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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

Foto: LAT Images
Em dois anos, um piloto russo passou do status de ter derrotado nada mais nada menos que Daniel Ricciardo para estar fora da F1. Em dois anos, duas demissões. Melhor dizendo, rebaixamentos. Daniil Kvyat, por ora, teve sua trajetória na F1 finalizada.

A única explicação para seu desempenho horroroso nesse um ano e meio é o efeito psicológico que sua saída da Red Bull lhe custou. Em 2014 ele não mostrou ser um piloto ruim, pelo contrário, tanto é que foi esquecido para ser o substituto de Sebastian Vettel. O alemão, que lhe abriu a vaga no time taurino,  de certa forma fechou suas portas depois do incidente em sua casa no ano passado.

Desde então, foi surrado por Sainz e está atrás até de Wehrlein, que participou de duas corridas a menos com o pior carro do grid. Todos sabem que sou fã do russo, mas convenhamos que era para ele estar fora da F1 desde o fim do ano passado. Ganhou a sorte grande ao tentar renascer, mas passou longe disso. Afundou-se de vez a ponto de a Red Bull ter que apostar em Pierre Gasly como seu substituto. O campeão da GP2 não goza de grande confiança entre o staff taurino. Entretanto, diante das deficiências do russo e da falta de talentos na academia Red Bull, é o velho ditado: "não tem tu vai tu mesmo".

Foto: Reprodução
Como todo campeão da GP2 que acaba não subindo imediatamente para a F1, Gasly estava exilado na Super Fórmula, do Japão. Atualmente é o segundo colocado no campeonato, apenas meio ponto atrás do líder. O francês finalmente ganha a sua grande chance de se firmar na categoria. Com a desconfiança dos próprios superiores, sua vantagem é que teoricamente pior do que Kvyat não tem como ficar, apesar da inexperiência. Terá que mostrar serviço.

O mais estranho dessa história toda é que Kvyat tem sim chances de voltar a ser titular da Toro Rosso para o ano que vem. Depende, é claro, do Gasly fizer (ou não fizer). A outra vaga deve ser do japonês Matsushita, indicado pela Honda. Na rinha da Red Bull, Gasly e Kvyat se digladiam pela migalha chamada Toro Rosso.

O paradoxo da F1 moderna: mais precoce é a entrada na F1, mais precoce é o fim do sonho em participá-la. Muito difícil que Kvyat retorne. Sua cartada seria a necessidade de um piloto russo. Certamente teria apoio de Bernie Ecclestone, mas como ele está fora da F1, é melhor que o jovem russo pense em alternativas para a carreira: Fórmula E, Indy, WEC, Nascar, etc.

Kvyat, Vergne, Buemi, Alguersuari e Bourdais. A Red Bull/Toro Rosso é uma grande trituradora de pilotos. Será Gasly a próxima vítima? Veremos como o francês irá se comportar em sua estreia na Malásia.

Até!

terça-feira, 18 de julho de 2017

A QUESTÃO TORO ROSSO

Foto: Sky Sports
Desde o caso de Sebastian Vettel, a Red Bull ficou conhecida como a equipe que aposta nos jovens pilotos que futuramente serão estrelas. Entretanto, historicamente não é bem assim.

Os únicos bem-sucedidos dessa história toda foram o alemão tetracampeão, Daniel Ricciardo, que continua na equipe e o fenômeno Max Verstappen. De resto...

Voltemos ao passado: 2006 e 2007 - Scott Speed e Vitantonio Liuzzi. O americano era visto como uma promessa, enquanto o italiano tinha a fama de ser um grande kartista. Desde o início, o ambiente na equipe de Faenza é tumultuado entre os pilotos e os dirigentes. Resultado: Speed foi demitido no meio da temporada de 2007 e Liuzzi também não durou muito na equipe, apenas duas temporadas.

Foto: F1Fanatic
2008 - A equipe trouxe o Sebastien Bourdais, multicampeão da Indy para ser companheiro de equipe de Vettel. Foi demitido por SMS. Foi o último não-piloto da academia dos taurinos a pilotar na equipe de Faenza.

2009 até 2011 - Buemi e Alguersuari travaram uma intensa disputa, sempre com a Toro Rosso semeando um ambiente tenso e hostil. No fim das contas, nenhum dos dois subiu para a Fórmula 1 e a carreira dos dois na categoria acabou por ali. Hoje, Buemi brilha no Endurance e na Fórmula E, enquanto Alguersuari se aposentou, alegando problemas cardíacos e virou DJ.

