tentiada é livre".

Foto: Getty Images
Enquanto isso no treino, o de sempre: Hamilton pole, com direito a quatro décimos de vantagem sobre Rosberg. Humilhou. Se não acontecer nada catastrófico, Lewis vem para uma vitória tranquila. Ele se igualou a Senna e Fangio em número de poles em Monza: cinco. Foi a 56a da carreira.

Logo atrás, as duas Ferraris. Previsível. Vettel e Raikkonen. Praticamente um segundo atrás das flechas de prata. Difícil lutar nessas circunstâncias. Os tifosi terão que esperar. Bottas alcançou um excelente e improvável quinto lugar, enquanto Massa foi somente o 11°. Logo atrás, as duas Red Bull, com Ricciardo à frente de Verstappen, seguido das duas Force India (Pérez e Hulk) e o Gutiérrez em 10° (sim, o mexicano foi para o Q3 pela primeira vez na carreira).

Na parte de trás, destaque para Wehrlein, que larga em 14°, um grande resultado da Manor. à frente de Button e Sainz, por exemplo. Kvyat segue ladeira abaixo e Nasr larga em 18°, enquanto Ericsson é o 19° e as duas Renault ocupam 20° e 21° posições, com Palmer e Magnussen. Ocon não paricipou do treino.

Na corrida mais curta do ano (1h15), a tendência é de outro passeio dos alemães. Estamos sempre esperando o sobrenatural de Almeida que nunca aparece, mas somos esperançosos. Confira o grid de largada para o GP da Itália da F1. Até!



NADA DE NOVO EM MONZA (NAS PISTAS)

Foto: Getty Images
Difícil tecer muitas linhas sobre os treinos livres de Monza. Não consigo mais acompanhar ao vivo e acontece o mesmo de sempre: Domínio das Mercedes. Rosberg o mais rápido no TL1 e Hamilton no TL2. A única modificação das forças dominantes é que a Ferrari deve ser a segunda força desse final de semana. É compreensível. Afinal, pelo fato de ser pista que tem praticamente só reta, o motor Ferrari leva vantagem sobre o Renault, superando assim a Red Bull, caracterizada pela boa aerodinâmica e aceleração em curvas, mas sem o mesmo desempenho em velocidade de reta. Force India, Bottas e Alonso chegam logo depois e talvez teremos a Haas bem consistente nessa corrida, pelo fato de também estar utilizando o novo motor Ferrari.

Começando o tour de despedida da F1, Massa teve um dia complicado. Foi o 14° no TL1 e 11° no TL2, sempre atrás de Bottas. Nasr também não foi, ficando atrás de Ericsson nos dois treinos: 19° (15°) e 21° (15°).

Button, Verstappen e Pérez aproveitaram para testar o Halo e o novo protótipo de pneu da Pirelli, que deve estrear no GP da Malásia, em outubro.

Foto: Getty Images
Por falar em Verstappinho, mais uma vez ele foi polêmico. Depois que Villeneuve afirmou que o holandês iria "matar alguém" se continuar pilotando dessa forma, ele não deixou por menos e respondeu: Disse que Villeneuve não poderia falar porque já "matou alguém", se referindo ao acidente que teve com Ralf Schumacher no GP da Austrália de 2001, quando um fiscal morreu após a BAR do canadense atingiu o alambrado onde havia uma fenda cujo intuito era permitir o trabalho dos fiscais. O problema é que o tamanho da fenda era o suficiente para que a roda do carro atingisse o peito do fiscal à 175 km/h, que morreu na hora. Max quer ser o vilão da F1, e tem o aval dos fãs e da própria categoria. Estão criando um monstro. Comparação ridícula e sem contexto nenhum. Para quem se comparou ao superestimado, arrogante e amarelão Ibrahimovic, está no caminho certo.

Finalizando o post com as informações mais importantes: Depois de utilizar a famosa tática de "ameaçar tirar do calendário se não realizarem reformas e pagar mais", a F1 renovou com o circuito de Monza até 2019. Uma ótima notícia. A princípio, parecia ser a última edição. Que bom que tudo deu certo. A F1 precisa manter os circuitos clássicos no calendário!

