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terça-feira, 25 de outubro de 2022

O FACILITADOR

 

Foto: Getty Images

Uma notícia triste dominou a F1 no final de semana. De forma surpreendente, foi anunciada a morte de Dietrich Mateschitz, aos 78 anos, criador da Red Bull. Surpreendente porque o motivo da morte não foi anunciada, somente que ele estava doente havia algum tempo.

Mateschitz criou a Red Bull nos anos 1980 depois de conhecer, na Tailândia, o criador do energético. Desde então, a história fala por si.

A Red Bull sempre apostou no marketing dos esportes radicais e do público jovem. Desde os anos 1990, Mateschitz também começou a apostar no automobilismo, patrocinando equipes da F1 e também de base.

Até o início dos anos 2000, era possível observar o logo nos carros da Sauber e da Arrows. Todavia, um patrocínio não era suficiente. Era preciso arriscar ainda mais.

A oportunidade veio em 2004. A Jaguar era deficitária e não engrenou. Mateschitz comprou e transformou uma fábrica de energéticos em equipe da F1. No ano seguinte, comprou a Minardi e transformou na Toro Rosso, a equipe B. O conceito de “academia de pilotos” foi fortemente colocado em prática por eles: em tese, formar os próprios pilotos.

O resto é história. Mateschitz foi um cara importantíssimo na era moderna do automobilismo. O time de energéticos, desprezado por pilotos importantes na época do crescimento, conseguiu contratar Adrian Newey e tem seis títulos de pilotos e cinco de construtores em uma década. Só a Mercedes, graças ao novo regulamento, consegue ter maior sucesso no período de tempo.

As tradicionais McLaren e Ferrari ficaram para trás, isso que nem contei a Williams.

Mateschitz foi responsável direto e indireto por possibilitar a ascensão de diversos pilotos a F1, desde Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e Max Verstappen, até Carlos Sainz, Pierre Gasly, Brandon Hartley, Sebastien Buemi, Vitantonio Liuzzi e Christian Klein.

Há ainda o sucesso no futebol, através do Salzburg, o Leipzig e mais recentemente o Bragantino aqui no país, além do New York.

Curioso para saber como vai ser o futuro da empresa de energéticos e, obviamente, dos outros tentáculos. Diante dos gastos e também do sucesso nos empreendimentos, não é possível imaginar que a equipe Red Bull seja afetada no curto-prazo. Certamente o novo manda-chuva é alguém da linha de Mateschitz, o que significa manter a estratégia de marketing nos esportes.

Dietrich Mateschitz: um nome muito importante para a história do automobilismo.

Até!


segunda-feira, 18 de junho de 2018

FELIZ SINA

Foto: José Maria Dias
Categoria esvaziada e o mundo com os olhos na Copa do Mundo. Lembrei de Le Mans apenas no intervalo de Alemanha e México, quando já tinha saído o vencedor. Para a nossa surpresa (rs), Fernando Alonso, junto com Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi, conquistou uma vitória histórica. Pena que as circunstâncias não lhe deram praticamente nenhuma repercussão.

Sem concorrentes, a corrida foi feita para a Toyota vencer, finalmente, pela primeira vez. O trauma de 2016, quando quebrou no último minuto, ficou para trás. O outro carro nipônico completou a dobradinha, composto de Kamui Kobayashi, José Maria López e Mike Conway. Desde 1971 um campeão mundial de F1 não vencia a charmosa etapa da WEC.

A diferença de rendimento é tanta que a vantagem para o terceiro colocado, que é de uma marca independente (Rebellion) foi de 12 voltas. O carro teve como pilotos Mathias Beche, Thomas Laurent e pelo norte-americano de ascendência brasileira Gustavo Menezes. O outro carro da equipe, guiado por Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani, ficou em quarto. Guiando pela SMP Racing junto com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin, Jenson Button e cia teve diversos problemas durante as 24 horas, abandonando nos últimos 60 minutos de prova.

Fernando Alonso está, indiscutivelmente, na história. Venceu uma das provas mais tradicionais da história, de novo. Só falta a Indy. Entretanto, também é necessário ressaltar que o cenário ficou muito mais fácil com as saídas de Audi e Porsche, que dominaram a categoria nas últimas décadas. Isso certamente tira o brilho e o peso da conquista da Fênix, ainda mais esvaziada com todo o foco na Copa.

