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quinta-feira, 22 de junho de 2017

O ACERTO QUE DEMITE

Foto: Independent
Hoje a Sauber anunciou uma notícia que poderia ter sido veiculada há alguns anos. Monisha Kaltenborn foi demitida da equipe e, portanto, não é mais a chefe da escuderia suíça, cargo que ocupou durante cinco anos. A indiana entrou para a história como a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe na história da categoria. Hoje, resta Claire Williams, que assumiu o posto pouco depois de Monisha.

A indiana trabalha na Sauber desde 2000, quando advogava para o banco suíço Credit Swiss, que passou a patrocinar a equipe em 2001. Ela atuava na área legal das atividades do banco e do time. Aos poucos, foi subindo na empresa até assumir, de forma surpreendente, o comando da Sauber, substituindo o dono, Peter, que se aposentou. Ela ficou com 33,5% das ações da equipe até o ano passado, quando abriu mão após a venda da Sauber para os investidores suíços.

Sua gestão na F1 foi um desastre. Um erro atrás do erro. Equívocos de contratação e, pasmem, com sérios problemas financeiros e jurídicos, sua área de formação. O ano de 2015 foi emblemático. Ela contratou Nasr e Ericsson, assim como havia assinado com Giedo Van der Garde, Adrian Sutil e até Jules Bianchi, dizem as más línguas. Van der Garde entrou na justiça e causou embaraço para toda a organização quando ganhou o direito de correr pela equipe. Lá estava o holandês, de macacão, esperando seu carro. Monisha teve que pagar R$ 56 milhões ao piloto para resolver a situação, piorando ainda mais a caótica situação da financeira da equipe, que culminou com a venda para investidores suecos no ano passado.

Foto: Getty Images

A Sauber obviamente nega, mas o motivo da demissão de Monisha nem é sua incompetência na gestão da equipe nos últimos anos, mas sim uma desavença nos rumos que a equipe deveria tomar. Ano passado, Ericsson foi alçado a piloto número 1, uma exigência dos donos da equipe, suecos ligados a ele. O que aconteceu? Com a possibilidade financeira de apenas melhorar um carro, todas as atualizações iam para Ericsson, e Nasr ficava com a sobra. Óbvio que o mediano sueco passou a andar na frente do brasileiro, que mesmo assim, passando por cima de ordens da equipe, conseguiu pontuar e salvar os suíços da falência, mas que indiretamente decretou o fim da Manor.

Para esse ano, a estratégia é a mesma: foco para Ericsson, Wehrlein que se exploda. Acontece que, mesmo duas corridas ausente, o alemão conseguiu um heroico oitavo lugar, o que Ericsson jamais terá a capacidade de alcançar, por ser menos piloto. Monisha, dessa vez, recusou a "orientação", pois obviamente percebeu que isso seria uma burrada colossal, afinal, o futuro da equipe está em jogo.

Foto: Auto Sport

Resumo da ópera: Monisha é demitida talvez na sua única decisão acertada em cinco anos de Sauber, que seria no mínimo a igualdade de condições entre Wehrlein e Ericsson. A indiana entra na história como uma estatística interessante de quebra de barreiras e preconceitos, assim como também entra na história pelo trabalho que quase afundou a Sauber, equipe simpática do meio do grid que hoje luta para sobreviver, é o pior carro da F1 e ganha a antipatia dos fãs em virtude do protecionismo a Ericsson. E ano que vem terá a Honda como fornecedora de motores. Que dupla, hein?

Óbvio que o investimento só está sendo feito porque Ericsson está lá. Do contrário, a F1 teria hoje nove equipes. Colin Kolles, ex-Hispania, é o favorito a assumir o cargo. Para esse final de semana, o gerente do time, Beat Zehnder, e o diretor técnico Jorg Zander ficarão responsáveis pelas operações do time no GP do Azerbaijão, em Baku. Uma coisa é certa: Wehrlein vai sofrer. Será difícil fazer mais do que já fez, e não verei como um fato normal se ele passar a ser constantemente batido pelo companheiro e ter problemas no carro, bem como estratégias de boxes equivocadas.

