quinta-feira, 31 de agosto de 2023

GP DA ITÁLIA: Programação

 O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:18.887 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006) e Lewis Hamilton (2012, 2014, 2015, 2017 e 2018) - 5x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 339 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 201 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 168 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 156 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 102 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 99 pontos

7 - George Russell (Mercedes) - 99 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 75 pontos

9 - Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

10- Pierre Gasly (Alpine) - 37 pontos

11- Esteban Ocon (Alpine) - 36 pontos

12- Oscar Piastri (McLaren) - 36 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 15 pontos

14- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

15- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 5 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 540 pontos

2 - Mercedes - 255 pontos

3 - Aston Martin Mercedes - 215 pontos

4 - Ferrari - 201 pontos

5 - McLaren Mercedes - 111 pontos

6 - Alpine Renault - 73 pontos

7 - Williams Mercedes - 15 pontos

8 - Haas Ferrari - 11 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 3 pontos


O PONTO DA VIRADA

Foto: Getty Images

30 de abril. A última vez que Max Verstappen foi derrotado, também, na verdade, serviu como momento chave para que o holandês entendesse melhor o carro e partisse para essa sequência avalassadora de nove vitórias seguidas (e contando).

Foi uma das raras corridas onde Max foi, de fato, mais lento que Pérez. Uma vitória inapelável para o mexicano, tanto que nem a Red Bull se atreveu a tentar fazer jogo de equipe. Em entrevista coletiva depois de vencer em casa, Max expandiu sobre a importância do processo de Baku para a sequência da temporada e o modo como pilota o carro de 2023.

“Acho que aprendi bastante desde a corrida em Baku, algumas coisas que poderia fazer com o carro, como acertá-lo. Claro que não venci lá, mas experimentei um monte de coisas e diferentes ferramentas no carro. Por isso fui um tanto inconsistente durante a corrida, mas em determinado ponto, consegui um bom ritmo com o que encontrei”, afirmou.

Claro que agora isso faz todo o sentido. No entanto, lembro que Max estava bastante insatisfeito depois da corrida, tanto que até Horner o repreendeu. Assim como ano passado, Max sente dificuldade no início, mas depois se adapta (e as atualizações privilegiam ele, obviamente) e o resultado todos sabemos. 

Dá pra considerar isso uma "dor de crescimento" ou as imaturidades de Max dos anos anteriores que tornaram o piloto que ele é hoje? Não sei, cabe um bom debate ou algum texto no futuro, talvez.

PRESTIGIADO

Foto: Getty Images

Com um desempenho tão discrepante em relação a Max Verstappen, Sérgio Pérez está mais ameaçado do que nunca na Red Bull, apesar de ser o vice-líder do campeonato e com contrato até 2024. É da natureza dos taurinos alterações repentinas e desempenhos imediatos. A chegada de Ricciardo na Alpha Tauri, como uma espécie de teste para o médio-prazo, também é um sinal. No entanto, Christian Horner tratou de acalmar os ânimos:

“A situação de Checo para o próximo ano está clara. Ele é um piloto Red Bull. Temos um acordo com ele. Independente dos acordos, estamos satisfeitos com o trabalho que ele está fazendo. Vocês viram a pilotagem dele hoje, ele teve azar com o limitador de velocidade do pit-lane [que rendeu uma punição de 5s]. Ele é segundo no campeonato mundial, é o único piloto além de Max que venceu GPs neste ano”, frisou.

A resposta de Horner vem após Helmut Marko deixar nas entrelinhas que nada estava garantido para o ano que vem, apesar do contrato em vigor. Horner aproveitou para defender o piloto, afirmando que o "problema" é Max Verstappen, pois o holandês está tão fantástico que qualquer um perto dele parece alguém muito inferior.

“Max está em um período da carreira dele em que é simplesmente intocável e não acho que tenha qualquer outro piloto do grid que seja capaz de atingir o que ele está fazendo naquele carro. Ser companheiro de equipe dele é, provevalmente, em alguns aspectos o trabalho mais inviável, pois o barômetro é muito alto.

Você precisa olhar a performance no papel e nos resultado. Se Max não estivesse lá, Checo teria vencido outras quatro ou cinco corridas. Então ele está fazendo o trabalho dele. É o segundo no campeonato mundial. Vocês viram a performance dele hoje. Ele deu azar por ser punido por velocidade. E, tomara, que ele possa acrescentar à lista de vitórias dele até o fim do ano”, encerrou.

