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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NOVA GERAÇÃO

Foto: Reddit

Fala, galera! Pela primeira vez na história da F1 teremos mudanças significativas em quase todas as equipes. Depois de muitos anos com opções conservadoras e renovações duvidosas, parece que os chefões e as diretorias resolveram repensar suas escolhas, a exceção de Mercedes e Haas, que seguem com suas duplas.

O post de hoje vai abordar as carreiras de alguns novatos que vêm se destacando na base e terminaram como consequência subindo para a categoria principal. São os casos de Lando Norris, Antonio Giovinazzi, Alexander Albon e George Russell. Vamos lá:

ANTONIO GIOVINAZZI

Foto: Auto Sport

Tecnicamente, o italiano não está fazendo sua estreia na F1. No ano passado, na mesma Sauber, disputou as duas primeiras etapas (Austrália e China) no lugar do machucado Pascal Wehrlein. Foi 12° em Albert Park e abandonou em Xangai.

Dessa vez, o italiano vai estrear, de fato, como titular da equipe suíça, tendo nada mais nada menos que o campeão Kimi Raikkonen como parceiro. Além disso, Giovinazzi quebra uma sequência de quase oito anos sem um piloto italiano na categoria. O último titular foi Jarno Trulli com a Caterham, no já distante ano de 2011.

Na quinta-feira Antonio completou 24 anos, o que na precocidade de hoje pode ser considerado uma estreia tardia na F1, nos moldes dos anos 1980 e 1990, mas os últimos serão os primeiros, certo? Vandoorne que o diga... Bem, que o italiano tenha a longevidade que o belga não teve.

Giovinazzi começou no kart com 12 anos e logo na primeira temporada foi campeão italiano e europeu da modalidade em 60 cilindradas. Com 18 anos, foi para os monopostos disputar a Formula Pilota China, onde foi campeão com seis vitórias. Com o título, acabou correndo na última etapa da Formula Abarth, em Monza. Sendo piloto convidado, o italiano conseguiu duas vitórias e um segundo lugar.

No ano seguinte, Giovinazzi foi correr na F3 Europeia. Em fase de adaptação, terminou o campeonato em 17°, com 31 pontos. No mesmo, competiu  na F3 Britânica, onde foi vice-campeão com duas vitórias, sete pódios e 135 pontos. Em 2014, assinou com a Carlin e correu apenas a F3 Europeia. Com duas vitórias, duas poles e sete pódios, o italiano terminou o campeonato em sexto, com 238 pontos.

Em 2015, continuou na F3 e seguiu impressionando. Com incríveis seis vitórias, quatro poles e vinte pódios, mesmo assim foi outra vez vice, com 412,5 pontos. A exemplo de 2013, correu outra vez na Masters Of Formula 3, onde foi vencedor, e correu pela primeira vez o GP de Macau, onde terminou em quarto.

O passo natural era chegar na GP2, o penúltimo estágio antes da F1. Correndo pela Prema, foi companheiro de equipe de Pierre Gasly, vice-campeão da Fórmula Renault 3.5 em 2014. O começo não foi dos melhores: saiu zerado nas duas primeiras etapas, mesmo largando as duas vezes na pole reversa. A recuperação veio em Baku, quando venceu as duas corridas, sendo o primeiro da categoria a fazer isso desde Davide Valsecchi em 2012.



Em Spa, apesar de ter feito a pole, o companheiro e rival Gasly venceu a corrida do sábado, a que vale mais pontos. Giovinazzi venceu a corrida de domingo. Em Monza, outra pole. No entanto, acabou sendo desclassificado em virtude de o carro ter descumprido questões do regulamento. Largando em último, foi beneficiado por um Safety Car para vencer a corrida de domingo.

O italiano chegou a ser o líder do campeonato quando venceu pela quinta vez na temporada, na Malásia, numa disputa com Sergey Sirotkin. Apesar da vantagem na bateria final, em Abu Dhabi, a vitória de Gasly na primeira etapa fez com que Giovinazzi precisasse tirar 12 pontos de vantagem na corrida final.



O italiano chegou na frente de Gasly, mas Alex Lynn venceu e Giovinazzi foi vice-campeão por oito pontos. Se fosse campeão, teria sido o primeiro novato a ganhar desde Nico Hulkenberg.

Depois do campeonato, Giovinazzi foi anunciado como piloto reserva da Ferrari. Após as duas corridas pela Sauber, seguiu os últimos dois anos sendo reserva de Ferrari, Haas e Sauber, participando de alguns treinos livres por essas duas equipes e trabalhando bastante no simulador, além de ter participado de algumas etapas da Le Mans Ásia, do WEC, além das 24 Horas de Le Mans desse ano, quando terminou em quinto pela AF Corse na categoria LMGTE Pro.


ALEXANDER ALBON

Foto: FOX Sports Asia
O segundo tailandês da história da categoria nasceu em 23 de março de 1996. Vai ter quase 23 anos em sua estreia na categoria. Apesar de defender a bandeira do país asiático, Albon nasceu e vive em Londres desde sempre. Nigel Albon, o pai, também foi piloto e participou do Campeonato Britânico de Carros de Turismo e do Porsche Carrera Cup. Albon filho é budista, tendo estudado na escola de Ipswich, no nordeste da Inglaterra.


Começou no kart aos 8 anos, vencendo o campeonato de Hoddesdon. Até os 15 anos, Albon venceu diversos campeonatos na Inglaterra e também foi vice-campeão mundial e europeu na modalidade. A estreia nos monopostos foi em 2012, na Fórmula Renault 2.0. Com patrocínio da Red Bull, Albon fez um ano terrível: não marcou pontos e acabou sendo cortado da academia dos taurinos.

A temporada seguinte foi só um pouco melhor: conquistou a pole no Red Bull Ring. Fez 22 pontos e foi o 16°. Em 2014, mesmo sem vencer, foi o terceiro colocado: uma pole em Nurburgring e 117 pontos. Em 2015, Albon migrou para a F3 Europeia, onde foi o sétimo, com duas pole positions, quatro vitórias e cinco pódios, totalizando 187 pontos.

No ano seguinte, foi para a GP3. Com quatro vitórias pela ART, Albon foi vice-campeão, perdendo para o então companheiro de equipe Charles Leclerc. No ano passado chegou na F2, correndo pela ART e tendo Nobuharu Matsushita como parceiro de equipe. Na corrida de abertura, no Bahrein, largou em nono e chegou em sexto. Com o grid invertido, pulou para segundo diante dos problemas do japonês. No entanto, um toque na largada com Luca Ghiotto forçou o tailandês a chegar apenas em sétimo.

Na Espanha, uma largada feroz prenunciava a disputa entre Leclerc, o pole, Albon e Ghiotto. Com os dois nos boxes, Albon iria parar depois, mas um Safety Car prejudicou seus planos. Mesmo assim, com pneus mais frescos, chegou em quinto. Na corrida reversa, duelou outra vez com o monegasco e foi superado nas voltas finais, caindo para a oitava posição.

Em Mônaco, faltou milésimos para largar na pole, conquistada por Charles Leclerc. Com um acidente na largada e posterior problemas de tráfego, Albon terminou num decepcionante quarto lugar. Na corrida invertida, largou em quinto e chegou em sexto.

Albon chegou a ficar fora das etapas de Baku depois de ter quebrado a clavícula numa corrida de mountain bike. O retorno foi logo depois, na Áustria. Ainda com a clavícula quebrada e com marcas da cirurgia realizada, fez o quarto tempo, mostrando que era possível chegar no pódio pela primeira vez na categoria. Largando em terceiro diante da desclassificação de Sérgio Sette Câmara, foi superado no fim pelas DAMS de Oliver Rowland e Nicholas Latifi e chegou em quinto. No entanto, o primeiro pódio veio na corrida reversa, chegando em segundo.Terminou a temporada com o segundo lugar na corrida reversa de Abu Dhabi e chegou em décimo no campeonato, com 86 pontos.





Nesse ano, Albon desabrochou. Largando de trás e aparecendo praticamente só no final da corrida, o tailandês terminou em terceiro o campeonato, com 212 pontos. Teve quatro vitórias na temporada (Baku 1, Silverstone 1, Hungria 1 e Rússia 1), além de oito pódios.



