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sexta-feira, 28 de abril de 2017

GP DA RÚSSIA - Programação

A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nico Rosberg - 1:39.094 (Mercedes, 2016)
Pole Position: Nico Rosberg - 1:35.417 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 2x (2014 e 2015)


SAUBER HONDA VEM AÍ

Foto: F1

A informação é do Motorsport.com: os suíços e os japoneses estão próximos de selar o acordo para fornecimento de motores, que seria válido a partir da próxima temporada. O anúncio deve ocorrer até o dia 6 de maio, um sábado, data limite para as equipes informarem qual motor será utilizado em 2018.

Isso significaria o fim da parceria entre Sauber e Ferrari, que completa 20 anos nessa temporada. A relação piorou demais nos últimos anos, principalmente quando a Sauber deixou de ser a "equipe B" ferrarista, o que culminou com o declínio dos suíços, tanto técnico quanto financeiro (coincidência). A situação é tão complicada que, como todos sabem, a Sauber utiliza o defasado motor Ferrari do ano passado.

Essa especulação não é nova. Houveram negociações, vetadas pela McLaren, que exigia exclusividade dos japoneses. Todavia, diante dos resultados vexatórios, o acordo seria benéfico para ambos: a chance da Honda ter mais uma equipe para feedback e melhorias de seu equipamento e a Sauber com possibilidades de tentar melhorar, até porque piorar será muito difícil. Aguardemos a confirmação oficial (ou não).

STEINER: TROCA PERMITIU SABER "QUEM ESTAVA DEVENDO"

Foto: MotorSport
"Esteban [Gutiérrez] não marcou nenhum ponto ano passado, e era muito importante para nós saber quem estava devendo, o piloto ou a equipe”. Palavras do chefão da Haas, o alemão Guenther Steiner. Ano passado, os únicos pontos da equipe foram com Grosjean. Nesse ano, tanto o francês quanto Magnussen, o substituto do mexicano, pontuaram. Acho que isso é o suficiente para saber quem estava devendo, né? Nem precisava trocar, Steiner...

Outra diferença em relação ao ano passado foi o começo com menos abundância de pontos, porém com a regularidade dos pontos para os dois pilotos. Com passos cuidadosos, a equipe da Carolina do Norte ocupa a sétima posição dos construtores. De fato, Grosjean e Magnussen formam uma das duplas equilibradas do grid. Nenhum dos dois é espetacular, mas fazem aquele "feijão com arroz" bem feito. Ambos passaram por um momento difícil na carreira, ficaram fora da F1 por um tempo e voltaram. Magnussen pode dizer que pilotou em duas equipes de fábrica sem fazer feio mas também sem algo memorável para ser lembrado. Ok, o pódio na estreia, na Austrália em 2014. E só. Não por culpa dele, mas pelas circunstâncias.

“Acho que eles se encaixam bem na equipe. Talvez a gente também seja meio problemático. Existe um ditado, ‘o que te faz sofrer te deixa mais forte’”, concluiu Steiner. A resposta para isso era simples: bastava tirar Gutiérrez que a diferença seria sentida imediatamente. A Haas devia um favor para a Ferrari pelos equipamentos "emprestados" pelos italianos. Agora, estão quites. Quietinha, a Haas tem organização, estrutura e know-how para crescer de forma responsável na F1, sendo um caminho interessante para muitos pilotos que buscam ascender para os times principais, recomeçar depois de passagens ruins por lá ou solidificar a imagem de piloto médio em equipe média, muito comum até os anos 2000 mas cada vez mais raro diante da F1 mais jovem e dinâmica de atualmente.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 68 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 61 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 38 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 34 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 25 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 22 pontos
7 - Felipe Massa (Williams) - 16 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 14 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 10 pontos
10- Romain Grosjean (Haas) - 4 pontos
11- Kevin Magnussen (Haas) - 4 pontos
12- Esteban Ocon (Force India) - 3 pontos
13- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 2 pontos
14- Nico Hulkenberg (Renault) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Ferrari - 102 pontos
2 - Mercedes - 99 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 47 pontos
4 - Force India Mercedes - 17 pontos
5 - Williams Mercedes - 16 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 12 pontos
7 - Haas Ferrari - 8 pontos
8 - Renault - 2 pontos

TRANSMISSÃO





quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

ANÁLISE DA TEMPORADA 2016 - Parte 2

Foto: Bleacher Report
Oi, galera! Tá saindo da jaula a parte dois e final da análise da temporada 2016 da F1. Sim, cometi um equívoco: escrevi que iria seguir a ordem da classificação desse ano dos construtores, mas estava tão ansioso para escrever sobre o Kvyat que coloquei a Toro Rosso na frente. Desculpem!

Agora, a parte dois, com a McLaren como primeira equipe a ser analisada:

FERNANDO ALONSO - O acidente cinematográfico logo na etapa inaugural, na Austrália, parecia que seria um sinal de que 2016 seria igual ou pior que 2015. Não. A McLaren evoluiu e Alonso, quando teve oportunidade, não desperdiçou. Destaque para a atuação no GP dos Estados Unidos, onde passou Sainz e Massa no final com muito arrojo e polêmica. Fica a dúvida para o ano que vem: a equipe de Woking vai evoluir a ponto de brigar por pódios ou Alonso provavelmente terá uma despedida melancólica da F1? Para quem era considerado o "novo Schumacher"... NOTA = 7,0

JENSON BUTTON - Muitos consideram que Button poderia ter se aposentado antes. Seu desempenho não era empolgante, e nesse ano ele foi batido pelo companheiro de equipe espanhol. Sem muita paciência para andar no fim, Jenson foi "aposentado" em detrimento de Vandoorne e, embora negue, pode voltar em 2018 para o lugar de Alonso. Sem o "milagre" de 2009 e a grande temporada de 2011, que Jenson curta a aposentadoria para ser feliz. NOTA = 6,5

