segunda-feira, 31 de agosto de 2015

É TETRA!

Foto: IndyCar
E o improvável aconteceu neste domingo, em Sonoma/EUA. Quebrando a banca e contrariando todas as expectativas, o neozelandês Scott Dixon venceu a corrida e sagrou-se tetracampeão da Fórmula Indy (2003, 2008, 2013 e agora). Pra sair com a taça, ele contou com uma série de acontecimentos que envolveram seus concorrentes da Penske Will Power e Juan Pablo Montoya.

O destino do campeonato começou a mudar a partir da 33a volta, quando veio a bandeira amarela após Luca Fillipi abandonar. Com isso, o pelotão inteiro foi para os boxes. e Dixon (que estava no meio do pelotão) ultrapassou Newgarden e Power. Na relargada, o carro da Penske foi atingido por Montoya e rodou. O bico do carro do Colombiano foi danificado e teve que ir aos boxes, voltando no fim do grid. Volta vai e volta vem, Dixon foi galgando posições até assumir a ponta. Lá atrás, Montoya fazia corrida de recuperação, ultrapassando e contando com acidentes (Jakes, Muñoz, Sato, Rahal e Bourdais) e pit stops (Newgarden e Castroneves).

Nas voltas finais, o panorama era o seguinte: Dixon, Hunter-Reay, Kimball, Kanaan, Briscoe e Montoya em sexto. Nessas condições, o neozelandês e o colombiano estavam empatados com 556 pontos. Vantagem para Dixon, que conquistava a terceira vitória na temporada contra duas de Montoya. O #2 da Penske tentou atacar desesperadamente Briscoe, mas não levou. Scott Dixon venceu, Montoya foi o sexto e o campeonato foi decidido a favor do carro da Chip Ganassi. Castroneves foi apenas o 15°.

A derrota foi um castigo para Montoya. Líder desde o início da temporada, foi prejudicado pelo sistema de pontuação dupla na etapa final, que também contou com uma série de incidentes improváveis (ainda bem que isso foi abolido da F1). Seu adversário, sempre regular, não teve nada a ver com isso, aproveitou as brechas e conquista mais um título na Fórmula Indy.

Outra ironia do destino: Em 1999, Montoya foi campeão em cima de Dario Franchitti também pelo número de vitórias. Agora, perdeu.

MOTOGP: A lenda Valentino Rossi venceu pela primeira vez em Silverstone. Completando o pódio italiano, Danilo Petrucci foi o segundo e Andrea Dovizioso foi o terceiro. Jorge Lorenzo chegou em quarto. Atual campeão, Marc Márquez abandonou. Agora, Valentino é líder com 236 pontos, 12 à mais que o segundo colocado,  Jorge Lorenzo. Atual campeão, Marc Márquez é o terceiro, distante da briga, com 159 pontos. A próxima etapa é daqui 2 semanas, no GP de San Marino, em Rimini.

STOCK CAR: Na rodada dupla de Cascavel/PR, Valdeno Brito venceu a primeira prova, com o companheiro de A.Mattheis Ricardo Zonta em segundo e Allan Khodair completando o pódio. O líder Marcos Gomes foi o sexto. Na segunda prova, Thiago Camilo deu continuidade a boa fase pós-Corrida do Milhão e ganhou sua vigésima corrida na Stock. Valdeno Brito deu um show. Largando em 10° na segunda bateria, conseguiu uma grande corrida de recuperação e fechou em segundo. Ricardo Maurício foi o terceiro. Marcos Gomes é o líder com 182 pontos, seguido por Cacá Bueno (151) e Daniel Serra (133). A próxima etapa será em Brasília, dia 13 de setembro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MAIS 2 QUE SE VÃO...

Foto: AutoMundo

O acidente foi depois do meu post, durante a tarde. Raras vezes publiquei algo que não fosse na madrugada. Não quis publicar nada para esperar um pouco, ver se teria um desdobramento, pensei que o caso Bianchi poderia se repetir.