2012 até 2014 - Vergne e Ricciardo travaram duras disputas. Diante da saída de Webber, finalmente uma vaga para a equipe mãe estava disponível. Melhor para o compatriota de Mark. Vergne, piloto competente, ficou a ver navios e também teve sua passagem pela F1 encerrada, substituído por Kvyat e Sainz.

Foto: Reprodução Red Bull/Getty Images
Hoje, a situação é a mesma. Sainz e Kvyat se batem na pista. O ambiente interno é horrível. Sainz sabe que não irá subir para a Red Bull e tenta sair desesperadamente da equipe, que nega.

Kvyat foi rebaixado da Red Bull depois de uma série de barbeiragens e parece que nunca mais irá se recuperar. Desde então, virou um piloto errático e com um desempenho muito inferior ao companheiro espanhol. Hoje, está atrás até de Wehrlein no campeonato, que pilota o pior carro da categoria, a Sauber.

Diante dos fatos e números, é indefensável a sua permanência na F1. Palavra de quem torce demais pelo russo e que, na época, considerou injusta a troca no ano passado. Com Sainz batendo o pé, está na hora da Red Bull apostar em novos talentos.

A questão é essa: Pierre Gasly foi campeão da GP2 ano passado e não subiu. Os desempenhos nos testes indicam que ele foi mais lento que Kvyat. Será que ele vai ter o mesmo fim de Antônio Félix da Costa, português que tinha tudo para estar na F1 e foi "puxado o tapete" na última hora?

A Red Bull não tem substitutos para Sainz e Kvyat. A "nova" F1 é mais difícil para os novatos, e não é todo dia que surge um Vettel, um Ricciardo e um Verstappen. Pelo contrário. A história prova que a Red Bull é uma grande trituradora de carreiras, embora também seja responsável por muitos pilotos ingressarem na categoria sem investir milhões.

Ter uma equipe satélite, hoje, parece não ter sentido para a Red Bull. A Toro Rosso virou uma equipe desorganizada, sem rumo e sem lógica na categoria. Mais uma notícia horrível para uma categoria capenga que anda fortemente combalida. É o futuro do automobilismo...

Até!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

GP DA BÉLGICA - Programação

O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:43.726 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)

HAAS NEGOCIA COM "10 PILOTOS" E ESPERA ANUNCIAR NOMES ATÉ SETEMBRO

Foto: MotorSport
Gene Haas, chefão de sua equipe, disse que deseja acertar a contratação dos pilotos o mais rapidamente possível. Talvez em Setembro os nomes sejam anunciados. A escuderia, que só estreia ano que vem, está negociando com diversos nomes. Haas não esconde sua preferência por pilotos experientes. Os americanos já possuem um acordo de fornecimento de motor com a Ferrari, o que facilitaria a chegada de Gutiérrez e Vergne (pilotos de teste dos italianos), por exemplo. Outros nomes especulados são o compatriota Alexander Rossi e até Hulkenberg, que poderia perder sua vaga na Force India para Pascal Wehrlein (piloto de testes da Mercedes), num negócio entre a Mercedes, fornecedora de motor dos indianos, e a Force India, para abater as dívidas do fornecimento de motor dos alemães para a escuderia de Vijay Mallya.

HULK E SEB NA CORRIDA DOS CAMPEÕES

Foto: MotorSport
Nico vai substituir Schumacher, antigo parceiro de Vettel no evento que será realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em Londres. Ano passado, os alemães não disputaram a prova. Será a estreia do atual vencedor das 24 horas de Le Mans no tradicional evento.
 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 202 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 181 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 160 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 77 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 76 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 74 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 51 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 45 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 23 pontos
11- Max Verstappen (Toro Rosso) - 22 pontos
12- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
13- Sérgio Pérez (Force India) - 15 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 383 pontos
2 - Ferrari - 236 pontos
3 - Wiliams Mercedes - 151 pontos
4 - Red Bull Renault - 96 pontos
5 - Force India Mercedes - 39 pontos
6 - Lotus Mercedes - 35 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 31 pontos
8 - Sauber Ferrari - 22 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO


domingo, 5 de abril de 2015

35 ANOS DEPOIS, A HISTÓRIA SE REPETE

Foto: Getty Images
1980: Um Piquet, o Nelson, vence a corrida de Long Beach, a primeira de sua carreira. Um brasileiro (E não é um qualquer, é Emerson Fitipaldi!) chegou em terceiro.
2015: Um Piquet, o Nelsinho, vence a corrida de Long Beach, a primeira na Fórmula E. Um brasileiro (Lucas di Grassi, líder da F-E) chegou em terceiro.

