quarta-feira, 22 de julho de 2015

GP DA HUNGRIA - Programação

O Grande Prêmio da Hungria (Magyar Nagydíj, em húngaro) foi disputado pela primeira vez em 1936, no circuito urbano de Népliget, na cidade de Budapeste. Somente em 1986 voltou a ser disputado, quando entrou para o calendário da Fórmula 1, agora no sinuoso e travado circuito de Hungaroring.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:19.071 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:18.773 (RBR, 2010)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1998, 2001 e 2004) e Lewis Hamilton (2007, 2009, 2012 e 2013) - 4x

MAIS CORRIDAS, MENOS TESTES

Foto: Divulgação
Com o calendário provisório de provas em 2016 apontando 21 GPs, a FIA reduziu o número de testes de pré-temporada. Esse ano, por exemplo, foram realizadas três sessões de quatro dias em Jerez e Barcelona, totalizando 12 dias. Para a próxima temporada, seriam disponíveis 8 dias (duas sessões de quatro dias somente). É muito pouco para as equipes testarem as novidades aerodinâmicas e os novos motores. Assim, não há aumento de competitividade, e a tendência é que as forças se mantenham quase as mesmas. Aí depois resolvem mudar o regulamento a cada três anos, aumentando e muito os custos operacionais, falindo equipes e afastando investidores e possíveis escuderias interessadas em entrar na F1.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 194 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 177 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 135 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 77 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 76 pontos
6 - Felipe Massa (Ferrari) - 74 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 36 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 27 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 17 pontos
11- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 15 pontos
13- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 10 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos
18- Fernando Alonso (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 371 pontos
2 - Ferrari - 211 pontos
3 - Williams Mercedes - 151 pontos
4 - Red Bull Renault - 63 pontos
5 - Force India Mercedes - 39 pontos
6 - Lotus Mercedes - 29 pontos
7 - Sauber Ferrari - 21 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 19 pontos
9 - McLaren Honda - 5 pontos

TRANSMISSÃO


COMUNICADO



Como já disse antes, amanhã saio em viagem. Volto na semana que vem. Até lá, sem posts. Tchau!



segunda-feira, 20 de julho de 2015

DESCANSE EM PAZ, JULES

Foto: AutoSport

Soube do fato apenas na tarde de sábado. Só pude escrever agora. E o que se pode escrever num momento desses? Bom, vou tentar..

Na semana passada, o pai de Bianchi já havia se manifestado sobre as incertezas e a falta de evolução da saúde de seu filho. A notícia da morte é triste, obviamente, mas acaba com o sofrimento da família em ver Jules inanimado numa cama, sem perspectivas de melhora. O choque, em virtude da gravidade do acidente, foi há 9 meses.

Foto: ESPN

2 mortes nos últimos 3 anos em acidentes que envolveram a mesma equipe (Marussia). Também vale destacar que em ambas as tragédias um carro de Fórmula 1 bateu em um objeto que não deveria estar no lugar: Um caminhão e um trator. Ou seja, os carros de Fórmula 1 não são tão seguros quanto parecem, mas também é verdade que o carro não é o principal problema, e sim a organização das corridas que permitem essas situações. A FIA, que no seu relatório culpou o piloto e a equipe pelo incidente, tomou pequenas atitudes que simbolizam sua responsabilidade, mesmo que nunca publicamente assumida, no acidente de Jules.

Imagem retirada do Twitter

Algumas corridas dessa temporada tiveram os horários alterados, para evitar o que aconteceu no Japão ano passado e na Malásia em 2009: Tempestades (fortes chuvas e falta de iluminação natural) que prejudicassem e pudessem cancelar a corrida (no caso malaio); A implantação do Safety Car Virtual e a aposentadoria do número 17 (utilizado por Jules), anunciada pelo presidente da FIA, Jean Todt.

Perde-se um grande talento, que certamente merecia mais do que a Marussia. Dizem que já estava tudo encaminhado para o francês pilotar a Sauber nesse ano e o ex-presidente da Ferrari, Luca Di Montezemelo, confidenciou que Bianchi estava nos planos para substituir Kimi Raikkonen na Ferrari em 2016. Agora só resta lamentar e prestar solidariedade para familiares e amigos. #RIPJules

* AH, O DESTINO... - Companheiro de Jules Bianchi na Marussia em 2013 e 2014, Max Chilton venceu no sábado, horas depois da morte do francês, sua primeira corrida na Indy Lights, categoria de acesso para a Fórmula Indy. O Britânico dedicou a vitória a Jules, e afirmou que pensava nele "a cada cinco ou dez voltas" e que seria um futuro campeão mundial.