No final do ano, já tinha assinado contrato com a e.DAMS para correr na Fórmula E, chegando até a viajar para testar o carro nos testes de pré-temporada. No entanto, diante da ótima temporada na F2 aliada a falta de opções da Red Bull em sua academia para efetivar algum piloto, Helmut Marko teve que recorrer ao demissionário piloto de 2012 que, assim como Hartley, está de volta para a família taurina logo na Toro Rosso para fazer a estreia na F1, algo que parecia bem fora das possibilidades mas que se mostrou digna de merecimento diante da temporada esplendorosa que Albon realizou nesta temporada.

LANDO NORRIS

Foto: McLaren
Esse você já viu o histórico AQUI, no ano passado. O que se pode complementar é que Lando, apesar de vice-campeão da F2 e de ter subido para a McLaren, não provou o hype e fez uma temporada até decepcionante, com alguns erros e bem longe do piloto brilhante apontado anteriormente. Lando sequer brigou diretamente pelo título (coube isso a Albon). Na McLaren, mesmo em uma equipe deficiente, vai ter que provar o hype e mostrar que não está lá por ser empresariado pelo chefe Zak Brown, até porque Sainz é bem vencível. 

GEORGE RUSSELL

Foto: Getty Images

O piloto da Williams vai estrear na F1 com 21 anos, completados no dia 15 de fevereiro. Nascido em King’s Lynn, Norfolk, o britânico começou no kart aos 7 anos e ficou até aos 15, conquistando diversos títulos nacionais e culminando com a conquista mundial em 2013.

Em 2014, estreou nos monopostos na Fórmula Renault. Apesar de ter se ausentado de uma etapa por estar doente, Russell terminou em quarto o campeonato, com apenas um pódio, na Áustria. No mesmo ano, o britânico também participou da Eurocup Fórmula Renault, vencendo as duas corridas que participou, em Moscou e em Jerez, onde também largou na pole, apesar de ser apenas um piloto convidado.

No mesmo ano, Russell participou da F4. Disputando ferrenhamente o título com o companheiro de equipe Arjun Maini (Lanan Racing) e a dupla da HHC Motorsport (Sennan Fielding e Raoul Hyman). Largando da pole, Russell venceu e foi campeão, três pontos a frente de Maini.

Como prêmio pelo título, Russell pode testar um carro da GP3 da Arden em Abu Dhabi. No fim daquele ano, foi eleito o mais jovem vencedor do prêmio McLaren Autosport. Como consequência, foi chamado para participar do programa de jovens pilotos britânicos, sendo o mais jovem a ser recrutado para tal.

Em 2015, subiu para a F3, na Carlin. Venceu logo na abertura, em Silverstone, e também na segunda corrida, superando Charles Leclerc e Antonio Giovinazzi, por exemplo. Russell conseguiu mais dois pódios, em Spa e em Norisring, terminando em sexto no campeonato e sendo o vice entre os novatos, perdendo para Charles Leclerc.No Masters of Formula 3, Russell largou em quarto e chegou em segundo, atrás do companheiro de equipe Giovinazzi. No ano seguinte, terminou a F3 em terceiro, com duas vitórias.

Para 2017, Russell foi para o GP3 Series, com a ART Grand Prix. Começou a temporada com um quarto e quinto lugares, na Catalunha. Em Silverstone, voltou a ser pole e venceu a primeira corrida, além de chegar em quarto na segunda, assumindo a liderança do campeonato. Em Spa, uma perfomance dominante: vitória e um segundo lugar, além de pole e volta mais rápida, aumentando a vantagem no campeonato.

Em Monza, diante da chuva, a corrida de sábado foi cancelada. No domingo, Russell venceu pela quarta vez na temporada. Quatro vitórias, três poles e cinco pódios foram o suficiente para o britânico garantir o título. Em Jerez, garantiu o título ainda na corrida 1, ao chegar em quarto, faltando ainda outras três etapas para acabar o campeonato.

No mesmo ano, foi anunciado como piloto da academia da Mercedes, participando dos testes de pneus na Hungria. Russell também participou de treinos livres no Brasil e em Abu Dhabi pela Force India, além de ser oficializado como piloto reserva da equipe alemã.

Nesse ano, foi para a F2. Largou em segundo e chegou em quinto na abertura do campeonato, em Bahrein. Em Baku, estava se encaminhando para vencer pela primeira vez, mas um Safety Car na hora errada fez o britânico vencer apenas na corrida 2, quando largou em 12°. A segunda vitória da temporada veio em Barcelona, numa batalha eletrizante com Nyck De Vries. Com o quarto lugar da corrida 2, Russell era o vice-líder da tabela. Em Mônaco, um problema no treino livre o fez largar longe dos pontos e sair zerado de lá.

Depois disso, Russell engrenou na temporada. Vitória na corrida 1 na França, seguida de uma vitória e um segundo lugar na Áustria e dois segundos lugares em Silverstone.  Na Hungria, apenas um oitavo lugar na corrida 2, que foi recompensada com uma sequência impressionante de pontos, incluindo três vitórias nas últimas cinco corridas (Monza 2, Rùssia 2 e Abu Dhabi 1) e dois quartos lugares, o que culminou com o título e a confirmação de que iria para a F1 na Williams para o ano que vem antes mesmo do título ser matematicamente confirmado.





Bem pessoal, essas são as histórias dos novatos... isso que nem nos aprofundamos em Verstappen, Gasly, Leclerc... É a nova geração chegando de forma tão rápida e avassaladora que nos faz nos sentirmos velhos. É o tempo, o rito de passagem... caras como Hamilton, Vettel, Grosjean e Hulkenberg são os “veteranos”, sem contar o retorno improvável de Kubica e o amadurecimento de Pérez.

Até mais pessoal, talvez tenha sido o último post do ano. Se for mesmo, que o 2019 de vocês seja maravilhoso! Até mais, com muito conteúdo e sempre buscando melhorar mais e mais!

Obrigado!



sábado, 2 de abril de 2016

A ESTREIA MAIS AGUARDADA

Foto: Pinterest
A ausência de Fernando Alonso permite a F1 uma correção, mesmo que seja por uma corrida, de uma grande injustiça. Para mim, o grande fato do final de semana é a estreia de Stoffel Vandoorne na F1. Não é de hoje que ele vem chamando a atenção do paddock.

Mas afinal, quem é esse belga tão badalado quanto a seleção de futebol do seu país? Pois bem, ele completou 24 anos semana passada (mais precisamente no dia 26 de março) e nasceu em Courtrai (Ou Kortrijk), na região flamenca, na província de Flandres Ocidental. Começou no kart aos seis anos, sagrando-se campeão belga em 2002 e vice-campeão mundial da categoria em 2009.

Em 2010, estreou nos monopostos, na Fórmula 4 Francesa 1.6, ganhando o título na primeira temporada. No ano seguinte, disputou duas categorias simultaneamente: A Fórmula Renault 2.0 Eurocup (onde foi campeão em 2012) e a Fórmula Renault 2.0 NEC. Em 2013, foi vice-campeão da Fórmula Renault 3.5, perdendo a taça para seu ex-companheiro de "academia da McLaren" e atual piloto da Renault, Kevin Magnussen, além de ser contratado pela McLaren como membro da academia de desenvolvimento de jovens pilotos.

Em 2014, virou piloto de testes e estreou na GP2, na ART Grand Prix, indo muito bem. Logo na estreia, venceu a corrida do Bahrein. Durante a temporada, fez quatro poles consecutivas e venceu mais três vezes (em Hungaroring, Monza e Abu Dhabi), totalizando seis pódios no ano. Mesmo sendo novato, foi o vice-campeão da temporada, perdendo para Jolyon Palmer, hoje companheiro de Magnussen na Renault.

2015 foi o ano de consagração de Vandoorne. Com incríveis sete vitórias, quatro poles e 16 pódios em 21 corridas, o belga sagrou-se campeão antecipadamente em Sochi, com mais de 100 pontos de vantagem para o segundo colocado Alexander Rossi. Como o campeão da GP2 não pode correr na categoria no ano seguinte e a vaga na McLaren não veio, restou a Vandoorne "exilar-se" na Super Fórmula, do Japão, nesta temporada.

Foto: McLaren
Repetindo: Mesmo que seja só por essa corrida e considerando o fato do MP4-31 não ser um carro equilibrado, vale muito a pena acompanhar o desempenho de Vandoorne. Desde a estreia de Hamilton na F1, em 2007, na própria McLaren, que eu não tinha tantas expectativas sobre um piloto.