Existem meias verdades. Pérez está muito mal, Verstappen está excelente, mas a diferença não deveria ser tão grande. É até constrangedor, mesmo sabendo que o mexicano está na Red Bull para ser o segundo piloto. O problema é que chegaram a acreditar que Checo seria uma ameaça a Max, autorizada pela Red Bull.

Nunca foi o caso. Pérez está sim devendo e a pressão de Ricciardo vai ser muito grande, ao menos não agora, devido a lesão do australiano. No futebol, a fala de Horner é o tipo de declaração que a gente desconfiaria. Ao lembrarmos que a organização austríaca tem modus operandi semelhante, a desconfiança faz sentido.

TRANSMISSÃO:
01/09 - Treino Livre 1: 8h30 (Band Sports)
01/09 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
02/09 - Treino Livre 3: 7h30 (Band Sports)
02/09 - Classificação: 11h (Band e Band Sports)
03/09 - Corrida: 10h (Band)

terça-feira, 29 de agosto de 2023

UMA NOVA ROTA

 

Foto: Getty Images

Mudanças no percurso de uma estratégia podem significar algumas coisas. Uma delas é que o objetivo inicial estava equivocado e foi necessária uma mudança de rumo, uma correção no caminho para que os objetivos consigam ser alcançados em um determinado tempo pré-estabelecido.

É o caso da Haas. Quando surgiu o novo regulamento, a ideia de Gunther Steiner e Gene Haas, com a equipe tendo cada vez menos recursos, era apostar nos jovens e desenvolvê-los. Um projeto de longo-prazo. Trazer Schumacher Filho e Mazepin (pelo dinheiro, óbvio) se encaixava mais ou menos nesse processo.

A guerra mudou tudo. Mazepin saiu, a Haas sem dinheiro e sem resultados se viu obrigada a fazer um retorno ao passado. Perderam muitos anos de desempenho com Grosjean e Magnussen, mas o dinamarquês voltou, endinheirado. E a equipe percebeu que talvez Schumaquinho não fosse o futuro tão dourado, afinal Kevin, destreinado, era mais veloz e entregava mais pontos.

O sinal foi compreendido. Hora de ir para o outro extremo. Chega de jovens, queremos resultados agora. É difícil se ambientar na F1. Olhem para o que aconteceu com De Vries. Então, quem mais se encaixaria melhor nisso do que Nico Hulkenberg, o Super Trunfo do século XXI?

A Haas tem dificuldades financeiras e briga do meio do pelotão para trás. É óbvio. Então, cada ponto ou oportunidade precisam ser aproveitadas. Mais do que o brilhantismo, é necessária a regularidade, um acumulador de pontos. Hulkenberg até consegue brilhar no sábado, mas o domingo não permite muitas jornadas positivas (uma tônica da carreira do alemão, aliás). Magnussen até pole fez no Brasil, ano passado!

A receita para a sobrevivência foi mais simples do que se imaginava: juntar dois pilotos muito experientes, a grana de um deles e tentar aproveitar toda e qualquer oportunidade de pontos para capitalizar e buscar melhorias futuras, seja na temporada seguinte ou no novo regulamento.

Qual o futuro da Haas? Eu não sei, mas a equipe definiu a sequência do caminho: Hulkenberg e Magnussen permanecem por mais uma temporada. Sem as amarras da Ferrari e o risco de apostar em um jovem inexperiente que pode comprometer a colocação da equipe nos construtores, onde cada centavo é essencial para a sobrevivência, essa é a melhor receita que existe até aqui, ao menos enquanto não for possível adquirir melhores ingredientes e chefs de cozinha (ou de equipe mesmo).

Até!

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

MAIS UM PERCALÇO

 

Foto: Getty Images

O recomeço na Alpha Tauri pode significar uma nova história depois de um período decepcionante na McLaren, mas a vida tem das suas. O retorno para casa por si só já era inesperado, mas o destino quis colocar mais um obstáculo para Ricciardo.

A batida no treino livre de sexta, em Zandvoort, provavelmente no susto para evitar uma colisão com Piastri, que tinha acabado de se acidentar por ali, custou caro. Uma fratura no pulso. O australiano já ficou fora da última corrida e, segundo Christian Horner, não tem previsão de volta.

Provavelmente, Ric vai estar fora da Itália, palco da última vitória em 2021. Enquanto isso, Liam Lawson, o ficha um da academia de pilotos da Red Bull (e mesmo assim preterido pelo experiente Ricciardo) vai substituí-lo. Ele estava na Super Fórmula, do Japão. Claro que não é a mesma coisa, mas é difícil de fazer uma análise apurada sobre o neozelandês. Se De Vries não rendeu com pré-temporada, imagina o quê Lawson, em cima do laço, pode fazer?