#RIPJules e #KeepFightingMichael
Homenagem do MiniDrivers:


OnBoard de Jules momentos antes da bandeirada em Mônaco, únicos pontos dele e da Marussia na F1:








quarta-feira, 15 de julho de 2015

PITACOS DAS FÉRIAS


Alonso com a Renault na Alemanha, em 2009.


E aí gurizada, tudo tranquilo??

Bem, essa semana teria o Grande Prêmio da Alemanha. Teria porque foi cancelado..

Aproveito que estou desfrutando das minhas vacaciones para escrever um pouco das "notícias" que andam circulando pelo circo da Fórmula 1 na última semana (Ou não, falo do que eu quiser e o que vier na minha cabeça, hahaha). Vamos lá:


*HONDA x McLAREN - Parte 523424: Um joga a culpa para o outro, que retribui o favor. Os ingleses afirmam que o problema é somente o defeituoso motor japonês. É utilizado somente metade da potência, pois, acima disso, Button e Alonso não terminam a corrida. Já os Japoneses dizem que a McLaren tem que construir um carro melhor. Dizem que não há intercâmbio entre as duas fábricas. Ou seja, não há "entrosamento" e entendimento entre Honda e McLaren para o desenvolvimento da parceria. O resultado é esse: Uma montadora que teve 2 anos para testar sem pressão nenhuma a nova unidade de potência e que está fracassando novamente (Só lembrar que BAR e Honda foram um fiasco). Os Japoneses, pacientes, dizem que em 2017 ou 2018 que a situação vai melhorar. Ron Dennis e CIA querem resultado imediato, é óbvio. Até lá, a McLaren estará perdendo muito mais grana. Sem patrocinador principal desde a saída da Vodafone, a equipe parece se "Williamizar". Bom, Frank Williams nunca ficou tão na rabeira do grid.

*BIANCHI: 9 meses após o acidente, tudo na mesma. Em coma. Sem evolução. Nada. Os pais estão perdendo as esperanças. Essa condição incerta é que machuca: Jules não está morto, mas não está nem perto de "viver". Isso que angustia. A dor de ver um ente inanimado, que aparentemente não está respondendo os estímulos médicos. "Será que seria melhor que tivesse morrido de uma vez?", "Eutanásia?". Bom, aí é uma questão familiar, pessoal, moral e ética... #ForzaJules, sempre!

BOTTAS NA FERRARI: A campanha do paddock é muito clara: Que o "futuro campeão do mundo" seja companheiro de Vettel em 2016. Sinceramente, não vi nada que credencie Bottas a ser um futuro campeão. Me pareceu um piloto consistente, é verdade, e que dificilmente desperdiça as oportunidades que aparecem em sua frente. Os dois pódios na temporada provam isso. Entretanto, não possui sequer uma pole position ( E quando teve a chance, errou e fracassou, na Áustria e Rússia ano passado - Superado por Massa, inclusive) e enfrenta dificuldades para bater o "decadente" (para muitos) Felipe Massa. Todavia, ainda assim parece ser a opção mais provável a acontecer, e já expliquei em posts anteriores. Só o acho um pouquinho superestimado, por enquanto.

*F-1 MAIS "HUMANA": Todo ano é a mesma discussão. Por carros mais difíceis de serem pilotar, por pilotos que guiem o carro sem a ajuda de um engenheiro falando informações sobre tudo nos seus ouvidos, por mais motores potências, mais barulho, diminuição dos gastos... Enfim, transformar o piloto em um herói que controla uma máquina perigosíssima - Ou seja, o saudosismo dos anos 80/90.
Bom, não discordo de tudo. Enfim, a FIA anunciou que a partir do GP da Bélgica algumas informações serão proibidas de serem passadas aos pilotos e alguns procedimentos de largada serão mais "humanos" e menos "automáticos". Tudo para que não fique a impressão de que até "um macaco" (né, Lauda?) pilotaria um F1 de hoje em dia. Por mais heróis, mais ídolos, mais audiência, mas tudo isso com gastos pra cacete e de preferência sem essas equipes nanicas lentas que só atrapalham o grid, não é mesmo?