Foto: F1
ROMAIN GROSJEAN - Seu início surpreendente e espetacular no início da temporada animou a todos. A Haas começou fazendo muito mais do que se imaginava. Entretanto, as dificuldades apareceram. Normal. Romain e Haas sumiram durante a temporada, com muitos problemas e desempenhos ruins. Nada mal para quem não está acostumado com o modus operandi da F1, categoria europeia, muito diferente do modo como as categorias estadunidenses são conduzidas. Com passos sóbrios e pequenos, a Haas pode evoluir nos próximos anos, contando com a ajuda da Ferrari. E Romain pode ir para a equipe italiana, por quê não? NOTA = 7,0

ESTEBAN GUTIÉRREZ - Inacreditável Guti retornar a F1. Seu dinheiro não compensa. Desempenho ridículo, muitos xiliques e choros. Nem parece que foi campeão da GP3. Em três temporadas na F1, só chegou no top 10 uma vez. É também ridículo como ele provavelmente permanecerá na categoria, graças ao seu dinheiro mexicano. NOTA = 3,0

Foto: F1 Fanatic
KEVIN MAGNUSSEN - Todo mundo sabia que a Lotus 2015 travestida de Renault iria sofrer na temporada, mas não tanto. Kevin, piloto muito conceituado pelo histórico vencedor na base, não conseguiu ser o líder que os franceses tanto esperavam, embora seja difícil cobrá-lo muita coisa. Em muitos treinos, foi superado pelo fraco Palmer, e também se envolveu em acidentes. Terá sua última chance na Haas, por duas temporadas. Lá, terá um francês duro de vencer. Será uma boa briga. NOTA = 6,0

JOLYON PALMER - Campeão da GP2, também não pode ficar na F1. Ou talvez na Manor, no máximo. Acidentes incríveis e desempenho sofrível, mesmo no bólido horrível da Renault. Tirou a sorte grande no ano que vem ao permanecer na equipe, mas será dominado por Hulk. NOTA = 4,0

Foto: GP Update
FELIPE NASR - Inexplicavelmente dominado por Ericsson durante o ano. Não sei se a equipe o sabotou desde o início (afinal, os suecos da Tetrapak compraram a equipe de Peter), mas seus desempenhos foram sofríveis na maior parte do ano, e isso pegou mal no circo da F1. A responsabilidade não pode ser totalmente dele. Entretanto, o mundo cruel da F1 exige muito dinheiro, que Nasr não tem, e isso provavelmente irá custar sua vaga na equipe e até mesmo na Manor. Os dois pontos conquistados no Brasil tem um peso importante na análise. Se não fosse isso, a Sauber ficaria em último lugar nos construtores. NOTA = 6,0

MARCUS ERICSSON - Piloto que não mostrou muitos atributos mas dominou o companheiro de equipe em largadas e chegadas de posições. Entretanto, na hora importante,  no diferencial, acabou não conseguindo entregar aquilo que a Sauber exige, por isso é menos piloto que Nasr. Ericsson foi aquele time que teve 80% de posse de bola, mas aos 45 do 2° tempo sofreu um contra-ataque, levou o gol e perdeu o jogo. Mas seu cargo segue prestigiado para os próximos anos! NOTA = 6,0

Foto: Getty Images
PASCAL WEHRLEIN - O provável novo "injustiçado" da F1 impressionou. Conseguiu ir para o Q2 cinco vezes e conseguiu um pontinho heroico na Áustria. Mesmo assim, perdeu algumas classificações para Haryanto e a coisa ficou mais equilibrada com a chegada de Ocon, e isso talvez tenha pesado contra o talentoso alemão. Ao ser preterido pelo francês na Mercedes para a Force India e, ao que tudo indica, na equipe-mãe, o psicológico do garoto precisa ser trabalhado. Lidar com duas frustrações em tão pouco tempo pode afetar seu desempenho. Seu prêmio de consolação deve ser a Sauber para 2017. Não sei se isso é bom. NOTA = 6,5


Ocon, Haryanto e Vandoorne não completaram 90% das corridas. Portanto, fica difícil fazer qualquer análise a respeito. Prefiro ver mais o francês e o belga em ação no ano que vem para opinar.

E essa foi a análise da temporada 2016 da F1. Gostaram? Concordam? Enfim, até o próximo post.

Caso não volte, desejo a todos um Feliz Natal e um ótimo 2017!

Até!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

DE VOLTA AO TOPO

Foto: Reprodução
O GP da Hungria voltou a normalidade: Chato, travado e com poucas emoções. Sem muitos incidentes, tudo praticamente ficou definido na largada, embora tenha havido duas belas disputas entre os carros da Red Bull e da Ferrari.

Depois da pole mandrake do Rosberg e da benevolência absurda da FIA com o incidente,  Hamilton reagiu espetacularmente bem. Fez a melhor largada do ano (uma novidade, pois nessa temporada esse é o seu grande calcanhar de Aquiles), passou o alemão na curva 2 e rumou para vitória. Administrou o ritmo a corrida inteira. Quando Rosberg se aproximava, Lewis respondia na medida certa e "brincava" na pista. Quinta vitória na temporada e, pela primeira vez, líder do campeonato, às vésperas das férias de verão europeu. 192 x 186. 5 vitórias nas últimas 7 corridas. Sinceramente, achei que o campeonato estava bem encaminhado para Rosberg. Me enganei. A disputa está muito aberta, faltam ainda 10 provas. De quebra, Hamilton ultrapassou Schumacher e agora é o maior vencedor do GP da Hungria, com cinco triunfos.

Rosberg sentiu a pressão. Apenas a vitória em Baku nas últimas sete. Corridas apáticas e incidentes duvidosos mostram a dificuldade do alemão em administrar o campeonato e a competição com seu companheiro de equipe. Embora jogue duro e faça o possível (e o impossível também), a realidade é dura: Hamilton é melhor que ele. O alemão precisa "torcer" para que o inglês tenha mais problemas no carro (Hamilton, em breve, terá que trocar motores e outras peças do carro e será penalizado - É a chance de Nico).

