terça-feira, 31 de maio de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #23

Foto: XPB Images
Fala galera, semana começando e algumas informações da F1 estão surgindo! Vamos lá!

HALOPRARAM - Ficou definido que essa tira de chinelo o "Halo" foi o dispositivo que a FIA escolheu para a proteção do cockpit a partir do ano que vem. Ele foi aprovado pelos diretores técnicos durante o GP de Mônaco. A justificativa para a escolha é o fato de que esse dispositivo está sendo testado a mais tempo que o aeroscreen da Red Bull. Segundo a Autosport, serão feitos testes e modificações para torná-lo mais aerodinâmico e não atrapalhe a visão do piloto. O dispositivo da Red Bull não foi descartado. Ele continuará sendo testado paralelamente. Os testes com o Halo começam no dia 24 de junho e encerram-se no dia 6 de julho, quando será aprovado (ou não) definitivamente. Tomara que não. O aeroscreen é menos pior e conseguiram escolher a pior alternativa. Depois da largada com Safety Car na chuva, agora teremos esse troço aí nos carros. Devolvam a minha F1. Ainda há tempo.

BUTTON E MASSA  - O campeão de 2009 tem duas alternativas para permanecer na F1 em 2017: McLaren e Williams. A equipe de Grove teria oferecido um contrato de 8 milhões de euros anuais. O britânico ganha o dobro em Woking, que conta com o apoio da Honda e do Santander para permanecer mais um ano na McLaren. Pobre Vandoorne, vai ter que se mexer. Um piloto de tanto potencial ficar fora do grid ano que vem é inadmissível. O brasileiro, por sua vez, estaria recebendo sondagens para defender a Renault ano que vem. Receber oferta de uma equipe de fábrica a essa altura da carreira é um grande negócio. Com o novo regulamento, ir para uma escuderia com dinheiro e estrutura pode ser uma boa para Massa. A aguardar.

DE PROPÓSITO? - Segundo apurou o Rafael Lopes, do VOANDO BAIXO, o sueco teria batido de forma intencional em Nasr, na curva da Rascasse, após o brasileiro se recusar a ceder sua posição por ordem de equipe. Vale lembrar que o sueco foi punido com três posições no grid do Canadá. Se for verdade, tinha que ter demissão em justa causa. Como a Sauber agora é "bancada" pelos patrocinadores suecos, vai dar em pizza. Confira o vídeo:


Pouca gente viu, mas Rosberg foi ultrapassado por Hulkenberg praticamente na linha de chegada:



Últimas 3 voltas da histórica vitória de Alexander Rossi nas 500 milhas de Indianapólis:




Por enquanto é isso! Até!




segunda-feira, 30 de maio de 2016

O PULO DE HAMILTON E DO NOVATO

Foto: Reprodução
Pela primeira vez vimos Daniel Ricciardo incomodado, triste, puto da cara, sem sorrir. O rosto fechado, semblante sério, frustrado por ter chegado em segundo e desperdiçar mais uma chance de ouro para voltar a vencer. Outra vez, a culpa não foi dele. Fim de semana perfeito, pole, ritmo controlado na corrida. De novo, a Red Bull o ferrou. A equipe o chamou para trocar os pneus, a pista estava secando. A ideia era botar os ultramacios. Mudança. Enquanto Ric esperava, uma alteração súbita: Os pneus sequer estavam prontos, e a equipe foi buscá-los. Isso custou 13.6 segundos de pit stop. 47 voltas de perseguição, incluindo um ataque polêmico na volta 37, onde Hamilton espalhou e depois fechou a Red Bull no guard rail. O australiano recolheu o carro e reclamou. Pediu punição, que não veio. Não deu. Pela segunda corrida seguida, Ricciardo não conquistou a vitória que tanto merecia.

Lewis Hamilton venceu pela 44a vez na carreira, finalmente o primeiro triunfo no ano. Foi esperto na estratégia e contou com  a "sorte" (que estava sumida) de se beneficiar do erro da Red Bull. Não à toa, encheu Ric de elogios (justissímos, aliás) após a corrida. Ele sabe do que está falando: Ano passado, o tricampeão perdeu a vitória em uma bobeira parecida.  A reação que Lewis tanto precisava apareceu. De quebra, conseguiu diminuir a distância para Rosberg de 43 para 24 pontos. Afinal, o alemão foi pífio. Desde o início, estava em um ritmo muito lento. Ricciardo abriu uma vantagem de mais de 10 segundos em poucas voltas. Chegou a ponto da Mercedes pedir para que Hamilton o passasse. Como pode um cara que está brigando para ser campeão do mundo acatar uma ordem de equipe?? Inaceitável. Tente imaginar se fosse o contrário. Hamilton faria o mesmo? Tenho certeza que não. Resumindo: Rosberg perdeu muitas posições e foi incapaz de recuperá-las. O alemão não consegue andar bem na chuva. Na última volta, foi superado por Hulkenberg e terminou em sétimo. Atuação apagadíssima. Mais do que nunca, o campeonato está em aberto.

O momento que decidiu a corrida. Foto: Reprodução
Outro grande destaque da corrida foi o improvável terceiro lugar de Sérgio "Checo" Pérez. É incrível como o mexicano consegue tirar pódios aleatórios da cartola. Sexta vez na carreira que ele fica no top 3. A Force India contou com a "ajudinha" de Massa: Vettel, o quarto colocado, ficou preso atrás do brasileiro por muitas voltas, o que possibilitou a Pérez abrir vantagem e ganhar as posições necessárias. No final, conseguiu suportar a pressão do tetracampeão e novamente ofuscou seu companheiro de equipe Hulkenberg. O alemão não foi mal, mas é a velha sina: Falta um resultado expressivo na F1, um pódio (já conseguiu uma pole e a vitória em Le Mans): Foi o sexto, ganhando bons pontos para a equipe indiana: 23 nesse finde. Vijay Mallya, o chefe, deve ter ficado muito satisfeito.

Segurando Vettel para conseguir mais um pódio fantástico. Foto: Reprodução
Em um "circuito" que não depende da potência do motor, o chassi da McLaren mostrou um resultado consistente para seus pilotos. Sem falhas de confiabilidade, a fênix Alonso conseguiu um grande quinto lugar, igualando sua melhor colocação no retorno a equipe de Woking (foi quinto também na Hungria, ano passado). Conseguiu segurar Rosberg a maior parte da corrida e mostra que o bicampeão está em ótima forma. Button chegou em nono, e a McLaren saiu com ótimos 12 pontos de Monte Carlo. Tem gente já empolgada e ansiosa por 2017, mas eu escrevo: calma!