Ah pessoal, cansei. Só um aviso. Semana que vem viajarei para a Cidade Maravilhosa e, por conta disso, não poderei fazer os posts do GP da Hungria (ao menos dos treinos e corrida). Talvez na volta, talvez... Mas postarei as informações antes de sair e tudo será devidamente avisado.

Até mais!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

QUEM NÃO PENSA GRANDE, NÃO GANHA

Foto: AFP
Fim de semana perfeito para Lewis Hamilton. Pole e vitória em casa. 17 pontos de vantagem para Nico Rosberg. 38a vitória na carreira e agora o 3° piloto que mais fez pole position na história da F1 (46). Entretanto, foi mais difícil do que o esperado. Ainda quebrou um recorde de Jackie Stewart que durava 45 anos: 18a corrida consecutiva que ele lidera ao menos uma volta.

Tudo começou quando as Williams tomaram a dianteira numa largada incrível. Massa passou à ponta e Bottas chegou a ficar com um bico à frente de Lewis, mas acabou perdendo a posição. Rosberg caiu para quarto. O destaque das primeiras voltas foram os incidentes da largada. Muitos acidentes e abandonos. Trapalhadas em equipe. Grosjean e Maldonado finalmente se encontraram na pista, um bateu no outro e acabaram fora. Alonso acabou tocando em Button, que abandonou. Safety Car. Para finalizar: Quando o Safety Car saiu, Verstappinho ousado e alegre acabou perdendo o controle de sua Toro Rosso e também ficou de fora da corrida.

Na saída do carro de segurança, Hamilton tentou atacar Massa, que se defendeu muitíssimo bem. Com isso, Bottas ultrapassou o Inglês e o panorama da F1 estava diferente até então: Williams na frente, Mercedes atrás. O que se viu depois, foi uma versão reloaded do GP da Áustria do ano passado. Bottas tentando pressionar Massa, enquanto era seguido de perto por Hamilton e Rosberg. Era questão de tempo a Mercedes mudar a estratégia e pular à frente. Foi o que aconteceu. Apenas 21 voltas, Lewis antecipou o pit. A Williams, não. O Inglês conseguiu reassumir a liderança de forma tranquila, seguido por Massa, Bottas e Rosberg.

Durante mais de 20 voltas o Brasileiro se distanciava do Finlandês, que tentava se desvencilhar do Alemão. Ao que tudo indicava, a prova terminaria desse jeito. Até que chegou um elemento inédito na temporada e que mudou tudo: A chuva!

Foto: Reprodução
É sabido por todos que o desempenho da Williams em pista molhada fica bastante inferior em relação ao seco. Com isso, Massa e Bottas perderam rendimento e Rosberg os ultrapassou facilmente. O Alemão chegou a se aproximar muito de Hamilton e ameaçou brigar pela vitória. Entretanto, o bicampeão soube o momento certo de ir aos boxes e colocar os pneus intermediários para garantir a vitória. E o pessoal de Grove? Vacilaram novamente: Ao invés de se anteciparem as Mercedes e tentar dar o pulo do gato, Rob Smedley e cia preferiu fazer o "básico". Mais uma chance jogada no lixo. E ainda pior: Massa perdeu o lugar no pódio e Bottas caiu para 5° porque Vettel, que até então estava sumiiiido da prova, se antecipou (juntamente com a Ferrari), OUSOU e foi premiado com um pódio improvável, pelas circunstâncias da prova.

Foi um resultado amargo para a Williams. Não condiz com o desempenho do FW37, que flertou com a vitória. Assim como na Áustria, mais uma chance jogada fora. Enquanto Ferrari e Mercedes ousam (e nem sempre acertam, é verdade), a Williams continua pragmática, parece uma equipe pequena que está ali no topo por acidente e que qualquer coisa que aconteça está "ótimo" para eles. Com esse pensamento, o carro pode ser maravilhoso, mas as vitórias não virão nunca.

Foto: Reprodução
Agora é hora de falar do "resto": O Brasileiro Felipe Nasr teve um problema no câmbio ( "Um vazamento de óleo no câmbio, uma ruptura do conjunto mecânico da transmissão", segundo publicação do excelente Lívio Oricchio) e sequer largou. Devido aos 7 abandonos, suas chances de pontuar eram grandes, mesmo com um carro deficiente. Uma pena. Seu companheiro, Ericsson, perdeu uma chance incrível de pontuar após errar o momento de ir aos boxes no momento em que começou a chover em Silverstone. Com isso, DON ALONSO, o Soberbo, conquistou seu primeiro pontinho (e talvez único) no ano. Outro destaque é a ascensão de Daniil Kyvat com a Red Bull. Depois de Mônaco, parece ter finalmente estreado na equipe taurina. Sexto lugar para ele. Kimi Raikkonen: Mais uma corrida horrorosa. Apesar de estar na frente de Vettel quase a prova inteira, também teve problemas na escolha dos pneus na hora da chuva e foi apenas o oitavo. Ao que tudo indica, estamos vendo a despedida de um grande piloto no fim do ano.