É uma merda escrever sobre morte. Uma coisa macabra: No grupo de F1 do VK, o pessoal falava sobre pilotos altos que sofrem para entrar no cockpit. Justin Wilson tinha 1,93m. Era um sacrifício, mas ele superou com facilidade. Um participante do fórum postou uma foto que tirou com ele em 2013, no fim de semana da Indy em São Paulo. Dias depois, ele não está mais entre nós. Passados 2 dias, não tenho muito o acrescentar, a não ser apenas lamentar mais uma morte no esporte a motor (1 mês depois de Bianchi "oficialmente" falecer) e parabenizá-lo. Para quem não sabe, Justin Wilson queria doar órgãos. Ontem, ele salvou 6 pessoas. Sem dúvidas, uma alma iluminada. Que descanse em paz e suas familiares tenham forças para que a dor possa ser um pouco amenizada...


Foto: Blog Rafael Scheid
O acontecimento de Wilson deixou em segundo plano a figura de Guy Ligier. Sobrenome famoso, de grife. Apaixonado por esporte. Foi campeão no remo, jogou rugby e só depois que passou para o esporte a motor. Estreou "velho" na F1, marcando um ponto apenas na carreira, com mais de 30 anos de idade. Depois de ver seu amigo Jo Schlesser morrer no GP da França em 1968, decidiu apenas ser um construtor. Todos seus carros começavam com as iniciais JS. Comprou, em 1976, os restos da equipe Matra, que faliu 5 anos antes. Nas primeiras 7 temporadas, 8 vitórias na F1 e o auge com o vice-campeonato de construtores em 1980. Depois, a decadência. No fim dos anos 80 vendeu a equipe, que manteve o seu nome até 1996, quando foi comprada por Alain Prost e virou Prost Grand Prix em 1997. No ano de despedida, uma vitória: Olivier Panis em Mônaco (Por sinal, a última vitória francesa na F1). Uma equipe de franceses para franceses.

No domingo, Guy Ligier faleceu aos 85 anos. A causa da morte não foi divulgada. Um dos pioneiros na era "garageira" da F1, junto com Bruce McLaren, Frank Williams, Eddie Jordan, Peter Sauber e tantos outros disse adeus. Contribuiu muito para o esporte a motor e só podemos agradecê-lo por isso.

P.S: Talvez eu faça um post quinta ou sexta sobre a história do cockpit fechado e outros pitacos dos assuntos do momento. Até mais!


domingo, 23 de agosto de 2015

PASSEIO EM SPA

Foto: Getty Images
Esclarecendo: Ontem não teve post pois teve um temporal aqui em Porto Alegre e fiquei sem luz até o início da madrugada. Agora, vamos ao que interessa: Mais uma vitória de Lewis Hamilton, a sexta na temporada. De ponta a ponta, apenas administrando a vantagem para o segundo colocado, seu companheiro Nico Rosberg. Em terceiro, a agradável surpresa do final de semana: Romain Grosjean, da Lotus. O Francês não bebia champanhe no pódio desde o GP dos EUA de 2013. A vantagem de Hamilton para Nico agora é de 28 pontos.

Na tão esperada largada sem a ajuda dos boxes nos pilotos, Hamilton lutou para permanecer a frente e  quase foi ultrapassado por Sérgio Pérez (quinto colocado e outro destaque da prova). Ricciardo pela primeira vez largou muitíssimo bem e pulou para terceiro, deixando Rosberg em quarto e Bottas em quinto. Massa, que largou em sexto, caiu para nono. Grosjean, largando em novo (em virtude da troca de câmbio, perdeu 5 posições), começou a recuperar terreno. Vettel apostou em uma parada única e conseguiu pular para o terceiro lugar, mas faltando 2 voltas para o fim da corrida, seu pneu traseiro direito desgatado de 29 voltas (parou na 14a volta) estourou, situação semelhante ao acontecimento de Rosberg na sexta-feira. Após a corrida, o Alemão p*** da cara disse que o pneu explodiu. A Pirelli se defende. Creio que a Ferrari apostou muito e por pouco não deu certo. O desgaste do pneu era grande, e parecia questão de tempo a ultrapassagem de Grosjean.

