segunda-feira, 29 de junho de 2015

COM MUITA EMOÇÃO!

Foto: Divulgação

A Fórmula E terminou do jeito que começou! Espetacular! Fantástica! Emocionante até o último metro! No estreito traçado montado em Londres, a primeira temporada da F-E tem título Brasileiro!!!! Roteiro digno de cinema. Bora recapitular os acontecimentos do final de semana.

SÁBADO:
Buemi largou na pole e venceu com tranquilidade. Di Grassi largou em 3°, mas chegou em 4°. Nelsinho foi o quinto. Os rivais brasileiros se enfrentaram na pista, onde Nelsinho tentou a ultrapassagem e Di Grassi o "fechou", causando polêmica e acirrando ainda mais a animosidade entre os dois concorrentes ao título. O Suíço Buemi não tem nada a ver com isso e ganhou fácil. Encostou em Piquet e diminuiu as chances de Di Grassi ser campeão. A decisão ficou para o dia seguinte.

DOMINGO:
Buemi novamente largou melhor que os outros dois candidatos ao título: Sexto lugar. A essa altura, Di Grassi tinha chances mínimas: 11°. Piquet se complicou: 15°. Entretanto, os três largaram bem. Buemi ultrapassou Bruno Senna (melhor corrida dele na F-E!) e era o quinto, Di Grassi foi para o nono lugar e Piquet em 12°, atrás do companheiro de equipe Oliver Turvey. Naquele instante, Buemi era o campeão. Di Grassi pressionava Salvador Durán, enquanto Piquet poupava energia para tentar ganhar posições nas "fastest laps" enquanto o resto do grid ia para os pit stops.

Após a parada, Buemi manteve-se na quinta posição, Di Grassi passou Durán e era o sétimo:Nelsinho ganhou 2 posições, pulando para décimo. Nos primeiros metros após sair dos boxes, o Suíço, com os pneus 'frios', acabou rodando e perdeu o lugar para o Bruno Senna. Mal sabia ele que isso custou seu campeonato. Na rabeira do grid, Fabio Leimer bateu e o Safety Car entrou. A corrida mudou.

Enquanto isso, a China Racing fez o jogo de equipe e Piquet ultrapassou Turvey, pulando para nono. Logo em seguida, passou com extrema habilidade Salvador Durán e foi para o oitavo lugar. Era o suficiente. Com esse resultado, sagrava-se campeão.

Buemi pressionava Senna de todos os jeitos e maneiras, desesperado. Tentava fazer a volta mais rápida, o que daria pontos extras e poderia lhe dar a taça. Tocou, balançou, tentou, fez de tudo. Não deu. Senna segurou a taça de Piquet. Que ironia... Di Grassi veio logo em seguida e Piquet guiou com cuidado (afinal, a frente estava seu desafeto...) até o fim.

Foto: Divulgação/FIA
Na briga pela vitória, o Francês Stephanie Sarrazin, da Venturi, cruzou em primeiro. Seria sua primeira vitória na categoria. Seria. Ele foi punido por ultrapassar o "limite de potência", sendo acrescentado 45 segundos ao seu tempo final de corrida. Com isso, foi para o último lugar. Obviamente, todos ganharam uma posição. Suspense. Havia a suspeita de que, com a mudança, o rumo do campeonato fosse outro. Nananinanão. Sam Bird (Virgin) conquistou sua segunda vitória na F-E, seguido de D'Ambrosio e Loic Duval, ambos da Dragon Racing. Nelsinho CAMPEÃO.

O título cair nas mãos da China Racing foi uma tremenda surpresa. Desde o início, a e.DAMS (que se sagrou campeã dos construtores), a Audi Abt de Di Grassi (que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes da categoria estrear) e a Virgin eram as favoritas. No final, o Brasileiro que chegou "de última hora" foi crescendo, principalmente nesse ano, até ficar com a taça.

Em sua temporada inaugural, cheia de dúvidas e desconfiança por parte dos fãs de automobilismo, a Fórmula E termina com o saldo muito positivo. Emocioanante, imprevisível e cheia de alternativas, é uma baita categoria para ser acompanhada, além dos conceitos de motor elétrico e a ligação com o meio ambiente, um conceito tão polêmico. Por outro lado, os fãs mais tradicionais, adeptos do "som do motor", da potência e alta velocidade se frustra, pois a F-E não é nada disso. Gosto dos dois, do som ensurdecedor do carro de um motor V10 ou V8 passando na reta e do "motorzinho futurista" da F-E (e dos V6 turbo da F1), desde que se saiba diferenciar as categorias e que ELAS NÃO COMPETEM ENTRE SI, embora tenham o mesmo nome e sejam homologadas pela FIA.

Para completar: O último grande título Brasileiro no Automobilismo havia sido com Tony Kanaan, na Indy de 2004. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

Foto: Divulgação

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO:

1. N. Piquet Jr 144
2. S. Buemi 143
3. L. di Grassi 133
4. J. D’Ambrosio 113
5. S. Bird 103
6. N. Prost 89
7. JE Vergne 70
8. A. Felix da Costa 51
9. L. Duval 42
10. B. Senna 40

Até mais!

sábado, 27 de junho de 2015

DECISÃO NA FÓRMULA E

Foto: AP
Neste final de semana encerra-se a primeira temporada da Fórmula E. Será realizada uma rodada dupla em Londres, com uma corrida no sábado e outra no domingo. Não tem pontuação dobrada. Em ambas, o vencedor leva 25 pontos, como em todas as outras etapas.

Obviamente, a FOX Sports transmitirá as duas provas e treinos. A qualificação será às 8h e a corrida às 11h30 nos dois dias. Fique atento.