Até!



sábado, 23 de julho de 2016

A DESPEDIDA DO MESTRE - FINAL

Foto: Motorsport
Era para ser "apenas" um post sobre a vida e carreira de Peter Sauber no comando da sua equipe, mas o cidadão aqui se empolgou e resolveu fazer uma retrospectiva da Sauber, desde os primórdios até os dias atuais. No primeiro post, falei da fase inicial da equipe até a chegada na F1 e os primeiros passos. No segundo post, continuei a trajetória da equipe, da ascensão, a venda para a BMW até o fim da parceria e o retorno de Peter Sauber como dono principal de sua própria equipe. Agora, vamos terminar essa saga.

Em 2010, os suíços anunciaram Kamui Kobayashi, que estava na Toyota e o interminável espanhol Pedro De La Rosa como pilotos da temporada. Apesar de uma boa pré-temporada, o carro apresentou muitos problemas mecânicos e demorou para marcar os primeiros pontos (o primeiro foi de Koba, no GP da Turquia). Após o GP da Itália, quase na parte final do ano, De La Rosa foi substituído por outro interminável e símbolo do time, Nick Heidfeld.

Em 2011, Heidfeld foi substituído pelo jovem Sérgio "Checo" Pérez, bancado pela grana de Carlos Slim. Kobayashi foi mantido, e mais uma vez uma dupla jovem pilotava a equipe suíça. O grande fato da temporada foi o mexicano ter batido no treino classificatório de Mônaco à la Wendlinger e ter se ausentado da corrida. Semanas depois, no Canadá, se sentiu mal depois de alguns treinos (ocasionados pelo acidente) e foi substituído por ele, o eterno De La Rosa. 


2012 foi uma ótima temporada para os suíços. Com a dupla de pilotos mantida, Pérez esteve perto de vencer o GP da Malásia, quando estranhamente errou, quase bateu e não atacou Alonso, chegando em segundo. O mexicano, aliás, fez mais dois pódios no ano: Canadá (3°) e Itália (2°), sempre com a estratégia de prolongar os stints e retornando para a pista com pneus mais novos que os demais. Kobayashi também foi uma vez ao pódio, justamente no Japão, igualando o feito do compatriota Aguri Suzuki. Nesta temporada, também, ficou marcada a saída de Peter como chefe de equipe, substituído pela indiana Monisha Kalterborn. Os 126 pontos conquistados foram a melhor marca da Sauber como equipe independente.

Pérez em Montreal/2012, quando ficou em terceiro lugar. Foto: Sauber/Divulgação
Para 2013, mudanças nos dois pilotos: Pérez foi para McLaren substituir Hamilton, que havia ido para a Mercedes. Kobayashi foi dispensado por falta de patrocínio. Com isso, a Sauber contratou Hulkenberg, que estava na Force India, e efetivou o piloto de testes e também mexicano Esteban Gutiérrez. O alemão guiou muito bem durante a temporada, com destaque para o GP da Coreia do Sul. Entretanto, o desempenho em relação ao ano anterior caiu, e a equipe marcou apenas 57 pontos. Os primeiros problemas financeiros começaram a aparecer. Com atraso no pagamento de salários, Hulkenberg saiu e voltou para a Force India. Gutiérrez permaneceu e foi contratado Sutil, recém saído da própria equipe indiana.

2014 foi um ano lamentável para a Sauber. A piora na crise financeira foi de menos. Os suíços conseguiram a proeza de terminar o ano zerados, atrás da Marussia. Os dois saíram, e a equipe ainda teve que pagar uma multa milionária para Van der Garde, por ter assinado com ele e não ter assumido o volante, além de outros quatro pilotos - Sutil, Bianchi, Nasr e Ericsson. Os dois últimos foram os que pilotaram a equipe nos últimos dois anos. Nasr chegou a conquistar bons resultados ano passado (dois 5° lugares - Austrália e Rússia), mas a falta de recursos impede que a Sauber consiga ir além, e acabou sendo ultrapassada pela concorrência.

Hulk a bordo do C32, em 2013. Foto: Wikipédia

Para finalizar a série, a venda: A Sauber foi adquirida pela empresa suíça Longbow Finance (braço direito da sueca Tetra Pak...), que atua "há 20 anos". Monisha, bastante criticada nos últimos anos, manteve-se como membra do Conselho de Diretores, Diretora-Executiva e Chefe da Equipe.