Foto: Reprodução
Ricciardo fez uma corrida segura e garantiu o terceiro lugar. Certamente estava satisfeito em superar Verstappen. A Ferrari, mais lenta, optou por uma tática melhor e pressionou as Red Bulls. Tanto Vettel quanto Raikkonen tentaram de tudo para ultrapassar Ricciardo e Verstappen, mas não conseguiram. O circuito travado e a ótima aerodinâmica dos taurinos fizeram a diferença. Aliás, eles erraram no pit de Verstappen, que chegou em quinto, atrás de Vettel e um pouco a frente de Raikkonen. A disputa dos dois foi o destaque. Raikkonen botava de um lado, Max fechava do outro e sustentava a posição. Chegaram a se tocar, mas nada demais. Kimi reclamava no rádio, mas nada adiantou. Em sexto, fez uma ótima corrida, saindo da 14a posição. Precisa de mais consistência, mas foi um destaques da prova, sem dúvida nenhuma.

Foto: Motorsport
Alonso foi extremamente regular: Ficou em sétimo em todas as sessões de treino e, claro, na corrida. A McLaren era a quarta força na Hungria e cumpriu seu papel. Crescimento pequeno, mas consistente. Entretanto, Button não teve a mesma sorte. Com problemas de pressão hidráulica, foi instruído no rádio pelos engenheiros, o que é proibido. Foi punido com um drive-thru e caiu para a última posição. Pouco depois, abandonou. Palmer, que vinha bem, rodou e perdeu a chance de pontuar pela primeira vez na temporada. 

Um fato que chamou a atenção foi Hamilton ter mostrado o dedo médio para Gutiérrez. O mexicano não respeitou a sinalização da bandeira azul (quando o retardatário dá passagem para quem vem atrás) e fez o inglês perder tempo. Irritado, mostrou o tal dedo no momento em que passou a Haas do mexicano, que foi punido com acréscimo de cinco segundos por não respeitar as bandeiras.. Hamilton errou, assim como Gutiérrez que, aliás, nem deveria estar na F1. Segue a saga em busca de ao menos um pontinho na temporada, fato que Wehrlein e Vandoorne conseguiram.

Foto: Reprodução

Sainz, Bottas e Hulkenberg completaram o top 10. Kvyat foi o 16°. Claramente o russo sucumbiu mentalmente após ser rebaixado. Será o melhor para ele e a Red Bull/Toro Rosso seguirem caminhos distintos no ano que vem. O problema de Kvyat é se ele consegue vaga em outra equipe. Outro que caminha para a despedida da categoria é Felipe Massa. Depois de bater no treino, a equipe não conseguiu balancear e alinhar o carro. O brasileiro reclamou que o volante estava "pesado para um lado e leve para o outro". Com isso, foi apenas o 18°, 1 volta atrás do 17°, o brasileiro Felipe Nasr. Uma das piores, senão a pior corrida da carreira de Massa. O outro Felipe superou o companheiro de equipe Ericsson, que foi o 20°.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

A próxima prova será o retorno do Grande Prêmio da Alemanha, depois de um ano afastado, já na semana que vem, nos dias 29, 30 e 31 de julho. Até!


segunda-feira, 21 de março de 2016

ENREDO DIFERENTE, FINAL IGUAL

Foto: Getty Images
Confesso que achei que a corrida seria uma verdadeira procissão. Certamente embalado pelo péssimo novo e já finado sistema da classificação (o sistema de 2015 volta a ser utilizado na próxima corrida, no Bahrein), fui assistir sem grandes expectativas. Me enganei. Logo na largada, prenunciava-se que teríamos uma surpresa. Foi alarme falso. Foi menos chato, mas o fim todos já sabem: Dobradinha da Mercedes (quarta vitória seguida de Rosberg) e Vettel completando o pódio.

Hamilton largou à la Mark Webber ou Rubens Barrichello nos tempos áureos. Rosberg foi menos pior. As Ferraris aproveitaram: Vettel pulou para a ponta, seguido de Raikkonen, com Rosberg em terceiro, Max Verstappen em quarto, Massa em quinto e Hamilton em sexto. Com o passar das voltas, Hamilton ultrapassou Massa, mas não conseguia passar Verstappen. Rosberg tentava encostar em Raikkonen, enquanto Vettel buscava abrir vantagem. Havia algo de errado no script.

Foto: Twitter
A volta 19 mudou a corrida. A princípio, a câmera mostrou a Haas de Gutiérrez na brita. Parecia que o mexicano já começava a justificar o apelido carinhoso de "Gutierros". Eis que surge o GC com o nome de Fernando Alonso e o piloto espanhol saindo dos metais retorcidos que se transformaram seu carro. Para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio, o espanhol soberbo nasceu de novo, feito uma fênix que renasce.


Alonso tentou ultrapassar por fora e errou o tempo de freada. Acertou Gutiérrez em cheio e capotou. Para sorte dele, ainda existe brita nesse ponto da pista, o que diminuiu o impacto, além da grade estar um pouco distante. Podia ter sido bem pior. A corrida ficou paralisada por 20 minutos e aí tudo mudou.

Foto: Getty Images
Com a bandeira vermelha na pista, todo mundo foi para o box. Desde o ano passado, os pilotos podem mudar os pneus, mesmo com a prova paralisada. Hamilton havia parado antes do acidente e apostou no stint de pneus médios. Rosberg estava com os macios e mudou também para os médios. Vettel, o líder, manteve os supermacios. 

Com o recomeço da prova, Vettel tentou abrir vantagem para as Mercedes. Entretanto, foi pouco. As flechas de prata treinaram exaustivamente o ritmo de corrida na pré-temporada e mostraram resultado. Raikkonen, que vinha muito bem, abandonou com problema de motor. Uma pena.

No pelotão intermediário, Massa se beneficiou da estratégia errada da Toro Rosso. A grande novidade do início da temporada, Verstappen e Sainz foram para os boxes e voltaram encaixotados atrás de Palmer. Ricciardo conseguiu um ótimo quarto lugar. Verstappen, aliás, se mostrou um mimado chorão. Pressionou a equipe para que Sainz cedesse a posição e não deu certo. O holandês é um ótimo piloto, promissor, mas tem que passar na pista. Não pode se deixar levar tão jovem. Terminou em 10°.