Massa conseguiu um pontinho suado: Décimo. Chegou a frente de Bottas, que apostou em uma estratégia de três paradas e foi superado. O hype em cima do finlandês parece que chegou ao fim.

Mônaco não permite erros, e o que vimos hoje foi uma sessão de pataquadas. Verstappen bateu de novo (são três em duas corridas). Max foi arrojado, mas quis andar mais que o carro e pecou pela inexperiência. Acontece. Talvez isso seja bom e sirva para "baixar a bola" depois da mágica vitória em Barcelona. Kvyat parece que ligou o foda-se para tudo. Tentou passar o Magnussen e jogou o carro na Rascasse. Abandonou e foi punido com a perda de três posições no grid do Canadá. O inferno astral do russo só aumenta. Desse jeito, não vai conseguir atrair ninguém para se manter na F1 no ano que vem. Ainda assim, sinto pena.

No mesmo ponto, Ericsson tentou fazer a mesma coisa contra seu companheiro de equipe, Felipe Nasr. A briga já era grande: O sueco estava mais rápido que o brasileiro e pressionou a equipe para que pedisse passagem. Nasr bateu o pé e se recusou. Quando Ericsson tentou passar, jogou o carro em cima do brasileiro, e os dois rodaram e abandonaram. Pouco depois, os pilotos e a chefe Monisha foram para o motorhome. Houve troca de acusações públicas entre os pilotos. Parece que Nasr foi o "culpado" pela diretora indiana, o que é um absurdo. Ah, a briga valia o 14°. Isso simboliza o que é a Sauber hoje. Sem dinheiro, semi-falida, não existe um líder, todo mundo pula da barca, não há comando, não há pagamento, os companheiros de equipe se odeiam. Desse jeito, é capaz de fecharem as portas antes do fim do ano. Patético, simplesmente patético. Nasr tá certo: Jogo de equipe é o c#$#%! O brasileiro, em uma briga que não valia nada, foi enfático. Rosberg, disputando título, deixou seu inimigo passar. Diferenças...

A Sauber em uma imagem: "T" de treta. Foto: Reprodução
Raikkonen bateu sozinho no início da prova, quando tudo estava molhado, ainda no hairpin. Prejudicou Grosjean e quase levou Massa junto. Arrastou o bico por debaixo do carro pelo túnel e depois parece que estava sem vontade de continuar na prova. Abandonou. O finlandês voltou a ser o piloto errático dos últimos dois anos. Ainda assim, está a frente de Vettel na temporada e existe grandes chances de que permaneça por mais um ano, segundo a imprensa italiana. É...

A Fórmula retorna daqui duas semanas, no Grande Prêmio do Canadá, em Montreal, nos dias 10, 11 e 12 de junho. Confira a classificação final da corrida!

1. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) 1h59min29s133.

.2. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) a 7s252.

.3. Sergio Pérez (MEX/Force India) a 13s825.

.4. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) a 15s846.

.5. Fernando Alonso (ESP/McLaren) a 1min25s076.

.6. Nico Hulkenberg (ALE/Force India) a 1min32s999.

.7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 1min33s290.

.8. Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso) a 1 volta.

.9. Jenson Button (GBR/McLaren) a 1 volta.

10. Felipe Massa (BRA/Williams) a 1 volta.

11. Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) a 1 volta.

12. Valtteri Bottas (FIN/Williams) a 1 volta.

13. Romain Grosjean (FRA/Haas) a 2 voltas.

14. Pascal Wehrlein (ALE/Manor) a 2 voltas.

15. Rio Haryanto (IDN/Manor) a 4 voltas.



Abandonos: Volta.

Marcus Ericsson (SUE/Sauber) 51.

Felipe Nasr (BRA/Sauber) 48.

Max Verstappen (HOL/Red Bull) 34.

Kevin Magnussen (DIN/Renault) 32.

Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) 18.

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 10.

Jolyon Palmer (GBR/Renault) 7.

Foto: Getty Images
Ele ainda é piloto de testes da Manor. Seis meses atrás, estava levando volta de quase todo mundo na F1. Hoje, entrou para a história do automobilismo. Com uma estratégia arrojada de poupar combustível e chegar só no "cheiro" (tanto é que o carro apagou pouco depois da chegada), Alexander Rossi venceu a centésima edição das 500 milhas de Indianapólis. Desde 2001 que um rookie (novato) não vencia ( o último foi Hélio Castroneves). Carlos Muñoz foi o segundo e Josef Newgarden o terceiro. O brasileiro Tony Kanaan foi o quarto. Helinho, que buscava a quarta vitória no circuito, esteve perto de vencer, mas um toque na carenagem o obrigou a parar nas voltas finais. Chegou apenas em 11°. O líder da Indy, Simon Pagenaud, foi o 19°. Essa vitória muda para sempre a vida do americano que correu praticamente a carreira inteira em campeonatos europeus. Mal sabia que, justo no oval, estaria fazendo história. A vitória de Rossi mostra para outros milhares de pilotos que, embora a F1 tenha o glamour e seja o ápice de um piloto, estar fora do circo não é o fim do mundo. Basta se reinventar e explorar as muitas alternativas que o automobilismo proporciona (Indy, WEC, DTM, WRC, Fórmula E, etc). 

Talvez tenha sido o post mais longo da história do blog. Daqui a pouco vai amanhecer. Quem se importa? O que vale é conseguir manifestar em palavras mais um fim de semana histórico no automobilismo. Até! (Quem sabe com alguns posts durante a semana? Não sei porque prometo essas coisas quando geralmente não consigo cumpri-las, mas a dúvida fica no ar. Pensei alto.) 



sábado, 28 de maio de 2016

O PULO DO CANGURU

Foto: Getty Images
Se Daniel Ricciardo, que mesmo diante das piores circunstâncias é um cara bastante sorridente, imagina hoje, quando conquistou sua primeira pole position na carreira, logo na icônica Monte Carlo?