Três candidatos ao título: Nelsinho Piquet, o líder (China Racing - 128 pontos), Lucas Di Grassi, o vice-líder (Audi Abt - 111 pontos) e Sebastien Buemi (e.DAMS - 105 pontos). Logicamente que pela vantagem em relação aos demais, Nelsinho é o favorito. O fato de apenas depender de si é uma pressão a menos para correr as 2 provas, ao contrário de seus concorrentes, que precisarão vencer as corridas e torcer para uma combinação de resultados que possam ajudá-los.

Será o capítulo final da antiga  rivalidade Brasileira (ao menos nessa FE) entre Di Grassi e Piquet, que começou em Mônaco, com troca de acusações sobre um atrapalhar o outro no treino classificatório. O kissuco ferveu em Berlim, quando Di Grassi venceu e foi desclassificado. Acabou disparando contra tudo e todos. Piquet respondeu. Ambos ficaram trocando acusações e ironias em entrevistas para diversos veículos de comunicação. Certamente trouxe mais atenção para a categoria emergente, de corridas emocionantes, imprevisíveis e muitíssimo bem disputadas, cheia de alternativas. Muito bom rever pilotos renegados da F1 brilhando em outras categorias, mostrando que o automobilismo não se resume só a Fórmula 1. E os próximos anos prometem ser muito melhores, com o desenvolvimento das tecnologias e a busca constante por melhorias, o que certamente deixará a competição muito melhor, mais organizada, disputada e com a expectativa de crescer cada vez mais.

Até!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

BOBEADAS FATAIS - Parte 2

Foto: Reuters

Dando prosseguimento a incrível tese dos erros imperdoáveis e que custam caro, tivemos mais 2 exemplos na corrida de ontem. O primeiro caso, ao meu ver, foi a "correção de uma injustiça". Rosberg mostrou que seu desempenho no final de semana era muito superior ao de Hamilton e o ultrapassou na largada. A partir daí, foi um passeio. Uma vitória tranquila. A melhor prova de Nico na temporada, incontestável. O próprio britânico bi-campeão admitiu que perdeu a corrida nos metros iniciais. Foi superado. Ainda por cima, foi punido com acréscimo de 5 segundos no tempo de prova por ter cruzado a linha branca na saída dos boxes. No mundo da Fórmula Mercedes, não fez diferença nenhuma. Uma curiosidade: Nas 3 corridas disputadas na Europa, 3 vitórias de Rosberg (2 com méritos e o "presente em Mônaco).

Depois de um final de semana difícil e de recuperação no Canadá, Felipe Massa teve a "sorte" ao seu lado. Tudo se encaminhava para garantir o 4° lugar tranquilo e sem sustos. Mas eis que a Ferrari entra em ação. Na parada de Vettel, a porca da roda traseira direita emperrou e fez o Alemão perder muito tempo. O suficiente para Massa o ultrapassá-lo e segurar o 3° lugar até o final, apesar da pressão exercida por Vettel nas voltas finais. O melhor desempenho de Massa na temporada.

"Beijo pros haters". Foto: Reprodução/Voando Baixo

Completando o Top 10, Bottas largou mal, caiu para sétimo, mas depois fez valer a força da Williams para ultrapassar Verstappen e Hulkenberg e garantir o quinto lugar. Uma corrida sem brilho do Finlandês, que ainda está na frente de Massa na tabela do campeonato - 67 a 62. Em sexto, o empolgado Hulk também teve o seu melhor desempenho no ano e ultrapassou seu companheiro de equipe, Checo Pérez (9° na prova), no campeonato. Maldonado conseguiu o sétimo lugar após uma intensa batalha contra Max Verstappen, oitavo, onde todos acharam que dali iria surgir mais um acidente espetacular. Completando a zona de pontuação, Daniel Ricciardo, discreto e eficiente, após uma corrida de recuperação com a empacada Red Bull.

Felipe Nasr tinha tudo para conseguir mais alguns pontinhos valiosos para a Sauber nos construtores, mas pela primeira vez na temporada não pode aproveitar a chance que apareceu. Desde a décima volta com problemas de superaquecimento nos freios (igual no Canadá), teve sua corrida prejudicada, perdeu posições e ficou pertinho da pontuação. Frustrante. Mesmo assim, mais uma vez esteve à frente de Ericsson, 13°. O Brasileiro afirmou que os suíços terão muitas dificuldades em Silverstone, próxima etapa do Mundial, pois lá são curvas de alta velocidade e muita pressão aerodinâmica, o que o C34 não possui.

Foto: Reprodução Twitter
A imagem acima resume o inferno astral vivido por 2 campeões mundiais. Alonso está pagando seus pecados desde o início do ano, quando sofreu aquele estranhíssimo e até hoje misterioso acidente na pré-temporada, no circuito da Catalunha. A partir de então, virou rotina abandonar as corridas em virtude de um péssimo e defeituoso MP4-30, em parceria com os japoneses da Honda. Durante a semana, Raikkonen pediu uma F1 mais perigosa. E foi atendido. Para coroar o seu péssimo fim de semana (uma merda, segundo palavras do próprio), acabou se envolvendo em um acidente estranhíssimo. Logo após a largada, na disputa de posições do bolo, o SF15-T virou para um lado e o carro respondeu virando para o lado contrário, no caso o esquerdo. Alonso, que estava do lado da Ferrari do Finlandês, foi levado junto com Kimi e ambos bateram no guard-rail, e mais bizarro ainda, a McLaren do Espanhol ficou em cima do carro do Finlandês. Por pouco, a cabeça de Raikkonen não foi atingida pela roda de Alonso. Para quem queria perigo, emoção, ta aí, ó... Sorte que ninguém se feriu, nem mesmo os fiscais de pista que estavam próximos ao local.