Assim, como um roteiro de cinema, foi sacramentada a vitória de Nelsinho Piquet. Jean-Éric Vergne ficou em segundo. Buemi foi o quarto e Bruno Senna, numa excelente corrida de recuperação, foi o quinto. Os três Brasucas no top 5. Muito bom!

Piquet Jr assumiu a liderança logo na largada, quando se livrou de uma vez de Abt e Vergne e depois manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi uma das poucas corridas em que o final foi "tranquilo" e o Brasileiro não correu muitos riscos. A prova teve 2 Safety Cars. Speed bateu logo no início e, na volta que o SC saiu da pista, o Indiano Chandhok acertou em cheio o veterano (e azarado) Jarno Trulli, que não está fazendo um bom trabalho. Sorte que ele é o chefe da sua própria equipe.

No fim da corrida, outro veterano continuou com sua série de azares: Nick Heidfeld foi tocado em uma disputa com Sarrazin e terminou em 11°. Os Brasileiros contaram com uma pitada de sorte durante a prova. Adversários diretos na briga pelo campeonato, Sam Bird e Nicolas Prost não pontuaram, após problemas em seus carros.

Long Beach, 1980. Foto: GP Expert


Com o resultado, Di Grassi e Nelsinho lideram a Fórmula E, separados por um ponto (75 a 74). Em seis corridas, seis vencedores diferentes, 2 vitórias Brasileiras. Tivemos o hino da China!!! (inédito para mim no automobilismo), já que Nelsinho corre pela China Racing. Confira a classificação final da corrida:

Foto: Arte Globoesporte.com
Classificação do campeonato:

Foto: Do meu celular vagabundo

Classificação dos construtores:

Foto: Do meu celular vagabundo  2
O próximo E-Prix será em Mônaco, dia 9 de Maio. Semana que vem tem F1, Gp da China! Até lá!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 2

Uma multidão que clamava pela continuação da série que parou o mundo cibernético nos últimos 25 dias.

Ok, ok, com uma dose cavalar de preguiça, estou aqui! Na base da enrolação e procrastinação, deixei para a última hora, típico comportamento tupiniquim, segundo os críticos. Tá, parei de enrolar, vamos ao que interessa: Começamos a série com Ferrari, RBR e Mercedes. Hoje, falarei de Williams, McLaren, Force India e STR. E amanhã: Lotus, Sauber, Caterham (RIP?) e Marussia (Essa sim, RIP)


*WILLIAMS: Aproveitando o novo regulamento, a equipe de Grove foi a que deu o maior salto evolutivo em 2014. No ano passado, ridículos 5 pontos. Esse ano, 320. - "Bom, o que mudou para que as coisas melhorassem tanto?" - Er, como disse, a mudança do regulamento do motor turbo ajudou a Williams, parceira da Mercedes, e os resultados foram imediatos na pré-temporada. Muita gente se empolgou e achou que eles brigariam pelo título. Calma. A chegada de Felipe Massa, experiente, conhecedor do modus operandi de uma equipe de ponta (8 anos de Ferrari não podem ser desprezados) e Pat Symonds, ex-Renault, que retornou após a punição do Cingapuragate contribuíram para o processo. E por fim, mas não menos importante: O crescimento de Valtteri Bottas. Com um carro melhor, o Finlandês soube ser constante e superou seu companheiro de equipe sem muitas dificuldades (Contando com os acidentes e trapalhadas da trupe comandada por Rob Smedley).

De Melbourne até Abu Dhabi, a Williams melhorou o seu carro, e foi a 2a força nessa temporada. Evidente que a pontuação nos construtores não reflete a minha afirmação, mas sabemos que a Red Bull tinha dois pilotos melhores e mais regulares, enquanto que a Williams ainda sofreu durante o ano com acidentes e erros amadores. Para o ano que vem, a tendência é se manter entre os ponteiros, mas os concorrentes já conhecem melhor os motores. A Williams precisa continuar evoluindo.