Com isso, Peter Sauber decidiu se aposentar. Ele já estava gradativamente se afastando da F1, comparecendo em poucas corridas. Será substituído por Pascal Picci. Peter irá, merecidamente, desfrutar da "aposentadoria", depois de tudo que fez pelo automobilismo e pelo grupo que idealizou e criou desde os anos 1970.

Não há como não gostar da Sauber. Mesmo sem ser uma equipe, ela serviu como porta de entrada para muitos jovens de talento na F1: Wendlinger, Raikkonen, Massa, Kubica, Pérez, Heidfeld, Nasr (por quê não?), além de tantos outros experientes como Alesi, Villeneuve, Frentzen, De La Rosa e Fisichella. A paixão de Peter Sauber pelo automobilismo é o seu grande legado. 

Isso me faz lembrar de Frank Williams... Vida longa ao SIR!!

Sobre a tal parceria: Me parece aos moldes da Hispania e Lotus, recentemente, que não duraram muito. Ou seja: Primeiramente, pode ter sido a "salvação da lavoura". Segundamente, creio, não aposto que essa empresa ficará mais de três anos com a Sauber na Fórmula 1. É torcer para que eu esteja enganado.

E essa foi a série sobre a Sauber. Quem sabe, no futuro, outra equipe não seja tema do "quadro"?

Até!



quarta-feira, 29 de abril de 2015

2016 COMEÇARÁ MAIS TARDE

Foto: Hardmob
Fala, galera! Depois de uma semana de molho, estou aqui de volta! É complicado quando a Fórmula 1 tira essas longas e intermináveis 3 semanas de folga. Ainda teremos essa semana inteira por vir para depois começarem os preparativos para o GP da Espanha. Então, nos últimos dias eu estava pensando em fazer um post, mas de última hora acabei mudando de hora. Vou trazer algumas notícias dos últimos dias. A começar pela mudança na abertura da temporada 2016. Calma, Melbourne seguirá como o ponto de partida. Entretanto, a corrida que geralmente é disputada na segunda quinzena de Março vai sediar o GP da Austrália começará no início de Abril. Ou seja: Provavelmente teremos um enxutamento entre o período de tempo de uma corrida para a outra e dizem que algumas pistas poderão sair do calendário, lembrando que ano que vem estreia o portentoso e urbano GP do Azerbaijão, em Baku. O fã de F1 vai ter alongada sua saudade da categoria em mais um mês, totalizando 4 meses de intervalo entre a última prova desse ano (Abu Dhabi) e a primeira de 2016.

Foto: Motosport
EM NOME DO PAI - Mick Schumacher, o "filho do homi", venceu na sua estreia em monopostos, na F4 alemã. O filho de Michael e sobrinho de Ralf venceu a terceira bateria, quando o grid foi invertido. É nostálgico e particularmente uma felicidade imensa ver o sobrenome Schumacher no topo da classificação. Porém, é sempre bom ter muita calma nessa hora. Muita mesmo. Mas vale o registro.

TAPETÃO (große Teppich) - PARTE 2: A exemplo de Giedo van der Garde, o próximo a entrar na fila dos processos judiciais contra a Sauber é o Alemão Adrian Sutil, hoje piloto reserva da Williams. Ele quer dimdim, uma indenização pela quebra do acordo entre o ex-Force India e Monisha, chefe da equipe suíça. Provavelmente, o desenrolar da situação já será feito na Espanha, semana que vem. Daqui a pouco, só falta nós noticiarmos que Esteban Gutierrez irá fazer o mesmo.

MAIS UMA VEZ... - Há muitos anos eu vejo o pessoal noticiar uma possível entrada da Audi na F-1. Também leio com frequência que um tal Ferdinand Piech, comandante da Wolkswagen, sempre vetava essa tentativa. Pois bem, o comandante não comanda mais. E aí, será que vai? Lembrando que recentemente houve especulações onde o ex-chefe da Ferrari Stefano Domenicali estava envolvido em um projeto nesse sentido. Digamos que isso se confirma. Certamente que seria de um grande acréscimo para a F-1 ter uma grande marca como a Audi competindo com Ferrari, Mercedes, McLaren, Williams, Red Bull, Lotus... Pela grife, seria muito bacana. Como sempre digo: Vamos aguardar...