Foto: Reuters
Por falar em pneus, impossível não escrever sobre a trapalhada homérica (mais uma!) da Williams. Parecem uns amadores. Dessa vez, o prejudicado foi Bottas. No primeiro pit stop, a equipe colocou 3 pneus macios e um pneu duro no lado traseiro direito. Resultado: Punição, perda de ritmo e corrida comprometida do finlandês, que chegou em nono. Seu companheiro de equipe, Felipe Massa, começou mal a corrida, sem rendimento com os macios e pressionado por Lotus e Toro Rosso. Após trocar para os duros, seu ritmo melhorou e chegou a pressionar Pérez pelo quinto lugar, mas chegou em sexto, lugar em que largou. Como Raikkonen foi o sétimo, o Brasileiro ultrapassou Bottas e se igualou na tabela com o finlandês da Ferrari, com 82 pontos. final de semana que a Williams e a Ferrari desejavam. O desempenho foi frustrante e isso foi traduzido nos poucos pontos que conquistaram hoje (10 da Williams e apenas 4 da Ferrari).

A Sauber também saiu desapontada. Ericsson conseguiu pontuar, foi o décimo. Nasr, o 11°. Fim de semana ruim para o brasileiro, que foi superado pelo sueco e reclamou da piora do desempenho do carro em relação aos treinos livres. O Brasileiro reclamou de problemas nos freios, o que afetou seu desempenho. É a realidade de uma equipe média/pequena...

Quem está em ascensão é Daniil Kyvat: Depois do pódio na Hungria, um quarto lugar merecídissimo. Depois de Mônaco e das críticas de Helmut Marko, o russo acordou e começa a incomodar Ricciardo, que abandonou com problemas de câmbio.

Confira a classificação da corrida:



A Fórmula 1 volta daqui 2 semanas no Grande Prêmio da Itália, nos dias 4, 5 e 6 de setembro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O DE SEMPRE

Foto: Getty Images

Depois de um mês de férias, a F1 voltou. Com os pilotos ainda tirando a preguiça do corpo, foram os realizados os primeiros treinos livres no mítico circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. E nada foi muito diferente do que aconteceu na temporada até então. Rosberg foi o mais rápido dos treinos, seguido de perto por Hamilton e, agora sim uma "surpresa", as Red Bull logo atrás. Raikkonen foi o quinto no e Vettel apenas o décimo. Nada incomum foi Maldonado bater sua Lotus no muro após rodar.

Outro fato que não surpreendeu ninguém foi a Williams estar no pelotão intermediário, pois sempre escondem o jogo nos treinos lives. Bottas foi o 10° e Massa o 14°. Teoricamente, o FW37 vem forte para brigar com a Ferrari e provavelmente superar a Red Bull.

Nada novo: punições estapafúrdias - Button e Alonso, somados, terão que pagar 55 posições de perda de posição no grid de largada. A McLaren Honda estourou os limites para todas as peças que compõem os propulsores. Alonso foi quem se deu pior: 30 posições - 10 pelo uso do sétimo ICE (motor de combustão interna) e cinco por mudar o sétimo turbocompressor, MGU-H (sistema de recuperação de energia de calor), MGU-K (sistema de recuperação de energia elétrica) e mudanças em componentes eletrônicos. Button não mudou nada eletronicamente, por isso pagará "somente" 25 posições. No treino, o MP4-30 só foi melhor que a Manor, como quase sempre. Já Max Verstappen excedeu o limite de motores (5) e vai perder 10 posições no grid.

Foto: Reprodução/Sauber
Aniversariante do dia, Felipe Nasr e a Sauber andaram bem. Com o novo motor Ferrari no carro, os suíços brigam por classificação para o Q3. Ericsson foi o 8° e o Brasileiro o 9°. O sueco, entretanto, acabou perdendo o controle do carro ao tocar na grama sintética localizada na saída da zebra da curva  "Pouhon" e bateu.