* McLAREN: O calvário de Woking - 2a temporada. Se 2013 foi ruim, 2014 foi um pouquinho melhor, mas nada que possa ser comemorado, dado o tamanho da escuderia, seus títulos, história, tradição, etc. O último ano de parceria com a Mercedes (desde 1997) foi melancólico. O início foi arrebatador: O jovem estreante dinamarquês Magnussen conseguiu de cara um 2° lugar, igualando a estreia de Hamilton na própria McLaren, em 2007. Button foi o 3°. Parecia que as coisas seriam diferentes nessa temporada. Só parecia. Foram os únicos pódiuns do ano. No restante, a McLaren manteve-se a mesma de 2013: Resultados tímidos e a regularidade de Button fez a diferença, vencendo com certa facilidade seu companheiro no campeonato. Magnussen se destacou pelos duros embates nas corridas, principalmente com Alonso em Spa, o que lhe acarretou várias punições, equivocadas, ao meu ver. Não pode mais disputar posição de forma ríspida? Mas enfim... Magnussen, com um carro melhor que de 2013, fez menos que Sérgio Perez. O destino foi semelhante: Foi chutado da equipe, mas o dinamarquês voltou para ser piloto de testes.

A McLaren esteve nas manchetes pela novela em torno dos seus pilotos para o ano que vem: Button ia se aposentar ou disputar com Magnussen, o retorno de Alonso após a chegada de Vettel na Ferrari... Enfim, a dupla muito experiente foi escolhida por Ron Dennis e seus bluecaps. 2015 será um ano de incertezas para os lado de Woking: O retorno da Honda a F1 7 anos depois coloca um ponto de interrogação na competitividade da escuderia ano que vem. Nos testes de Abu Dhabi, em Novembro, vários problemas apareceram. Normal até, lembrando a Renault no início do ano. Ou seja: Vai demorar mais um tempinho para a McLaren voltar a brigar pelo topo. Quem sabe Alonso e Button consigam encurtar essa espera...

* FORCE INDIA: Uma das minhas equipes favoritas teve um bom início de ano, mas caiu no final. A jovem e promissora dupla Pérez e Hulkenberg conquistou bons pontos para Vijay Mallya, mas não foi dessa vez que eles "explodiram" na F1. O Mexicano inconstante até conseguiu um pódio surpreendente no Bahrein, mas depois se envolveu em dois acidentes, no Canadá com Felipe Massa na última volta e a batida em Nurburgring. Hulkenberg é da Escola Jenson Button de Pilotagem - Constante. Porém, ainda falta um pódio, um resultado de destaque para o alemão de 29 anos. Após 4 temporadas, ele não deslanchou. Fica cada vez mais improvável sua ida para uma gigante. Uma pena, porque ele tem muito talento. Com a permanência dos dois pilotos para o ano que vem, a Force India deve-se manter no pelotão intermediário, e quem sabe beliscar um pódio durante o ano de 2015. Não vai faltar torcida para isso!

*STR: A eterna equipe satélite da Red Bull estreou o jovem russo Kvyat esse ano. E já basta. Muitos problemas no carro, poucos resultados expressivos... Mudanças: Sai Vergne, entra Verstappen. Sai Kyvat, entra Carlos Sainz Jr. Como reveladora (e "queimadora") de talentos, a Toro Rosso se sai bem. A dupla mais jovem da Fórmula 1 estreará com muitas desconfianças. No primeiro erro que eles cometeram, o corneteiro já estará preparado: "Ah, mas eles são muito jovens para pilotar". Kyvat será o "segundão" de Ricciardo na Red Bull, Vergne foi ser piloto de testes da Ferrari (O que atualmente não quer dizer nada). Veremos como os dois garotos se sairão.


P.S: O GP da Coreia já foi retirado do calendário. Seu "retorno" tinha surpreendido até os promotores da corrida. Dizem que sua inclusão foi uma manobra política das equipes para que, com 21 GPs, pudesse ser utilizado 5 motores diferentes no ano. Atualmente, são 4. E serão quatro, já que em 2015 continuaremos com 20 GPs.


Amanhã, o fim dessa retrospectiva. Abraços!