NO VERMELHO - A Williams anunciou na última segunda-feira que o balanço de 2014 fechou com prejuízo de 42,5 milhões de libras (mais de R$ 190 milhões), contabilizando todo o Grupo Williams. Os altos custos com as novas tecnologias implementadas na Fórmula 1 ano passado (novo motor V6 híbrido com sistemas de recuperação de energia) e o terrível desempenho em 2013 foram as causas desse déficit, de acordo com a equipe. Essa notícia só evidencia como os custos para manter uma equipe de F-1 estão cada vez mais elevados. A tradicional equipe de Glove não possui o mesmo aparato financeiro que Ferrari, Red Bull, McLaren e Mercedes. Então, é sempre bom ter muito cuidado para não se endividar e ficar em situação complicada, como a Force India, Sauber e Lotus. Se os gastos se mantiverem assim, a tendência é que a categoria seja extinta nos próximos anos. Bernie precisa se mexer.

Então é isso pessoal, até qualquer hora! Abraços!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte Final

É hoje! Após muita espera, finalmente terminarei esse troço. Não é má vontade, é preguiça mesmo. Calor e tal... Enfim, bora escrever um bocadim sobre as piores equipes da temporada, que sofreram com problemas financeiros e acidentes quase (ou semi) trágicos. Lotus, Marussia (RIP), Sauber e Caterham. Let's go!


LOTUS - O fim de 2013 já projetava que 2014 seria pífio. A saída e o não-pagamento de Kimi Raikkonen para a Ferrari (que "levou" James Allison e Dirk de Boer junto) e a grave financeira culminaram no grande atraso para o desenvolvimento do carro desse ano. A chegada de Pastor Maldonado amenizou um pouco, mas não foi o suficiente. A equipe teve que usar os 100 km disponíveis para comerciais para que o carro rodasse alguns quilômetros. Maldonado e Grosjean, dois malucos ousados ao volante, não conseguiram grandes coisas. O carro não permitia. O Francês evoluiu muito, bateu menos, e conseguiu bons pontos na Espanha, sua melhor perfomance na temporada. O Venezuelano, por outro lado, só acidentes (nada surpreendente). Ambos permanecem, e a tendência é que as coisas fiquem um pouco melhores para o lado da equipe mais zoeira das redes sociais. Mas nada muito animador não.

MARUSSIA - A brava e heroica equipe russa foi do céu ao inferno em pouco tempo. No confronto direto com a sua rival de carro ruim, a Caterham, a Marussia conquistou 2 pontos históricos com o mito, a lenda Jules Bianchi em Monte Carlo! MONTE CARLO! Muita festa, emoção e 40 milhões de Euros garantidos para a próxima temporada. Garantidos? Aí é que o inferno entra em ação. Na caótica e chuvosa Suzuka, Bianchi bateu gravemente num trator e chocou o mundo. Há 20 anos não acontecia um acidente tão grave na Fórmula 1. Primeiro Schumacher, depois Bianchi. Dá para lembrar de Dario Franchitti, Dan Wheldon e o outro maluco que um cara da Nascar atropelou esse ano. Até hoje o Bravo Francês está inconsciente em sua terra natal, Nice. Assim como Schumacher, sua situação é misteriosa. Apenas soubemos que ele sofreu uma lesão axional difusa. Leigamente falando, é pior que a lesão de Schumacher. Na corrida seguinte, na Rússia (GP histórico, em casa), o "luto" tomou conta. Apenas Chilton correu. Logo em seguida, foram expostos os problemas financeiros e a Marussia se retirou de cena pela porta dos fundos. Agora, seus restos estão sendo vendidos para fãs e colecionadores. Foi horrível enquanto durou. O que fica na memória são os 2 pontos em Mônaco.

SAUBER - Sem dúvida nenhuma, a pior equipe do ano. Ridículo, sem mais. Uma escuderia com tanta tradição não pode ficar sem marcar pontos e terminar atrás de um time falecido. A escolha dos pilotos foi muito errada. Gutiérrez, um mero pagante, e Sutil, que já tinha sido chutado da Force India. Dupla sem sal + Vários problemas financeiros e técnicos = Ano péssimo. Acho que Peter Sauber e a Monisha aprenderam com os erros: Contrataram Ericsson e Nasr, dupla jovem, promissora e, o mais importante atualmente, cheia de verdinhas. Com o atrasado motor Ferrari, o 2015 da equipe suíça será melhor que esse ano, afinal de contas: "Pior que tá, não fica", já dizia o sábio...