Outro susto: Rosberg vinha rasgando pela reta a 300 km/h, até que o pneu traseiro direito explodiu, perdeu o controle e bateu forte. Nada de mais grave aconteceu. A fornecedora de pneus italiana investiga as causas do estouro. isso é muito perigoso. Lembram-se do "Caso Michelin" no GP dos EUA de 2005?

Confira os tempos dos primeiros tempos livres:




GP DA BÉLGICA - Programação

O Grande Prêmio da Bélgica foi disputado pela primeira vez em 1925, e faz parte do calendário da Fórmula 1 desde a 1a temporada da categoria, em 1950.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Ayrton Senna - 1:41.523 (McLaren, 1991)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:43.726 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1992, 1995, 1996, 1997, 2001 e 2002)

HAAS NEGOCIA COM "10 PILOTOS" E ESPERA ANUNCIAR NOMES ATÉ SETEMBRO

Foto: MotorSport
Gene Haas, chefão de sua equipe, disse que deseja acertar a contratação dos pilotos o mais rapidamente possível. Talvez em Setembro os nomes sejam anunciados. A escuderia, que só estreia ano que vem, está negociando com diversos nomes. Haas não esconde sua preferência por pilotos experientes. Os americanos já possuem um acordo de fornecimento de motor com a Ferrari, o que facilitaria a chegada de Gutiérrez e Vergne (pilotos de teste dos italianos), por exemplo. Outros nomes especulados são o compatriota Alexander Rossi e até Hulkenberg, que poderia perder sua vaga na Force India para Pascal Wehrlein (piloto de testes da Mercedes), num negócio entre a Mercedes, fornecedora de motor dos indianos, e a Force India, para abater as dívidas do fornecimento de motor dos alemães para a escuderia de Vijay Mallya.

HULK E SEB NA CORRIDA DOS CAMPEÕES

Foto: MotorSport
Nico vai substituir Schumacher, antigo parceiro de Vettel no evento que será realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em Londres. Ano passado, os alemães não disputaram a prova. Será a estreia do atual vencedor das 24 horas de Le Mans no tradicional evento.
 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 202 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 181 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 160 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 77 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 76 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 74 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 51 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 45 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 23 pontos
11- Max Verstappen (Toro Rosso) - 22 pontos
12- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
13- Sérgio Pérez (Force India) - 15 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 383 pontos
2 - Ferrari - 236 pontos
3 - Wiliams Mercedes - 151 pontos
4 - Red Bull Renault - 96 pontos
5 - Force India Mercedes - 39 pontos
6 - Lotus Mercedes - 35 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 31 pontos
8 - Sauber Ferrari - 22 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

FERRARI 1 x 0 SILLY SEASON

Kimi rindo da daqueles blogueiros que cravavam sua aposentadoria no fim do ano

E a Ferrari dibrou todo mundo. Sorrateiramente, os tifosi anunciaram na hora do almoço que renovaram o contrato do Iceman por mais uma temporada, surpreendendo a todos. É a velha máxima da F1: "Nunca acredite mais do 1% das informações da silly season".

A renovação de Raikkonen, a meu ver, é apostar que o finlandês será um "segundão" não declarado e de luxo de Sebastian Vettel. O alto valor da multa rescisória de Valtteri Bottas, um possível veto a Ricciardo e a incerteza em Hulkenberg também podem ter pesado na decisão. Tudo chute.

Segundo o Lívio Oricchio, o contrato do ano que vem será por produtividade, nos mesmos moldes dos tempos de Lotus (2012-2013).

Com isso, a dança das cadeiras esfria completamente. Bottas, Ricciardo e Hulk devem permanecer aonde estão. Mercedes, Sauber, Ferrari, Toro Rosso e Red Bull estão com os lugares definidos. Na Williams, só falta oficializar a renovação de Massa. Na McLaren, Button e Vandoorne disputam espaço para ser companheiro de Alonso. A Lotus/Renault também deve manter seus dois pilotos. Sobra a Manor e a novata Haas, que tem Gutiérrez, Alexander Rossi e Vergne como candidatos mais fortes.