Honestamente, achei que sua liderança no treino de quinta era um "blefe" da Mercedes, que iria se impor na hora decisiva, como geralmente faz. Não foi o caso. Ambas Mercedes apresentaram problemas na configuração da potência do motor no Q3 e não foram páreos para disputar com o australiano. Melhor para Rosberg, que larga na frente de Hamilton e pode até mesmo ultrapassar Ricciardo na largada, pois o menino sorriso tem dificuldades nesse aspecto. Uma coisa é certa: A Red Bull parece ter ultrapassado a Ferrari. Imagina em Cingapura, Hungria e Baku o que esse carro do Newey não é capaz de fazer...

Outro fator que ajudou Ric foi Verstappen ter batido seu RB12 ainda no Q1, e irá largar em penúltimo. O holandês tocou no guard rail interno da saída da chicane da Piscina, quebrou a suspensão dianteira direta e bateu. Pagou pela juventude. Pela agressividade característica, é bem capaz de arranjar algumas bandeiras amarelas, Safety Cars ou até mesmo seu abandono, principalmente na largada.

Foto: Reprodução
Outro grande destaque do treino foi Nico Hulkenberg (fazia tempo que não era citado, hein?). Ofuscado por Pérez nos últimos tempos, o alemão voltou a protagonizar uma grande qualificação e irá largar em quinto. Desbancou até mesmo Raikkonen (que foi o sexto, mas larga em 11° por ter trocado de câmbio). Vettel foi o quarto. A Toro Rosso também confirmou as credenciais de quinta e terá Sainz em sexto e Kvyat em oitavo. Alonso conseguiu levar a McLaren para o nono lugar, a melhor posição de largada da equipe desde 2014. Cresciemento lento, gradual e seguro, não se esqueçam.

Não chega a ser uma decepção, mas o esperado mal rendimento da Williams não deixa de ser frustrante. Seu chassi é inferior ao de McLaren, Toro Rosso e Force India. Nas condições de Mônaco, é fatal. A velocidade final é inútil. Bottas sai em 10° e Massa é o 14°, com remotas chances de pontuar, apenas se muitas coisas incomuns acontecerem, é claro. Felipe Nasr andou alguns quilômetros e o motor de seu C35 estourou ainda durante a volta de instalação. Largará em último. Desgraça pouca é bobagem.

Foto: Reprodução
A previsão para amanhã é de chuva. Se confirmar, temos boas possibilidades de acompanhar uma grande corrida: Verstappen saindo lá de trás, a briga das Mercedes, a Ferrari tentando encostar... Tudo isso em Mônaco! O que não vai faltar é Safety Car (espero)!

Confira o grid de largada: Como escrito anteriormente, Raikkonen será o 11°




Até!

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A BELEZA DE MÔNACO

Foto: Getty Images
É impossível imaginar a F1 sem Monte Carlo. Impossível. Por mais que a "pista" esteja ultrapassada, a corrida seja um porre sem a chuva e tudo mais, ela não pode ficar de fora. Estamos falando de um circuito que está no circo desde o início, em 1950. Se as condições tecnológicas não permitem que a prova seja das mais atrativas competitivamente, sem problema. É só uma vez por ano. E existem outras tantas pistas modernas (cof cof Tilkódromos cof cof) piores do que a icônica Monte Carlo.

Sem contar que cada volta, cada curva é um desafio. Não há espaço para erros. Qualquer desconcentração ou escapada é fim de prova. Pancada no guard-rail e adeus. Safety Car. Até a próxima. Tanto é verdade é que nesses dois primeiros treinos tivemos inúmeros acidentes e rodagens: Grosjean, Vettel, Magnussen, Massa, Palmer, Haryanto...

Foto: Reprodução
Vamos aos fatos: Com o novo motor Renault exclusivo para si, Ricciardo marcou o tempo mais rápido do dia, na estreia dos tais pneus roxos ultramacios. E com sobras: 1:14.607, seis décimos mais rápido que o segundo colocado Lewis Hamilton. É uma obviedade: Em pistas mais travadas e que não dependem da potência do motor, a Red Bull vira uma forte candidata as vitórias por possuir um dos melhores (senão o melhor) chassis da categoria. Nesse final de semana, os taurinos estão a frente da Ferrari e, em tese, parelho as Mercedes, que sempre escondem o jogo e acabam com a empolgação da imprensa no classificatório.

Outra equipe que se destacou nos treinos foi a Toro Rosso. Kvyat parece mordido e disposto a provar que foi injustiçado ao ser rebaixado de equipe. Vale lembrar que no ano passado ele ficou em quarto. Dessa vez, foi o quinto no TL2 e sexto no TL1. Vettel e Hamilton também levaram a melhor no confronto contra seus companheiros de equipe. A McLaren pode estar provando que possui um chassi bom, mas ainda peca em confiabilidade e potência do motor Honda. É cada vez mais frequente a presença no top 10.

Foto: Getty Images
Por outro lado, a Williams deve apresentar um desempenho pífio. Com dificuldades de chassi, Massa e Bottas dificilmente se classificarão para o Q3. Bottas foi o mais rápido nos dois treinos, mas isso não quer dizer muita coisa em termos de pontuação. Massa ainda bateu no primeiro treino livre e perdeu minutos importantes para o acerto do carro. Com um novo motor,a Renault até se animou, mas Magnussen foi enfático: O carro piorou. Na Sauber, mais do mesmo: A rabeira. Nasr e Ericsson batalham pelas últimas posições do grid. Dizem que os suíços ainda estão devendo salários para funcionários. Parece administração de time de futebol brasileiro.

Foto: Reprodução/Twitter
Em Mônaco, é natural que os pilotos utilizem capacetes especiais e diferenciados para a ocasião, afinal é um dos três grandes eventos automobilísticos do ano... Por conta disso, alguns pilotos divulgaram suas pinturas especiais para esse final de semana. Destaque para a linda homenagem de Grosjean para o compatriota Jules Bianchi, que fez história ao chegar em 9° há dois anos... Confira!