CATERHAM - Para finalizar com o pior. Tem que amor próprio e desamor com o dinheiro para se oferecer a correr por uma equipe sem perspectivas. Foi o que Kobayashi e Ericsson fizeram. Impossível avaliar o que eles fizeram. Sem competitividade nenhuma, ambos ficaram nas manchetes pelos incidentes com Felipe Massa em Melbourne e Mônaco, respectivamente. Na metade da temporada, com a falta de grana, Koba saiu e André Lotterer, aquele do WEC, correu algumas voltas até o carro pifar em Spa. Tony Fernandes vendeu a equipe para Colin Kolles (Sempre ele, o ceifador de equipes) e Albers. Uma confusão nada, e a administração da Caterham parou nas mãos de um seguro, sei lá o nome. Ausente dos EUA e Brasil, graças a fãs malucos que gastam seu suado salário (ou não) para que uma equipe nanica corresse em Abu Dhabi. Nada mudou. Só a direção da escuderia. Provavelmente ela estará fora da F1 em 2015. Todas as três equipes que entraram em 2009 e confiavam no teto orçamentário do então presidente Max Mosley caíram no dibre: Marussia, Hispania e Caterham vazaram. O que Gene Haas deve estar pensando? Isso é assunto para outro post.

Se a Caterham sobreviver, será mais do mesmo. Mas, é sempre melhor um grid cheio do que vazio, não? Ao contrário do que pensam Bernie Ecclestone e os chefes de equipe arrogantes das principais escuderias do circo da Fórmula 1.


E assim, com muito prazer, suor (tá quente pra c$#$#%#$) e satisfação, encerro minha humilde análise do ano "Fórmulaumístico". Espero que tenham gostado. Fui!

#ForzaJules


sábado, 22 de novembro de 2014

O INÍCIO DAS DESPEDIDAS


Fotos: Globoesporte.com

Começou o último fim de semana de Vettel na RBR e de Alonso na Ferrari. Os fatos mais impactantes no mercado de piloto dos últimos anos. Ambos estão homenageando suas equipes no capacete. Vettel coloca uma mensagem de "Obrigado". Já Alonso pintou o casco com as cores da bandeira Italiana e reuniu assinaturas de milhares de funcionários da equipe em que ele correu nas últimas 5 temporadas. 

Outros pilotos também estão de saída da categoria para o ano que vem, enquanto outros vivem incerteza. Alguns nomes:

Vergne, Gutiérrez, Sutil e Kobayashi > Certamente estarão fora ano que vem.
Button, Magnussen e Grosjean> Um deles vai sobrar na vaga da McLaren. Pode ser a aposentadoria de Button, campeão do mundo em 2009. No caso do francês, a Lotus ainda não comunicou nada.

Sobre os treinos: Nada de novo. Hamilton um pouquinho à frente de Rosberg. No 1° treino livre, os destaques foram as carenagens da Williams saindo no meio da reta e a presença de vários novatos: Na Lotus, Esteban Ocon (Francês, 18 anos, campeão da F3 Europeia) andou no lugar de Grosjean (Que recebeu uma punição de 20 lugares no grid); Na Lotus, Adderly Fong, de Hong Kong (24 anos). No 2° treino, mais uma vez a Ferrari deixou Alonso na mão. O Espanhol deu 2 voltas e o carro deu uma pane elétrica/motor. Fim triste da passagem do Asturiano pelos tifosi. Os tempos:




Ah: Outro que correrá com um capacete diferente será Daniel Ricciardo. Em uma promoção com uma empresa de energéticos na Itália, a autora do desenho mais bonito teria ele estampado no casco do Australiano. A vencedora foi Andrea Menardo. Curtiram?




domingo, 2 de novembro de 2014

QUASE NADA DE NOVO (NAS PISTAS)

Foto: Getty Images
Mais um protocolo foi cumprido hoje à tarde, em Austin. O domínio da Mercedes - Capítulo 17. Rosberg e Hamilton passearam mais uma vez, e pela nona vez no ano, 13a na carreira, Rosberg conquistou a pole position. Conquistou, não. Deu um show. Colocou Hamilton no bolso. 4 décimos de vantagem. Grande atuação do Alemão, mostrando que está vivíssimo no campeonato.