Para finalizar a zica da McLaren, Button abandonou na nona volta, para a alegria de Ron Dennis, Mansour Ojjeh CIA LTDA. Confira o resultado completo do GP da Áustria:


Como escrito anteriormente, a próxima etapa do Mundial de F1 será o Grande Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, nos dias 3, 4 e 5 de julho. Até lá!

domingo, 21 de junho de 2015

BOBEADAS FATAIS

Foto: Reuters/Leonhard Foeger

Um dos grandes charmes e injustiças do treino classificatório dividido em 3 partes é a possibilidade de, na hora H, o carro favorito não conseguir traduzir sua superioridade perante os demais, seja por um problema técnico ou um erro do piloto. Então, foi isso que aconteceu com Nico Rosberg.

O Alemão só não foi mais rápido que Hamilton no 3° treino livre, antes do Qualyfing. A tendência era que esses resultados prévios se transformassem em pole position para Nico. Entretanto, o bi-campeão reagiu e estava na frente, por 2 décimos no Q3, nos minutos finais da sessão. Até que um erro bobo na curva o fez rodar e, aparentemente, ter o trabalho como perdido. Na mesma volta, mas na última curva, Rosberg - Que estava mais rápido e vinha para ser o pole - passou reto e atolou na brita. Antíclimax total.

E foi assim que Lewis Hamilton conquistou a 45a pole na carreira, igualando  Sebastian Vettel, que sairá em 3°. Felipe Massa fez um bom treino e é o 4°. Nico Hulkenberg, de bem com a vida após a vitória em Le Mans, coonsegue um ótimo 5° lugar com a Force India adaptada do ano passado, empurrando Bottas para 6°. E o que escrever sobre Felipe Nasr? Mais uma ele surpreendeu a todos (incluindo a si próprio) e larga em 8°, atrás de Max Verstappen. Impressionante como ele aproveita todas as oportunidades que aparecem - Contou com a punição de Kvyat e consegue sair na frente das Lotus e de Sainz, notavelmente com melhor ritmo de corrida que a Sauber.

Foto: Reprodução/Fábio Seixas

E o que escrever sobre Kimi Raikkonen? Outra vez largando mal, muito mal. Horrível. Péssimo. Ainda bem que contou com as punições de Red Bull e McLaren e sairá em 14°. No Q1, com a pista ainda úmida, os carros andaram freneticamente para secar a pista e melhorar os tempos das voltas, obviamente. Na hora decisiva, Kimi não conseguiu fazer uma boa volta e foi eliminado logo no começo. O caso do Finlandês também exemplifica a questão sobre ir muito bem nos treinos livres, e esse desempenho não se traduzir de forma positiva no Classificatório. (Óbvio que em muitas ocasiões, o fato de estar na frente nesses treinos não quer dizer muita coisa - Tipo o Maldonado em 4° na sexta - Mas isso não se encaixa nesse exemplo) Após o treino, Raikkonen acusou a equipe de ter errado na estratégia, ocasionando a péssima colocação no grid de largada. Internamente, a Ferrari não gostou nada de ser acusada e isso evidencia um relacionamento não tão amistoso quanto no início da temporada. As chances do contrato do Finlandês ser renovado diminui a cada semana, e aumenta a possibilidade do Iceman se aposentar no final do ano, pois o mesmo já declarou que a Ferrari será a última equipe da carreira.

No fundão estão Red Bull e McLaren, de mãos dadas. Os quatro carros foram punidos. Kyvat e Ricciardo com 10 punições. Alonso e Button, 25. Ricciardo, Alonso e Button não conseguirão, é óbvio, pagar todas as posições. Com isso, serão acrescentados segundos no pit stop, drive through e stop and go. Sinceramente, não entendi nada. E nem quero. A FIA complica o público com essas regras esdruxúlas. É mais fácil assistir amanhã o que de fato foi estabelecido pela direção da prova.

Confira o grid de largada de amanhã:

1 - Lewis Hamilton    Mercedes    1m08s455  
2 - Nico Rosberg    Mercedes    1m08s655    0s200
3 - Sebastian Vettel    Ferrari    1m08s810    0s355
4 - Felipe Massa    Williams/Mercedes    1m09s192    0s737
5 - Nico Hulkenberg    Force India/Mercedes    1m09s278    0s823
6 - Valtteri Bottas    Williams/Mercedes    1m09s319    0s864
7 - Max Verstappen    STR/Renault    1m09s612    1s157
8 - Felipe Nasr    Sauber/Ferrari    1m09s713    1s258
9 - Romain Grosjean    Lotus/Mercedes - sem tempo  
10 - Pastor Maldonado    Lotus/Mercedes    1m10s374
11 - Marcus Ericsson    Sauber/Ferrari    1m10s426
12 - Carlos Sainz    STR/Renault    1m10s465
13 - Sergio Perez    Force India/Mercedes    1m12s522
14 - Kimi Raikkonen    Ferrari    1m12s867
15 - Roberto Merhi    Manor/Ferrari    1m14s071
16 - Will Stevens    Manor/Ferrari    1m15s368
17 - Daniil Kvyat    RBR/Renault    1m09s694 (Q3)
18 - Daniel Ricciardo    RBR/Renault    1m10s482 (Q2)
19 - Fernando Alonso    McLaren/Honda    1m10s736 (Q2)
20 - Jenson Button    McLaren/Honda    1m12s632 (Q1)


Na GP2, mais um passeio de Vandoorne, da ART Grand Prix. O pódio foi completado com o Russo Sergey Sirotkin da Rapaz em 2° e Alex Lynn, piloto da academia da Red Bull e reserva da Williams, da DAMS, em 3°.