É óbvio que ele não tem nada a ver com isso, de certa forma. A peregrinação por categorias em virtude da frustração fruto de seus na F1, algo inimaginável para quem era apontado como o "sucessor de Schumacher", pode terminar de forma épica caso consiga vencer a Indy 500. Para isso, é necessário migrar para lá o mais rápido possível, talvez ano que vem. Certamente a fênix não vai ter essa facilidade toda que encontrou no Endurance. Entretanto, é evidente que ele tem muito potencial para superar as dificuldades iniciais e marcar ainda mais seu nome no automobilismo como um dos GOATs.


Até!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

O FUTURO DA FÊNIX

Foto: Reprodução
Na categoria que se resumiu a uma disputa entre os dois carros da Toyota, ao que tudo indica os nipônicos finalmente irão vencer na mítica Le Mans. O trio formado por Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sebastien Buemi vai largar na pole na principal prova de Endurance. Tudo isso graças a grande volta do japonês no fim da sessão, desbancando os parceiros de equipe Kamui Kobayashi, Mike Conway e José Maria López.

No resto, André Lotterer, Neel Jani e Bruno Senna (remanescentes da Porsche) largam em terceiro. Outra novidade na prova francesa é a estreia de outro ex-campeão da F1: Jenson Button. pela SMP  Racing, vai largar em sétimo, formando um trio com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin. Sem grandes perspectivas de vitória, o que vale é a experiência para o britânico.

O foco do post de hoje não é falar sobre Le Mans em si, mas sim de Fernando Alonso. Ao mesmo tempo em que é pole pela WEC, ele respondeu questões sobre sua continuidade (ou não) na F1 para o ano que vem. Em linhas gerais, tudo depende de qual será a importância do piloto no novo regulamento da próxima temporada. Se o espanhol sentir que seu talento não irá ser um diferencial para brigar por vitórias e pódios, provavelmente vai dar adeus a categoria, ao menos por um ano.

Ontem, ao mesmo tempo, Zak Brown deixava claro que é questão de detalhes para que a McLaren volte a equipe como equipe no ano que vem. As negociações avançaram nas últimas semanas. Michael Andretti esteve acompanhando o GP do Canadá provavelmente para negociar um acordo, apesar de alguns especularem que o americano estaria de olho em comprar a endividada Force India. A chegada de Gil de Ferran na equipe de Woking recentemente também é mais um indício da preparação para essa transição.

Considerando que Alonso tem ótimas chances de vencer Le Mans nesse final de semana, faltaria somente a Indy 500 para completar a tríade das principais provas do esporte a motor. Diante de uma McLaren incapaz de lhe dar condições de títulos e trânsito fechado nas grandes equipes pelos erros do passado, a escolha natural seria migrar para a categoria estadunidense, onde há mais disputa e teria a motivação extra de vencer a corrida que lhe falta para igualar Graham Hill.

Olhando por esse cenário, parece provável que Alonso fique seduzido a deixar a F1 e ir para a Indy. Seria o mais lógico, analisando a carreira esportiva. Entretanto, os valores financeiros são importantes para essa equação: brigar para ser campeão ganhando muito menos ou continuar recebendo um dos maiores salários do esporte para ficar no máximo em sétimo?

Em poucos meses, saberemos a decisão de Fernando. Podemos, em breve, estar presenciando a história sendo feita. Quem viver verá.

Até!


segunda-feira, 7 de maio de 2018

SUSTO EM SPA

Foto: Reprodução
Quando soube da gravidade do acidente do Pietro Fittipaldi, esperei confirmar as informações preliminares para poder postar alguma coisa por aqui. O tempo passou e só pude escrever algo agora, depois da primeira etapa da temporada 2018-2019 da WEC, que teve vitória de Alonso, Nakajima e Buemi, seguidos pelo trio Kobayashi, Pechito López e Mike Conway. Dobradinha da Toyota, que deu ordens para que não mudassem as posições. A LMP1 vai ser bem desinteressante sem Audi e Porsche no caminho. Toyota vai dominar e tem tudo para finalmente conquistar Le Mans. Foi a primeira vitória de Alonso em uma competição da FIA em cinco anos, mas vinda de uma ordem de equipe não pegou bem para ninguém.

Feito esse imenso parêntese, voltemos a escrever sobre Pietro. Ontem, saiu do UTI e irá iniciar sua recuperação. Está consciente. Sofreu uma fratura exposta na perna esquerda, outra na direita e rompeu os ligamentos do joelho. Vai ficar um bom tempo fora. Me arrisco a dizer que não será o mesmo piloto diante de tantas lesões. Não correrá a Indy 500, a WEC, a Super Fórmula e dizem que tinha até um teste com a Haas para o meio do ano.