A vantagem é que ele já conhece as pistas europeias pela F2, então não vai estar totalmente no escuro. Para Ricciardo, é mais um percalço no caminho da redenção. Novamente, terá que ficar um tempo parado e se recuperando. O 2023, que poderia ser uma pré-temporada extendida para 2024 e ver a verdadeira condição do australiano visando um retorno para a Red Bull em 2025, está adiado por ora.

E, nessas idas e vindas, Liam Lawson tem a grande chance da carreira. Tampão, talvez em uma ou duas corridas, um desempenho aceitável pode colocá-lo na rota de outros times, visando o futuro, ou até mesmo estabelecer posição na própria Red Bull, afinal ninguém é intocável na equipe B, lanterna do campeonato. Foi assim que De Vries chegou na categoria depois de anos ausente e campeão da F2. O final não foi feliz, mas o importante é chegar lá, certo? Inspiração existe para Liam Lawson e boa recuperação para Ricciardo.

Até!

domingo, 27 de agosto de 2023

RECORDE EM CASA

 

Foto: Dan Istiene/Getty Images

Nove vitórias seguidas. A consagração em casa. Max Verstappen se igualou, hoje, a Alberto Ascari e Sebastian Vettel. A busca pela décima, já semana que vem, é mais do que possível: é provável. Não há nada que possa impedir Max, nem a mãe natureza.

A corrida começou como se fosse aqueles modos de videogame ou a tal da "chuva artificial", uma das célebres declarações de Bernie Ecclestone. Durante a primeira volta, a chuva veio e começou a mudar tudo. Pérez e Zhou, que fizeram isso no primeiro giro, se deram bem. O mexicano tinha aberto 13 segundos de vantagem em pouquíssimas voltas. Parecia ter a faca e o queijo na mão para reagir.

A pista foi secando. Enquanto isso, Alonso pulou de quinto para segundo no início da corrida, na chuva, para mostrar porque é a Fênix. Estava no páreo. Norris e Russell, candidatos a pódio, sucumbiram aos azares e erros de estratégia das equipes. Muitos optaram por não parar, pois seria uma chuva fraca. Mesmo assim, fez estrago.

Com a pista seca, novas trocas. Antes, o Safety Car causado por Logan Sargeant juntou o grid, o que propiciava táticas diferentes, como Russell indo de duros até o final. Nesse meio tempo, Gasly saiu do meio do grid para as primeiras posições, seguido de Sainz e Albon, em grande fase. Norris, Hamilton e Russell tentavam se recuperar, mas a verdade é que a corrida depois dos quatro primeiros era loteria pura.

Quando as coisas pareciam se acalmar, um temporal nas últimas voltas. Carros aquaplanando. Zhou batendo. É proibido correr na chuva, então mais uma vez tivemos bandeira vermelha no final. O suspense da relargada. Pra quê fazer pneu de chuva se é proibido correr nessas condições? É fazer a gente de palhaço. Podiam ter encerrado a corrida que nada mudaria.

Digo, Russell teve um incidente com Norris e perdeu pontos. Pérez rodou e perdeu a segunda posição para Alonso. Desgraça pouca é bobagem: foi parar para colocar pneu de chuva forte e acelerou demais no pit. Punido. Para quem tinha todas as condições de finalmente reagir, terminar fora do pódio em virtude da punição enquanto Max faz história é de desanimar. A "sorte" do mexicano é que a pressão, por ora, está adiada: Ricciardo teve uma lesão no pulso e pode ser ausência também para as próximas corridas. Oportunidade para Liam Lawson ser um pouco competitivo contra Tsunoda.

Don Alonso voltou ao pódio e parece mais feliz agora do que quando disputava o título. Está desfrutando. Parece aquele de 2005 que fazia os gestos com a mão no carro depois de vencer e gritava "Toma!" quando saía do bólido.

Gasly, com uma ótima estratégia e pulo do gato, conquista o primeiro pódio com a Alpine, que busca se reestruturar depois das mudanças realizadas na pausa do verão europeu. O destaque dos pontos não é mais uma novidade: Alexander Albon é demais para a Williams no momento, mas o que estaria sendo reservado para o tailandês nascido e criado na Inglaterra?