Foto: Getty Images
Vettel fez a parada inevitável e voltou atrás de Rosberg e Hamilton. No final, chegou a buscar a aproximação com o inglês, mas forçou demais e foi para a grama. Teve que se contentar com o terceiro lugar após liderar boa parte da corrida.

Duas decepções: Williams e Force India. Massa e Bottas fizeram corridas discretíssimas. O brasileiro aproveitou a bandeira vermelha para corrigir a estratégia e conseguiu um ótimo quinto lugar, diante das circunstância. Bottas foi o oitavo. Constrangedor levar passão da Toro Rosso com motor defasado da Ferrari. Os indianos também tiveram uma atuação apagada. Pérez foi o 13°, enquanto Hulk foi o 7°. 

Foto: Getty Images
Sem dúvida nenhuma que o grande fato esportivo do fim de semana foi o improvável e heroico sexto lugar conquistado por Romain Grosjean na sua estreia na também debutante Haas. O mais incrível é que a única parada foi durante a bandeira vermelha! É óbvio que os americanos ainda não tem cacife para estar entre os seis primeiros, mas aproveitar as oportunidades é fundamental para que uma equipe seja bem sucedida. Nas coletivas, Gene Haas agradecia a todo momento o apoio fundamental da Ferrari. Grosjean definitivamente evoluiu. Não lembra em nada o piloto inconstante e que provocava milhares de acidentes quatro anos atrás.

A última vez que uma equipe estreou na F1 pontuando com a Toyota, em 2002. Um feito e tanto! (Brawn e "Lotus" não contam).

A Sauber irá brigar com a Manor pelo posto de penúltima melhor equipe. Nasr foi discreto, fez o que pode e foi o 15°. Ericsson abandonou antes. Sem dinheiro, vai ser um ano dificílimo para os suíços, pior que o ano passado.

Confira a classificação final do GP da Austrália. A próxima corrida é o GP do Bahrein, em Sakhir, nos dias 1,2 e 3 de abril. Até lá!



quinta-feira, 3 de março de 2016

BARCELONA, Dia 6 - Resistência

O grande fato do dia foi o fato de praticamente todas as equipes (exceção Sauber e Haas) andarem mais de 100 voltas. Isso é excelente. Os pilotos e os engenheiros conseguem analisar as informações e descobrir mais as características do carro. No terceiro ano da regra do motor V6, as quatro fornecedoras de motor (Ferrari, Mercedes, Renault e Honda) parecem estar, ao seu nível, no caminho certo (ao menos no quesito confiabilidade), buscando sempre a excelência em resistência e desempenho.

Foto: F1Fanatic
Pela primeira vez, a Williams liderou as atividades, com Valtteri Bottas. O finlandês anotou o tempo de 1:23.261, com os pneus supermacios (vermelho) em 107 voltas. Mesmo assim, a equipe de Glove ainda está relativamente distante de Mercedes e Ferrari. Provavelmente, a diferença entre eles até aumentou.

Hamilton andou pela manhã e utilizou pela primeira vez o pneu macio (amarelo). Terminou em segundo (1:23.622, 73 voltas). De tarde, Rosberg assumiu o W07. Ao contrário dos últimos dias, o alemão utilizou apenas o pneu médio. Priorizando o ritmo de corrida, foi o nono (1:26.298). As Mercedes parecem soberanas, ao menos até o GP da Espanha, em maio, quando as equipes lançam os primeiros pacotes aerodinâmicos.

Kevin Magnussen fechou o top 3 com a Renault. com 126 voltas e 1:23.933, com o pneu supermacio. Com os médios, Vettel foi o quarto (1:24.611, 151 voltas e pneus médios). Depois de apostar na velocidade do SF16-H na semana passada, a Ferrari analisa seu ritmo de corrida para tentar superar a Mercedes.

Foto: Divulgação
Outras marcas positivas: Button foi o quinto e andou incríveis 121 voltas; Ricciardo, o sexto, 135 voltas; Carlos Sainz Jr, o recordista: 166 voltas! (Duas voltas a mais que a Mercedes, com 164 voltas); Sérgio Pérez: 128 voltas, depois de uma terça-feira tumultuada.

Foto: Divulgação
Agora, os fatos negativos: A Sauber de Marcus Ericsson andou apenas 52 voltas depois da roda traseira direita sair do carro, ocasionando a única bandeira vermelha do dia. A Haas praticamente não saiu dos boxes: Gutiérrez andou apenas uma volta de instalação e voltou aos boxes após a equipe encontrar uma "anomalia nos dados" do carro.

Confira os tempos do sexto dia de testes em Barcelona!

Foto: Arte Globoesporte.com
Até!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ANÁLISE DA TEMPORADA 2015 - Parte 3

Semana de Natal, já gostaria de desejar a todos um ótimo Natal com muita alegria, felicidade e amor.
Bom, tá na hora de terminar isso aqui, quase um mês depois do fim do campeonato. Vou analisar as equipes restantes (Sauber, McLaren e Manor) e a estreante Haas. Vamos lá!

Foto: FOX Sports
SAUBER F1 TEAM - Felipe Nasr (13°colocado) e Marcus Ericsson (18°colocado) - Nota = 6,5
Depois de um 2014 desastroso, onde zeraram na temporada e terminaram somente à frente da finada Caterham, a Sauber evoluiu, até porque era impossível ficar pior. A contratação de Ericsson, com experiência de um ano na Caterham e Felipe Nasr, então vice-campeão da GP2, contribuiu para o desenvolvimento da equipe tanto no sentido técnico quanto no financeiro. Os suíços aproveitaram o começo cambaleante das concorrentes Lotus, Toro Rosso e Force India para acumular muitos pontos (principalmente Nasr). Todavia, sem recursos, começou a ser alcançada e ficou bem para atrás no fim da temporada, brigando com a McLaren pelo posto de 9° melhor carro da F1. Com passos lentos porém firmes e sóbrios, a Sauber pode almejar um 6° ou 7° lugar para o ano que vem. Os dois pilotos estão mantidos.