Capacete de Massa, feito pelo OSGEMEOS, famosos pela arte de grafite. Foto: Reprodução

Vettel: Fosco, simulando couro. Foto: Reprodução
Alonso: Pintura metálica. Foto: Reprodução
A homenagem de Grosjean para Jules Bianchi. Foto: Reprodução
Confira a classificação dos primeiros treinos livres:



Até!


quarta-feira, 25 de maio de 2016

GP DE MÔNACO - Programação

O Grande Prêmio de Mônaco é um dos GPs mais conhecidos do automobilismo, juntamente com as 500 milhas de Indianopólis e as 24 horas de Le Mans. É um circuito de rua de Monte Carlo, com 3340 metros de extensão e que exige  muita precisão, devido a uma grande quantidade de curvas e a estreita largura das ruas que formam o percurso.
Passou a integrar o calendário da Fórmula 1 em 1955.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:14.439 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:13.556 (RBR, 2011)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Ayrton Senna - 6x (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)


OS 100 MAIS INFLUENTES DA F1

Charmoso. Foto: The Telegraph
Listas sempre são polêmicas. No último fim de semana, a revista "Paddock Magazine" divulgou em seu site a tradicional lista das 100 personalidades mais influentes da F1, incluindo pilotos, dirigentes, empresários, políticos e jornalistas. Novamente, a primeira posição ficou com o chefão Bernie Ecclestone. O critério é simples: Mesmo diante das polêmicas, o patrão é o único que se mostra importante na categoria pelo seu poder econômico em relação as montadoras e equipes do grid. Ao contrário do que a lógica poderia indicar, a lista tem mais dirigentes e autoridades do que propriamente pilotos. Por exemplo, o top 5 é composto por Donald MacKenzie (acionista majoritário da CVC Capital Partners, dona dos direitos comerciais da F1), Jean Todt (Presidente da FIA), Dieter Zetsche (Presidente da Mercedes) e Sergio Marchionne (Presidente da Ferrari).

O melhor brasileiro na lista é Carlos Ghosn, presidente da Renault. Ele nasceu em Porto Velho. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é o 74°. Segundo a publicação, ele foi a "peça chave para a renovação do GP do Brasil até 2022". Felipe Massa é o 91°. O melhor piloto posicionado é Lewis Hamilton, apenas o 37°. Para ver a lista completa, clique AQUI 

"EM CASA", MASSA PREVE CORRIDA DIFÍCIL

Foto: UOL
Itália, Mônaco e Brasil. Pode-se considerar que essas são as "três casas" de Felipe Massa. O brasileiro vive no Principado há um bom tempo e costuma andar pelas ruas de Monte Carlo no dia-a-dia. “Passo pela pista muitas vezes quando ela é apenas rua, e de repente tudo muda e em alguns meses ela se torna uma pista de corrida. É incrível ver o que eles fazem com aquelas ruas apertadas, e então nós estamos correndo lá a 300 km/h”, disse. Sobre a corrida, Massa afirmou que é sempre uma prova complicada.  É muito fácil você perder a concentração e bater no muro. É uma corrida muito importante para nós como pilotos, mas também para o pessoal que curte tudo dos seus barcos no cenário glamoroso de Mônaco. É sempre um fim de semana bacana para muitas pessoas, não só para os pilotos”. 

Nesse final de semana, a Pirelli disponibilizou pela primeira vez os tais pneus ultramacios (roxos), os mais aderentes da F1. Conhecido por ser um carro forte de reta mas nem tanto em circuitos travados e lentos, o engenheiro da equipe, Pat Symonds, afirmou que será um final de semana desafiador. "O que é mais importante aqui é conseguir um bom equilíbrio do chassi entre as curvas, que são geralmente mais lentas e têm uma superfície diferente do que estamos acostumados nas pistas tradicionais.”, afirmou. A Williams busca um resultado bem diferente do ano passado, quando foram apenas 14° e 15°, respectivamente com Bottas e Massa.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 100 pontos
2 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 61 pontos
3 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 57 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 48 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 48 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 38 pontos
7 - Felipe Massa (Williams) - 36 pontos
8 - Valtteri Bottas (Williams) - 29 pontos
9 - Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 22 pontos
10- Romain Grosjean (Haas) - 22 pontos
11- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 12 pontos
12- Sérgio Pérez (Force India) - 8 pontos
13- Fernando Alonso (McLaren) - 8 pontos
14- Nico Hulkenberg (Force India) -6 pontos
15- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 3 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 157 pontos
2 - Ferrari - 109 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 94 pontos
4 - Williams Mercedes - 65 pontos
5 - Toro Rosso Ferrari - 26 pontos
6 - Haas Ferrari - 22 pontos
7 - Force India Mercedes - 14 pontos
8 - McLaren Honda - 12 pontos
9 - Renault - 6 pontos

TRANSMISSÃO




terça-feira, 17 de maio de 2016

OS DETALHES DO ACIDENTE

Fala galera, tudo bem? O acidente das Mercedes deu o que falar, hein? Enfim, vou tentar detalhar tudo o que aconteceu nos primeiros segundos do GP da Espanha.

Um vídeo elucidativo da SkySports após a corrida mostra, passo a passo, tudo que originou o incidente entre Rosberg e Hamilton na curva 3. Não há legenda, mas Anthony Davidson explica muito bem o que ocorreu. Para quem não é fluente na língua, tentarei eu mostrar o ocorrido:


Rosberg estava com a unidade motriz regulada no modo de segurança. Após largar muitíssimo bem e ultrapassar Hamilton, a luz vermelha de segurança na traseira do carro começou a piscar. O W06 do alemão perdia 180 cavalos e o inglês estava 17 km/h mais veloz que seu companheiro de equipe.

Foto: Reprodução
Com isso, Hamilton percebe que há espaço para a ultrapassagem e joga o carro para a direita, para tentar passar pelo lado de dentro. Rosberg, no mesmo tempo, ajeita o comando do botão do carro no volante para que o carro retorne a potência padrão da unidade motriz e também joga o carro para a direita...

Foto: Reprodução
Rosberg "espreme" Hamilton, que, sem espaço, vai para a grama. O resultado...

Foto: Reprodução
A Mercedes tentou colocar panos quentes e, logo após a reunião no motorhome da equipe depois do acidente, os dois tiveram certa responsabilidade no ocorrido. Nenhum deles foi punido pela FIA, que classificou como acidente de corrida.

A opinião no paddock é bem dividida. Por exemplo, Niki Lauda culpa Hamilton. Alain Prost diz que foi um incidente de corrida. Barrichello e Villeneuve responsabilizam Rosberg.

O inegável é que o clima na Mercedes fica mais pesado ainda. A guerra de Nico e Lewis está mais quente do que nunca. A próxima parada, em Mônaco, já foi palco de rusgas entre os dois nos anos anteriores. A briga pelo título promete. Hamilton, mais do que nunca, precisa reagir. Rosberg vai tentar não deixar e deu o recado: Se quer ser agressivo, também serei. Qualquer incidente entre os dois será favorável ao alemão, por ter 43 pontos de vantagem na tabela. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos...