Devo estar sendo engenheiro de obra pronta, mas não é arriscado correr e se adaptar em tantas categorias diferentes em um curto estado de tempo? O desejo pela visibilidade em vários mercados pode forçar a acontecer alguns azares. Deu para ver, no acidente, que houve uma pane elétrica. O carro vira para a esquerda e sai reto. Bate de frente.

Visualmente, a batida não foi tão pirotécnica quanto as da F1, Indy ou até mesmo do WEC. Por isso que, em tese, o choque em ver tamanha gravidade nas lesões de Pietro. A verdade, também, é que o impacto frontal afeta muito mais porque a energia não se dissipa, ao contrário de outras categorias. Dá para dizer, inclusive, que se fosse um acidente décadas atrás teríamos visto uma tragédia, à la Stefan Bellof.

Isso reforça o quão seguro é um carro de F1. Provavelmente o piloto sairia andando. Bom, não é a toa que a Eau Rouge é desafiadora, embora esteja claro que houve uma falha mecânica e não humana.

Ademais, que Pietro faça uma boa (e calma) recuperação e volte mais forte para voltar a exercer sua paixão.

Para quem não viu:



Até!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

Foto: LAT Images
Em dois anos, um piloto russo passou do status de ter derrotado nada mais nada menos que Daniel Ricciardo para estar fora da F1. Em dois anos, duas demissões. Melhor dizendo, rebaixamentos. Daniil Kvyat, por ora, teve sua trajetória na F1 finalizada.

A única explicação para seu desempenho horroroso nesse um ano e meio é o efeito psicológico que sua saída da Red Bull lhe custou. Em 2014 ele não mostrou ser um piloto ruim, pelo contrário, tanto é que foi esquecido para ser o substituto de Sebastian Vettel. O alemão, que lhe abriu a vaga no time taurino,  de certa forma fechou suas portas depois do incidente em sua casa no ano passado.

Desde então, foi surrado por Sainz e está atrás até de Wehrlein, que participou de duas corridas a menos com o pior carro do grid. Todos sabem que sou fã do russo, mas convenhamos que era para ele estar fora da F1 desde o fim do ano passado. Ganhou a sorte grande ao tentar renascer, mas passou longe disso. Afundou-se de vez a ponto de a Red Bull ter que apostar em Pierre Gasly como seu substituto. O campeão da GP2 não goza de grande confiança entre o staff taurino. Entretanto, diante das deficiências do russo e da falta de talentos na academia Red Bull, é o velho ditado: "não tem tu vai tu mesmo".

Foto: Reprodução
Como todo campeão da GP2 que acaba não subindo imediatamente para a F1, Gasly estava exilado na Super Fórmula, do Japão. Atualmente é o segundo colocado no campeonato, apenas meio ponto atrás do líder. O francês finalmente ganha a sua grande chance de se firmar na categoria. Com a desconfiança dos próprios superiores, sua vantagem é que teoricamente pior do que Kvyat não tem como ficar, apesar da inexperiência. Terá que mostrar serviço.

O mais estranho dessa história toda é que Kvyat tem sim chances de voltar a ser titular da Toro Rosso para o ano que vem. Depende, é claro, do Gasly fizer (ou não fizer). A outra vaga deve ser do japonês Matsushita, indicado pela Honda. Na rinha da Red Bull, Gasly e Kvyat se digladiam pela migalha chamada Toro Rosso.

O paradoxo da F1 moderna: mais precoce é a entrada na F1, mais precoce é o fim do sonho em participá-la. Muito difícil que Kvyat retorne. Sua cartada seria a necessidade de um piloto russo. Certamente teria apoio de Bernie Ecclestone, mas como ele está fora da F1, é melhor que o jovem russo pense em alternativas para a carreira: Fórmula E, Indy, WEC, Nascar, etc.

Kvyat, Vergne, Buemi, Alguersuari e Bourdais. A Red Bull/Toro Rosso é uma grande trituradora de pilotos. Será Gasly a próxima vítima? Veremos como o francês irá se comportar em sua estreia na Malásia.

Até!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

FINALMENTE, DI GRASSI!