No mundo paralelo da Fórmula 1, as Williams confirmaram as expectativas e se mostram a segunda força mais uma vez. Bottas larga em terceiro e Massa, que ficou na frente do Finlandês no Q1 e no Q2, em quarto. Completam o top 10 Ricciardo (quase roubou o 4° lugar do Massa), Alonso, Magnussen, Raikkonen, Sutil e Maldonado.

Agora, as novidades. Pela primeira vez na temporada, a Sauber disputou o Q3. Mérito para Sutil. A equipe precisa desesperadamente marcar ao menos um pontinho para garantir as cotas do ano que vem. E não para por aí: Logo após o treino, a equipe suíça anunciou a contratação de Marcus Ericsson para 2015. O ex-piloto da Caterham chega com seu aporte financeiro (como publicado no post anterior). Provavelmente irá substituir Esteban Gutiérrez, o mexicano que não empolgou em seus 2 anos na categoria. Ericsson saiu de uma equipe falida para uma semi-falida. Boa sorte, ele vai precisar.

Outro destaque do submundo não tão glamouroso da F1 foi Pastor Maldonado. No Q1, o venezuelano terminou em 8°, para espanto geral, enquanto que seu companheiro de equipe Romain Grosjean ficou em 16°. No Q2, Pastor ficou em 11°, porém largará em 10°, beneficiado pela punição imposta a Button, que perdeu cinco posições por trocar o câmbio e larga em 12°. Quem também foi punido foi Daniil Kvyat, que trocou um componente do motor.

Vettel foi a pista apenas por mera formalidade. Com o carro acertado para a corrida, o alemão deu algumas voltas e irá largar do pitlane, por ter que utilizar seu sexto motor no ano.

Confira o grid de largada, e até amanhã! Boa corrida a todos!

Créditos: Globoesporte.com

sábado, 1 de novembro de 2014

GP dos EUA - Treinos Livres

É galera, antíclimax total. A disputa entre Hamilton e Rosberg ficou completamente escanteada pelas crises financeiras de Caterham e Marussia, o acidente de Jules e agora a "nova": Bernie disse que pode haver apenas 14 carros na F1 em 2015. Lotus, Force India e Sauber ameaçam não correr em Austin, protestando contra o desinteresse de Ecclestone em ajudá-los, o que parece ser verdade. É um clima de fim de festa, onde só Hamilton e Rosberg pensam no presente, e o resto pensa no futuro (Que futuro?). Só para avisar os desavisados e assustados, tivemos 2 treinos hoje.

Hamilton foi o mais rápido em ambos. No 2° treino, foi por apenas 3 milésimos em relação a Nico. McLaren andou bem e pode surpreender. A Williams nos últimos treinos está escondendo o jogo e depois surpreende positivamente. Inclusive Felipe Nasr terminou na frente de Massa no 1° treino, em 8°, enquanto que o outro Felipe foi 11°. No 2° treino, Massa foi o 5°, contra o 11° de Bottas. Com 18 carros, Lotus e Sauber são as nanicas do momento. Vettel, com problemas de câmbio, fez o último tempo no 2° treino e nem deve participar do classificatório amanhã. Ele largará dos boxes como punição a troca do 6° motor no ano, estourando o limite de 5 motores.

A última do momento é que Ericsson pode pintar na Sauber ano que vem, apoiado pelo patrocínio de US$ 18 milhões para substituir Gutiérrez. Vale ressaltar que nos últimos meses a imprensa já noticiou que a dupla Sutil-Gutiérrez já teria renovado, que o Van der Garde iria pilotar no lugar do Mexicano, até o nome de Nasr foi especulado, Como tudo que está em pauta na F1 atualmente, o clima de incerteza impera sobre tudo e todos.

Confira aí a classificação dos treinos de hoje. Amanhã, não verei nenhum dos treinos. Só mais tarde. Confesso que 18 carros também me desanimou um pouco, mas o compromisso foi marcado e eu iria comparecer mesmo se tivesse 30 carros na pista, hehehe. Até amanhã!



Créditos: Globoesporte.com