E para você, quem foi o culpado pelo acidente? Ou ninguém deve ser responsabilizado?

Até!

segunda-feira, 16 de maio de 2016

MAD MAX!

Foto: Getty Images
Helmut Marko e Max Verstappen simplesmente calaram a minha boca e a de muitos que criticaram a repentina troca da Red Bull na semana passada. Sempre bom esclarecer: A crítica não foi pela qualidade dos pilotos, pois todos sabemos que Max tem muito mais potencial que Kvyat, mas o jeito que foi conduzido. Nisso, mantenho minha opinião. Aliás, a vitória dá cada vez mais autonomia para que Helmut Marko conduza suas trocas e siga queimando a carreira de vários pilotos em prol de um só. Mas é inegável que o caolho tem visão diferenciada (humor negro irresistível).

Pois bem, aos 18 anos, 7 meses e 16 dias, Max Verstappen torna-se o mais jovem vencedor da F1 da história, além de ser o mais jovem a ir ao pódio, pontuar e liderar uma volta de corrida. Dificilmente será batido. São recordes inatingíveis (A marca anterior era de Vettel, que venceu o GP da Itália de 2008 com 21 anos). De quebra, tornou-se o primeiro holandês a vencer na categoria, que agora conta com vencedores de 23 nacionalidades diferentes (separando Escócia e Inglaterra, pois são considerados como 'Reino Unido'). Quem é prodígio e tem talento mostra suas credenciais na hora. E Max conseguiu a façanha de estrear numa nova equipe e, sem contato nenhum com o carro antes do final de semana, vencer, sendo que o seu pódio também foi o primeiro. Ouviremos e leremos muito o seu nome por muitos e muitos anos na F1. Em um ano e meio, sua carreira já é mais relevante que a do pai, que em 107 corridas conquistou dois pódios (dois terceiros lugares).

Foto: Getty Images
Tudo isso aconteceu graças a dois fatores: Primeiro, a barbeiragem incrível das Mercedes. Hamilton acertou Rosberg e ambos abandonaram logo na curva 3. Inicialmente, parecia que o inglês havia cometido mais um erro incrivelmente estúpido. Todavia, depois de analisar as imagens, mudei minha visão. Primeiro, Nico novamente fez uma largada excepcional, e Lewis de novo foi péssimo. Estranho ver o inglês deixar tanto espaço para o alemão usar o vácuo e ultrapassar por fora. Agora, as explicações:
1 - Rosberg largou com a configuração de motor errada, o que lhe dava menos potência. Mesmo assim, conseguiu passar o companheiro. Como? Não sei.
2 - No meio da curva 1, a luz traseira do carro de Rosberg começa a piscar, o que indica a diminuição da velocidade.
3 -  Se encaminhando para a curva 3, Hamilton vê o espaço livre na direita e parte para cima. Rosberg, "distraído", mexe nos botões do volante para tentar consertar o problema e acaba espalhando Hamilton. O resultado, todos vimos...
Resumindo: O Rosberg largou na configuração errada do motor, na hora de alinhar no grid ele esqueceu de colocar o motor em máxima potência, sendo que ele só notou o erro no meio da curva 3 onde você viu ele ajustando no volante.

Ou seja, no final, foi um acidente de corrida. Nenhum dos dois teve tanta culpa. O certo é que levaram um esporro federal de Niki Lauda, Toto Wolff e o presidente bigodudo da Mercedes que esqueci o nome Dieter Zetsche. Ambos, nas entrevistas, pediram desculpas pelo ocorrido. Na verdade, os fãs agradecem: Todo mundo quer ver disputa quente entre os pilotos, e no final das contas, um botão errado de Rosberg foi fundamental para a vitória histórica de Max. Ninguém foi punido, mas o incidente foi "bom e ruim" para os dois: Rosberg podia estar se encaminhando para a oitava vitória seguida e aumentar a vantagem para 50 pontos. No fim, manteve os 43, agora com uma corrida a menos. Hamilton tem, agora, 16 provas para se recuperar, mas a pressão só aumenta...

Foto: Reprodução
Outra situação que decidiu a prova em favor do holandês foram as estratégias equivocadas de Vettel e Ricciardo. Os dois fizeram três paradas, o que geralmente seria o correto. Não em Barcelona, um circuito travado e de difícil ultrapassagem. Vettel andou inexplicáveis 8 voltas de macios para fazer um novo pit-stop, repetindo a estratégia de Ricciardo, Ali eles perderam a chance de vencer. Além do mais, Ricciardo tentou passar Vettel, mas o alemão segurou com muita maestria. Numa tentativa ousada, o australiano chegou a fritar pneus para não bater no alemão, que se irritou e reclamou no rádio. Seb está muito histérico e chorão para o meu gosto. Corrida é assim: Se houver o mínimo espaço para realizar a ultrapassagem, é válida a tentativa. No fim, Ric gastou tanto o pneu que o traseiro direito estourou na volta final. Ainda assim, conseguiu ir aos boxes e terminar em quarto. Entretanto, o australiano deve se preocupar: Terá um companheiro muito forte e que, com o tempo, será o número 1 da equipe. Como lidará com a pressão?

Verstappen e Raikkonen optaram por duas paradas e se deram bem. O Iceman, entretanto, não conseguiu atacar Max e não ousou nada. Parecia satisfeito com o segundo lugar. O clima na exigente Ferrari esquenta: Marchionne não está nada satisfeito, mas berrar para os quatro cantos que exige vitórias não fará com que o cavalinho rampante saia vencendo a partir de agora... O finlandês, aliás, assumiu a segunda posição no campeonato.

A vitória do holandês ofuscou outros bons desempenhos na Catalunha: O dono da casa, Carlos Sainz, fez uma ótima largada, chegando a ficar em terceiro. Ficou em sexto. O espanhol está crescendo de produção e foi muito superior ao seu novo companheiro de equipe, Kvyat, que chegou em décimo. Aliás, coitado do russo. Na corrida seguinte em que foi rebaixado, viu o seu "algoz" vencer na estreia em uma corrida em que poderia ter vencido e foi superado pelo seu companheiro de equipe... Alonso vinha muito bem até abandonar, por problemas de confiabilidade. Coube a Button marcar dois pontos para a equipe de Woking, que evolui a passos lentos e graduais.