Foto: Divulgação
Com atraso, o blog, que estava devendo muitos posts sobre a Fórmula E, irá fazer o registro do merecido título de Lucas Di Grassi na categoria ontem, em Montreal.

Em virtude da incompatibilidade de acompanhar as corridas, infelizmente não pude escrever quase nada ultimamente. Por sorte, o destino sorriu para mim e consegui acompanhar as etapas derradeiras do final de semana.

Muitos irão comentar, com razão, que Di Grassi foi campeão somente graças a preferência do rival Buemi em priorizar os eventos no Mundial de Endurance, ausentando-se das etapas de Nova York. É verdade. Entretanto, o brasileiro não tem nada a ver com isso.

Aliás, Di Grassi chegou a correr com a perna fraturada em algumas etapas, o que causou sua ausência nas 24 Horas de Le Mans. Sempre consistente, brigou pelo título nas três temporadas. Bateu na trave ano passado e esse ano foi coroado com a maior conquista da carreira desde a vitória em Macau, quando superou Sebastian Vettel e Robert Kubica, por exemplo.

Foto: Divulgação
O brasileiro teve sempre como característica ser constante e frio, um acumulador de pontos. Tanto é que foi campeão com "apenas" duas vitórias, enquanto Buemi teve seis. A e.Dams é o melhor carro da categoria desde o começo e perdeu duas chances com o suíço que, diante de tudo ir desmoronando na semana derradeira, começou a discutir com outros pilotos, querendo saber quem havia batido em seu carro na corrida 1, quando ficou em quarto, mas foi desclassificado.


Na primeira temporada, Buemi, Di Grassi e Nelsinho Piquet brigaram pelo título. Três anos depois, um título para cada, dois para o Brasil em três temporadas. Nada mal! Isso prova que a F1 não é tudo e existem muito mais opções para os pilotos (e mais baratas, principalmente) em suas carreiras.

A Fórmula E é o futuro. Com a Jaguar e no futuro a Mercedes, Porsche e BMW, a categoria tem tudo para crescer (pretendo fazer um post sobre isso em breve). Para os mais céticos e tradicionalistas, não é interessante ver um carro elétrico em um circuito de rua. Por enquanto, não há condições desses carros correrem em autódromos. Não há potência suficiente. No futuro, a ideia é que os carros durem a prova toda. Atualmente, os pilotos trocam de carro durante a corrida, pois a bateria não dura todo o tempo necessário.

Diante da modernidade e da questão ecológica e até financeira sobre a funcionalidade de carros sem gasolina, a Fórmula E deve substituir, no futuro nem tão distante, a Fórmula 1 no quesito tecnologia e pioneirismo. Por isso o interesse das grandes montadoras. Tomara que as corridas continuem animadas, agitadas e emocionantes. Até aqui, a Fórmula E é um grande acerto, para o desespero dos tradicionalistas.

Espero que, no futuro, também consiga olhar com mais atenção para a categoria. Ela ficará mais interessante, sem dúvida alguma!

Até!

terça-feira, 18 de julho de 2017

A QUESTÃO TORO ROSSO

Foto: Sky Sports
Desde o caso de Sebastian Vettel, a Red Bull ficou conhecida como a equipe que aposta nos jovens pilotos que futuramente serão estrelas. Entretanto, historicamente não é bem assim.

Os únicos bem-sucedidos dessa história toda foram o alemão tetracampeão, Daniel Ricciardo, que continua na equipe e o fenômeno Max Verstappen. De resto...

Voltemos ao passado: 2006 e 2007 - Scott Speed e Vitantonio Liuzzi. O americano era visto como uma promessa, enquanto o italiano tinha a fama de ser um grande kartista. Desde o início, o ambiente na equipe de Faenza é tumultuado entre os pilotos e os dirigentes. Resultado: Speed foi demitido no meio da temporada de 2007 e Liuzzi também não durou muito na equipe, apenas duas temporadas.

Foto: F1Fanatic
2008 - A equipe trouxe o Sebastien Bourdais, multicampeão da Indy para ser companheiro de equipe de Vettel. Foi demitido por SMS. Foi o último não-piloto da academia dos taurinos a pilotar na equipe de Faenza.

2009 até 2011 - Buemi e Alguersuari travaram uma intensa disputa, sempre com a Toro Rosso semeando um ambiente tenso e hostil. No fim das contas, nenhum dos dois subiu para a Fórmula 1 e a carreira dos dois na categoria acabou por ali. Hoje, Buemi brilha no Endurance e na Fórmula E, enquanto Alguersuari se aposentou, alegando problemas cardíacos e virou DJ.