Até mais!

sábado, 20 de junho de 2015

UM DIA INTENSO

Foto: Divulgação
A sexta-feira em Zeltweg não foi, definitivamente, comum. O mais mala, para me contrariar, irá dizer: "Mas as Mercedes foram as mais rápidas no 1° treino livre". Sim, foi. E com Nico na frente. Mas os destaque do dia foram Felipe Massa e Maurizio Arrivabene, chefão da Ferrari.

Início do treino e Massa se preparava para sair dos boxes e fazer as suas voltas rápidas. O Brasileiro começa a andar os primeiros metros no pit lane até que surge um Italiano desavisado, que atravessa sem olhar para a direita, e... FREIO! Massa parou, Arrivabene se assustou, deu alguns passos para atrás e gesticulou, assumindo a culpa do incidente que poderia ter sido mais grave. Massa mostrou que os reflexos e os freios do FW37 estão em dia.

Foto: Reprodução


A grande surpresa dos treinos foi Felipe Nasr e a Sauber. No TL1, ele foi o 5°. Já no TL2, o 9°. Nem o Brasileiro imaginava estar tão bem na classificação, mesmo tenha sido apenas nos treinos livres. Ele disse que o sistema de freios melhorou em relação ao Canadá, onde ele tinha que frear bem antes do ponto de freada para realizar a curva, perdendo tempo. 

Quem está vivendo altos e baixos é Vettel. No TL1, andou apenas 4 voltas e recolheu o carro para os boxes, com problema no câmbio. Foi o último. No TL2, fez uma volta rápida logo no começo e foi o suficiente para ser o mais rápido do dia. Novamente, o câmbio apresentou problemas e fim de treino para o tetracampeão. As Williams, como sempre, esconderam o jogo. Embora Bottas tenha sido o 4° no TL1, Massa foi o 9°. No Q2, o Finlandês foi o 14° e o Brasileiro o 15°. A equipe de Grove virá forte para o Qualyfing. Segundo Massa, os tempos do stint com pneus macios e supermacios (estes testados apenas por Bottas) foram consistentes e competitivos. Quem sabe, talvez, seja possível repetir a façanha do ano passado, quando Felipe foi pole...

Outro destaque no TL2 foi Maldonado, o 4° colocado, atrás das Ferraris e de Nico e na frente de Hamilton. O Venezuelano tem muita velocidade. Falta consistência. A Lotus espera que seus pilotos não desperdicem pontos bobos, como o caso de Grosjean no Canadá. Entretanto, a vida não anda fácil para Ricciardo e Alonso. Se as expectativas já não eram animadoras, agora então... O sorridente Australiano perderá 10 posições no grid por já estar utilizando o quinto motor no ano (Boa, Renault!). O Espanhol Soberbo, por sua vez, perderá 20 posições (!!!! - Vai largar na GP2? - Piada "Prassódia" do dia rsrs) por utilizar o quinto motor, turbocompressor e MGU-H (sistema de recuperação de energia térmica). Caso não consigam cumprir toda a punição, serão acrescidos tempos na corrida, que pode variar de 5 a 10 segundos adicionados a um pit stop (stop and go), dependendo do caso de cada um.

Confira os tempos do FP1 e do FP2:



Na GP2: Adivinhem? O Belga Vandoorne marcou a sétima pole position nas últimas oito corridas disputadas (2014-2015). Alguém tem dúvidas que será o campeão e que tem grandes chances de estrear na F1 ano que vem na McLaren? André Negrão teve problemas e largará em 21°. A corrida será ás 10h40, com transmissão do SporTV.

Até mais!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

GP DA ÁUSTRIA - Programação

O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria no ano passado, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:08.337 (Ferrari, 2003)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:08.082 (Ferrari, 2002)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

VELHA CONHECIDA PODE VOLTAR

Foto: AFP

Ausente do calendário da Fórmula 1 desde 2007, o circuito de Ímola pode estar voltando para a categoria. Dessa vez, a antiga sede do GP de San Marino pode voltar como GP da Itália em 2017, substituindo o atual autódromo de Monza, que possui contrato até 2016 e existem dificuldades com Bernie Ecclestone para a renovação de contrato e pagamento das taxas anuais exigidas pela FOM.
Representantes de Monza chegaram a se reunir com Bernie em abril, no GP do Bahrein para tentar a renovação de contrato, mas não houve acerto. Depois disso, ninguém de Monza procurou a FOM, afirma Ecclestone. Por outro lado, o prefeito de Ímola, Daniele Manca, teria se reunido com o britânico na segunda-feira, em Londres, e sugeriu o revezamento de Ímola e Monza como palco do GP da Itália, algo como Hockenheim e Nurburgring fazem na Alemanha.

Não vejo com bons olhos essa possível substituição. Primeiro, porque o circuito de Monza é fantástico, é tradicional, é mítico e não deve nunca estar de fora da F1. Em segundo lugar, a pista de Ímola sofreu uma série de alterações após as mortes de Ratzenberger e Senna, como a construção de chicanes na Tamburello, travando o circuito e tornando-o quase impossível de haver ultrapassagens. Com isso, não faria essa troca. Mas há dois "poréns": 1°) Quem sou eu para afirmar isso? - 2°) "O que manda é o dinheiro. Quem pagar mais, leva." (LISPECTOR, Bernie)

RED BULL FERRARI OUTRA VEZ?