Massa fez uma boa corrida de recuperação e conseguiu chegar em oitavo, depois de um péssimo qualyfing. Sérgio Pérez parece estar se recuperando: Sétimo lugar, enquanto que Nico Hulkenberg sofreu com o estouro do motor Mercedes. Pela primeira vez na temporada, Gutiérrez foi superior a Grosjean, que também abandonou. mas não foi suficiente para pontuar. Bottas fez o que pode e chegou em quinto. A Williams é, definitivamente, a quarta força da F1.

A Sauber segue o seu calvário e Nasr segue perdendo para Ericsson: 15° e 12°, respectivamente. O futuro dos três, equipe e pilotos, são incertos. É triste ver uma equipe tão tradicional e de um dono tão apaixonado pelo que faz se arrastar pelo grid desde 2014... Estão pagando os erros administrativos da Monisha e o caro preço que é se manter na F1 atual.

Para finalizar, a imagem do fim de semana:

Foto: Reprodução

Confira a classificação final do Grande Prêmio da Espanha:


A próxima prova é o Grande Prêmio de Mônaco, em Monte Carlo, que será realizado nos dias 26, 28 e 29 de maio. Até lá!

sábado, 14 de maio de 2016

SEM MUITO A ACRESCENTAR

Foto: Getty Images
GP da Espanha e treinos livres são apenas uma consolidação do que é feito na pré-temporada. Foi um treino sem muitas emoções e poucos resultados que possam ser levados em conta para a classificação e a corrida. Por exemplo, Vettel foi o mais rápido no primeiro treino, Rosberg liderou o segundo. A diferença de tempos entre a Mercedes e a Ferrari é pequena, cerca de dois décimos. O problema é que os alemães não forçam muito nos treinos e os italianos sempre vão bem na sexta. Creio que a diferença será maior durante a corrida. Se não for, ótimo, é sinal de que podemos ter uma corrida mais competitiva.

O que todo mundo queria ver era o desempenho de Max Verstappen em seu primeiro treino na Red Bull. E o Holandês saiu-se muito bem. É inegável o seu talento. Nos dois treinos ele foi apenas dois décimos mais lento que o experiente Ricciardo. Enquanto isso, na Toro Rosso, Kvyat ficou bem atrás de Carlos Sainz (um dos destaques do treino, chegando a ficar em 5° no TL2) nas duas sessões. Para ambos, a adaptação vai custar um ou talvez duas corridas. Entretanto, não dá para levar em conta que o russo será tão mais lento que seu companheiro espanhol. Muita calma.

Foto: Mark Thompson/ Getty Images
Alonso parece estar esperançoso. O bicampeão afirmou que o MP4-32 tem condições de chegar ao Q3, o que seria inédito desde que a McLaren reeditou a parceria com a Honda. No entanto, "são necessários alguns ajustes". Por outro lado, Button disse que a McLaren terá dificuldades até para pontuar no circuito da Catalunha. Quem está com a razão? O desempenho da McLaren pode melhorar mais ainda caso o novo motor nipônico, que será disponibilizado a partir do Canadá, seja mais potente e menos problemático. A Williams, discreta como sempre nas sextas, teve Bottas a frente de Massa nas duas sessões (7°, 11° e 9° e 16°, respectivamente). A expectativa é largar na quarta fila do grid, quem sabe brigando com a Red Bull pelo quinto e sexto lugares na largada.

Rosberg, a caminho da oitava vitória seguida? Foto: Getty Images
Já a Sauber parece estar, aos poucos, se despedindo da F1. Sem recursos para fazer atualizações aerodinâmicas (fato já reclamado por Felipe Nasr), os suíços podem estar se tornando a última força da categoria. No segundo treino, ficaram atrás das duas Manor. Não se sabe se chegarão até o fim da temporada. Nasr precisa dar um jeito de salvar sua carreira na F1. Como? Apenas Steve Robertson, seu empresário, deve ter a resposta.

Confira a classificação dos dois primeiros treinos livres:



Até!


sexta-feira, 13 de maio de 2016

GP DA ESPANHA - Programação

O Grande Prêmio da Espanha entrou definitivamente no calendário da Fórmula 1 em 1968. Desde então, já foi disputada em 4 pistas: Jarama, Montjuic, Jerez e Catalunha (desde 1991).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:21.670 (Ferrari, 2008)
Pole Position: Mark Webber - 1:19.995 (Red Bull, 2010)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1996, 2001, 2002, 2003 e 2004)

TORO ROSSO HONDA?

Foto: AFP
A equipe satélite da Red Bull pode se tornar a primeira cliente da Honda após o seu retorno à F1. O chefe da equipe de Faenza, Franz Tost, busca um acordo de três anos com a montadora nipônica (de 2017 até 2020). Entretanto, Ron Dennis pode defender uma cláusula de exclusividade no contrato de fornecimento de motores dos japoneses. De acordo com a nova regra da F1, que entrará em vigor a partir do ano que vem, nenhuma equipe ficará sem contrato de fornecimento de motores. Atualmente, a Toro Rosso utiliza o motor de 2015 da Ferrari.

KUBICA PODE PARTICIPAR DOS TESTES DA PIRELLI

Foto: Reprodução
Piloto polonês, afastado da F1 desde 2011 quando sofreu um grave acidente no braço em uma disputa de rally, pode estar envolvido nos testes dos novos pneus da Pirelli para a temporada 2017. O que já foi confirmado pela empresa italiana foram os testes em uma Ferrari de 2014 pilotada por Jean-Éric Vergne na pista de Fiorano. Outra informação certa é de que Pastor Maldonado (ele mesmo!) testou os carros de GP2 em Mugello e Barcelona (Deve ter sido testes pra cardíaco, amigo!). Kubica seria convidado para "andar por um dia". O polonês atualmente disputa competições de rally e frequentemente mas admitiu que sente falta da F1. Realmente, era um grande talento que certamente, no mínimo, estaria em uma equipe grande brigando por títulos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 100 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 57 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 43 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 36 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 33 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 32 pontos
7 - Romain Grosjean (Haas) - 22 pontos
8 - Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 21 pontos
9 - Valtteri Bottas (Williams) - 19 pontos
10- Max Verstappen (Red Bull) - 13 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 8 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
13- Kevin Magnussen (Renault) - 6 pontos
14- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 4 pontos
15- Sérgio Pérez (Force India) - 2 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
17- Jenson Button (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 157 pontos
2 - Ferrari - 76 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 57 pontos
4 - Williams Mercedes - 51 pontos
5 - Haas Ferrari - 22 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 17 pontos
7 - McLaren Honda - 10 pontos
8 - Force India Mercedes - 8 pontos
9 - Renault - 6 pontos

TRANSMISSÃO


quarta-feira, 11 de maio de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #22

O novo macacão. Foto: Divulgação
Fala galera, tudo certo? Pois bem, a grande expectativa do fim de semana será o desempenho de Max Verstappen no RB12. O holandês só poderá fazer as primeiras voltas no primeiro treino livre de sexta-feira. Então, é natural que Ricciardo deva ser superior, pois está mais adaptado a equipe e é melhor piloto.