Depois da imprensa mundial (e de alguns blogs amadores que ninguém lê) levar um corte à la Boateng na Champions contra o Messi, só me resta dormir e desfrutar as comemorações referentes ao meu 20° aniversário. Até amanhã com as informações do GP da Bélgica!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

NA EXPECTATIVA

Foto: Suggest Keyword

As férias da F1 terminaram. 4 semanas (ou 5, se considerar o cancelamento do GP da Alemanha) de folga. Fábricas fechadas por no mínimo 15 dias (mas os técnicos trabalharam fora deles em simuladores aerodinâmicas gerais) e mudança no ajuste do carro para uma largada mais eficiente são algumas das novidades desse começo de segunda metade do campeonato.

Agora, a sensibilidade do piloto será a responsável para a regulagem da embreagem e da reação ao torque à aceleração. A tendência é que a largada seja mais "animada", com alguns pilotos sofrendo nesse início e outros exímios largadores (leia-se Massa) podendo aproveitar esse artifício. Entretanto, os chefes das equipes acreditam que o procedimento não fará tanta diferença como o pessoal da imprensa especula para que haja mais competitividade na pista em decorrência de uma má largada da Mercedes, por exemplo. A Pirelli disponibilizou pneus médios e macios. Estratégia arrojada. Existe sempre a esperança das outras equipes diminuírem a distância para a Mercedes.

Olho em Kimi Raikkonen, o "Rei de Spa" (4 vitórias - 2004, 2005, 2007 e 2009). O finlandês vive péssima fase, ainda não teve o contrato renovado e está em vias de se aposentar. Pode ser a última oportunidade de brilho do IceMan na F1.

A Renault está cada vez mais próxima de retornar como escuderia pela 3443224 vez. As tratativas com a Lotus estão adiantadas. Mais novidades em breve.

É isso pessoal, até a próxima!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

EXPOSIÇÃO AYRTON SENNA




Então, visitei no sábado a exposição do Senna no Barra Shopping e achei bem legal. Óbvio que fui apenas para conferir os capacetes que o Ayrton utilizou na carreira e nem dei muita bola para os que foram confeccionados pelos famosos, mas achei alguns bem bonitos! Enfim, esse é um post para que vocês olhem algumas fotos que eu tirei de lá e, acima de tudo, COMPAREÇAM! Não irão se arrepender!

Abraço e durante a semana teremos posts pois a F1 tá voltando!








terça-feira, 11 de agosto de 2015

AYRTON SENNA NO BARRA SHOPPING

Foto: JhonMotorSport

Li a notícia semana passada na Zero Hora e fiquei super empolgado, pesquisei na internet e me fui para o shopping no sábado e... Descobri que a exposição só começaria nesta semana! Maldita ansiedade! Hahaha



Então, vai rolar no Barra Shopping a exposição "Senna na cabeça e no coração", do Instituto Ayrton Senna e curadoria do designer Rodrigo Câmara. Será do dia 12 (quarta-feira) até 30 de agosto, com entrada franca.


A exposição conta com cinco capacetes originais utilizados por Senna em sua carreira nas temporadas de 1985, 1992, 1994, 1987 (em homenagem à FAB) e 1993 (utilizado no Elf Master Karting Indoor, em Bercy, na França). Além desses, há trinta cascos desenhados por inúmeras celebridades, sendo nove inéditas.