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 1

O ócio está me matando, por enquanto. Enquanto não começa Roma x Man City, deixo aqui a tão prometida e aguardada (só que não) análise da temporada de 2014. Procurarei fazer comentários individuais de cada piloto, juntamente com o desempenho (ou a falta de) das equipes que disputaram o campeonato em 2014. Hoje, começarei falando das três principais equipes dos últimos anos - Mercedes, RBR e Ferrari. Vamos lá:

MERCEDES - É óbvio que devemos começar falando da melhor equipe da temporada. Com a mudança de regulamento, os Alemães viraram a "RBR da vez". Usando o motor como pulo do gato, Rosberg e Hamilton disputaram tranquilamente entre si (no sentido de não haver concorrência de outras equipes, né). Com 16 vitórias na temporada e o título inédito de construtores garantido na Rússia, Hamilton e Rosberg travaram batalhas épicas durante o ano.

Começando pelo Bahrein, o kisuco começou  a ferver, quando Nico "errou" (?) no treino de Mônaco, garantindo a pole e prejudicando seu companheiro, que ficou irado e colocou a amizade dos dois, desde os tempos de kart, em prova. Áustria e Espanha também tiveram disputas quentes, chegando no ápice na Bélgica, onde Rosberg tocou e furou o pneu de Hamilton. O público vaiou Nico, e apartir daí, Hamilton reagiu, venceu várias corridas em sequência e sagrou-se bicampeão, com justiça. Acredito que a vantagem poderia ter sido maior, devido aos problemas que Hamilton enfrentou na temporada, principalmente Austrália, Alemanha e Áustria. Rosberg teve menos contratempos, mas na hora decisiva o carro teve problemas, como em Abu Dhabi e em Cingapura, quando Hamilton assumiu de vez a liderança do campeonato.

Resumindo: Título justo, Hamilton provou que a balela de tremer e problemas psicológicos ficaram para trás. Rosberg fez um bom ano também, fez mais poles que seu rival, mas não foi suficiente para bater Lewis. É menos piloto que o Inglês.

RED BULL - A até então detentora dos dois títulos em disputa decepcionou, por sequer impor alguma dificuldade a Mercedes (Ok, nenhuma foi capaz disso também). Mas olhando o panorama do início do ano, a RBR ficou no lucro. Só lembrar a pré-temporada, quando o carro sequer andou na pré-temporada. Vettel enfrentou problemas durante o ano inteiro e foi misteriosamente tratado como um segundão durante a temporada (Com direito a "faster than you"). Muito estranho, para um tetracampeão. Será que a negociação com a Ferrari já estava em andamento?

A equipe cresceu durante o ano e conquistou 3 vitórias, todas com Ricciardo. O Australiano, que tinha contrato até o meio da temporada e todos acharam que seria triturado com facilidade pelo Alemão, foi a grande novidade do ano (revelação não,afinal é a sua 4a temporada na F1). Ricciardo foi superior a Vettel do início ao fim, salvo raras exceções. É fato que ele se adaptou ao novo carro melhor que seu companheiro, e isso fez a diferença. O pessoal comenta que Vettel ficou "desmotivado" com as dificuldades e que não se dedicou, por já ter uma carta na manga para o ano que vem. Existe também uma certa desconfiança sobre a capacidade do Alemão em andar em carros difíceis de guiar, e esse ano, ele não andou. Para os detratores; "Vettel só ganha com carro bom, Newey help me." Será que a Toro Rosso era um carrão? Enfim, Vettel agora terá que fazer a bagunçada Ferrari andar nos trilhos. Tarefa nada fácil.


FERRARI - Desorganização. Essa palavra resume o ano Ferrarista. Sem nenhuma vitória no ano (fato inédito desde 1991), os tifosi passarão por uma reestruturação em todos os setores: Técnica, administrativa e organizacional. Tudo começou com a chegada de Dirk de Boer, e James Allison, da Lotus, juntamente com Kimi para melhorar o carro. O resultado não surtiu efeito. Depois do Bahrein, Domenicali foi pra rua e um vendedor de carros nos EUA, Marco Mattiaci, chegou. Sem experiência nenhuma, peitou Alonso e contratou Vettel para o seu lugar. Luca di Montezemolo, lendário presidente, foi posto para a rua também. Sérgio Manchionne, presidente da Fiat, assumiu o comando da Ferrari também.

No fim do ano, Mattiaci saiu também, menos de 6 meses depois da sua chegada. Maurizio Arrivabene, ligado a Marlboro, chegou. Outro que não tem experiência nas pistas. A Ferrari está voltando aos tempos dos anos 90, onde torrava dinheiro e não ganhava nada, até chegar um certo Jean Todt. Alonso fez um ano mais burocrático, pouco pode fazer. Teve 2 pódios, um na China e outro na Hungria. Brigou com Mattiaci e saiu da Ferrari após 5 temporadas. Triturou Raikkonen, a grande decepção do ano. Em seu retorno a Ferrari, seu alto salário não condiz com o seu desempenho: Pífios 56 pontos, atrás até de Sérgio Pérez, da Force India.