Ano passado, Nasr e Max Verstappen estrearam na categoria, mas era diferente. Nasr é um ótimo piloto e a expectativa era o fato de um brasileiro chegar na categoria com ótimas credenciais. Verstappinho chegou carregado de desconfiança e o que mais chamou atenção no holandês foi a precocidade, muito mais que o talento demonstrado até então. Vettel também estreou na F1 em 2007, substituindo um piloto gravemente acidentado (foi nos EUA, após Kubica capotar cinematograficamente no Canadá). Pouco depois, o alemão foi para a Toro Rosso e o resto nós já sabemos....

Foto: Getty Images
Hoje, a estreia em um fim de semana de corrida da Fórmula 1. Depois de horas de viagem do Japão até o circuito de Sakhir, seu desempenho foi bom. No Q1, foi o 18°, nove décimos mais lento que Button (o 14°). Foram 25 voltas, utilizando pneus médios e macios.

No Q2, uma boa melhora: 11°, sete décimos atrás de Button, que ficou com a surpreendente e irreal terceira posição. 30 voltas, alternando com os pneus macios e os supermacios.

Agora, é aguardar para o qualyfing e a corrida e ver o que o belga é capaz de fazer com essa McLaren que evolui em pequenos passos, mas antes isso do que nada.

Ah, Rosberg foi dominante nos dois treinos e a Mercedes meteu 1s5 na Ferrari. A pergunta do momento é: Será que teremos um campeonato?

Massa foi discreto: 10° no TL2, e o novo bico do carro ainda não foi utilizado; talvez fique para amanhã. Até quando Massa tem "sorte", ele tem "azar". Eita, Smedley...

O calvário da Sauber vai durar o ano inteiro, e parece que vai piorar com o passar do tempo. Nasr foi o penúltimo, apenas na frente de Rio Haryanto. Tempos difíceis... Confira os tempos dos dois treinos livres:








quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

INFORMAÇÕES E ESPECULAÇÕES

Foto: Divulgação
Se o pessoal pensou que com o término da temporada as equipes e dirigentes estariam já de férias sem fazer nada, estão muito enganados. Desde segunda, muita coisa aconteceu de importante na F1 e no automobilismo, além das especulações, claro. Vamos conferir:

BREAKING NEWS: Agora é oficial - A Renault está de volta a F1 como escuderia (não sabemos até quando...) Os franceses retornam após venderem a equipe para o grupo de investimentos Genii, comandado por Gerard Lopez, em 2012. O grande empecilho era a negociação com Bernie Ecclestone sobre a Renault ter direito de receber uma maior distribuição do dinheiro como "equipe histórica" (afinal, os franceses entraram na F1 em 1978, entre idas e vindas...) . Ao todo, foram exatos 300 GPs disputados no período que compreendeu 1977 a 1985, e depois, entre 2002 e 2011. A fábrica conquistou 35 vitórias, 51 poles e 100 pódios. Fernando Alonso, com 105 GPs e 17 vitórias, foi o responsável por levar o time ao topo do mundo ao faturar os títulos das temporadas 2005 e 2006, no auge da Renault na F1.

Foto: Getty Images
BERNIE/TODT CONTRA-ATACAM: O Conselho Mundial da FIA anunciou ontem que Ecclestone e Jean Todt terão poder para tomar decisões em relação a estrutura, motores e redução de custos na categoria sem precisar da aprovação das equipes. A FIA aprovou também mudanças no número de tokens que as fabricantes poderão utilizar nos próximos anos: 32 em 2016, caindo para 25 na temporada 2017.

As áreas de proteção ao redor da cabeça dos pilotos terá o material modificado, ganhando mais rigidez para aumento da segurança.

Além disso, a entidade fez mudanças no gerenciamento dos pneus, dando certa dose de liberdade para as equipes escolherem os compostos. A Pirelli levará três tipos diferentes de pneus para cada corrida e os times poderão escolher o que desejarem para dez dos 13 jogos de pneus disponibilizados a cada final de semana de prova.

A partir da próxima temporada, a asa móvel será permitida imediatamente após o Safety Car Virtual ser desativado. Além disso, o recurso passará a ser utilizado nos treinos livres - o objetivo é evitar períodos de bandeira vermelha nas sessões.

CALENDÁRIO 2016: A princípio, teremos 21 provas ano que vem. Se confirmar, será a temporada mais longa da história. Junto com as 19 etapas desse ano, serão acrescentadas o retorno do GP da Alemanha e a inclusão do estreante GP da Europa nas ruas de Baku, capital do Azerbaijão, no mesmo fim de semana das 24 horas de Le Mans. O GP dos EUA corre risco. O Circuito das Américas registrou um grande corte financeiro no último mês e foi chamado pelo presidente, Bobby Epstein, de "financeiramente devastador". Ou seja, tudo é uma incógnita.

Outras novidades são a Rússia saindo de Outubro e sediando corrida em Maio, na quarta etapa e a Malásia, que estava no início do calendário desde 2001, volta para o fim, agora na 16a etapa, em 2 de outubro. O Brasil manteve-se como penúltima etapa, dia 13 de novembro e Abu Dhabi fecha a temporada no dia 27. Calendário completo:

AUSTRÁLIA - 20/3
BAHREIN - 3/4
CHINA - 17/4
RÚSSIA - 1/5
ESPANHA - 15/5
MÔNACO - 29/5
CANADÁ - 12/6
EUROPA - 19/6
ÁUSTRIA - 3/7
INGLATERRA - 10/7
HUNGRIA - 24/7
ALEMANHA - 31/7
BÉLGICA - 28/8
ITÁLIA - 4/9
CINGAPURA - 18/9
MALÁSIA - 2/10
JAPÃO - 9/10
ESTADOS UNIDOS - 23/10
MÉXICO - 30/10
BRASIL - 13/11
ABU DHABI - 27/11

Foto:Ausmotive
TORO ROSSO FERRARI 2015 em 2016: Com a permissão de que as montadoras forneçam especificações de motor do ano anterior homologados pelo Conselho Mundial da FIA ontem, ficou aberto o caminho para o retorno da parceria entre Toro Rosso e Ferrari. O acordo já vinha sendo costurado há algum tempo, mas o pessoal de Maranello não poderia oferecer motores novos para mais de três equipes além dela mesma. Foi com a Ferrari que a Toro Rosso viveu seu melhor momento na F1, em 2008, quando Vettel venceu o GP da Itália.

Foto: AutoSport
GP2 vira F2: O Conselho Mundial de F1 anunciou ontem que a GP2 irá se tornar a F2, extinta desde 2012 e que voltará a ser o último degrau antes da F1. Agora, é hora de formalizar um contrato com a categoria para assegurar o seu retorno em breve. O Conselho Mundial também afirmou, em nota, que já acionou o presidente da FIA para iniciar as tratativas com os promotores da GP2 para agilizar os processos legais. A GP2 existe desde 2005, criada por Flávio Briatore.

Foto: Arte grandepremio.com.br
ASTON MARTIN DE VOLTA? Ao que tudo indica, sim. Segundo o diretor de operações da Force India, Otmar Szafnauer, o anúncio está próximo, provavelmente com o desfecho do negócio na próxima semana, em entrevista a AutoSport. A Aston Martin abandonou a F1 há 55 anos. Se o acordo se confirmar, a Aston Martin chegará no melhor momento da Force India na F1: Quinto lugar nos construtores, com 1 pódio de Sérgio Pérez.


Por enquanto é isso, voltaremos semana que vem para começar as análises desta temporada que passou! Até lá!



segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ATÉ NUNCA, 2015!

Foto: Divulgação
Quando acaba a temporada de F1, principalmente quando o ano é chato pra c#$%#$, dois sentimentos vêm em mente: A primeira é de que "Graças a Deus esse troço acabou, não aguentava mais. Que ano que vem seja diferente!". A outra é: "Corrida só daqui 4 meses." Abu Dhabi sempre nos premia com shows pirotécnicos, celebridades e uma corrida monótona, quase sempre simbolizando um fim de feira, um fim de ano para pilotos e equipes loucos para farrear e trabalhar para melhorar o carro do próximo ano.

Pois bem, essa prova resumiu a temporada: O domínio da Mercedes, com a Ferrari um pouquinho atrás, a Force India como terceira força após estrear o bólido desse ano e a Williams/Red Bull brigando pela quarta força. Ah, como sempre, os mecânicos da Williams fazem cagada no pit stop: Dessa vez, o sortudo do dia foi Bottas. A equipe simplesmente não viu que a McLaren de Button passou na frente e liberou o carro do finlandês, que bateu com o bico na traseira do MP4-33. Além do prejuízo, mais 5 segundos de punição (ok, não fazia mais diferença mesmo...)  por saída perigosa. Bottas foi o 13° e terminou em quinto no Mundial.