MAIS INFORMAÇÕES:

Quando: de 12 a 30 de agosto
Local: Praça Rosa dos Ventos – BarraShoppingSul (Avenida Diário de Notícias, 300)
Horário: Segunda-feira a sábado, das 10h às 22h
              Domingos, das 11h às 20h

Fonte: Site do Barra Shopping Sul

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

ANÁLISE DA PRIMEIRA METADE DA TEMPORADA

Foto: MotorSport

Fórmula 1 de férias e eu ainda tenho um tempinho para escrever nesse início trepidante de semestre algumas linhas de análise sobre a metade da temporada da F1, que mostrou a manutenção da supremacia da Mercedes, o crescimento da Ferrari com a chegada de Vettel (e 2 vitórias no ano, para delírio dos tifosi), a crise entre Red Bull e Renault e a iminente compra da Lotus pelos franceses, as primeiras corridas de Nasr e a briga de Massa pelas primeiras posições, entre outros. Vamos lá:

Foto: EFE/Diego Azubel
As primeiras provas tiveram sempre os mesmos pilotos no pódio: Hamilton, Rosberg e Vettel. Na Austrália, uma corrida atípica: Magnussen, que substituía Alonso, e Kvyat estouraram o motor no warm-up e sequer largaram. Um acidente na primeira curva proporcionou ao estreante Felipe Nasr e sua duvidosa Sauber a alcançarem um histórico quinto lugar! Mercedes na frente, a Ferrari crescendo e sonhando em incomodar. Williams como terceira força e a Red Bull estagnada com o problemático motor Renault. Por favor em problema, a unidade de potência da Honda segue atormentando a McLaren.

Foto: Getty Images

Mais cedo do que se poderia imaginar. Vettel venceu com a Ferrari logo na Malásia e quebrou um jejum pessoal e da equipe - Ambos não ganhavam desde 2013. Vitória construída na estratégia da Ferrari e numa tarde infeliz da Mercedes. Enfim, o recado para os Alemães foi dado: Qualquer vacilo e os Italianos estarão prontos para dar o bote.

Nas provas seguintes, a Mercedes manteve seu domínio, frustrando os tifosi. Principalmente Lewis Hamilton. Vitórias fáceis, dominantes. Rosberg não conseguia seguir o ritmo do britânico. Parecia já ser uma presa abatida e o tri de Lewis uma questão de tempo. Até chegar às voltas finais de Mônaco.

Foto: MotorSport
Vale destacar os novatos da Toro Rosso, Verstappen e Sainz Jr. O holandês de 17 anos tem mais mídia por trás, é filho de Jos Verstappen. Mais arrojado e polêmico, fez grandes ultrapassagens, acidentes e declarações de impacto para a imprensa. O Espanhol, meio "segundão" na equipe satélite da Red Bull, pareceu mais consistente até as útlimas corridas quando foi superado, mas sem tanto brilhantismo - Tanto para o bem quanto para o "mal".

Felipe Nasr, enquanto teve carro, aproveitou as chances. Pontuou bastante. Errou pouco (apenas no acidente do treino livre do Canadá). Na Lotus, Maldonado sempre errando muito e depois conseguindo alguns pontos. Crise financeira fez o pessoal de Enstone perder terreno. Grosjean, constante. Fazia uma temporada impecável até se envolver em um toque bobo com uma Manor no Canadá, quando estava em 5°. Depois, perdeu rendimento, como toda a Lotus.

Nas Williams, Bottas sempre constante, aproveitando as oportunidades, mas nunca brilhante. Felipe Massa teve o melhor começo no campeonato dos últimos anos - Não pontuou somente em Mônaco e Hungria, e ainda não abandonou na temporada. Entretanto, alguns problemas o deixam 3 pontos atrás do finlandês na tabela.

Voltando para Mônaco, Hamilton estava com a vitória nas mãos, até que o Safety Car provocado por Verstappen enfileirou os ponteiros. Com medo do desgaste de pneus, foi para os boxes. Rosberg e Vettel não foram, e voltaram à frente. Hamilton não conseguiu ultrapassá-los, e uma vitória que era certa virou frustração ao cair no colo de Rosberg. Aí as coisas começaram a equilibrar.