Confira a classificação final:


A próxima prova será no Grande Prêmio da Hungria, em Budapeste, nos dias 24, 25 e 26 de julho. Até mais!

sábado, 4 de julho de 2015

ROSBERG ESTÁ CRESCENDO?

Foto: Getty Images
Status: Destruído após jogar  algumas horas de Project Cars! Que jogo amigos, que jogo! Enfim, vamos nessa...

O começo do final de semana da Inglaterra está muito semelhante ao da última prova, na Áustria. Rosberg mais rápido que seu companheiro nos treinos. Ou seja, liderou as duas sessões de treinos livres. No primeiro treino, o Alemão teve um problema no câmbio e ficou a maior parte do tempo nos boxes. Mesmo assim, conseguiu sair no final e garantiu a volta mais rápida.


Eu vou destacar o TL2 porque foi o que consegui assistir, quando cheguei em casa após gabaritar a prova de Jornalismo Digital (HORA DE ME ACHAR SIM) e agora estou de FÉRIAS!!!

Nico foi o mais rápido de novo. A Ferrari esteve por perto, com Raikkonen (se especializando em ser um leão de treino) em 2° e Vettel em 3° (o aniversariante de sexta - o tetra campeão completou 28 anos de idade). Hamilton foi apenas o 4°. Cabe destacar o desempenho da Toro Rosso (principalmente) e da Red Bull. Os Taurinos fecharam na terceira fila, com Kyvat e Ricciardo, respectivamente. Max Verstappen foi o sétimo, com Nico Hulkenberg em oitavo e Carlos Sainz Jr em nono.

As Williams, sempre priorizando o acerto para a corrida, tiveram um treino discreto. Massa foi o 10° e Bottas, o 12°. Entretanto, ambos se mostraram decepcionados com o rendimento do FW37. Imaginavam que ele estivesse melhor, no que se refere às voltas rápidas. O ritmo de corrida está razoável.

Felipe Nasr e a Sauber chegaram ao fim do grid, o que já esperado por todos desde o início do ano. (Não, não dá pra contar com McLaren e Manor - embora Alonso tenha ficado na frente do Brasileiro). Ou seja, o C34 vai ganhar quilometragem apenas. Pontos, não.


Até mais!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

GP DA INGLATERRA - Programação

O Grande Prêmio da Inglaterra foi disputado pela primeira vez em 1948. Atualmente é disputado em Silverstone, perto da cidade de mesmo nome, em Northamptonshire. Juntamente com o GP Italiano, são as duas únicas corridas que figuram no calendário de todas as temporadas da Fórmula 1, desde 1950.
Já foi disputado em Aintree (1955, 1957, 1959, 1961 e 1962), Brands Hatch (1964, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974, 1976, 1978, 1980, 1982, 1984 e 1986) e Silverstone (1950 até 1954, 1956, 1958, 1960, 1963, 1965, 1967, 1969, 1971 1973, 1975, 1977, 1979, 1981, 1983, 1985, 1987 - presente), que teve seu traçado reformado em 2010.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Fernando Alonso - 1:30.874 (Ferrari, 2010)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:29.607 (Mercedes, 2013)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Jim Clark (1962, 1963, 1964, 1965, 1967) e Alain Prost (1983, 1985, 1989, 1990 e 1993).

CADEIRA ELÉTRICA

Foto: Grande Prêmio
Documentos relacionados à investigação do acidente sofrido por Maria de Villota pela Marussia em 2012 mostra que a pilota Espanhola estava "lutando" contra o carro e com dificuldades para reduzir a velocidade no momento do acidente, no dia 3 de julho de 2012 (Exatamente 3 anos atrás). Ela realizava testes aerodinâmicos numa pista improvisada do aeroporto Duxford. Ao voltar para a área onde o time estava, o carro acelerou subitamente enquanto ela parava e se chocou contra a rampa de carregamento de um caminhão que estava estacionado à beira da pista.