Rosberg termina a temporada com seis poles e três vitórias seguidas. Fica a sensação de que "só conseguiu isso graças ao relaxamento de Hamilton". É uma meia verdade. Entretanto, vale lembrar que ano passado o Alemão fez mais poles que o tricampeão e já estava largando na ponta desde o Japão. Enfim, resta saber se isso tudo é fogo de palha ou Nico irá realmente ser tão combativo contra Lewis quanto foi ano passado.

Foto: Getty Images
Massa foi burocrático e terminou em oitavo. Ao contrário dos últimos anos, teve um início muito bom, mas depois caiu de rendimento, juntamente com o carro. Temporada nota 6. Mesmo assim, a melhor desde 2008. Todavia, novamente não foi o suficiente para superar o companheiro de equipe. Em treze temporadas, só venceu o companheiro em 2005 (Villeneuve) e 2008 (Raikkonen) e onze derrotas. Ao que tudo indica, ano que vem será a sua última temporada. Acelera, Felipe!

Felipe Nasr estreou na F1 em 13°,  com 27 pontos. Foi beneficiado pelos 20 pontos que conquistou na Austrália e na Rússia. Fez além do que poderia com essa Sauber que não evoluiu durante o ano, o que já era esperado. Agora, com mais recursos, é esperar que os suíços melhorem um pouquinho e que Nasr consiga fazer vitrine para, quem sabe, ir para uma equipe maior em 2017.

A temporada foi tão previsível que aconteceu algo que chamou a atenção: Nas dez primeiras posições do Mundial,  cinco equipes com seus dois pilotos na ordem: Mercedes, Ferrari, Williams, Red Bull e Force India:


Na GP2, o que chamou a atenção foi o grave acidente que ocorreu na corrida 2, horas antes da corrida de F1. Logo nas primeiras curvas, o francês Pierre Gasly (DAMS) rodou ao tentar uma ultrapassagem em Raffaele Marciello (Trident) e foi atingido pelo compatriota Norman Nato (Arden). Em um efeito dominó, quatro carros que vinham atrás (Daniel de Jong, Nicholas Latifi e Sean Gelael e Artem Markelov) não conseguiram desviar, se chocaram e acabaram empilhados na barreira de proteção. Já Arthur Pic (Campos Racing) conseguiu desviar de Gasly, mas ao retornar à pista, acabou acertando Sergey Sirotkin (Rapax). Ninguém sofreu ferimentos graves.


A prova ficou paralisada por 40 minutos em virtude da espera para consertar a barreira de proteção. Contudo, com a proximidade da prova de F1 e a barreira danificada e inacabada, optou-se pelo cancelamento da prova. Não foram computados pontos. Será que fariam isso se o título estivesse em aberto? Lembrando: O talentoso belga Stoffel Vandoorne foi campeão há algum tempo. Confira a classificação final da prova de F1 e da GP2:

1º - Stoffel Vandoorne - 341,5
2º - Alexander Rossi - 181,5
3º - Sergey Sirotkin - 139
4º - Rio Haryanto - 138
5º - Mitch Evans - 135
6º - Alex Lynn - 110
7º - Raffaele Marciello - 110
8º - Pierre Gasly - 110
9º - Nobuharu Matsushita - 68,5
10º - Richie Stanaway - 60
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20º - André Negrão - 5


A F1 permanece em Abu Dhabi para a saideira: Serão realizados testes de fim de ano na terça e na quarta. Depois, férias. As atividades só serão retomadas para os testes da pré-temporada 2016, em fevereiro. As sessões no Circuito da Catalunha serão realizadas entre o dia 22 de 25 de fevereiro e 1º e 4 de março. Com 21 etapas - duas a mais que este ano, por causa do retorno do GP da Alemanha e da estreia do GP da Europa, no Azerbaijão, a temporada 2016 tem início marcado para 20 de março, com o GP da Austrália.

P.S: Em breve serão realizados posts analisando a temporada. Até!



domingo, 21 de junho de 2015

BOBEADAS FATAIS

Foto: Reuters/Leonhard Foeger

Um dos grandes charmes e injustiças do treino classificatório dividido em 3 partes é a possibilidade de, na hora H, o carro favorito não conseguir traduzir sua superioridade perante os demais, seja por um problema técnico ou um erro do piloto. Então, foi isso que aconteceu com Nico Rosberg.

O Alemão só não foi mais rápido que Hamilton no 3° treino livre, antes do Qualyfing. A tendência era que esses resultados prévios se transformassem em pole position para Nico. Entretanto, o bi-campeão reagiu e estava na frente, por 2 décimos no Q3, nos minutos finais da sessão. Até que um erro bobo na curva o fez rodar e, aparentemente, ter o trabalho como perdido. Na mesma volta, mas na última curva, Rosberg - Que estava mais rápido e vinha para ser o pole - passou reto e atolou na brita. Antíclimax total.

E foi assim que Lewis Hamilton conquistou a 45a pole na carreira, igualando  Sebastian Vettel, que sairá em 3°. Felipe Massa fez um bom treino e é o 4°. Nico Hulkenberg, de bem com a vida após a vitória em Le Mans, coonsegue um ótimo 5° lugar com a Force India adaptada do ano passado, empurrando Bottas para 6°. E o que escrever sobre Felipe Nasr? Mais uma ele surpreendeu a todos (incluindo a si próprio) e larga em 8°, atrás de Max Verstappen. Impressionante como ele aproveita todas as oportunidades que aparecem - Contou com a punição de Kvyat e consegue sair na frente das Lotus e de Sainz, notavelmente com melhor ritmo de corrida que a Sauber.

Foto: Reprodução/Fábio Seixas

E o que escrever sobre Kimi Raikkonen? Outra vez largando mal, muito mal. Horrível. Péssimo. Ainda bem que contou com as punições de Red Bull e McLaren e sairá em 14°. No Q1, com a pista ainda úmida, os carros andaram freneticamente para secar a pista e melhorar os tempos das voltas, obviamente. Na hora decisiva, Kimi não conseguiu fazer uma boa volta e foi eliminado logo no começo. O caso do Finlandês também exemplifica a questão sobre ir muito bem nos treinos livres, e esse desempenho não se traduzir de forma positiva no Classificatório. (Óbvio que em muitas ocasiões, o fato de estar na frente nesses treinos não quer dizer muita coisa - Tipo o Maldonado em 4° na sexta - Mas isso não se encaixa nesse exemplo) Após o treino, Raikkonen acusou a equipe de ter errado na estratégia, ocasionando a péssima colocação no grid de largada. Internamente, a Ferrari não gostou nada de ser acusada e isso evidencia um relacionamento não tão amistoso quanto no início da temporada. As chances do contrato do Finlandês ser renovado diminui a cada semana, e aumenta a possibilidade do Iceman se aposentar no final do ano, pois o mesmo já declarou que a Ferrari será a última equipe da carreira.

No fundão estão Red Bull e McLaren, de mãos dadas. Os quatro carros foram punidos. Kyvat e Ricciardo com 10 punições. Alonso e Button, 25. Ricciardo, Alonso e Button não conseguirão, é óbvio, pagar todas as posições. Com isso, serão acrescentados segundos no pit stop, drive through e stop and go. Sinceramente, não entendi nada. E nem quero. A FIA complica o público com essas regras esdruxúlas. É mais fácil assistir amanhã o que de fato foi estabelecido pela direção da prova.