Max Verstappen vai em busca da décima. Chove, seca, tudo vira de cabeça para baixo na corrida, menos a posição dele. É um trabalho invejável. Constante, não erra, é de outra categoria, capitaliza tudo o que tem. Adjetivos e elogios já são repetitivos e chatos. A questão é olhar além: o que será Max Verstappen na história da F1, para delírio dos animados holandeses?

Confira a classificação final do GP da Holanda:


Até!


sexta-feira, 25 de agosto de 2023

MANUTENÇÕES E DÚVIDAS

 

Foto: Lars Baron/Getty Images

A F1 está de volta, depois de um mês de férias! Alguém estava com saudade? É estranho que a corrida de retorno não seja em Spa, como geralmente foi há alguns anos... Enfim, a F1 desembarca na casa de Max Verstappen e promete mais do mesmo, embora Lando Norris tenha sido o cara mais rápido da sexta-feira.

Irei desenvolver mais sobre o assunto na semana que vem, mas ontem a Haas anunciou as permanências de Hulkenberg e Magnussen para 2024. Hulk voltou o mesmo de sempre: rápido, consistente, as vezes consegue bons pontos e está indo para o Q3. Supera Magnussen, que tem muita moral e experiência no time. Se antes o foco do Steiner eram os jovens, agora ele prefere a manutenção dos experientes, em um universo onde não existe mais algum jovem pagante promissor, ou ao menos pagante.

Sobre o treino, o mesmo de sempre. McLaren e Mercedes parecem no páreo pelo segundo posto, enquanto Aston Martin e Ferrari correm por fora.

No TL2, Oscar Piastri e Daniel Ricciardo bateram quase que simultaneamente na mesma curva. Os dois compatriotas, provavelmente Ric pegou no susto após a batida de Oscar e por sorte não aconteceu algo pior. Quer dizer, Ricciardo se queixou na hora de dor na mão esquerda e foi para o centro médico. Caso não tenha condições de disputar a classificação, será substituído pelo jovem Liam Lawson, o que mais se aproxima de um bom piloto na atual academia da Red Bull.

Enfim, não é positivo para o projeto "Red Bull 2025" esse tipo de incidente. As férias + os 7 meses de inatividade podem ter pesado, ou tudo isso é fruto de oportunismo desse que vos escreve.

Rumo a décima vitória seguida ou algo assim, Max Verstappen tem tudo para coroar esse grande momento de domínio da carreira em casa, para delírio dos laranjas. Somos apenas telespectadores de um monólogo que já dura dois anos.

Confira os tempos dos treinos livres:



Até!


quinta-feira, 24 de agosto de 2023

GP DA HOLANDA: Programação

 O Grande Prêmio da Holanda aconteceu entre 1952 e 1985, com três pausas: 1954, 1956-1957 e 1972. 

Em 2020, estava marcado o retorno do país no calendário da F1, no circuito de Zandvoort. No entanto, em virtude da pandemia do coronavírus, a volta foi confirmada para 2021, marcando o reencontro dos fãs holandeses com a velocidade depois de 36 anos.

Foto: Wikipédia


ESTATÍSTICAS:

Pole Position: Max Verstappen - 1:08.885 (Red Bull, 2021)

Volta mais rápida: Lewis Hamilton - 1:11.097 (Mercedes, 2021)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Jim Clark - 4x (1963, 1964, 1965 e 1967)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 314 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 189 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 149 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 148 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 99 pontos

6 - George Russell (Mercedes) - 99 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 92 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 69 pontos

9 - Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

10- Esteban Ocon (Alpine) - 35 pontos

11- Oscar Piastri (McLaren) - 34 pontos

12- Pierre Gasly (Alpine) - 22 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 11 pontos

14- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

15- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 5 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 503 pontos

2 - Mercedes - 247 pontos

3 - Aston Martin Mercedes - 196 pontos

4 - Ferrari - 191 pontos

5 - McLaren Mercedes - 103 pontos

6 - Alpine Renault - 57 pontos

7 - Williams Mercedes - 11 pontos

8 - Haas Ferrari - 11 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 3 pontos


ARREPENDIMENTOS

Foto: Getty Images

Na parte final da carreira, é normal que Fernando Alonso seja questionado sobre a jornada. Os caminhos e polêmicas do bicampeão são bem conhecidos por todos, mas, resumindo, a Fênix se arrepende de não ter curtido tanto a F1 e, se pudesse, voltaria no tempo para ser campeão pela Ferrari - ele teve duas oportunidades e bateu na trave nas duas, em Abu Dhabi 2010 e Interlagos 2012.