Também é hora de conferir se o rebaixamento irá afetar o psicológico de Kvyat. Certamente também será o centro das atenções do paddock. Afinal, não é todo dia que isso acontece na F1.

Essa troca deu o pontapé inicial no famigerado mercado de pilotos. Dessa vez, mais cedo, até porque as equipes deverão decidir rapidamente seus pilotos, tendo em conta o novo regulamento de 2017.

Segundo meus cálculos mentais da madrugada, apenas Hamilton, Vettel e a dupla já citada da Red Bull estão garantidos para a próxima temporada nas suas equipes. O resto, muitas incertezas e especulações: Rosberg, Alonso, Button, Raikkonen, Massa, Bottas, Nasr, Grosjean, Pérez, Hulkenberg, Vergne, Sainz, Kvyat, Vandoorne e tantos outros foram especulados em diversas equipes. No meio do ano, tentarei fazer o tradicional post das especulações e confirmações. Me cobrem.

Testes de pneus: Algumas equipes já confirmaram a dupla de pilotos que correrão em Barcelona, nos dias 17 e 18 de maio, com os novos compostos da Pirelli para 2017. Vamos a elas:
Afonso Celis Jr vai representar a Force India; Na McLaren, Button e Vandoorne; Na Mercedes, Rosberg e Esteban Ocon, que também irá defender a Renault, ao lado de Magnussen; A Williams mandará Felipe Massa e Alex Lynn; A Haas irá com seus dois titulares (Grosjean e Gutiérrez).
Red Bull, Manor, Ferrari e Toro Rosso ainda não anunciaram seus pilotos e a Sauber, com sérios problemas financeiros, está fora.

PARA FINALIZAR: Hora de relembrar uma das vitórias mais surpreendentes dos últimos anos: Estou falando de Pastor Maldonado, é claro! O venezuelano conquistou sua única vitória na F1 na Espanha, em 2012. Foi também a última vitória da Williams e de um sul-americano na F1. Relembre (a imagem não é das melhores, mas o que vale é o registro):


NA JORDÂNIA: Em mais uma campanha de publicidade e aventura, a Red Bull resolveu andar em outro extremo: Depois de performar no gelo e na altitude, chegou a hora de andar no deserto da Jordânia. Coube ao ex-piloto da equipe, David Coulthard, a missão. A jornada começou no norte da Jordânia, na cidade de Jerash, onde Coulthard visitou as ruínas greco-romanas da Velha Gerasa. A parada seguinte foi no sul do país, em Petra. Para encerrar, o escocês acelerou em Wadi Rum, cenário de vários filmes de Hollywood, como "Perdido em Marte", com Matt Damon e dirigido por Ridley Scott, e "A Hora Mais Escura", dirigido por Kathryn Bigelow, primeira mulher a vencer a disputa pelo Oscar de melhor direção. O resultado? DESCUBRA:



Até!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

CRIME E CASTIGO

Agora com os macacões invertidos. Foto: Racing Fanatic
Os envolvidos na trama: Daniil Kvyat, Max Verstappen, Helmut Marko e Christian Horner

O que parecia uma especulação tornou-se verdade: Na manhã de ontem, a Red Bull anunciou a substituição de seus pilotos: Agora, Verstappen é piloto da Red Bull, enquanto Kvyat foi rebaixado e retorna para a Toro Rosso.

Que fique bem claro: A troca dos dois pilotos já estava prevista para 2017. No entanto, ela foi antecipada (e muito!). Por quê?

Pela  rapidez e a sucessão dos últimos acontecimentos, parece que o incidente da Rússia teve um peso enorme na tomada de decisão. Todavia, existem outras situações por trás disso, e tentarei explicar: 

Primeiro - A Red Bull, desde cedo, deseja transformar Verstappen em uma estrela da companhia. Desde sua meteórica ascensão, os taurinos divulgam muitos materiais para alavancar a fama do piloto holandês entre os fãs (e da própria companhia, é claro), desde documentários e vídeos. Além de sua grande capacidade como piloto, já existia uma pressão muito grande para Max ser promovido na equipe mãe ainda esse ano.

Segundo - Não é de hoje que circulam rumores de um possível interesse de Mercedes e Ferrari para contar com os serviços de Verstappen. Vale lembrar que Rosberg ainda não está garantido nas flechas de prata e Kimi provavelmente irá se aposentar no final da temporada. A antecipação da promoção de Verstappen é uma atitude que freia e praticamente encerra esses boatos, até porque o holandês possui um contrato de muitos anos com a Red Bull.

Foto: BBC
Helmut Marko tentou explicar a decisão, dizendo que "Kvyat sentiu a pressão de Ricciardo". Deve ter sentido mesmo, pois ano passado terminou o campeonato na frente do australiano (95 x 92) e nessa temporada conquistou o melhor resultado da equipe no ano (2° na China, três semanas atrás!). A não ser que ele esteja falando de outro tipo de pressão...

Para mim, fica evidente que a Red Bull já tinha decidido a promoção de Verstappen há muito tempo e estavam arrependidos de não ter feito já no início do ano. Esperaram apenas um pretexto (ou seja, um erro de Kvyat) para o descartarem imediatamente.