Rosberg cresceu de produção e conseguiu mais 1 vitória (já havia vencido com autoridade na Espanha), na Áustria e Hamilton sentiu. A vantagem foi caindo e a corrida da Hungria poderia ter mudado tudo, mas no fim das contas Hamilton aumentou a diferença de pontos para Nico (21).

Foto: Getty Images
Considerações finais: Hamilton continua o grande favorito para ser tri. Entretanto, se a Mercedes vacilar, Vettel vai ganhar. Rosberg precisa ser mais combativo e agressivo, aliando com sua "frieza" e pragmatismo. Raikkonen caminha para a aposentadoria. Em Monza o novo companheiro do Alemão será anunciado - Bottas? Hulk? Ricciardo? - Williams, sem "ousadia" da equipe, não vai ganhar nada, só alguns pódios e olhe lá. Red Bull depende de um motor decente para brigar lá em cima; Do contrário, só serão competitivos em circuitos travados. Lotus e Force India são incógnitas. Endividados, nem sabemos se continuarão. Toro Rosso fazendo um bom trabalho nessa temporada com os novatos. Sauber, com poucos recursos, tem que investir bem nas melhorias aerodinâmicas da segunda metade e pontuar o máximo possível. McLaren Honda, uma eterna indefinição - Que não se enganem com Hungaroring; Todos esperam evolução do motor para o ano que vem. A informação do momento é que Vandoorne, futuro campeão da GP2, seja companheiro de Alonso em 2016, decretando a aposentadoria de Jenson Button. E as Manors... Bom, só de estar ali já é razoável, espero que consigam ser minimamente competitivos nos próximos anos - Se sobreviverem.

É isso galera, até mais!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

INÍCIO E FIM DAS FÉRIAS

Foto: Globoesporte.com
Tô vivo! Voltei quinta-feira e era para esse post estar pronto ontem, mas um apagão fdp acabou frustrando meus planos...

Aconteceram muitas coisas desde o último post! O GP da Hungria foi, sem dúvida nenhuma, a melhor corrida do ano. Espetacular, incrível!

Sebastian Vettel. Largada fantástica. Depois, foi só administrar. Parecia que estava tudo encaminhado para uma dobradinha com Kimi Raikkonen, mas um problema no ERS do finlandês o fez ficar para trás. Chegou a ser ameaçado por Rosberg e Ricciardo após o safety car provocado pelo acidente de Hulkenberg, mas o toque do australiano sorridente em cima do Alemão selou de vez sua vitória.

Curiosidade inútil: As 2 corridas que eu não assisti em casa (Canela e Rio de Janeiro), 2 vitórias de Vettel e da Ferrari. Para o campeonato ficar emocionante, vou ter que viajar sempre? Hahaha
Curiosidade 2: O tetra-campeão iguala Ayrton Senna no número de vitórias: 41. Só está atrás de Schumacher (91) e Prost (51).

Foto: Getty Images

Mercedes: Outra vez largaram mal e ficaram para atrás. Diferentemente de Silverstone, não teve chuva e nem trapalhada da Williams para que as flechas de prata pudessem recuperar o terreno. Hamilton, afobado e desesperado tentou passar Rosberg na primeira volta em um ponto impossível, perdeu o controle do carro e ficou para atrás, precisando fazer uma corrida de recuperação. Depois de finalmente escalar o pelotão, foi tocado por Ricciardo e depois por Verstappen, tendo que remar tudo outra vez. Certamente foi uma das piores apresentações do inglês nos últimos anos. Para a sua sorte, Rosberg também foi "vítima" da ousadia do Australiano da Red Bull e, quando todos já imaginavam que Nico pudesse encostar ou até mesmo assumir a liderança do campeonato, Hamilton chegou na frente de seu companheiro de equipe, aumentando a vantagem para 21 pontos. Que sorte!