Confira o grid de largada de amanhã:

1 - Lewis Hamilton    Mercedes    1m08s455  
2 - Nico Rosberg    Mercedes    1m08s655    0s200
3 - Sebastian Vettel    Ferrari    1m08s810    0s355
4 - Felipe Massa    Williams/Mercedes    1m09s192    0s737
5 - Nico Hulkenberg    Force India/Mercedes    1m09s278    0s823
6 - Valtteri Bottas    Williams/Mercedes    1m09s319    0s864
7 - Max Verstappen    STR/Renault    1m09s612    1s157
8 - Felipe Nasr    Sauber/Ferrari    1m09s713    1s258
9 - Romain Grosjean    Lotus/Mercedes - sem tempo  
10 - Pastor Maldonado    Lotus/Mercedes    1m10s374
11 - Marcus Ericsson    Sauber/Ferrari    1m10s426
12 - Carlos Sainz    STR/Renault    1m10s465
13 - Sergio Perez    Force India/Mercedes    1m12s522
14 - Kimi Raikkonen    Ferrari    1m12s867
15 - Roberto Merhi    Manor/Ferrari    1m14s071
16 - Will Stevens    Manor/Ferrari    1m15s368
17 - Daniil Kvyat    RBR/Renault    1m09s694 (Q3)
18 - Daniel Ricciardo    RBR/Renault    1m10s482 (Q2)
19 - Fernando Alonso    McLaren/Honda    1m10s736 (Q2)
20 - Jenson Button    McLaren/Honda    1m12s632 (Q1)


Na GP2, mais um passeio de Vandoorne, da ART Grand Prix. O pódio foi completado com o Russo Sergey Sirotkin da Rapaz em 2° e Alex Lynn, piloto da academia da Red Bull e reserva da Williams, da DAMS, em 3°.

Até mais!

sábado, 20 de junho de 2015

UM DIA INTENSO

Foto: Divulgação
A sexta-feira em Zeltweg não foi, definitivamente, comum. O mais mala, para me contrariar, irá dizer: "Mas as Mercedes foram as mais rápidas no 1° treino livre". Sim, foi. E com Nico na frente. Mas os destaque do dia foram Felipe Massa e Maurizio Arrivabene, chefão da Ferrari.

Início do treino e Massa se preparava para sair dos boxes e fazer as suas voltas rápidas. O Brasileiro começa a andar os primeiros metros no pit lane até que surge um Italiano desavisado, que atravessa sem olhar para a direita, e... FREIO! Massa parou, Arrivabene se assustou, deu alguns passos para atrás e gesticulou, assumindo a culpa do incidente que poderia ter sido mais grave. Massa mostrou que os reflexos e os freios do FW37 estão em dia.

Foto: Reprodução


A grande surpresa dos treinos foi Felipe Nasr e a Sauber. No TL1, ele foi o 5°. Já no TL2, o 9°. Nem o Brasileiro imaginava estar tão bem na classificação, mesmo tenha sido apenas nos treinos livres. Ele disse que o sistema de freios melhorou em relação ao Canadá, onde ele tinha que frear bem antes do ponto de freada para realizar a curva, perdendo tempo. 

Quem está vivendo altos e baixos é Vettel. No TL1, andou apenas 4 voltas e recolheu o carro para os boxes, com problema no câmbio. Foi o último. No TL2, fez uma volta rápida logo no começo e foi o suficiente para ser o mais rápido do dia. Novamente, o câmbio apresentou problemas e fim de treino para o tetracampeão. As Williams, como sempre, esconderam o jogo. Embora Bottas tenha sido o 4° no TL1, Massa foi o 9°. No Q2, o Finlandês foi o 14° e o Brasileiro o 15°. A equipe de Grove virá forte para o Qualyfing. Segundo Massa, os tempos do stint com pneus macios e supermacios (estes testados apenas por Bottas) foram consistentes e competitivos. Quem sabe, talvez, seja possível repetir a façanha do ano passado, quando Felipe foi pole...

Outro destaque no TL2 foi Maldonado, o 4° colocado, atrás das Ferraris e de Nico e na frente de Hamilton. O Venezuelano tem muita velocidade. Falta consistência. A Lotus espera que seus pilotos não desperdicem pontos bobos, como o caso de Grosjean no Canadá. Entretanto, a vida não anda fácil para Ricciardo e Alonso. Se as expectativas já não eram animadoras, agora então... O sorridente Australiano perderá 10 posições no grid por já estar utilizando o quinto motor no ano (Boa, Renault!). O Espanhol Soberbo, por sua vez, perderá 20 posições (!!!! - Vai largar na GP2? - Piada "Prassódia" do dia rsrs) por utilizar o quinto motor, turbocompressor e MGU-H (sistema de recuperação de energia térmica). Caso não consigam cumprir toda a punição, serão acrescidos tempos na corrida, que pode variar de 5 a 10 segundos adicionados a um pit stop (stop and go), dependendo do caso de cada um.

Confira os tempos do FP1 e do FP2:



Na GP2: Adivinhem? O Belga Vandoorne marcou a sétima pole position nas últimas oito corridas disputadas (2014-2015). Alguém tem dúvidas que será o campeão e que tem grandes chances de estrear na F1 ano que vem na McLaren? André Negrão teve problemas e largará em 21°. A corrida será ás 10h40, com transmissão do SporTV.

Até mais!

domingo, 24 de maio de 2015

REPETIÇÕES E NOVIDADES

Foto: Divulgação
REPETIÇÃO: Rosberg erra tomada de curva e não consegue melhorar seu tempo no Q3.
NOVIDADE: Dessa vez, não foi o suficiente para evitar a pole de Lewis Hamilton, que já estava na frente no momento do acontecido, no fim do treino. É a quadragésima terceira vez (primeira em Mônaco) que o bicampeão e britânico mais bem pago da história largará na posição de honra.
REPETIÇÃO: 17 poles consecutivas da Mercedes igualam o recorde da McLaren Honda. Outra repetição é a dobradinha das flechas de prata na primeira fila. No Principado, é difícil que não termine assim. A não ser, lógico, que o sobrenatural aconteça amanhã.
NOVIDADE: Red Bulls fizeram o melhor treino do ano. Já que o circuito não exige um motor potente, a aerodinâmica do RB11-B. Ricciardo em 4° e Kvyat em 5°, reagindo após duras críticas de Helmut Marko a equipe.
REPETIÇÃO: Vettel, como sempre, largando na frente do Iceman. 3° e 6°, respectivamente. O Alemão é o único que não largou atrás de seu companheiro de equipe.
NOVIDADE: Bottas foi eliminado logo no Q1. Largará em 16°. Pelo que disse Massa na sexta-feira, era previsível. Por falar no Brasileiro, ele não foi tão melhor assim, mas não levou "bottada": 12°. Pela Sauber, Nasr larga em 14° e Ericsson em 17°. Nasr herdou 2 posições, a de Sainz (Toro Rosso), que não parou no local da pesagem do carro após o Q1 e vai largar em último e Grosjean, que perdeu 5 posições por trocar o câmbio e é o 15°.
REPETIÇÃO: Problemas na McLaren de Alonso. Pane no Q2 faz o espanhol soberbo largar em 13°. Button larga em 10° (melhor posição da equipe de Woking na temporada). Grandes chances da McLaren marcar seus primeiros pontos no ano.
NOVIDADE: Maldonado e Pérez no Q3. Grande qualyfing de ambos. Agora, é ver se conseguem manter o ritmo na corrida e se livrar dos acidentes.

Confira o grid de largada:

1    Lewis Hamilton    (ING / Mercedes)    1m15s098   
2    Nico Rosberg    (ALE / Mercedes)    1m15s440    0s342
3    Sebastian Vettel    (ALE/Ferrari)    1m15s849    0s751
4    Daniel Ricciardo   (AUS / RBR-Renault)    1m16s041    0s943
5    Daniil Kvyat   (RUS / RBR-Renault)   1m16s182    1s084
6    Kimi Raikkonen (FIN / Ferrari)    1m16s427    1s329
7    Sergio Perez   (MEX / Force India-Mercedes)    1m16s808    1s710
8   Pastor Maldonado    (VEN / Lotus-Mercedes)   1m16s946    1s848
9    Max Verstappen  (HOL / STR-Renault)    1m16s957    1s859
10    Jenson Button  (ING / McLaren-Honda) 1m17s093   
11    Nico Hulkenberg  (ALE / Force India-Mercedes)   1m17s193   
12    Felipe Massa   (BRA / Williams-Mercedes)    1m17s278  
13    Fernando Alonso  (ESP / McLaren-Honda)    1m26s632  
14    Felipe Nasr  (BRA / Sauber-Ferrari)    1m18s101   
15    Romain Grosjean  (FRA / Lotus-Mercedes)    1m17s007 *   
16    Valtteri Bottas  (FIN / Williams-Mercedes)   1m18s434   
17   Marcus Ericsson   (SUE / Sauber-Ferrari)    1m18s513   
18    Will Stevens  (ING / Marussia-Ferrari)    1m20s655   
19   Roberto Merhi (ESP / Marussia-Ferrari)    1m20s904   
pitlane    Carlos Sainz    (ESP / STR-Renault)    1m16s931    1s833 **

ENQUANTO ISSO, NA FÓRMULA E...