Desde então, Maria foi hospitalizada e teve diversas operações cirúrgicas no seu crânio, além de perder o olho direito, o olfato e o paladar, mas se recuperou. Todavia, no ano seguinte, faleceu devido às sequelas da batida. 

Bom, Maria de Villota e Jules Bianchi foram as vítimas mais recentes da Fórmula 1. Ambos pilotavam a Marussia. A morte de Maria e o estado quase irreversível de Jules mostram que a segurança dos pilotos precisa ser constantemente fortalecida. #ForzaJules


QUEM IRÁ SUBSTITUIR KIMI?

Foto: Grand Prix 247
As informações que chegam dos bastidores indicam que o Finlandês Kimi Raikkonen irá deixar a Scuderia Ferrari no fim da temporada e se aposentar da F1. Constantemente batido pelo companheiro de equipe desde que retornou a Maranello (Alonso e Vettel) e com um desempenho abaixo do esperado (nesse momento, é o 4°, apenas 5 pontos à frente de Bottas e 10 de Massa), a "rádio Paddock" volta à ativa nesse período do ano e começa a agitar as especulações.

Os três candidatos a ocupar essa vaga sonhada por 12 entre 10 pilotos de corrida são: Valtteri Bottas, o compatriota, cheio de "hype" do paddock e apontado como "futuro campeão do mundo". Daniel Ricciardo, sempre sorridente, 3 vitórias no ano passado e dominou um Vettel "desmotivado". Não está satisfeito com a Red Bull: Ameaças de saída da categoria, carro (leia-se motor Renault) não competitivo... Certamente será vetado por Sebastian, por razões óbvias. Por último, Hulkenberg. Não é fênix, mas ressurgiu das cinzas após vencer de forma incrível em Le Mans. Tem 29 anos, o que é um empecilho. Os Italianos, em tese, gostariam de um piloto 2A ou 1B mais jovem.

Estamos ainda em Julho. Uma definição deve ser tomada a partir de Setembro. Entretanto, é impossível prever o que vai acontecer até lá. Não há uma informação concreta (a única é que o contrato de Kimi encerra-se em Dezembro). O resto é chute da imprensa. Falta de assunto?

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 169 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 159 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 120 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 72 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 67 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 62 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 36 pontos
8 - Daniil Kyvat (Red Bull) - 19 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 18 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 17 pontos
11- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 13 pontos
13- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
14- Max Verstappen (Toro Rosso) - 10 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
16- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
17- Jenson Button (McLaren) - 4 pontos

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 328 pontos
2 - Ferrari - 192 pontos
3 - Williams Mercedes - 129 pontos
4 - Red Bull Renault - 55 pontos
5 - Force India Mercedes - 31 pontos
6 - Lotus Mercedes - 29 pontos
7 - Sauber Ferrari - 21 pontos
8 - Toro Rosso Renault - 19 pontos
9 - McLaren Honda - 4 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com


quarta-feira, 1 de julho de 2015

FESTIVAL DE GOODWOOD

Na última semana (entre os dias 25 e 28 de junho) foi realizado o tradicional Goodwood Festival of Speed, realizado desde 1993. O evento reúne, anualmente, carros de corrida históricos e modernos. Irei destacar alguns carros relacionados a Fórmula 1 e a MotoGP, vamos lá:

Foto: Divulgação
Uau. Massa pilotando o FW13B da Williams, que disputou a temporada de 1990 com Thierry Boutsen e Riccardo Patrese. Cada um venceu uma corrida no ano do bicampeonato de Ayrton Senna.




Foto: Divulgação
Completando 15 anos consecutivos de participações em Goodwood, o campeão de 2009 Jenson Button foi agraciado pela McLaren para pilotar o MP4/6 de 1991, que deu o tricampeonato para Senna.



Foto: Divulgação
Por último, mas não menos importante, Valentino Rossi. Um dia depois de vencer o GP da Holanda de MotoVelocidade, o Italiano e sua  Yamaha foram celebrar os 60 anos da marca, correndo com o modelo desta temporada, o YZR-M1. Participando pela primeira vez do festival, os Japoneses também levaram ao evento o Italiano Giacomo D'Agostini e a YZR500, o inglês Phil Read com a RD56 Grand Prix e o americano Kenny Roberts com a YZR750, além da presença da lenda John Surtees, campeão da MotoGP e da Fórmula 1.



Até mais!