Foto: Wikipédia


É pública e notória a insatisfação da Red Bull com o motor Renault. Helmut Marko, Christian Horner e Adrian Newey constantemente culpam a incompetência da unidade motriz francesa, que rebate as críticas. Mesmo com a própria escuderia austríaca investindo dinheiro na fábrica da Renault, na França, para obter melhorias, os resultados foram péssimos esse ano. Os franceses ficaram mais atrás de Mercedes e Ferrari. Um acordo entre Italianos e os taurinos resultaria no pagamento anual de 50 milhões de Euros à Ferrari para a utilização dos motores na temporada 2016. Embora o contrato de Red Bull e Toro Rosso com a Renault tenha validade até o ano que vem, a rescisão poderia ser facilitada pelo fato do interesse dos Franceses em comprar uma equipe, que poderia ser a própria escuderia de Faenza ou a Lotus.

A Red Bull está desesperada. Nesse final de semana, irão passar vergonha de novo com o pífio motor francês. A paz acabou há algum tempo. É tudo especulação. Basta lembrar que a Ferrari forneceu motores para a Red Bull de 2005 até 2007. Outras possibilidades seriam produzir a própria unidade motriz ou a parceria com a Audi, tão comentada nos últimos meses. Só resta esperar, mas essa é uma opção que não existe nos corredores de Milton Keynes.

CURTINHA: A Manor parece que também vai trocar de motor em 2016. As informações dão conta de que a Honda forneceria motores para a ex-Marussia. Seria um negócio interessante para os japoneses, que teriam outra escuderia para testar sua defeituosa e problemática unidade motriz. A McLaren agradece (será?).

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 151 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 134 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 108 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 72 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 57 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 47 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 35 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 19 pontos
9 - Romain Grosjean (Lotus) - 17 pontos
10- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
11- Sérgio Pérez (Force India) - 11 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 10 pontos
13- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 6 pontos
15- Pastor Maldonado (Lotus) - 6 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 285 pontos
2 - Ferrari - 180 pontos
3 - Williams Mercedes - 104 pontos
4 - Red Bull Renault - 54 pontos
5 - Lotus Mercedes - 23 pontos
6 - Sauber Ferrari - 21 pontos
7 - Force India Mercedes - 21 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 15 pontos
9 - McLaren Honda - 4 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com



quarta-feira, 17 de junho de 2015

A SORTE SORRIU PARA HULK

Foto: Divulgação
Todas as edições de Le Mans são históricas. Nesse ano, não foi diferente. Cerca de 260 mil torcedores testemunharam a vitória do Porsche 919 (não vencia há 17 anos!), pilotado por Nico Hulkenberg (não subia no pódio desde a GP2, em 2009), o britânico Nick Tandy e o neozelandês Earl Barber. A Porsche quebra a sequência da Audi, que desde 2000 venceu 14 edições da prova e coroou, particularmente, o talento de Hulk. Desde que foi campeão da GP2 há 6 anos, as coisas não deram muito certo na F1. Passagens rápidas por Williams e Sauber, trocas frequentes de equipe, falta de equipamento para brigar na frente, decisões equivocadas na carreira... Os resultados não condizem com o talento do Alemão. Entretanto, no WEC foi diferente. Uma vitória logo na estreia, logo na mítica Le Mans.

Após o resultado, muitos analistas praticamente exigem a presença de Hulkenberg em uma equipe grande da Fórmula 1 em 2016 (Ferrari e Williams, por exemplo). Muita calma. Embora seja um resultado excelente, na prática a situação não mudou quase nada. Com 29 anos, "o cavalo encilhado" parece já ter passado. Suas chances em uma equipe top ainda são remotíssimas. Porém, a vitória em Le Mans claramente abre ainda mais a alternativa do talentoso Alemão em seguir no Endurance em uma temporada completa já no ano que vem, porquê não? Quando Hulk se cansar da F1 e da falta de perspectiva, tenho certeza que as portas estarão escancaradas. Curiosidade: A Porsche tentou levar Alonso para ser parceiro de Hulk, mas a McLaren vetou. Azar do Espanhol. Outra curiosidade: A última vitória de um piloto que estava fixo na temporada de F1 foi Didier Pironi, em 1978!

Completando o serviço, no segundo lugar ficou outro carro da Porsche: O trio composto pelo alemão Timo Bernhard, o ex-F1 Mark Webber e o neozelandês Brandon Hartley. A Audi ficou na terceira colocação, com carro guiado pelo suíço Marcel Fässler, o alemão André Lotterer e o francês Benoit Treluyer. Na quarta posição ficou o Audi do Brasileiro Lucas di Grassi, juntamente com o francês Loic Duval e o britânico Olivier Jardi. Duval, por sinal, se envolveu em um acidente logo nas primeiras horas de prova, comprometendo a briga pela vitória, mas o trabalho árduo dos mecâncos da Audi proporcionou uma excelente corrida de recuperação. Confira:



Mais cedo, o Porsche 911 RSR #92, dos Franceses Patrick Pilet e Fredéric Makowiecki, juntamente com o Alemão Wolf Henzler pegou fogo. O óleo deixado na pista provocou a rodada do R-One-AER #13, da Rebellion Racing, do trio Alexandre Imperatori, Dominik Kraihamer e o Alemão Daniel Abt, da F-E, que conseguiram retornar a corrida.