2012 até 2014 - Vergne e Ricciardo travaram duras disputas. Diante da saída de Webber, finalmente uma vaga para a equipe mãe estava disponível. Melhor para o compatriota de Mark. Vergne, piloto competente, ficou a ver navios e também teve sua passagem pela F1 encerrada, substituído por Kvyat e Sainz.

Foto: Reprodução Red Bull/Getty Images
Hoje, a situação é a mesma. Sainz e Kvyat se batem na pista. O ambiente interno é horrível. Sainz sabe que não irá subir para a Red Bull e tenta sair desesperadamente da equipe, que nega.

Kvyat foi rebaixado da Red Bull depois de uma série de barbeiragens e parece que nunca mais irá se recuperar. Desde então, virou um piloto errático e com um desempenho muito inferior ao companheiro espanhol. Hoje, está atrás até de Wehrlein no campeonato, que pilota o pior carro da categoria, a Sauber.

Diante dos fatos e números, é indefensável a sua permanência na F1. Palavra de quem torce demais pelo russo e que, na época, considerou injusta a troca no ano passado. Com Sainz batendo o pé, está na hora da Red Bull apostar em novos talentos.

A questão é essa: Pierre Gasly foi campeão da GP2 ano passado e não subiu. Os desempenhos nos testes indicam que ele foi mais lento que Kvyat. Será que ele vai ter o mesmo fim de Antônio Félix da Costa, português que tinha tudo para estar na F1 e foi "puxado o tapete" na última hora?

A Red Bull não tem substitutos para Sainz e Kvyat. A "nova" F1 é mais difícil para os novatos, e não é todo dia que surge um Vettel, um Ricciardo e um Verstappen. Pelo contrário. A história prova que a Red Bull é uma grande trituradora de carreiras, embora também seja responsável por muitos pilotos ingressarem na categoria sem investir milhões.

Ter uma equipe satélite, hoje, parece não ter sentido para a Red Bull. A Toro Rosso virou uma equipe desorganizada, sem rumo e sem lógica na categoria. Mais uma notícia horrível para uma categoria capenga que anda fortemente combalida. É o futuro do automobilismo...

Até!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #25

Foto: Divulgação
Depois de mais de três meses, essa sessão tão querida está de volta! Vamos dar uma pausa na F1 para falar de duas categorias que eu infelizmente não consegui falar tanto ultimamente. Bora lá!

* MOTO GP: A foto diz tudo. Marc Márquez é o tricampeão mais jovem da categoria. A vitória em Motegi, na casa da Honda, mais os abandonos de Rossi e Lorenzo permitiram o título antecipado faltando três provas para o final do campeonato. A festa foi completa! Apesar de Rossi sair na pole, ele foi logo ultrapassado pelo líder e Lorenzo na largada. Faltando 17 voltas para o fim, o italiano caiu sozinho.

A Formiga Atômica fez um campeonato perfeito. Márquez amadureceu muito e aprendeu a segurar o ímpeto. A idade está chegando para o Doutor? Ele caiu muitas vezes esse ano... Normal, ele é um supercampeão e nada do que ele fez será esquecido. A questão é que não há ninguém para competir com Márquez no futuro. Ele vai reinar soberano. Pedrosa e Lorenzo também não conseguem acompanhar o compatriota. Uma esperança é o Maverick Viñales (que chegou em terceiro). Andrea Dovizioso foi o segundo. A próxima prova da MotoGP é nessa semana, em Philip Island, na Austrália.


P.S: A narração de Guto Nejaim e comentários de Fausto Macieira está aqui! Espetacular!

Foto: Reprodução
A Fórmula E 2016/2017 começou há duas semanas, no mesmo dia do GP do Japão. Não pude acompanhar. Buemi aproveitou a entrada do Safety Car e começou com vitória a busca pelo bicampeonato. Lucas di Grassi largou em último, se envolveu em um acidente na primeira volta e ainda assim chegou em segundo, beneficiado por ter trocado de carro na hora certa. Nick Heidfeld foi o terceiro.