“Em 2010 e 2012, estávamos a algumas voltas de conquistar o campeonato. Isso provavelmente poderia ter mudado como muitas coisas aconteceram e a história por trás delas”, afirmou para o podcast High Performance.

Alonso, então, disse que sente arrependimento de não ter desfrutado da experiência como um piloto da F1 durante toda a trajetória, muito possivelmente pelo foco em brigar pelo título e toda a pressão e estressa que isso resulta.

“Mas acho que deveria ter curtido mais. Se tivesse a oportunidade de reviver minha vida, talvez não mudaria minhas escolhas de equipes, decisões ou esse título [perdido] com a Ferrari. O que mudaria é viver um pouco mais esses momentos e ter mais memórias", disse.

Um exemplo que corrobora tudo isso é o espanhol ter afirmado que se lembra "muito pouco" das tardes e noites que viveu no Brasil, quando foi bicampeão mundial em 2005 e 2006. Isso, segundo Alonso, o deixa "um pouco triste".

Uma coisa um tanto quanto tocante, vindo de alguém que tem uma das carreiras mais longevas da história da categoria, senão a maior. No início é tudo deslumbre e depois Alonso travou guerras para ser bicampeão com a Renault e desbancar Schumacher, o período turbulento na McLaren, o retorno para a Renault e as batalhas perdidas na Ferrari contra a Red Bull de Sebastian Vettel. Tudo isso tira o prazer do momento e coloca o foco no resultado. 

O processo é desgastante e estressante, e talvez Alonso só tenha entendido o outro lado do paddock quando deixou de ser protagonista, fruto das escolhas equivocadas, o período sabático e o retorno para a categoria. Ao enxergar que o fim é inevitável, vimos outra faceta da Fênix polêmica. Interessante essa reflexão.

GOSTO, MAS NEM TANTO


Praticamente tricampeão, sequência de vitórias inquestionável e sem adversários a curto prazo. Max Verstappen está vivendo o sonho que poucos pilotos conseguiram alcançar na história da categoria, mas nem tudo são flores.

Pensando no futuro da categoria, o futuro tri vem reiteradamente reclamando em entrevistas sobre o número de corridas, a fórmula dos treinos e a própria motivação. Desta vez, ele falou para o jornal holandês De Telegraaf.

“Estou preocupado com o esporte que sempre gostei. Ainda gosto, mas até certo ponto. Não é que seja totalmente contra mudanças, como algumas pessoas afirmam. Mas elas devem beneficiar a Fórmula 1. Por que você precisa mudar as coisas quando estão indo bem? Acho que uma classificação tradicional é um ótimo formato, não precisa girar tudo em torno do dinheiro”, começou.

Depois, Max voltou a reclamar do aumento do calendário e da exaustão que isso traz, não só para as corridas, mas também ser cada vez mais exigido para ações promocionais. Afinal, Max é um dos pilotos mais populares do grid, o cara do momento e está num time que sempre foi conhecido por ter uma estratégia de marketing agressiva para fincar o nome nos esportes onde está. 

"As pessoas podem pensar, ‘bem, ele ganha muito dinheiro, do que esse cara está reclamando?’ Mas se trata de bem-estar, de como você vivencia as coisas e não de quanto recebe. Sinto que tenho de fazer muitas coisas e abrir mão de outras [que gosto de fazer], então às vezes penso, ‘ainda vale a pena?'

 É mais sobre todas as coisas extras que tenho de fazer. As quintas-feiras em um fim de semana de corrida podem ser muito longas, dependendo de onde estamos, e fora há muito trabalho no simulador. Por exemplo, perco mais de um mês por ano com marketing. Em certo momento, você simplesmente não sente mais vontade de fazer tudo isso”, disse.

Por fim, mesmo com contrato até 2028, Verstappen disse novamente que não descarta sair da F1 antes do fim do vínculo com a Red Bull, caso ele sinta que a equipe não esteja competitiva com o novo regulamento que será implementado a partir de 2026.

“As coisas teriam de estar realmente ruins para isso acontecer. Não espero que a equipe recue tanto, com tantas pessoas incríveis que temos. Mas neste esporte é sempre possível que você não seja tão competitivo. Depende das perspectivas, mas sim, não me vejo competindo no meio do pelotão por três anos. Então, preferia ficar em casa ou fazer algo diferente. Mas novamente, não espero que isso aconteça”, finalizou.