Na LMP2, a vitória ficou com o trio Matthew Howson, Richard Bradley, Nicolas Lapierre com um Oreca 05 Nissan. O  brasileiro Pipo Derani ficou em quinto, no time formado com Gustavo Yacaman e Ricardo Gonzalez a bordo de um Ligier JS P2 - Nissan. Nos carros de turismo, Na LMP2, Oliver Gavin, Tommy Milner e  Jordan Taylor venceram na GTE-Pro, com um Chevrolet Corvette C7R. O brasileiro Fernando Rees ficou em sexto, com os companheiros Alex MacDowall e Richie Stanaway no Aston Martin Vantage V8. Na GTE-Am deu Victor Shaytar, Andrea Bertolini e Aleksey Basov com a Ferrari i 458 Italia. A próxima edição das 24 horas de Le Mans serão nos dias 18 e 19 de junho de 2016.

NELSINHO NA INDY LIGHTS


O sempre versátil Nelsinho Piquet correu em mais uma categoria diferente na carreira. Dessa vez, na Indy Lights (espécie de categoria de acesso da Fórmula Indy) em Toronto, substituindo Max Chilton, que estava em Le Mans. E o Brasileiro fez bonito: Foi o pole position. Entretanto, sua corrida durou 13 voltas. Ele estava sendo atacado fortemente por RC Enerson que, na tentativa de ultrapassá-lo na reta, acabou acertando a traseira e literalmente decolou circuito afora. Nelsinho conseguiu ir para os boxes, mas não pode seguir na prova. Confira o acidente:


segunda-feira, 8 de junho de 2015

DE PONTA A PONTA

Foto: AFP

O estoque de títulos diferenciados parece ter se esgotado. Crise criativa ou foi a tradução da morna corrida do Canadá? Os dois, talvez. Vitória número 37 da carreira de Lewis Hamilton. Manteve a ponta durante toda a prova e segurou as tentativas de aproximação de Rosberg no meio para o final da corrida. Soube poupar os freios, muito exigidos em Montreal, e conquista uma vitória justíssima, traduzindo seu domínio não só no final de semana, mas como no ano inteiro (Exceção no GP Espanhol). Fica cada vez mais claro que Rosberg depende de acontecimentos sobrenaturais, como um acidente, um problema no carro ou um erro de estratégia do britânico. Não é um demérito para o Alemão. Hamilton é melhor, apenas. Fazer o quê?

A Williams chegou ao pódio pela primeira vez no ano com o regular Valtteri Bottas. Quase sempre no lugar certo e na hora certa. Sua posição está relacionada com o erro da "decepção n°1" de ontem: Seu compatriota Kimi Raikkonen. Logo após fazer o primeiro pit, acabou rodando no "grampo" que liga a reta oposta e perdeu seu lugar, que era certo, no pódio. Perdeu uma grande oportunidade e deixa Arrivabene com uma pulga atrás da orelha quanto a sua renovação de contrato para 2016.

Vettel e Massa foram os destaques da prova. Por terem largado no final do grid, tiveram que fazer uma corrida de recuperação. Com isso, fizeram várias ultrapassagens. Vettel começou com os pneus supermacios, teve dificuldades para ultrapassar, mas mudou de estratégia colocando os macios e chegou em 5°. Massa começou com os macios e foi ganhando terreno rapidamente, mas teve que fazer as últimas 32 voltas com os supermacios, que não estavam rendendo tanto. Mesmo assim, conseguiu ser o 6°.

A sexta posição veio graças a "decepção n°2". Romain Grosjean, que estava fazendo um trabalho fantástico com a Lotus no final de semana, tentou ultrapassar a retardatária Manor de Will Stevens no retão e acabou com o pneu furado. Perdeu posições e de quebra foi punido com acréscimo de 5 segundos no tempo final da prova. Ainda assim, foi o décimo. Poderia ter coroado sua pilotagem com o 6° lugar, mas acabou cometendo um erro que há tempos não cometia. Ao contrário do Francês, quem teve um grande desempenho foi o Pastor. Primeiros 6 pontos no ano (hoje, fez mais pontos que nas últimas 46 corridas JUNTAS - desde EUA 2012 até ontem) e um alento para a Lotus. Uma maior regularidade do Venezuelano será fundamental para assegurar o quinto lugar nos construtores.

E a McNardi? Alonso tem o seu pior início desde sua temporada de estreia, em 2001. Ele e Button abandonaram. Desempenho pífio, o que já era esperado. O papelão da Honda é gigantesco. Tiveram 2 anos e meio para fazer os testes necessários e o resultado foi isso. "Ah, mas não duvide da lendária Honda". Isso foi há 25 anos, só ver os resultados como equipe também não foram satisfatórios. Mas eles têm grana pra investir, e precisam do retorno financeiro. Para 2016, 2017... Enquanto isso, abandonos, falta de potência, ultrapassagens dos adversários...

Felipe Nasr foi o 17°. A Sauber já ficou para atrás. Nem o motor Ferrari salvou. Um grande pacote aerodinâmico é preparado para as próximas provas. Enquanto isso, o Brasileiro e o Sueco Ericsson não tem muito o que fazer, a não ser andar e adquirir quilometragem para o C34 e sempre torcer para abandonos, acidentes e condições anormais nas corridas. Do contrário, é nítido que atualmente os suíços são a oitava força da F1. Ainda bem que houveram vários pontos na Austrália, Malásia, China e Mônaco. Confira a classificação da corrida:


A próxima etapa será o Grande Prêmio da Áustria, nos dias 19, 20 e 21 de junho. Até mais!

domingo, 7 de junho de 2015

LEWIS HAMILTON, 44

Foto: Divulgação
Bom, ontem não fiz o post por motivos de: Fiquei frustrado por ter assistido só alguns minutos do TL2 (antes da chuva) e acabei dormindo, além de ter feito outras coisas depois... Enfim.