Nelsinho Piquet foi o pole e se encaminhava para uma vitória, mas para não bater no carro do estreante Jose Maria López, passou reto na chicane e encostou na barreira de proteção dos pneus, perdendo tempo. Terminou em 11°. Confira os melhores momentos da corrida:


A próxima etapa será em Marrakesh, Marrocos, no dia 12 de Novembro. Até!

quarta-feira, 6 de julho de 2016

VÍDEOS E CURTINHAS #24


Absolutamente imperdoável o que fez Lucas Di Grassi na decisão da Fórmula E, em Londres. Sujo, simplesmente lamentável, indesculpável. O brasileiro não precisava jogar de forma tão feia para ser campeão.Toda a excelente temporada que fez foi por água abaixo nesse incidente lamentável. Mereceu perder o título para Buemi. O suíço vive momentos turbulentos a carreira inteira. Dispensado da Toro Rosso na F1, foi para o Endurance, sagrando-se campeão com Toyota, mas recentemente perdeu de forma trágica as 24 Horas de Le Mans e já havia sido vice-campeão na F-E do ano passado, perdendo para Nelsinho Piquet. Campeão justo.

Foto: Reprodução
Esse é o  protótipo do AM-RB 001, produzido pela Aston Martin em parceria com a Red Bull e a supervisão de Adrian Newey. Ele foi concedido para ser o carro mais rápido do mundo. Não foram divulgadas muitas informações, mas acredita-se que o veículo deve ser empurrado por um motor V12. A produção não deverá passar de 100 carros, sendo que mais 25 serão construídos exclusivamente para serem utilizados em circuitos. O protótipo não deve mudar muita coisa em relação ao carro, que será lançado somente em 2018. Realmente, é muito bonito. Ansioso para ver tanto nas ruas quanto nas pistas.

Foto: Alchetron
Depois de 20 anos, o vice-diretor de prova da F1 Herbie Blash irá deixar o cargo, no final da temporada. Ele será substituído por Laurent Merkes. Herbie iniciou a carreira em 1965, como mecânico da equipe de Rob Walker. Em 1968, foi para a Lotus e chegou a trabalhar com Frank Williams antes de ir para a Brabham em 1972, onde trabalhou com Bernie Ecclestone e o projetista Gordon Murray até 1988. Desde 1995, Blash fez parte do departamento de provas da FIA, conduzindo as corridas com Charlie Whiting. Todo o respeito para quem dedicou mais de 50 anos para a F1, mas quem sabe a entrada de alguém mais jovem no comando consiga arejar o clima na FIA, tornando a categoria mais atual e moderna.

Por enquanto é isso, até!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A LÓGICA E A FALTA DELAS

Foto: Reprodução
Vou começar em ordem cronológica.

Na madruga de sexta para sábado, rolou a segunda etapa do eP de Putrajaya, na Malásia. Parecia que seria mais um passeio de Buemi na dominante e.DAMS dessa temporada 2015/2016. Parecia...

O suíço e seu companheiro de equipe, Nicolas Prost, tiveram problemas devido a alta temperatura da pista e ficaram para atrás. Abandonaram. Quem agradece é Lucas di Grassi. Em uma corrida sensacional, cheia de ultrapassagens e acontecimentos improváveis o piloto da Audi ABT venceu a prova e assumiu a liderança do campeonato. Com a quebra de Loic Duval e o acidente de D'Ambrosio, Sam Bird, da Virgin, e Robin Frijns, da Andretti, batalharam até o fim para garantir o segundo e terceiro lugares. Bruno Senna, da Mahindra, foi o quinto, enquanto Nelsinho Piquet, com a carroça China Racing, foi o oitavo.

A FE volta dia 19 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai. Confira a classificação do campeonato e dos construtores:



MOTOGP:

Foto: Reuters

Se na Fórmula E as coisas não saíram do jeito que todo mundo esperava que fosse acontecer, não podemos dizer o mesmo da etapa final da decisão do Mundial de Motovelocidade da temporada 2015.

Jorge Lorenzo largou na pole e disparou na ponta até receber a bandeira quadriculada e sagrar-se tri-campeão mundial na frente dos fãs espanhóis. Só um milagre de Valentino Rossi poderia evitar a consagração do piloto da Yamaha.

E em certo ponto, foi uma exibição espetacular do Doctor. Largando em último, ultrapassou 11 motos só na primeira volta! (Tudo bem que alguns "abriram" para ele, mas mesmo assim... que volta!). Rossi foi abrindo caminho até chegar a quarta posição. Com Lorenzo na frente, precisava ficar em segundo ou torcer para que houvesse um "enrosco" entre os ponteiros... 