Informações da imprensa europeia apontam que, aparentemente, Jenson Button não irá mais para a Williams e que estaria conversando com Ron Dennis para ficar mais uma temporada na McLaren. Isso seria péssimo. Vandoorne não pode mais esperar para estrear na F1. O belga é frequentemente visto conversando no paddock com dirigentes da Renault no paddock e seria uma das alternativas da equipe francesa para o ano que vem, assim como Pérez e Bottas, embora esse esteja praticamente apalavrado para permanecer na Williams por mais dois anos. A equipe de Glove, por sua vez, não descarta o mexicano e o belga, com Nasr correndo por fora nas duas e equipes. Tantas confusões, ilações e "chutes" nessa silly season frenética, né não? Não é por menos, afinal estão em jogo as 3 vagas mais cobiçadas e possíveis para o ano que vem: Os dois assentos da Renault e um da Williams (considerando que Bottas renovará com a equipe inglesa). O jeito é esperar e ver o que de fato irá se concretizar (rimou!).

Confira a classificação dos primeiros Treinos Livres do Grande Prêmio da Itália. O TL3 é daqui a pouco, às 6h. Até!

1. N. Rosberg Mercedes 01:22.959 37
2. L. Hamilton Mercedes 01:23.162 36
3. K. Raikkonen Ferrari        01:24.047 16
4. S. Vettel Ferrari        01:24.307 17
5. S. Perez Force India 01:24.650 32
6. R. Grosjean Haas        01:24.763 17
7. V. Bottas Williams 01:24.785 37
8. M. Verstappen Red Bull 01:24.982 25
9. E. Gutiérrez Haas        01:25.113 19
10. D. Ricciardo Red Bull 01:25.120 17
11. J. Button McLaren        01:25.351 23
12. A. Celis Jr. Force India 01:25.367 30
13. F. Alonso McLaren        01:25.507 14
14. F. Massa Williams 01:25.840 18
15. M. Ericsson Sauber        01:25.853 20
16. C. Sainz Jr. Toro Rosso 01:25.973 20
17. D. Kvyat Toro Rosso 01:26.074 20
18. E. Ocon Manor        01:26.391 30
19. F. Nasr Sauber        01:26.439 21
20. P. Wehrlein Manor        01:26.762 28
21. J. Palmer Renault 01:26.811 35
22. K. Magnussen Renault 01:26.956               32



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

GP DA ITÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:20.089 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006)

AZEDOU O CLIMA

Foto: NBC

Mais uma atuação abaixo das expectativas de Marchionne, justamente em casa e na frente dos tifosi, pode ebulir o ambiente em Maranello. O cavalinho rampante já foi ultrapassado pela Red Bull na vice-liderança dos construtores e parece ser difícil alcançá-los. A Ferrari sem Schumacher, Todt e Brawn e os testes intermináveis é isso: Desperdício de dinheiro. 

Os italianos não conseguem administrar, são muito passionais, esperam resultados imediatos e cometem erros atrás de erros. Vettel, que era o salvador da pátria, daqui a pouco vai virar problema igual aconteceu com Alonso.

Que tenham um projeto sólido para os próximos anos. Do contrário, mais um jejum de duas décadas à vista.

QUEDA LIVRE

Foto: F1
O óbvio ululante aconteceu. Com a Force India marcando muitos pontos e a Williams em um desempenho pífio, os ingleses foram superados pelos indianos. Em Spa, foram 22 pontos contra 5 da Williams, totalizando 103 a 101. E a perspectiva não é das melhores. Com a Williams pensando em 2017, a tendência é que a vantagem só aumente. Massa foi ultrapassado por Pérez e caiu para o décimo lugar no Mundial de Pilotos.

São dois pódios do mexicano contra um de Bottas. Pat Symonds já afirma que o foco é para 2017. O clima é de incertezas: Nenhum dos dois pilotos está garantido para o ano que vem. É quase certo que Massa saia no fim do ano. Bottas deve permanecer e fazer dupla com Button. Enquanto isso, um pontinho aqui, outro acolá em 2016 e o cuidado para que não sejam ultrapassados por McLaren e/ou Toro Rosso.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 232 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 223 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 151 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 128 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 124 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 115 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 62 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 58 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 45 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 39 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 30 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 23 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 17 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 455 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 274 pontos
3 - Ferrari - 252 pontos
4 - Force India Mercedes - 103 pontos
5 - Williams Mercedes - 101 pontos
6 - McLaren Honda - 48 pontos
7 - Toro Rosso Ferrari - 45 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 6 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO

Foto: Globoesporte.com