FELIPE NASR = Nota 7,5 - Um começo arrebatador. Melhor brasileiro da história a estrear na F1, com um empolgante quinto lugar na Austrália. Despertou muita animação da imprensa e torcedores. Nasr errou pouco na temporada. Sempre foi consistente e com frequência ficou a frente de Ericsson. Entretanto, passou a temporada inteira com problemas nos freios, que eram impossíveis de serem resolvidos. Precisa melhorar nas classificações (foi superado pelo Sueco) e chegou a andar atrás de Ericsson nas corridas europeias. Não foi superado graças a gordura acumulada nos vários pontos que conquistou com o 5° lugar da Austrália e o sexto na Rússia. No fim das contas, foi um bom ano de estreia.

MARCUS ERICSSON = Nota 6,5 - É claramente inferior a Nasr. Contudo, cresceu na segunda metade do campeonato, mas foi insuficiente para conquistar bons pontos e apenas superou as Manors. Talvez, para os próximos anos, a Sauber precise de outro piloto que consiga aliar habilidade e o fator financeiro. Vamos ver o que o Sueco é capaz de fazer com o C35, em tese superior ao C34 desse ano.

Foto: Getty Images
McLAREN HONDA - Fernando Alonso (17°colocado) e Jenson Button (16°colocado) = Nota 5
Simplesmente ridícula. A Honda teve dois anos para testar o novo motor no carro da McLaren da temporada 2012, mas nada adiantou. Os japoneses recusam trocar informações com a fábrica de Woking, e o resultado é esse. Desde o início do ano, incontáveis problemas, punições, estouros de motor... A McLaren virou chacota, e só restou para Alonso e Button brincarem com a situação no GP Brasil. Pior que isso foram as declarações do Yasuhisa Arai, uma presepada atrás da outra, falando que a McLaren ia evoluir e brigar por vitórias no fim do ano. Digno de risada. Ano após ano, a McLaren está perdendo patrocinadores (Vodafone, Santander e TAG Heuer) e não consegue atrair ninguém. Será que irão ter o mesmo destino da Williams, que se apequenou nos últimos anos? A diferença é que Frank Williams reconheceu e soube trabalhar com humildade para lidar com essa situação. A McLaren de Ron Dennis, ao que parece, não.

FERNANDO ALONSO = Nota 6 - Difícil analisar os pilotos, diante de um carro tão ruim. Alonso foi hospitalizado ainda na pré-temporada depois de um misterioso problema elétrico, em Jerez. Com o MP4-30 inguiável e recheado de problemas, fez apenas 11 pontos no ano, com um quinto lugar na Hungria como melhor marca, Todavia, foi superado por seu companheiro de equipe, fato inédito na carreira (se considerarmos a pontuação, pois tecnicamente Alonso perdeu de Hamilton em 2007 e Tarso Marques em 2001 na tabela de classificação).

JENSON BUTTON = Nota 6,5 - Parecia resignado com os problemas da Honda e em fim de carreira. Porém, novamente teve o contrato renovado para mais uma temporada. Pode ser seu último ano de F1. Sem um bom carro (sensação já vivida na Honda de 2007 e 2008), contou com vários problemas, mas no fim bateu Alonso por quebrar menos. A grande questão é se a Honda vai melhorar a unidade de potência para o ano que vem. Do contrário, a McLaren entrará em apuros (mais ainda, acredite).

Foto: MotorSport
MANOR - Roberto Merhi (19°colocado) e Will Stevens (21°colocado) = Nota 5
A ex-Marussia faliu, mas voltou à F1 aos 45 do 2° tempo, graças a um investidor britânico. Correndo com o motor da Ferrari 2014, apenas figurou no grid. Para o ano que vem, já assinaram com a Mercedes e é grande a expectativa para saber quais serão os pilotos da equipe: Rio Haryanto e Pascal Wehrlein são os favoritos.

ROBERTO MERHI = Nota 5,5 - Com um carro tão ruim e atrasado, é difícil, quase impossível, fazer qualquer avaliação. Superou Will Stevens nos treinos e corrida. Isso é o bastante.

WILL STEVENS = Nota 5 - Foi superado por Merhi. É o bastante.


HAAS F1 TEAM - EXPECTATIVA

Depois de muito tempo, uma equipe estadunidense está de volta à F1. A última havia sido a Lola, nos anos 1980. Com experiência da Nascar e Indy, a Haas não é uma simples aventureira na categoria. Evidentemente que não irão andar na frente de imediato, mas aparentemente estão montando uma boa estrutura de trabalho. Firmaram uma parceria técnica com a Ferrari, que cedeu peças, o túnel de vento e o motor para a montagem do carro, além do piloto de testes, o mexicano Estebán Gutiérrez como titular do time. Será companheiro de Romain Grosjean, que preferiu um novo desafio do que continuar na incerta (hoje finada) Lotus (hoje Renault e não mais incerta, mas não tão competitiva a curto prazo). Com Vergne e Vandoorne no mercado, eu não contrataria Gutiérrez (ou Gutierros, para os mais íntimos). Negócios são negócios, fazer o quê... A Haas começa com um projeto mais seguro que as últimas novatas que entraram na categoria (Hispania, Caterham e Virgin). Eles possuem mais dinheiro e investimento também. Diante de tudo isso, creio que os americanos devem começar de forma tranquila, adquirindo experiência para quem sabe, com o passar dos anos, andar com a turma da frente. O fato de ser uma espécie de equipe B da Ferrari (que antigamente era a Sauber) pode impedir isso. A F1 está ansiosa para ver o que Gene Haas e sua trupe é capaz de fazer na F1 (e quanto tempo vão aguentar na categoria, por que não?)

P.S: Texto da F-E sairá em breve. Quando? Não sei, mas não vai demorar muito.
P.S.2: Amanhã sai o segundo texto da série "textos especiais", não perca! Até!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

VÍDEOS E CURTINHAS #15

Foto: Divulgação
Pois bem...