Como o título diz, Lewis Hamilton #44 fez sua pole número 44 na carreira. Com mais uma, iguala Vettel e se tornará o terceiro maior poleman da história, atrás de Schumi (68) e Senna (65). O Britânico teve dificuldades ontem e hoje, quando rodou e bateu ontem e no treino da manhã de hoje não conseguiu completar muitas voltas. Apesar disso, sobrou em relação a Rosberg (3 décimos mais rápido). Entretanto, nada está garantido para amanhã. Historicamente, o pole position do GP canadense não costuma vencer tanto (ano passado o vencedor foi Ricciardo, lembram?). Logo, nada está decidido. Atrás da dupla da Mercedes, está a dupla finlandesa: Raikkonen em 3° (primeira vez que largará na frente de Vettel) e Bottas em 4°.

Gostaria de salientar o grande trabalho da Lotus. Desde os treinos de sexta se mostrou forte, e o resultado é a sua dupla de pilotos largando na terceira fila (Grosjean em 5° e Maldonator em 6°). O motor Mercedes certamente é o diferencial em relação ao ano passado, mas é nítida a evolução da equipe em comparação a temporada passada. Agora é ver se os dois (principalmente Maldonado, ainda zerado no ano) conseguem transformar esse desempenho em muitos pontos para o pessoal de Enstone.

Massa e Vettel. Azarados. Problemas na perda de potência do motor fizeram ambos ficarem fora do treino ainda no Q1. Para piorar, o tetracampeão ainda foi punido por ultrapassar uma Manor em bandeira vermelha durante o TL3, largando em 18°. Com isso, o Brasileiro vai largar em 15°, beneficiado pelas punições de Vettel e Verstappen (5 posições pelo GP de Mônaco + 10 posições por trocar o motor pela quinta vez na temporada).

Button irá largar dos boxes outra vez, a exemplo do Bahrein. Um problema no ERS ainda no TL3 o impediu de fazer o classificatório. Alonso não conseguiu nada melhor que o 13° lugar. Era previsível que a McLaren ia sofrer no veloz circuito de Montreal, mesmo com alterações na potência do motor Honda. Logo atrás da fênix está Felipe Nasr. O novato cometeu seu primeiro erro na F1. No TL3, acabou acionando o botão da asa móvel ao invés do rádio e acabou batendo na reta que antecede a curva final do circuito enquanto aquecia os pneus. Graças ao esforço dos mecânicos, conseguiu treinar, mas não pode fazer muita coisa. Sem dinheiro, a Sauber vai ficando para atrás, e não há muita perspectiva quanto a isso. Resta ter "sorte" e aproveitar as oportunidades que aparecerem. Confira o grid de largada:

1 -    Lewis Hamilton (Mercedes) 1m14s393
2 - Nico Rosberg (Mercedes) 1m14s702 0s309
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) 1m15s014 0s621s
4 - Valtteri Bottas (Williams/Mercedes) 1m15s102
5 - Romain Grosjean (Lotus/Mercedes) 1m15s194
6 - Pastor Maldonado (Lotus/Mercedes) 1m15s329
7 - Nico Hulkenberg (Force India/Mercedes) 1m15s614
8 - Daniil Kvyat (RBR/Renault) 1m16s079
9 - Daniel Ricciardo (RBR/Renault) 1m16s114
10 - Sergio Perez (Force India/Mercedes) 1m16s338
11 - Carlos Sainz (STR/Renault) 1m16s042
12 - Marcus Ericsson (Sauber/Ferrari) 1m16s262
13 - Fernando Alonso (McLaren/Honda) 1m16s276
14 - Felipe Nasr (Sauber/Ferrari) 1m16s6201
15 - Felipe Massa (Williams/Mercedes) 1m17s886
6 - Roberto Merhi (Marussia/Ferrari) 1m19s133
17 - Will Stevens (Marussia/Ferrari) 1m19s157
18 - Sebastian Vettel (Ferrari) 1m17s344*
19 - Max Verstappen (STR/Renault) 1m16s245**
20 - Jenson Button (McLaren/Honda) sem tempo***

DOBRADINHA BRASILEIRA!

Foto: AP/Alexander Zemlianichenko


Se na Fórmula 1 o sábado dos brasileiros não foi muito bom, pode-se dizer que foi o contrário na Fórmula E. No ePrix de Moscou, disputado na manhã de ontem, tivemos dobradinha brasileira: Vitória de Nelsinho Piquet, com Lucas di Grassi em 2° e Sebastien Buemi em 3° (com uma ultrapassagem polêmica e digo mais, irregular sobre Vergne na última volta). Os três candidatos ao título no pódio. Atualização: O Suíço foi punido por uma saída irregular dos boxes e caiu para a nona posição. Com isso, Heidfeld (finalmente!) foi o terceiro e Di Grassi recuperou a vice-liderança do campeonato.

A vitória de Nelsinho começou a ser construída na primeira curva, quando ultrapassou o pole Vergne e não perdeu mais a liderança. Ele conseguiu abrir vantagem para Di Grassi, que ficou preso atrás do Francês e só o ultrapassou na estratégia dos boxes. No final, Nelsinho administrou tranquilamente e venceu a segunda corrida na temporada, aumentando a vantagem no campeonato para os seus concorrentes. Agora, ficou tudo para a rodada dupla de Londres, palco final da Fórmula E. Bruno Senna não foi bem mais uma vez e foi somente o 16°. Confira a classificação da corrida:

Foto: Arte Globoesporte.com
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO:
1 - Nelsinho Piquet (China Racing) - 128 pontos
2 - Lucas di Grassi (Audi Abt) - 111 pontos
3 - Sebastien Buemi (e.DAMS) - 103 pontos