O único que se aposentou no auge e sem olhar para trás foi Khabib Nurmagomedov. De resto, nunca acredito nessas conversas, principalmente de quem está no topo e sabe que não vai ser incomodado. Só ver como Hamilton mudou as declarações após ter a Red Bull no cangote, a longevidade de Alonso, o retorno de Schumacher, etc. Os grandes pilotos não desacostumam nunca da competição, do vício de competir e vencer. Por enquanto, apenas acho que tudo isso é conversa de quem está cansado de não ser desafiado.

TRANSMISSÃO:
25/08 - Treino Livre 1: 7h30 (Band Sports)
25/08 - Treino Livre 2: 11h (Band Sports)
26/08 - Treino Livre 3: 6h30 (Band Sports)
26/08 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
27/08 - Corrida: 10h (Band)






terça-feira, 22 de agosto de 2023

INÊS É MORTA

 

Foto: Getty Images

O campeonato de 2008 sempre vai gerar dúvidas e questionamentos. Esse ano, tudo aumentou com a ação de ingresso de Felipe Massa na justiça para ser corado campeão mundial daquela temporada.

Neste ano, Bernie Ecclestone admitiu em entrevista que sabia do escândalo de Cingapura ainda em 2008 e não fez nada para não manchar o esporte, o que seria não cumprir com o próprio regulamento da FIA da época, que era presidida por Max Mosley.

Esse inclusive é o argumento da defesa, além das perdas financeiras por não ser campeão, as oportunidades que se abririam para Massa e os brasileiros impactados por um compatriota no topo (lembrem que nós só gostamos de quem vence, certo?), contratos, exposição, etc. Felipe Massa poderia ter sido uma super estrela, ou simplesmente um “novo Senna”, um novo vencedor e exemplo para o Brasil.

Pelo que li e foi contextualizado, são argumentos convincentes, inclusive com a definitiva infração da própria FIA ao lavar as mãos para o caso. Já passando dos 90, Ecclestone ativou a carta do “não lembro de ter dito isso”, mas a verdade é que a boca grande dele é que está gerando esse burburinho.

Mas na prática, é correto mudar alguma coisa? É possível mudar alguma coisa? Massa foi prejudicado nesses termos, além de uma tramóia ter tirado uma vitória que ele tinha grandes chances de confirmar. Aí que está. Tinha grandes chances, não é algo certo. Quem não poderia imaginar que algo aconteceria tal qual em Hungaroring?

E outra: Hamilton não tem nada a ver com isso e é tão vítima de uma atitude suja quanto Massa. Os dois tiveram problemas e foram irregulares naquele ano, por isso a quase igualdade.

Também não é justo e correto usar apenas a lógica de dar os pontos para Cingapura ou “se o Massa tivesse vencido ele era campeão”. Se o brasileiro vencesse em Cingapura ou chegasse com uma vantagem mínima para decidir em Interlagos, certamente o comportamento da McLaren e de Hamilton seriam diferentes no decorrer do ano após a corrida noturna.

A situação só chegou na catarse porque justamente era Hamilton que tinha a vantagem e pilotava o suficiente para ser campeão. Mudando essa estrutura, ele correria com uma outra motivação e estratégia. Ninguém pode prever o que aconteceria.

Sim, Massa parece ter sido vítima de uma negligência da própria FIA. Isso é o suficiente para ser considerado campeão ou co-campeão? Hamilton tem que pagar o pato por algo que ele também foi no mínimo prejudicado? É possível reescrever a história, colocar um asterisco?

Penso que não, assim como, infelizmente, não será possível fazer “justiça” para o brasileiro até porque, mesmo assim, um título reconhecido tardiamente também não mudaria em nada para o destino de todos. Agora, Inês é morta.

Até!

terça-feira, 15 de agosto de 2023

ANÁLISE PARCIAL DA TEMPORADA 2023: Parte 2

 

Foto: Motorsport

Voltamos com a segunda parte da análise parcial da temporada 2023. Agora, com as equipes restantes: Alfa Romeo, Aston Martin, Haas, Alpha Tauri e Williams.

Foto: Getty Images

Valtteri Bottas – 6,5 – Praticamente um figurante na temporada, mal aparece nas corridas e nos treinos. Bottas faz o que pode, mas a futura Sauber/Audi só pensa no futuro. Está jogada às traças. Não há muito o que escrever.