Semana passada, tivemos a confirmação de que Grosjean irá mesmo para a Haas ser o primeiro piloto da equipe americana ano que vem. É grande também a especulação que ele ficará apenas essa temporada na Haas e que em 2017 substitua Kimi Raikkonen na Ferrari. Seu companheiro de equipe deve ser Esteban Gutiérrez, piloto reserva da Ferrari, que possui parceria técnica com Haas, praticamente uma equipe B dos italianos.

No lugar do francês, a Renault/Lotus cogita colocar Jolyeon Palmer, campeão da GP2 ano passado, como companheiro de equipe de Pastor Maldonado. Dupla insossa, não acham?

A Manor, surpreendendo a todos, anunciou que vai correr com o motor Mercedes ano que vem. Má notícia para a McLaren, que pode ser superada pelos nanicos e para a Red Bull, que estava negociando com os alemães (Nos próximos dias, abordarei mais essa questão). Com isso, crescem os rumores de que Pascal Wehrlein, piloto reserva da Mercedes, seja um dos pilotos da Manor ano que vem.

Foto: Divulgação

Por falar em McLaren, Jenson Button, o interminável. Mais um ano de contrato, confirmado por Ron Dennis. O campeão de 2009 estava dividido e até desmotivado com a péssima temporada do pessoal de Woking, mas seguirá como parceiro de Alonso para 2016, onde eles e os japoneses da Honda tentarão não repetir o fiasco dessa temporada. Quem diria, mas ainda veremos os "velhinhos" na próxima temporada - Alonso, Button, Massa e Kimi - Talvez metade desses se aposente ano que vem, hahaha

A Toro Rosso teria fechado acordo com a Ferrari para o ano que vem. Segundo o F1 Today.net, os Italianos disponibilizariam a versão 2015 da unidade de potência do cavalinho rampante para o pessoal de Frank Tost. Pode não ser grande coisa, mas certamente a equipe satélite da Red Bull andaria na frente de Lotus, Sauber, McLaren, Haas e Manor mesmo assim. Nada mal, pois eles têm apenas a responsabilidade de abastecer a mãe Red Bull com jovens talentos.

RELEMBRAR É VIVER: Há 41 anos, Emerson Fittipaldi era bicampeão do mundo em seu primeiro ano na McLaren. Foi o primeiro título de Woking nos pilotos e nos construtores. O título foi comemorado nos EUA, após Emmo contar com o abandono de seus rivais Clay Regazzoni, da Ferrari, e Jody Scheckter, da Tyrell. Confira a reportagem especial da Globo no ano passado, quando foi comemorado os 40 anos da conquista:


E há 30 anos, Nigel Mansell, então com 32, vencia pela primeira vez na carreira, no GP da Europa. Entretanto, corrida ficou marcada pelo pega entre Senna, na Lotus e Keke Rosberg, na Williams. O Finlandês vinha pressionando o brasileiro até que ia ultrapassá-lo, mas Senna fechou a porta e fez Keke rodar, fazendo com que Piquet, na Brabham, batesse na Williams que estava a sua frente, abandonando a prova. Irritado, Rosberg foi para os boxes e ficou 1 minuto atrás de Senna. Prestes a levar uma volta do brasileiro, ele simplesmente não deixou a Lotus passar, e Mansell aproveitou o embalo para ultrapassar Senna e disparar na frente. Não satisfeito, Keke prendeu Senna mais um tempinho, deixando caminho livre para Mansell finalmente brilhar na F1. Essa corrida também marcou o primeiro título de Alain Prost na carreira. Veja!


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

VÍDEO E CURTINHAS #14

Quem vai substituir Grosjean na Renault/Lotus? Foto: Wikipédia

Então galera, depois de um longo e tenebroso inverno (literalmente), voltei com esse clássico do blog que está prestes a completar 1 aninho de vida (eeeeeee). Poderia estar dormindo, mas o meu amor pela madruga e a rápida queda de luz me atrasaram bastante. Chega de choramingar, vamos lá!

Bom, a vaga da Renault/Lotus parece ser a mais interessante entre as disponíveis para o ano que vem. Após a corrida de Cingapura, Maldonado foi confirmado para a próxima temporada. A grana da PDVSA contribuiu para isso, óbvio. Com a provável ida de Grosjean para a novata Haas, surgem tímidas especulações sobre o companheiro do venezuelano. Vamos lá: Esteban Ocon e Vergne, dois franceses; Um é o atual campeão da F3 Europeia e atualmente é o vice-líder da GP3, além de ter guiado em alguns testes pela equipe de Enstone - Vergne estava no circo até ano passado pilotando pela Toro Rosso e atualmente é piloto reserva da Ferrari e disputa a Fórmula E. É uma opção interessante e aparentemente a melhor, pois tem experiência, e isso sempre é levado em conta na F1, ao menos na maioria dos casos. A última informação é que Sérgio Pérez, que ainda não renovou com a Force India, poderia ser o substituto do piloto franco-suíço. Maldonado + Pérez (apoiado pela grana do bilionário Carlos Slim) + Renault = Muito dinheiro, mas muito mesmo. A conferir.

Na americana, novata e misteriosa Haas, Gutiérrez está praticamente confirmado. Magnussen era o favorito a outra vaga, mas Grosjean deve ser anunciado em breve em um acordo com a Ferrari, que fornece motor para os americanos. Aliás, o francês ficaria uma temporada na equipe satélite dos italianos e em 2017 rumaria para a Ferrari para substituir Kimi Raikkonen. Faz sentido até, primeiro comer o pão que o diabo vai amassar para depois virar escudeiro de Vettel na Scuderia. Vamos aguardar.

Por falar em Magnussen, ele e o virtual campeão da GP2 desse ano e também piloto da academia da McLaren, Stoffel Vandoorne, devem disputar a vaga de Jenson Button na equipe de Woking ano que vem. Tudo isso porque, segundo a imprensa europeia, o campeão mundial de 2009 deve anunciar a sua aposentadoria da F1 na corrida do Japão. É um lugar especial para ele devido ao fato de sua esposa, a modelo Jessica Michibata, ter ascendência japonesa. Button pode seguir o rumo de Mark Webber e ir para o Mundial de Endurance ou virar um dos apresentadores do novo "Top Gear", da BBC.