Até amanhã!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

GP DO CANADÁ - Programação

O Grande Prêmio do Canadá foi disputado pela primeira vez em 1967, sendo disputado até 2008 nos circuitos de Mosport Park, Mont-Tremblant e Montreal (atual), retornando a categoria em 2010.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:13.622 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Ralf Schumacher - 1:12.275 (Williams, 2004)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 7x (1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004)



HORA DE GASTAR
Foto: Autosport







Recentemente, uma palavra foi acrescentada ao vocabulário da Fórmula 1: Os tokens. O que é isso? Cada token é uma evolução da unidade de potência, uma licença para mexer em componentes normalmente invioláveis do motor. Enfim, a FIA distribuiu 32 tokens para que cada fabricante mexesse no ano passado e nesse. Por exemplo, a Mercedes usou 25 em 2014. A Ferrari, 22, e a Renault, 20. Já a Honda, novata da vez, teve direito a mexer em 7 tokens nessa temporada.

Neste final de semana, Ferrari e Honda irão mexer em mais tokens: 3 e 2, respectivamente. Teoricamente, estarão mais fortes e com mais potência na unidade motriz. Enfim, certamente não estarão no mesmo nível da Mercedes. Finalizando: A Honda estaria preparando uma evolução no turbo para a corrida da Áustria, daqui 2 semanas.

PRIMEIRAS TROCAS E... NENHUMA!

Foto: Grand Prix 247







A Mercedes confirmou que vai trocar os motores de Hamilton e Rosberg pela primeira vez no ano, apenas na sétima etapa da temporada. É um número significativo. Se os Alemães mantiverem a média de uso, poderão utilizar o quarto (e último) motor nas últimas duas ou três corridas do ano. Ou seja: Com motor zerado, a tendência é que as Mercedes passeiem em Montreal. O jeito é torcer para a chuva, o estrategista da Mercedes, algum acidente ou incidente bizarro para embaralhar a prova. Canadá costuma ter boas corridas. Entretanto, sem chuva e as batidas no "Muro dos Campeões", pode-se repetir a chatice de 2013. Tomara que não.

Enquanto isso, os suíços (Não é a FIFA, tampouco Blatter) da Sauber só lançarão o pacote de atualizações da equipe na segunda metade do ano. Não é novidade que o C34 perdeu muito terreno (e continuará perdendo) para os concorrentes desde o ano passado, então será mais um final de semana difícil e trabalhoso para a dupla Nasr-Ericsson. O jeito é aproveitar as possíveis oportunidades que poderão aparecer, como em outras corridas, e que Nasr foi muito eficiente para garantir 16 dos 21 pontos da Sauber na temporada. Ser ultrapassado por Lotus e Toro Rosso será uma realidade imediata.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 126 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 116 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 98 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 60 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 42 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 39 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 35 pontos
8 - Daniil Kyvat (Red Bull) - 17 pontos
9 - Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 16 pontos
11- Sergio Pérez (Force India) - 11 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
13- Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 6 pontos
15- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 242 pontos
2 - Ferrari - 158 pontos
3 - Williams Mercedes - 81 pontos
4 - Red Bull Renault - 52 pontos
5 - Sauber Ferrari - 21 pontos
6 - Force India Mercedes - 17 pontos
7 - Lotus Mercedes - 16 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 15 pontos
9 - McLaren Honda - 4 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com


quarta-feira, 3 de junho de 2015

MALDONADICES E OUTRAS PERCEPÇÕES

Foto: Reprodução/Grande Prêmio
Cartolas da FIFA presos em Zurique. Del Nero fugindo para o Brasil. Blatter rererereeleito. Blatter renuncia. Tirando o último fato, nada surpreende, talvez só o fato de que, desta vez, estamos vendo pessoas poderosas na cadeia. No mais, todo mundo já sabia (Né, Andrew Jennings?) o modus operandi fifeiro,

Não, não é um post futebolístico. Agora sim, vamos ao que realmente me deixou "PERPLECTO" (Gil Brother é o cara). A F3 Europeia, uma das categorias de base para a Fórmula 1. Em Monza, 2 corridas e uma decisão: A incrível falta de habilidade dos pilotos proporcionou diversos acidentes cinematográficos (como o da foto acima), forçando a direção da prova a encerrar a corrida com bandeira vermelha antes dos 75% de prova completada. Os pilotos levaram apenas metade dos pontos.

Vamos recapitular os fatos: Tudo começou no sábado. Incidente entre Lance Stroll (Canadense, membro da Academia de Pilotos da Ferrari) e Antonio Giovinazzi (líder do campeonato);


Stroll e o Brasileiro Sérgio Sette Câmara largaram dos boxes no dia seguinte. Matt Rao e Dorian Boccolacci foram suspensos. Com oito safety cars na pista, não tinha jeito. Felix Rosenqvist venceu as três provas de Monza, mas levou apenas 50 dos 75 pontos disponíveis no fim de semana.

GP do Canadá. Um motivado e 'mordido' Lewis Hamilton vai com tudo para reagir e mostrar que dita o ritmo do campeonato. Se Rosberg é "Mister Mônaco", Hamilton é "Mister Canadá". Venceu três vezes lá (2007, 2010 e 2012). Inclusive, sua primeira vitória na carreira foi lá. Nada melhor do que voltar a vencer num circuito tão especial para o britânico, segundo palavras do próprio. Aguardemos.

Para finalizar: Lançaram nessa semana o divertidíssimo "Maldonator", paródia do Exterminador do Futuro, com as grandes pataquadas do Venezuelano em sua carreira na F1 e até na GP2. Ah: Também foi mostrado de forma épica a única vitória de Pastor na carreira, no GP da Espanha em 2012. Confira aí:


Até mais!