Foto: AP
Lucas di Grassi venceu o eP em Berlim. 300 metros depois da bandeirada, seu carro apagou após uma pane elétrica. Horas depois, a FIA anunciou que o Brasileiro estava desclassificado da prova. Motivo: "Mudança em desacordo com as regras nas aletas das asas frontais, em que foi colocada uma estrutura de metal para reforçá-las" (Fonte: Grande Prêmio). Com isso, Jérome D'Ambrosio herdou a primeira posição (e primeira vitória na F-E), com Buemi da e.Dams em segundo e Loic Duval, companheiro do belga D'Ambrosio em terceiro.

Com a mudança do resultado, também houve mudança na classificação do campeonato. Nelsinho Piquet, que foi o 5° (agora 4°), assumiu a liderança do campeonato, com 103 pontos, seguido por Buemi com 101 e Di Grassi, estagnado com 93 pontos. O Brasileiro, no Twitter, ficou fulo da vida e disse que vai "chutar a bunda" de ambos na pista... A rivalidade fica cada vez mais intensa na Fórmula E nessa reta final de campeonato. 

NA GP2...

REPETIÇÃO: Vandoorne venceu mais uma, a primeira prova de Monte Carlo, na quinta feira.
NOVIDADE: O neozelandês (não é Mitch Evans!) Richie Stenaway venceu a corrida 2, na manhã de ontem. Marciello foi o 2° e Sergey Sirotkin o 3°. O belga, líder do campeonato, foi o 8°. André Negrão foi o 21° e 17°, respectivamente. Vandoorne é o favorito a ser campeão da GP2 logo em sua segunda temporada na categoria e se credencia como possível piloto da McLaren no futuro, disputando vaga com Kevin Magnussen.


Até mais!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

SE DISTANCIANDO DOS DEMAIS

Foto: Reuters
Lewis Hamilton foi, mais uma vez, impecável e conquistou sua terceira vitória na temporada. Sem dar chances para ninguém, o Inglês chega a 93 pontos e abre uma vantagem considerável para seus rivais, Vettel e Rosberg. O Alemão da Mercedes, por sinal, é a cara do desânimo (veja a foto acima): No final da corrida, ao tentar segurar Kimi Raikkonen, que estava com ritmo de corrida melhor (e pneu macio menos desgastado, contra os pneus duros de Nico) acabou errando na entrada da curva 1, saiu da pista e perdeu a segunda colocação, faltando 2 voltas para o final. Além da desvantagem técnica, Rosberg está claramente derrotado psicologicamente. Não há o que fazer para superar Lewis e ele sabe disso.

Kimi subiu ao pódio pela primeira vez desde o seu retorno à Ferrari, no ano passado. O Finlandês optou por uma estratégia diferente dos demais: No segundo stint, preferiu colocar os pneus médios, que se degradavam mais lentamente e colocavam um melhor ritmo de corrida. No final, com pneus macios frescos, estava mais rápido que as duas Mercedes e contou com a "sorte" para ultrapassar Rosberg e o "azar", já que Hamilton estava com problema nos freios e era questão de 1 ou 2 voltas para Raikkonen ultrapassá-lo e vencer a prova. Seu companheiro de equipe, Vettel, não teve um desempenho tão exuberante. Com problemas no bico do carro, o Alemão cometeu alguns erros na prova que custaram seu lugar no pódio, já que foi forçado a parar nos boxes para reparar o problema. Ele voltou atrás de Bottas, se aproximou, mas o motor Ferrari não conseguiu superar o Mercedes da Williams, Seb terminou em 5°, enquanto o Finlandês fez uma boa corrida e conseguiu preciosos 12 pontos para os lados de Grove.

Os Brasileiros não tiveram boa jornada. Massa teve uma pane no motor antes da volta de apresentação e teve que largar dos boxes. Buscando uma corrida de recuperação, teve um toque com Maldonado que danificou o assoalho do FW37, que prejudicou sua corrida - Chegou a levar passão de Felipe Nasr e teve dificuldades para ultrapassar a Force India de Hulkenberg. Terminou em décimo. O Brasileiro da Sauber estava fazendo uma corrida razoável, mas fez 3 pit stops - desnecessário, segundo o piloto. Os suíços não foram felizes no trabalho de pit stop, já que anteriormente Ericsson foi prejudicado porque a roda dianteira esquerda demorou a ser trocada, o que arruinou sua corrida. Terminaram em 13° e 14°, com Nasr mais uma vez à frente do Sueco.

Foto: Reprodução TV
 Ricciardo fez uma prova discreta. Herdou o 6° lugar de Massa e ficou sem ser incomodado. Só apareceu no fim da corrida quando seu 3° motor Renault do ano teve problemas - Estourou. As duas Toro Rosso, de Sainz Jr e Verstappen, também não completaram a prova por problemas na unidade motriz francesa. Sem contar os problemas de Kvyat e Verstappen na Austrália e novamente do adolescente holandês na China, semana passada. A cada fim de semana que passa, Helmut Marko e cia pensam seriamente em abandonar a categoria. E a Renault está fazendo uma forcinha para essa decisão, já que seu motor, além de fraco em relação a Mercedes e Ferrari, é problemático. Por fim, Don Alonso sobreviveu, aos trancos e barrancos, as diversas ultrapassagens que sofreu e graças a confusões, erros e abandonos, ficou em 11°, igualando o resultado de Button na Austrália. A diferença é que o britânico foi o último, já o Asturiano terminou à frente de outros 5 carros que completaram o GP. Jenson sequer largou. A equipe não conseguiu solucionar a série de problemas encontrados no MP4-30 e terminou o fim de semana com chave de ouro. Confira a classificação final da corrida:


* GP2: O Belga Vandoorne confirmou o favoritismo e venceu a primeira bateria do GP do Bahrein. Haryanto e Rossi completaram o pódio. O Brasileiro André Negrão conseguiu uma boa nona colocação, após largar em 19°. Na corrida 2, o Indonésio Rio Haryanto foi o vencedor, seguido por Vandoorne e Nathanael Berthon. Negrão novamente conseguiu pontuar, dessa vez chegando em oitavo. Confira a classificação:

1    Stoffel Vandoorne    43
2    Rio Haryanto    33
3    Alexander Rossi    23
4    Nathanael Berthon    16
5    Jordan King    12
6    Robert Visoiu    12
7    Julián Leal    10
8    Mitch Evans    8
9    Nobuharu Matsushita    7
10    Andre Negrão    3

A F1 e a GP2 voltam daqui 3 semanas, no Grande Prêmio da Espanha, em Barcelona, nos dias 8, 9 e 10 de maio. Até lá!

sábado, 18 de abril de 2015

DISTINTOS

Foto: Reuters

Foram duas sessões completamente diferentes uma da outra na tarde/noite de ontem, no Bahrein. O TL1, por exemplo, foi durante o dia. Isso ajuda a entender algumas coisas. Como a corrida será a noite, a temperatura da pista e do ambiente não serviria de muito parâmetro para o qualyfing e a corrida. Com isso, tivemos alguns resultados diferentes do habitual, mas que certamente não serão vistos, em condições normais de temperatura e pressão, na prova. Começando pela dobradinha da Ferrari, e com Raikkonen na frente! Bem, a Mercedes fez dobradinha, mas apenas na 15 e 16a posição de Nico e Lewis, respectivamente. Esconderam o jogo legal. Bottas foi o 3°, Massa o 10°. Nasr ficou em 8°.

Distintas também foram as sessões de Jenson Button e Fernando Alonso, pela McLaren. O inglês andou apenas 2 voltas por causa de uma pane na bateria que acumula energia dos sistemas de recuperação do motor Honda, ainda no TL1, e abandonou, sem marcar tempo. Já o Asturiano chegou até a ser o líder por alguns momentos e terminou numa improvável sétima colocação. No TL2, mais problemas para Button. Andou apenas 14 voltas, sendo o penúltimo, enquanto Alonso foi o 12°.