Foto: Getty Images
Red Bull: Contou com o problema do carro de Raikkonen e o acidente de Hulkenberg para encostar nos ponteiros. Ricciardo largou em 4° e como sempre largou mal (herança de Webber!), caindo para sétimo. Kvyat o ultrapassou, mas não tinha um bom ritmo de corrida. Estava se distanciando de Hulk, 5°, e prejudicava a corrida de seu companheiro de equipe. Os taurinos deram uma ordem de equipe e Ricciardo passou o Russo e logo depois o Alemão da Force India. Distante dos quatro primeiros, a forte batida de Hulkenberg e a entrada do Safety Car permitiu ao australiano "sonhar". Na relargada, foi pra cima de Hamilton e forçou a ultrapassagem, espalhando o carro e tocando no bicampeão ("no further action" - lance de corrida!). Já em terceiro, foi para cima de Rosberg e realizou o mesmo procedimento, também danificando o carro da Mercedes (pneu furado e outro incidente normal, sem punições). Com um dano no carro, o Australiano foi aos boxes e permitiu ao jovem Kvyat, alheio a todas as confusões a chegar num improvável segundo lugar. Ricciardo ainda foi o terceiro. Foi a primeira vez que os dois pilotos da Red Bull chegaram ao pódio desde o GP Brasil de 2013 (assim como desde então havia sempre, no mínimo, um carro da Mercedes no pódio).

Foto: Getty Images
McLaren: Graças as batidas, milhares de punições (Só Maldonado foi penalizado três vezes - Pede música, Pastor!) e reviravoltas, a lenta MP4-30 com seu motor Honda conseguiu, no seu passinho de "tartaruga" sobreviver aos problemas da prova e as suas próprias limitações. Resultado: Melhor fim de semana da temporada! Tudo bem que ainda não é nada positivo para os padrões da McLaren e que foi uma corrida circunstancial, mas o quinto lugar de Alonso e o nono de Button foram comemorados com afinco pelos mecânicos e (por quê não?) os chefes Eric Boullier e Ron Dennis. A Fênix, Don Alonso, que no sábado empurrou o carro depois de mais um problema, foi recompensado nesse ano de azares com um baita resultado a bordo de sua "McNardi", para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio.

Menção honrosa para o quarto lugar do adolescente (e ainda sem carteira de habilitação) Max Verstappen, para delírio do paizão Jos, que aparece mais na transmissão que as Manors e Saubers.

Por falar nos suíços, Ericsson aproveitou a corrida maluca e chegou em décimo. É prometida melhorias para o C34 a partir de Spa, no retorno das férias de verão na Europa. Felipe Nasr teve muitas dificuldades e foi o 11°. Quase conseguiu um pontinho milagreiro mesmo com um ritmo muito, mas muito lento dos carros suíços.

Imagem TV Globo

Tenho 20 anos. A última morte foi há 21. Portanto, nunca havia visto uma morte na Fórmula 1. Muito chocante e triste. Não poderia ser diferente na homenagem dos pilotos antes do início da corrida, com os capacetes no meio da roda de oração. Talvez por outra ironia do destino, logo a Ferrari, equipe na qual Jules era membro da academia de pilotos venceu, com direito a dedicatória emocionante e bonita de Vettel no rádio após a bandeirada. Aliás, na segunda-feira o Francês completaria 26 anos. Deve estar acelerando muito, seja lá onde estiver.

Agora, a F1 está de folga e só volta depois do meu aniversário, rsrssrsrs. Funcionários e pilotos têm o direito de curtir 2 semanas de férias de verão obrigatórias. Por conseguinte, as fábricas deverão permanecer FECHADAS nesse tempo, sem trabalho, sem nada (ao menos nas fábricas, e certamente os japas estarão buscando melhorias no motor da Honda no Japão).

Deveria estar dormindo há muito tempo, mas essa vida de escritor das madrugadas não me permite. Acabou o caô, a faculdade chegou. Voltaremos a rotina estressante de trabalhos, leituras, estudos (estágios?) e pouquíssimas horas de sono. Agora é tirar um cochilo, pois nesse semestre as terças-feiras serão beeeem puxadas.

Até mais, quem sabe com um panorama mais detalhado da primeira metade da temporada da Fórmula-1!