Button deve se aposentar no final da temporada. Foto: GP Series
SE LASCOU - O maluco que invadiu a pista em Cingapura foi detido e, para sair da cadeia, terá que pagar uma fiança de 40 mil reais. O problema é que o cara não tem dinheiro - Segundo ele, gastou tudo na compra dos ingressos - É amigo, e agora?

QUE SUSTO! - O impressionante acidente do jovem Pedro Piquet, bicampeão da F3 Brasil durante a Porsche GT3 Cup, causou "apenas" uma fratura na mão e um leve trauma pulmonar. Ele já foi liberado do hospital após capotar nove vezes depois de ser tocado por Ricardo Baptista. Confira o vídeo do acidente:


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

GP DA BÉLGICA - Programação

O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:43.726 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)

HAAS NEGOCIA COM "10 PILOTOS" E ESPERA ANUNCIAR NOMES ATÉ SETEMBRO

Foto: MotorSport
Gene Haas, chefão de sua equipe, disse que deseja acertar a contratação dos pilotos o mais rapidamente possível. Talvez em Setembro os nomes sejam anunciados. A escuderia, que só estreia ano que vem, está negociando com diversos nomes. Haas não esconde sua preferência por pilotos experientes. Os americanos já possuem um acordo de fornecimento de motor com a Ferrari, o que facilitaria a chegada de Gutiérrez e Vergne (pilotos de teste dos italianos), por exemplo. Outros nomes especulados são o compatriota Alexander Rossi e até Hulkenberg, que poderia perder sua vaga na Force India para Pascal Wehrlein (piloto de testes da Mercedes), num negócio entre a Mercedes, fornecedora de motor dos indianos, e a Force India, para abater as dívidas do fornecimento de motor dos alemães para a escuderia de Vijay Mallya.

HULK E SEB NA CORRIDA DOS CAMPEÕES

Foto: MotorSport
Nico vai substituir Schumacher, antigo parceiro de Vettel no evento que será realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em Londres. Ano passado, os alemães não disputaram a prova. Será a estreia do atual vencedor das 24 horas de Le Mans no tradicional evento.
 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 202 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 181 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 160 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 77 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 76 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 74 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 51 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 45 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 23 pontos
11- Max Verstappen (Toro Rosso) - 22 pontos
12- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
13- Sérgio Pérez (Force India) - 15 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 383 pontos
2 - Ferrari - 236 pontos
3 - Wiliams Mercedes - 151 pontos
4 - Red Bull Renault - 96 pontos
5 - Force India Mercedes - 39 pontos
6 - Lotus Mercedes - 35 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 31 pontos
8 - Sauber Ferrari - 22 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte Final

É hoje! Após muita espera, finalmente terminarei esse troço. Não é má vontade, é preguiça mesmo. Calor e tal... Enfim, bora escrever um bocadim sobre as piores equipes da temporada, que sofreram com problemas financeiros e acidentes quase (ou semi) trágicos. Lotus, Marussia (RIP), Sauber e Caterham. Let's go!


LOTUS - O fim de 2013 já projetava que 2014 seria pífio. A saída e o não-pagamento de Kimi Raikkonen para a Ferrari (que "levou" James Allison e Dirk de Boer junto) e a grave financeira culminaram no grande atraso para o desenvolvimento do carro desse ano. A chegada de Pastor Maldonado amenizou um pouco, mas não foi o suficiente. A equipe teve que usar os 100 km disponíveis para comerciais para que o carro rodasse alguns quilômetros. Maldonado e Grosjean, dois malucos ousados ao volante, não conseguiram grandes coisas. O carro não permitia. O Francês evoluiu muito, bateu menos, e conseguiu bons pontos na Espanha, sua melhor perfomance na temporada. O Venezuelano, por outro lado, só acidentes (nada surpreendente). Ambos permanecem, e a tendência é que as coisas fiquem um pouco melhores para o lado da equipe mais zoeira das redes sociais. Mas nada muito animador não.

MARUSSIA - A brava e heroica equipe russa foi do céu ao inferno em pouco tempo. No confronto direto com a sua rival de carro ruim, a Caterham, a Marussia conquistou 2 pontos históricos com o mito, a lenda Jules Bianchi em Monte Carlo! MONTE CARLO! Muita festa, emoção e 40 milhões de Euros garantidos para a próxima temporada. Garantidos? Aí é que o inferno entra em ação. Na caótica e chuvosa Suzuka, Bianchi bateu gravemente num trator e chocou o mundo. Há 20 anos não acontecia um acidente tão grave na Fórmula 1. Primeiro Schumacher, depois Bianchi. Dá para lembrar de Dario Franchitti, Dan Wheldon e o outro maluco que um cara da Nascar atropelou esse ano. Até hoje o Bravo Francês está inconsciente em sua terra natal, Nice. Assim como Schumacher, sua situação é misteriosa. Apenas soubemos que ele sofreu uma lesão axional difusa. Leigamente falando, é pior que a lesão de Schumacher. Na corrida seguinte, na Rússia (GP histórico, em casa), o "luto" tomou conta. Apenas Chilton correu. Logo em seguida, foram expostos os problemas financeiros e a Marussia se retirou de cena pela porta dos fundos. Agora, seus restos estão sendo vendidos para fãs e colecionadores. Foi horrível enquanto durou. O que fica na memória são os 2 pontos em Mônaco.

SAUBER - Sem dúvida nenhuma, a pior equipe do ano. Ridículo, sem mais. Uma escuderia com tanta tradição não pode ficar sem marcar pontos e terminar atrás de um time falecido. A escolha dos pilotos foi muito errada. Gutiérrez, um mero pagante, e Sutil, que já tinha sido chutado da Force India. Dupla sem sal + Vários problemas financeiros e técnicos = Ano péssimo. Acho que Peter Sauber e a Monisha aprenderam com os erros: Contrataram Ericsson e Nasr, dupla jovem, promissora e, o mais importante atualmente, cheia de verdinhas. Com o atrasado motor Ferrari, o 2015 da equipe suíça será melhor que esse ano, afinal de contas: "Pior que tá, não fica", já dizia o sábio...