Por falar em TL2, foi aí que as Mercedes mostraram seu verdadeiro potencial. E não foi nenhuma surpresa. Quer dizer, teve sim. Dessa vez, Nico Rosberg foi o mais rápido, 1 décimo a frente de Hamilton, coisa inédita nessa temporada. Raikkonen novamente ficou à frente de Seb, seguidos pelo Bottas. Nasr foi novamente o 8° e Massa, o 10°. Confira os tempos das duas sessões:



* GP2: Como era de se esperar, o favorito Stoffel Vandoorne, piloto da academia da McLaren e da ART Grand Prix, fez a pole. Seu companheiro de equipe, o japonês Nobuharu Matsushita larga em 2° e o campeão da GP3, piloto da academia de pilotos da Red Bull e de testes da Williams Alex Lynn, da DAMS, larga em terceiro. Único Brasileiro na categoria nessa temporada, o Brasileiro André Negrão, da Arden, sairá apenas em 19°. O piloto reclamou muito da falta de potência do motor, que só será solucionado na Espanha. As corridas serão realizadas no sábado, às 7h15 e domingo, às 8h10, ambas com transmissão do SporTV. Confira o grid de largada:

1 - Stoffel Vandoorne - ART - 1'39"237
2 - Nobuharu Matsushita - ART - 1'39"545
3 - Alex Lynn - DAMS - 1'39"599
4 - Arthur Pic - Campos - 1'39"630
5 - Raffaele Marciello - Trident - 1'39"645
6 - Jordan King - Racing Engineering - 1'39"770
7 - Norman Nato - Arden - 1'39"857
8 - Alexander Rossi - Racing Engineering - 1'39"872
9 - Pierre Gasly - DAMS - 1'39"877
10 - Sergey Sirotkin - Rapax - 1'39"887
11 - Artem Markelov - Russian time - 1'39"555
12 - Rio Haryanto - Campos - 1'39"961
13 - Mitch Evans - Russian Time - 1'39"999
14 - Robert Visoiu - Rapax - 1'40"128
15 - Richie Stanaway - Status GP - 1’40"251
16 - Julian Leal - Carlin - 1'40"353
17 - Sergio Canamasas - MP Motorsport - 1'40"434
18 - Marco Sorensen - Carlin - 1'40"444
19 - André Negrão - Arden - 1'40"634
20 - Daniel De Jong - MP Motorsport - 1'40"653
21 - Nathanaël Berthon - Lazarus - 1'40"654
22 - Renè Binder - Trident - 1'40"773
23 - Marlon Stockinger - Status GP - 1'40"995
24 - Zoel Amberg - Lazarus - 1'41"690


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ANÁLISE DA TEMPORADA 2014 - Parte 1

O ócio está me matando, por enquanto. Enquanto não começa Roma x Man City, deixo aqui a tão prometida e aguardada (só que não) análise da temporada de 2014. Procurarei fazer comentários individuais de cada piloto, juntamente com o desempenho (ou a falta de) das equipes que disputaram o campeonato em 2014. Hoje, começarei falando das três principais equipes dos últimos anos - Mercedes, RBR e Ferrari. Vamos lá:

MERCEDES - É óbvio que devemos começar falando da melhor equipe da temporada. Com a mudança de regulamento, os Alemães viraram a "RBR da vez". Usando o motor como pulo do gato, Rosberg e Hamilton disputaram tranquilamente entre si (no sentido de não haver concorrência de outras equipes, né). Com 16 vitórias na temporada e o título inédito de construtores garantido na Rússia, Hamilton e Rosberg travaram batalhas épicas durante o ano.

Começando pelo Bahrein, o kisuco começou  a ferver, quando Nico "errou" (?) no treino de Mônaco, garantindo a pole e prejudicando seu companheiro, que ficou irado e colocou a amizade dos dois, desde os tempos de kart, em prova. Áustria e Espanha também tiveram disputas quentes, chegando no ápice na Bélgica, onde Rosberg tocou e furou o pneu de Hamilton. O público vaiou Nico, e apartir daí, Hamilton reagiu, venceu várias corridas em sequência e sagrou-se bicampeão, com justiça. Acredito que a vantagem poderia ter sido maior, devido aos problemas que Hamilton enfrentou na temporada, principalmente Austrália, Alemanha e Áustria. Rosberg teve menos contratempos, mas na hora decisiva o carro teve problemas, como em Abu Dhabi e em Cingapura, quando Hamilton assumiu de vez a liderança do campeonato.

Resumindo: Título justo, Hamilton provou que a balela de tremer e problemas psicológicos ficaram para trás. Rosberg fez um bom ano também, fez mais poles que seu rival, mas não foi suficiente para bater Lewis. É menos piloto que o Inglês.

RED BULL - A até então detentora dos dois títulos em disputa decepcionou, por sequer impor alguma dificuldade a Mercedes (Ok, nenhuma foi capaz disso também). Mas olhando o panorama do início do ano, a RBR ficou no lucro. Só lembrar a pré-temporada, quando o carro sequer andou na pré-temporada. Vettel enfrentou problemas durante o ano inteiro e foi misteriosamente tratado como um segundão durante a temporada (Com direito a "faster than you"). Muito estranho, para um tetracampeão. Será que a negociação com a Ferrari já estava em andamento?

A equipe cresceu durante o ano e conquistou 3 vitórias, todas com Ricciardo. O Australiano, que tinha contrato até o meio da temporada e todos acharam que seria triturado com facilidade pelo Alemão, foi a grande novidade do ano (revelação não,afinal é a sua 4a temporada na F1). Ricciardo foi superior a Vettel do início ao fim, salvo raras exceções. É fato que ele se adaptou ao novo carro melhor que seu companheiro, e isso fez a diferença. O pessoal comenta que Vettel ficou "desmotivado" com as dificuldades e que não se dedicou, por já ter uma carta na manga para o ano que vem. Existe também uma certa desconfiança sobre a capacidade do Alemão em andar em carros difíceis de guiar, e esse ano, ele não andou. Para os detratores; "Vettel só ganha com carro bom, Newey help me." Será que a Toro Rosso era um carrão? Enfim, Vettel agora terá que fazer a bagunçada Ferrari andar nos trilhos. Tarefa nada fácil.


FERRARI - Desorganização. Essa palavra resume o ano Ferrarista. Sem nenhuma vitória no ano (fato inédito desde 1991), os tifosi passarão por uma reestruturação em todos os setores: Técnica, administrativa e organizacional. Tudo começou com a chegada de Dirk de Boer, e James Allison, da Lotus, juntamente com Kimi para melhorar o carro. O resultado não surtiu efeito. Depois do Bahrein, Domenicali foi pra rua e um vendedor de carros nos EUA, Marco Mattiaci, chegou. Sem experiência nenhuma, peitou Alonso e contratou Vettel para o seu lugar. Luca di Montezemolo, lendário presidente, foi posto para a rua também. Sérgio Manchionne, presidente da Fiat, assumiu o comando da Ferrari também.

No fim do ano, Mattiaci saiu também, menos de 6 meses depois da sua chegada. Maurizio Arrivabene, ligado a Marlboro, chegou. Outro que não tem experiência nas pistas. A Ferrari está voltando aos tempos dos anos 90, onde torrava dinheiro e não ganhava nada, até chegar um certo Jean Todt. Alonso fez um ano mais burocrático, pouco pode fazer. Teve 2 pódios, um na China e outro na Hungria. Brigou com Mattiaci e saiu da Ferrari após 5 temporadas. Triturou Raikkonen, a grande decepção do ano. Em seu retorno a Ferrari, seu alto salário não condiz com o seu desempenho: Pífios 56 pontos, atrás até de Sérgio Pérez, da Force India.

* CURTINHAS: Vergne pilotará pela Andretti na Fórmula E no sábado, em Punta del Este. Acompanharemos tudo, em breve teremos postagens. A Amlin Aguri mantém Félix da Costa e troca Katherine Legge pelo mexicano Salvador Durán, com passagens pela World Series entre 2007 e 2009.
- A McLaren anunciou para a imprensa que amanhã terá um evento na fábrica, em Woking. Ao que tudo indica, serão anunciados a dupla de pilotos da temporada 2015 (É a única equipe que possui vagas disponíveis, tirando a Caterham, que é uma incógnita). Alonso, Magnussen, Button e Vandoorne pleiteiam esses postos.
- Saiu na imprensa Alemã que Alonso pode realmente tirar um ano sabático. Depois dos inúmeros problemas do novato motor Honda nos testes de Abu Dhabi, o Espanhol parece que ficou com uma pulga atrás da orelha. Outra questão de discórdia é saber quem será o chefe da equipe, se é Ron Dennis ou Mansur Ojjeh, que estão em conflito pela escolha dos pilotos da equipe inglesa. A publicação ainda afirma que, caso Alonso fique de fora da F1, ele já teria acertado com a Porsche para corre as 24 horas de Le Mans e as 6 horas de Spa, juntamente com Nico Hulkenberg.
- A GP2 divulgou o calendário de 2015, igual ao de 2014. 11 pistas, 22 corridas. A temporada começa dia 18 de Abril, no Bahrein. Veja o calendário completo:

18/4 Bahrein - Sakhir
9/5 Espanha - Barcelona
22/5 Mônaco - Monte Carlo
20/6 Áustria - Spielberg
4/7 Inglaterra - Silverstone
18/7 Alemanha - A ser confirmado
25/7 Hungria - Hungaroring
22/8 Bélgica - Spa-Francorchamps
5/9 Itália - Monza
10/10 Rússia - Sochi
28/11Abu Dhabi  - Abu Dhabi


É isso galera, em breve teremos a Parte 2 da análise e tudo sobre o Eprix em Punta del Este, neste sábado. Não perca! Até mais!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

GP2 e "Arrivabene, Mattiaci"!