Agora, fico curioso para saber como o russo irá reagir na próxima corrida, na semana que vem. Como está seu psicológico depois de ser rebaixado? Qual a sua motivação, agora que praticamente não tem mais chances de voltar a equipe mãe (Ele e Carlos Sainz também)? Kvyat é mais uma vítima do programa de pilotos da Red Bull, que lança e queima seus pilotos de forma tão precoce. Só para relembrar: Speed, Vergne, Bourdais, Klien, Alguersuari, Buemi, Vergne e Antônio Félix da Costa (este sequer chegou a estrear na F1). A exceção de Bourdais, todos entraram jovens na F1 e saíram de lá ainda jovens e, por incrível que pareça, sem chance alguma de seguir na categoria no futuro. Kvyat pode ter se tornado um piloto aposentado da F1 com 22 anos de idade. É um absurdo.

A esperança do russo é conseguir um grande desempenho para sair da Red Bull e tentar uma vaga na Renault ou na Haas, até porque não ficará muito tempo na Toro Rosso. Servirá apenas como "esquenta-banco" de um futuro piloto promissor que chegará no ano que vem (Será Pierre Gasly? A conferir).

Resumindo: Kvyat foi vítima de um golpe orquestrado por Max e Jos Verstappen, Helmut Marko e Christian Horner rsrsrsrs

Até!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O KNOCKDOWN DE NICO

Foto: Autoracing
Sete vitórias seguidas, igualando a sequência de Schumacher e Ascari. Quatro triunfos na temporada, 100% de aproveitamento. 43 pontos de vantagem para seu companheiro de equipe. E, para completar, o primeiro "grand chelem" da carreira (quando o piloto é pole, vence e faz a volta mais rápida). Se fosse uma luta de boxe, esse é o ponto em que Rosberg derruba Hamilton pela primeira vez, mas o inglês se levanta, grogue, antes de ser nocauteado.

Deve-se, claro, levar em considerações os inúmeros problemas que Hamilton está enfrentando nesse início de ano. Por exemplo, o inglês estava diminuindo a vantagem de 13s5 para 7s5 quando foi informado de um suposto problema no carro. Depois de tirar o pé, o inglês foi avisado de que tudo estava normalizado. A situação está ficando complicada para o tricampeão. Embora falte 17 corridas, Hamilton precisa começar a reagir e, mais do que nunca, "torcer" para que os mesmos problemas que o atormentam respingue no alemão. Mesmo diante de tudo isso, Rosberg é extremamente merecedor do momento que vive.

Foto: Getty Images
Ainda nesse clima de lutas, tivemos o round 2 de Kyvat e Vettel. Se no primeiro encontro o alemão errou, dessa vez ele tem total direito de estar puto da vida com o russo. Não bastasse ter sido acertado pela Red Bull na primeira curva (que também praticamente acabou com a prova de seu parceiro Ricciardo), nos metros seguintes houve novo toque na traseira do SF16-H, que bateu e abandonou. No rádio, Vettel xingou pra caramba, com muitos palavrões. Acho que ele já sabia quem tinha sido o responsável por tudo isso. Quando voltou aos boxes, conversou com Christian Horner, dando entender que "Deem um jeito nesse moleque aí". Kvyat foi punido com um stop and go de 10 segundos. Até que ficou barato.

Aliás, pelas declarações públicas que o chefão da Red Bull deu ("Ele ferrou nossa corrida"), começa a ficar claro que a batata do russo está assando (se é que não assou) e que Verstappen irá, de fato, substituí-lo em 2017. Talvez até por isso que o russo tenha agido dessa forma hoje, mas são apenas suposições...

Foto: Getty Images
O melhor fim de semana do ano para a Williams: 22 pontos na conta. Bottas segurou Hamilton e Raikkonen o quanto pode, mas seu equipamento inferior não foi o suficiente para se manter na segunda posição. Restou o quarto lugar, sua melhor atuação e resultado (consequentemente) no ano. Massa não fez nenhuma ultrassagem na corrida. Foi superado por Hamilton no início e se manteve até o fim em quinto, com vantagem segura para o sexto colocado, mas um pouco distante de Bottas. Assim como no ano passado, o brasileiro começa muito bem a temporada: Sendo regular e marcando os pontos possíveis para a situação atual da equipe de Grove. Agora, está 32 x 19 para Massa.

A corrida foi a mais chata do ano até aqui, mas tivemos alguns desempenhos encorajantes. Por exemplo, a McLaren e a Renault desencantaram: Alonso, como uma fênix, conseguiu um grande sexto lugar. O espanhol herdou a posição de Verstappen, que abandonou após seu motor Ferrari estourar. O bicampeão manteve um ritmo constante e evidencia a tímida evolução da McLaren em relação ao ano passado. Logo atrás, Kevin Magnussen marcou os primeiros pontos da Renault no retorno à F1. O dinamarquês brigou muito durante a prova e conseguiu uma bela ultrapassagem em cima de Ricciardo. É importantíssimo para Magnussen bater seu companheiro Palmer com propriedade, porque até sua vaga está ameaçada para o ano que vem (Dizem que os jovens Sergey Sirotkin - russo - e Esteban Ocon - francês - são cotados, além de um piloto 'experiente', para liderar o time). Encorajador para uma equipe que atualmente não consegue ir sequer para o Q2.

Romain Grosjean pontuou pela terceira vez em quatro corridas pela Haas. Após um GP apagado na China, o francês voltou a ser combativo e ficou em oitavo, marcando mais quatro pontos na tabela e se credenciando cada vez mais para, quem sabe, substituir Raikkonen na Ferrari em um futuro próximo. Sérgio Pérez também estreou nos pontos no ano. Após ser atingido na largada, o mexicano fez uma ótima corrida de recuperação e ficou em nono. Embora a Force India esteja muito abaixo do que imaginamos, a Rússia parece ser um lugar de sorte para Checo. Button fechou o top-10 com o seu primeiro pontinho no ano também.

Foto: Divulgação
Com o novo chassi, Nasr se aproveitou da confusão da primeira curva para pular a 12a posição. Todavia, teve um pneu furado na volta 12 e antecipou a parada. Foi até o fim com os pneus macios. Acabou perdendo rendimento e foi superado, terminando em 16°, atrás de Ericsson, o 14°. Ambos enfrentaram problemas na prova, mas novamente o brasileiro foi batido pelo sueco. A esperança, agora, é que com o chassi mais equilibrado Nasr possa recuperar o terreno e virar a briga interna, até para mostrar serviço para possíveis equipes interessadas no seu serviço para o ano que vem.

A luta continua, e o quinto round da F1 será o Grande Prêmio da Espanha, nos dias 13, 14 e 15 de maio. Até lá!