Guanyu Zhou – 6,5 – Parece mais adaptado e melhor que no ano de estreia, mas o problema é o mesmo de Bottas: a equipe simplesmente não está lá. Alguns brilharecos no sábado e olhe lá. Maior definição de coadjuvante melancólico não há para uma equipe que só pensa em um futuro diferente, incluindo os nomes.

Foto: Motorsport

Fernando Alonso – 9,0 – Parecia que seria outro erro, o agora fatal, de gerenciamento de carreira da Fênix. No entanto, a evolução da Aston Martin é notável, e ter um dos melhores pilotos da história do time na hora certa faz a diferença. Muitos pódios, algumas possibilidades de vitória e consistência. Alonso também é um dos únicos que pontuou em todas as corridas. A Aston perdeu o terreno e vai precisar remar muito para voltar ao topo, mas talvez 2024 seja o outro grande pulo do gato. É uma temporada que já foi paga, independentemente do retorno das férias.

Lance Stroll – 6,5 – Colocar alguém como Alonso no mesmo bólido é evidenciar as limitações do filho do dono. Isso todos sabemos. Então, Stroll não faz o suficiente pelo carro que tem, mas quem se importa? É o piloto menos pressionado do grid hoje em dia, então não faz diferença alguma fazer qualquer ponderação além do que já foi escrito até aqui.

Foto: Getty Images

Kevin Magnussen – 6,5 – Está sendo o Mick Schumacher da vez. Se ano passado o retorno foi impressionante pelo domínio interno e a pole mágica na sprint race em Interlagos, o 2023 é um choque de realidade. Batido pelo rival Hulkenberg, a Haas também não permite fazer muita coisa, mas ser constantemente superado pelo companheiro de equipe que ficou fora da categoria por alguns anos não é bom sinal.

Nico Hulkenberg – 7,0 – Parece que o tempo ausente não fez diferença. Hulk continua com os mesmos vícios e virtudes. Muito rápido no sábado, mas sucumbe no domingo. Claro que o carro também tem uma dose de responsabilidade, mas parece que o alemão não tem sorte na F1. Pelo menos ele relembra a competência na consistência interna e está tirando Magnussen para pouco caso.

Foto: Motorsport

Yuki Tsunoda – 7,0 – Está melhor que o ano passado, mas isso não quer dizer muita coisa. A Alpha Tauri está à deriva e o japonês causa mais dúvidas que respostas. Ele está bem porque De Vries é que é fraco ou o carro pode mais a partir da chegada de Ricciardo?

Nyck De Vries – 5,0 – Desde sempre foi um boi de piranha na equipe, sem alternativas viáveis para subir alguém. No desespero e estreando na F1 num matadouro, também pouco se ajudou. Não teve ritmo e nenhum momento e fez parecer Tsunoda um piloto promissor e evoluído. É uma pena, mas parece que o holandês entrou num jogo de cartas marcadas.

Daniel Ricciardo – Sem nota. Desempenho será avaliado apenas a partir de agora.

Foto: Getty Images

Alexander Albon – 8,0 – Corre mais que o carro. Está evoluindo e merece uma equipe melhor, nem que seja meio de tabela. Espreme os resultados, tem ritmo, velocidade e briga de igual para igual com o resto do grid. Parece que finalmente desabrochou o talento do tailandês nascido e criado na Inglaterra. Estar longe da Red Bull parece ser bom negócio até aqui.

Logan Sargeant – 5,5 – Subiu para a F1 sem estar pronto, pela necessidade de ter um americano no grid. Não é ruim mas repito, ainda não está preparado. A comparação com Albon só torna as coisas piores. O ritmo é inexistente. Ainda há margem para evolução para minimamente ser competitivo e combativo. A melhora da Williams nas últimas atualizações é um alento para isso, principalmente no médio prazo. Não vou ser tão taxativo assim, ainda acredito no potencial, nem que seja mínimo, do Sargeant.

Concorda? Discorda? Escreva nos comentários e digite também as suas notas!

Até!




quinta-feira, 10 de agosto de 2023

ANÁLISE PARCIAL DA TEMORADA 2023: Parte 1

 

Foto: Getty Images

A F1 está nas férias de verão, então você já sabe: chegou a hora de analisarmos o desempenho dos pilotos nesta primeira metade da temporada. Neste post, iremos abordar a Red Bull, Ferrari, Mercedes, Alpine e McLaren.


Foto: Getty Images

Max Verstappen – 10,0 – Não tem muito o que discutir. É uma temporada quase perfeita. Poucas vezes vimos uma dominância tão absurda e absoluta de um piloto e uma equipe num ano, digo, metade dele. Imagina o que Max e a Red Bull podem fazer na segunda metade? Melhor não... tem cara de algo mais histórico ainda.