CATERHAM - Para finalizar com o pior. Tem que amor próprio e desamor com o dinheiro para se oferecer a correr por uma equipe sem perspectivas. Foi o que Kobayashi e Ericsson fizeram. Impossível avaliar o que eles fizeram. Sem competitividade nenhuma, ambos ficaram nas manchetes pelos incidentes com Felipe Massa em Melbourne e Mônaco, respectivamente. Na metade da temporada, com a falta de grana, Koba saiu e André Lotterer, aquele do WEC, correu algumas voltas até o carro pifar em Spa. Tony Fernandes vendeu a equipe para Colin Kolles (Sempre ele, o ceifador de equipes) e Albers. Uma confusão nada, e a administração da Caterham parou nas mãos de um seguro, sei lá o nome. Ausente dos EUA e Brasil, graças a fãs malucos que gastam seu suado salário (ou não) para que uma equipe nanica corresse em Abu Dhabi. Nada mudou. Só a direção da escuderia. Provavelmente ela estará fora da F1 em 2015. Todas as três equipes que entraram em 2009 e confiavam no teto orçamentário do então presidente Max Mosley caíram no dibre: Marussia, Hispania e Caterham vazaram. O que Gene Haas deve estar pensando? Isso é assunto para outro post.

Se a Caterham sobreviver, será mais do mesmo. Mas, é sempre melhor um grid cheio do que vazio, não? Ao contrário do que pensam Bernie Ecclestone e os chefes de equipe arrogantes das principais escuderias do circo da Fórmula 1.


E assim, com muito prazer, suor (tá quente pra c$#$#%#$) e satisfação, encerro minha humilde análise do ano "Fórmulaumístico". Espero que tenham gostado. Fui!

#ForzaJules


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


sábado, 22 de novembro de 2014

O INÍCIO DAS DESPEDIDAS


Fotos: Globoesporte.com

Começou o último fim de semana de Vettel na RBR e de Alonso na Ferrari. Os fatos mais impactantes no mercado de piloto dos últimos anos. Ambos estão homenageando suas equipes no capacete. Vettel coloca uma mensagem de "Obrigado". Já Alonso pintou o casco com as cores da bandeira Italiana e reuniu assinaturas de milhares de funcionários da equipe em que ele correu nas últimas 5 temporadas. 

Outros pilotos também estão de saída da categoria para o ano que vem, enquanto outros vivem incerteza. Alguns nomes:

Vergne, Gutiérrez, Sutil e Kobayashi > Certamente estarão fora ano que vem.
Button, Magnussen e Grosjean> Um deles vai sobrar na vaga da McLaren. Pode ser a aposentadoria de Button, campeão do mundo em 2009. No caso do francês, a Lotus ainda não comunicou nada.

Sobre os treinos: Nada de novo. Hamilton um pouquinho à frente de Rosberg. No 1° treino livre, os destaques foram as carenagens da Williams saindo no meio da reta e a presença de vários novatos: Na Lotus, Esteban Ocon (Francês, 18 anos, campeão da F3 Europeia) andou no lugar de Grosjean (Que recebeu uma punição de 20 lugares no grid); Na Lotus, Adderly Fong, de Hong Kong (24 anos). No 2° treino, mais uma vez a Ferrari deixou Alonso na mão. O Espanhol deu 2 voltas e o carro deu uma pane elétrica/motor. Fim triste da passagem do Asturiano pelos tifosi. Os tempos:




Ah: Outro que correrá com um capacete diferente será Daniel Ricciardo. Em uma promoção com uma empresa de energéticos na Itália, a autora do desenho mais bonito teria ele estampado no casco do Australiano. A vencedora foi Andrea Menardo. Curtiram?




domingo, 2 de novembro de 2014

QUASE NADA DE NOVO (NAS PISTAS)

Foto: Getty Images
Mais um protocolo foi cumprido hoje à tarde, em Austin. O domínio da Mercedes - Capítulo 17. Rosberg e Hamilton passearam mais uma vez, e pela nona vez no ano, 13a na carreira, Rosberg conquistou a pole position. Conquistou, não. Deu um show. Colocou Hamilton no bolso. 4 décimos de vantagem. Grande atuação do Alemão, mostrando que está vivíssimo no campeonato.

No mundo paralelo da Fórmula 1, as Williams confirmaram as expectativas e se mostram a segunda força mais uma vez. Bottas larga em terceiro e Massa, que ficou na frente do Finlandês no Q1 e no Q2, em quarto. Completam o top 10 Ricciardo (quase roubou o 4° lugar do Massa), Alonso, Magnussen, Raikkonen, Sutil e Maldonado.

Agora, as novidades. Pela primeira vez na temporada, a Sauber disputou o Q3. Mérito para Sutil. A equipe precisa desesperadamente marcar ao menos um pontinho para garantir as cotas do ano que vem. E não para por aí: Logo após o treino, a equipe suíça anunciou a contratação de Marcus Ericsson para 2015. O ex-piloto da Caterham chega com seu aporte financeiro (como publicado no post anterior). Provavelmente irá substituir Esteban Gutiérrez, o mexicano que não empolgou em seus 2 anos na categoria. Ericsson saiu de uma equipe falida para uma semi-falida. Boa sorte, ele vai precisar.

Outro destaque do submundo não tão glamouroso da F1 foi Pastor Maldonado. No Q1, o venezuelano terminou em 8°, para espanto geral, enquanto que seu companheiro de equipe Romain Grosjean ficou em 16°. No Q2, Pastor ficou em 11°, porém largará em 10°, beneficiado pela punição imposta a Button, que perdeu cinco posições por trocar o câmbio e larga em 12°. Quem também foi punido foi Daniil Kvyat, que trocou um componente do motor.

Vettel foi a pista apenas por mera formalidade. Com o carro acertado para a corrida, o alemão deu algumas voltas e irá largar do pitlane, por ter que utilizar seu sexto motor no ano.

Confira o grid de largada, e até amanhã! Boa corrida a todos!

Créditos: Globoesporte.com