Foto: Divulgação
Horas antes da decisão da Fórmula 1, a GP2 encerrou suas atividades em 2014. O campeão já estava decidido desde Outubro: Jolyeon Palmer, que abandonou a corrida final na 1a volta. Coube ao monegasco Stefano Coletti (vermelho) vencer, com o Brasileiro Felipe Nasr se despedindo em 2° e Arthur Pic em 3°. Nasr terá grandes desafios na Sauber. A equipe, que zerou nessa temporada, possivelmente começará a temporada como o pior carro do grid (se a equipe existir, né), em virtude da provável falência da Caterham. Vandoorne chegou em 6° e confirmou o vice-campeonato. A GP2 volta só em Abril, no Bahrein.

Foto: Getty Images
Durou sete meses a aventura de Marco Mattiacci no comando da equipe Ferrari. Após substituir Stefano Domenicali em Abril, a Scuderia oficializou hoje a chegada de Maurizio Arrivabene, diretor da Philip Morris, empresa dona da marca Marlboro - investidora da escuderia italiana mesmo com a proibição da publicidade de cigarros na categoria. Mattiacci era chefe executivo da Ferrari na América Latina e entrou numa "sinuca de bico" ao aceitar a aventura em um universo desconhecido, a Fórmula 1. A impaciente equipe Italiana, sedenta por resultados, fritou mais um nesse ano de 2014. Parece que a única função de Mattiacci foi discutir com Alonso e inviabilizá-lo sua permanência na equipe para o ano que vem. A desorganização dos tifosi lembram os clubes Brasileiros.

Maurizio Arrivabene, novo chefe da Ferrari. Foto: Divulgação

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Passeio de Hamilton e o 1° título da Mercedes

Foto: Reuters
Em uma corrida bem mais ou menos, Hamilton passeou e venceu a 1a corrida da Rússia na história da F1, a 4a consecutiva e ampliou para 17 pontos a vantagem para Rosberg, que chegou em 2° após fazer uma corrida de recuperação. Na largada, o alemão forçou tudo para ultrapassar o inglês e acabou travando os pneus, passando por fora da pista e dechapando os pneus. Ele foi forçado a parar na 1a volta e, com os pneus duros, passou todo o pelotão. Bottas, da Williams, fez mais uma atuação consistente e conquistou seu quinto pódio na temporada. Completaram o Top 10: Button, Magnussen, Alonso, Ricciardo, Vettel, Raikkonen e Pérez.

O Brasileiro Felipe Massa apostou na mesma estratégia de Rosberg. Depois de andar 1 volta com o pneu duro, ele parou e trocou pelos pneus macios, o inverso do Alemão. A estratégia deu certo até o momento em que o brasileiro empacou no mexicano Sérgio Pérez, da Force India. Com o desgaste dos pneus, Massa fez outra parada e mesmo assim voltou atrás do mexicano e ficou atrás dele até o final, chegando em 11°. A estratégia burra foi o ato final de mais um final de semana em que nada deu certo para Massa, custando pontos importantes para ele no Mundial e para a Williams nos construtores, em um circuito que mais uma vez a Williams mostrou ser a 2a força.

Certamente, o que chamou mais a atenção foi a reunião dos pilotos no grid para orar por Jules Bianchi, minutos antes da corrida começar. Bonita a atitude. A Marussia de Chilton andou apenas 11 voltas após abandonar por problemas de freio. Já as STR não fizeram uma boa corrida. Mesmo largando lá em cima, Vergne e Kyvat, o piloto da casa, chegaram em 13° e 14°, respectivamente.

Foto: Blog Voando Baixo
Outra curiosidade foi a chegada, no final da corrida, do presidente da Rússia, Vladimir Putin ao complexo de Sochi, com a presença do Rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa e o chefão da F1, Bernie Ecclestone. Trio parada dura. O presidente russo participou da cerimônia de pódio e entregou os troféus aos três pilotos e o diretor da Mercedes, Paddy Lowe, como já pode ser notado na primeira foto que eu postei.

Além do título de Palmer na GP2 ontem, hoje foi a vez da Mercedes comemorar seu 1° título de construtores na história. Vale ressaltar que, quando a equipe disputava a F1 nos anos 1950, não existia esse título. O título veio depois de 4 temporadas.

Foto: Divulgação
GP2: Nasr fez uma ótima corrida de recuperação e terminou em 3° a 2a corrida, vencida por Marco Sorensen. Vandoorne ficou em 2° e André Negrão terminou novamente em 6°. A GP2 retorna daqui 40 dias, para o encerramento da temporada, em Abu Dhabi.

Já a F1 para por 3 semanas, devolvendo vida social nos finais de semana aos seus fãs e retorna no 1° final de semana de Novembro, no GP dos EUA em Austin, no Texas, no dia de Finados (2 de Novembro).

Até lá!

domingo, 12 de outubro de 2014

RÚSSIA - QUALYFING E TÍTULO

Foto: Getty Images
Mais uma pole para Lewis Hamilton. O inglês andou mais rápido que Nico Rosberg em quase todos os treinos, e deu a lógica no qualyfing. Bottas chegou a fazer o 2° setor mais rápido que Hamilton, mas no fim, acabou errando e fritando os pneus, perdendo a direção do carro e, consequentemente, não melhorou sua volta. Largará em 3°.

Já seu companheiro de equipe viveu mais uma sessão de azar na temporada. Problemas na perda de potência do seu motor fizeram com que Felipe Massa fizesse apenas o 18° tempo - atrás da Caterham de Ericsson, por exemplo - e terá que fazer uma grande corrida de recuperação para pontuar amanhã. Outros destaques: O piloto da casa, Daniil Kvyat, conquistou um ótimo 5° lugar, atrás de Button. Completaram o top 10 Ricciardo, Alonso, Raikkonen, Vergne e Vettel (Eliminado no Q2, ganhou uma posição devido à punição de Magnussen, que larga em 11°).

Confira o grid de largada, ressaltando que: Maldonado, Chilton, Hulkenberg e Magnussen trocaram o câmbio e perderam 5 posições de largada. Maldonado perdeu 1 posição por ainda cumprir punição da troca de motor realizada no Japão, semana passada. Cumpriu cinco posições, mais 1 agora. Restam quatro. Que fase...

Foto: Globoesporte.com


PALMER É CAMPEÃO DA GP2

Foto: Divulgação
O britânico Jolyeon Palmer venceu a primeira corrida da GP2 em Sochi e garantiu o título da categoria, faltando 3 corridas para o término do campeonato. O piloto da DAMS abriu 66 pontos para o 2° colocado, o Brasileiro Felipe Nasr e não pode ser mais alcançado. Mitch Evans ficou em 2° e Marciello completou o pódio.

Nasr fez uma corrida para esquecer. Largando em 12°, se envolveu em um incidente no início da prova e foi punido com uma passagem nos boxes. Nesse meio tempo, o Safety Car entrou na pista e a sua equipe, a Carlin, o chamou para "cumprir" a punição, o que não pode quando o carro de segurança está na pista. Então, Nasr entrou nos boxes duas vezes para pagar a punição, e teve que fazer mais uma para a troca de pneus. Resultado: Terminou em 17°. Só resta brigar pelo vice. É melhor tomar cuidado com Evans, Vandoorne, Cecotto, Marciello... O Brasileiro André Negrão confirmou a sua evolução na categoria ao chegar em 6° com a Arden.