Sérgio Pérez – 7,5 – No início, até chegou a fazer frente para Max. Depois, sucumbiu. Que a diferença é enorme é evidente, mas a perfeição de Max constrange o quanto o mexicano está sofrendo para manter o vice-campeonato. Não sabemos se é um carro diferente, mas com certeza Pérez pode fazer e tanto ele quanto a equipe sabem disso. A partir de agora, uma ameaça australiana vai pairar o ambiente de Checo.


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Charles Leclerc – 8,0 – Muitos altos e baixos. Erros e ainda inconstância aliados a incompetência da Ferrari. É uma relação tóxica, de responsabilidade compartilhada. Leclerc é um piloto muito veloz nos treinos, tanto que conseguiu ser pole duas vezes, mas ainda tem problemas de ritmo e consistência. Já era para ter passado dessa fase, mas também entendemos que o ambiente caótico da Ferrari dificulta o processo.

Carlos Sainz – 7,5 – Até faz uma boa leitura da corrida, mas não consegue imprimir ritmo, consistência e velocidade. É inferior a Leclerc e está limitado pelos problemas da Ferrari. Com mais um ano de contrato, a verdade é que Sainz atingiu o teto na carreira. O que pode ser feito é buscar mais velocidade, mas está muito evidente que nesse departamento a inferioridade para Leclerc é quase irreversível.

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George Russell – 7,5 – Está abaixo do que pode, seja por problemas, azares ou menos ritmo em relação a Hamilton. Depois de um 2022 muito promissor e impressionante, George está oscilando. É normal, o carro da Mercedes tem seus altos e baixos e o vizinho de equipe é simplesmente um dos maiores nomes do esporte. O ritmo e a consistência sempre foram armas fortes de Russell, juntamente com a boa leitura da corrida. Está faltando mais velocidade e melhores tomadas de decisões para ser aquele piloto eficaz e oportunista que se destacou com uma vitória no ano passado.

Lewis Hamilton – 9,0 – Hamilton diz que não está mais no auge, mas é um dos três pilotos que pontuou em todas as etapas até aqui. Está mais adaptado ao carro, embora o W14 ainda não lhe dê condições de vitória, o que desanima quem sempre esteve acostumado a ficar no lugar mais alto do pódio. É claro que a idade pode dificultar algum aspecto, mas Hamilton continua com seus lampejos de velocidade e stints muito bons. Está faltando carro. Aí, certamente, a percepção sobre o auge vai mudar.

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Esteban Ocon – 7,0 – A Alpine estagnou ou até mesmo regrediu, assim como Ocon. Erros, incidentes, punições, azares, problemas. Está menos constante. Também é vítima da bagunça administrativa e das mudanças de rumo do time francês, mas precisa fazer mais para continuar valorizado entre os potenciais pilotos de elite do curto prazo.

Pierre Gasly – 6,5 – Chegar numa nova equipe é sempre complicado. Tudo bem que a Alpha Tauri não era outro exemplo de excelência organizacional, mas isso também pesa na Alpine. São os mesmos problemas de Ocon, mas a diferença é que Pierre está um pouquinho mais errático e menos consistente. Pouca diferença, mas que se reflete na colocação de ambos no Mundial. É uma temporada de adaptação, mas não pode perder a confiança, do contrário a guerra interna contra um ex-“inimigo” da base pode também estar comprometida.

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Lando Norris – 8,0 – Cresceu conforme a atualização da McLaren em Silverstone, que devolveu o time de volta para o jogo. Lando está consolidado, é um dos pilotos tops. Extrai o máximo do carro e raramente erra. Era o caso do “precisa de um carro melhor”. Quando a atualização propiciou o protagonismo, ele foi lá e esteve no pódio, sempre muito veloz. A segunda metade do ano pode ser ainda mais empolgante se a McLaren continuar nesse nível de protagonismo.

Oscar Piastri – 7,5 – Um início tímido, se adaptando a equipe e, principalmente, a categoria, depois de um ano inativo e recheado de polêmicas. A exemplo de Lando, bastou uma atualização certeira para que Oscar mostrasse e justificasse porque venceu a F3 e a F2 de forma consecutiva. É um piloto de muito talento e potencial. O pódio bateu na trave por diferentes fatores, mas a escala de progressão é muito animadora e promissora.

E esta foi a primeira parte. Concorda? Discorda? Escreva nos comentários!