* CURTINHAS: Vergne pilotará pela Andretti na Fórmula E no sábado, em Punta del Este. Acompanharemos tudo, em breve teremos postagens. A Amlin Aguri mantém Félix da Costa e troca Katherine Legge pelo mexicano Salvador Durán, com passagens pela World Series entre 2007 e 2009.
- A McLaren anunciou para a imprensa que amanhã terá um evento na fábrica, em Woking. Ao que tudo indica, serão anunciados a dupla de pilotos da temporada 2015 (É a única equipe que possui vagas disponíveis, tirando a Caterham, que é uma incógnita). Alonso, Magnussen, Button e Vandoorne pleiteiam esses postos.
- Saiu na imprensa Alemã que Alonso pode realmente tirar um ano sabático. Depois dos inúmeros problemas do novato motor Honda nos testes de Abu Dhabi, o Espanhol parece que ficou com uma pulga atrás da orelha. Outra questão de discórdia é saber quem será o chefe da equipe, se é Ron Dennis ou Mansur Ojjeh, que estão em conflito pela escolha dos pilotos da equipe inglesa. A publicação ainda afirma que, caso Alonso fique de fora da F1, ele já teria acertado com a Porsche para corre as 24 horas de Le Mans e as 6 horas de Spa, juntamente com Nico Hulkenberg.
- A GP2 divulgou o calendário de 2015, igual ao de 2014. 11 pistas, 22 corridas. A temporada começa dia 18 de Abril, no Bahrein. Veja o calendário completo:

18/4 Bahrein - Sakhir
9/5 Espanha - Barcelona
22/5 Mônaco - Monte Carlo
20/6 Áustria - Spielberg
4/7 Inglaterra - Silverstone
18/7 Alemanha - A ser confirmado
25/7 Hungria - Hungaroring
22/8 Bélgica - Spa-Francorchamps
5/9 Itália - Monza
10/10 Rússia - Sochi
28/11Abu Dhabi  - Abu Dhabi


É isso galera, em breve teremos a Parte 2 da análise e tudo sobre o Eprix em Punta del Este, neste sábado. Não perca! Até mais!

sábado, 22 de novembro de 2014

O INÍCIO DAS DESPEDIDAS


Fotos: Globoesporte.com

Começou o último fim de semana de Vettel na RBR e de Alonso na Ferrari. Os fatos mais impactantes no mercado de piloto dos últimos anos. Ambos estão homenageando suas equipes no capacete. Vettel coloca uma mensagem de "Obrigado". Já Alonso pintou o casco com as cores da bandeira Italiana e reuniu assinaturas de milhares de funcionários da equipe em que ele correu nas últimas 5 temporadas. 

Outros pilotos também estão de saída da categoria para o ano que vem, enquanto outros vivem incerteza. Alguns nomes:

Vergne, Gutiérrez, Sutil e Kobayashi > Certamente estarão fora ano que vem.
Button, Magnussen e Grosjean> Um deles vai sobrar na vaga da McLaren. Pode ser a aposentadoria de Button, campeão do mundo em 2009. No caso do francês, a Lotus ainda não comunicou nada.

Sobre os treinos: Nada de novo. Hamilton um pouquinho à frente de Rosberg. No 1° treino livre, os destaques foram as carenagens da Williams saindo no meio da reta e a presença de vários novatos: Na Lotus, Esteban Ocon (Francês, 18 anos, campeão da F3 Europeia) andou no lugar de Grosjean (Que recebeu uma punição de 20 lugares no grid); Na Lotus, Adderly Fong, de Hong Kong (24 anos). No 2° treino, mais uma vez a Ferrari deixou Alonso na mão. O Espanhol deu 2 voltas e o carro deu uma pane elétrica/motor. Fim triste da passagem do Asturiano pelos tifosi. Os tempos:




Ah: Outro que correrá com um capacete diferente será Daniel Ricciardo. Em uma promoção com uma empresa de energéticos na Itália, a autora do desenho mais bonito teria ele estampado no casco do Australiano. A vencedora foi Andrea Menardo. Curtiram?