11 segundos atrás de Dani Pedrosa, o terceiro colocado, era impossível se aproximar, os pneus já estavam gastos. Na frente, o trio espanhol: Lorenzo, Márquez e Pedrosa, para delírio dos espanhóis. Pois bem, claramente Márquez foi "escudeiro" de Lorenzo, não forçou para tentar ultrapassar como normalmente faz e não deixou que Pedrosa, mais rápido, se aproximasse, e chegou a fechar o compatriota para garantir a segunda posição e "escoltar" a Yamaha rumo ao título.

No fim, festa dos espanhóis e de Lorenzo, com sete vitórias na temporada, não se pode dizer que foi injusto. Mas poderia ter vencido de forma diferente. Ficou feio, mas ele não tem nada a ver com isso, não é verdade?

Rossi foi ovacionado pelos fãs (espanhóis!!!) e pelo paddock, enquanto Márquez foi vaiado na própria terra. VR46 soltou uma série de acusações ao jovem bicampeão, afirmando que havia um complô dos três espanhóis para evitar o oitavo título do Doctor. "Macaco velho", Rossi não poderia ter caído na provocação logo na penúltima etapa e também é cúmplice de tudo que aconteceu. Não há mocinhos. E até o ano que vem, quando esses bravos cavalheiros irão se enfrentar duramente - dentro e fora das pistas.

Foto: Reprodução

STOCK CAR

Ficou tudo para a Interlagos, que vale pontuação dobrada, no dia 13 de dezembro. No autódromo de Tarumã, Allan Khodair venceu a primeira prova e Cacá Bueno venceu a segunda. Marcos Gomes foi o terceiro na primeira e 12° na segunda etapa. Com isso, a vantagem de Marcos Gomes para o piloto da Red Bull manteve-se em 31 pontos. Para levantar o título inédito, Gomes precisa novamente de um 12º lugar. Já o piloto carioca precisa vencer em São Paulo e ainda torcer para que Marquinhos chegue de 13º em diante.

Foto: Duda Bairros
Classificação da primeira prova: 
1) 100 Allam Khodair (Full Time Sports)
2) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 1s313
3) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s863
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 7s073
5) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 17s520
6) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 20s420
7) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 21s564
8) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 24s486
9) 0 Cacá Bueno ( (Red Bull Racing) - a 25s359
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 28s707
11) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 32s490
12) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 33s209
13) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 35s308
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 41s851
15) 28 Galid Osman (Ipiranga) - a 43s855
16) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 44s509
17) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 46s467
18) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 59s232
19) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 01min00s1
20) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 01min00s9
21) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 01min14s9
22) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - a 1 Voltass
23) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 1 Voltass
24) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 4 Voltass
25) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 5 Voltass
26) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 12 Voltass
27) 21 Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) - a 14 Voltass
28) 9 Gustavo Lima (ProGP) - abandonou
29) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - abandonou
30) 66 Felipe Guimarães (Boettger Competições) - abandonou
31) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - abandonou
32) 65 Max Wilson (Eurofarma) - abandonou
33) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - abandonou

Classificação da segunda prova:

1) 0 Cacá Bueno (Red Bull Racing)
2) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 0s463
3) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 1s211
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 1s586
5) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 1s876
6) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 2s418
7) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - a 2s742
8) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 2s983
9) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 3s249
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 3s808
11) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 4s986
12) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s262
13) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 7s208
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 9s134
15) 65 Max Wilson (Eurofarma) - a 9s716
16) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 10s904
17) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - a 11s675
18) 9 Gustavo Lima (ProGP) - a 12s472
19) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 13s375
20) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 4 Voltaa
21) 66 Felipe Guimarães (Boettger) - a 5 Voltaa
22) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 5 Voltaa
23) 28 Galid Osman (Ipiranga-RCM) - a 7 Voltaa
24) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 7 Voltaa
25) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 8 Voltaa
26) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 9 Voltaa
27) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 11 Voltaa
28) 100 Allam Khodair (Full Time Sports) - a 14 Voltas
29) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 14 Voltas
30) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 15 Voltas
31) 21 Thiago Camilo (Ipiranga) - a 20 Voltas
32) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - não largou
33) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - abandonou

Classificação:

1) Marcos Gomes: 241 pontos
2) Cacá Bueno: 210
3) Rubens Barrichello: 188
4) Allam Khodair: 184
5) Daniel Serra: 181



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

POST ATRASADO

Foto: Motorsport
Esse post era para sair há uns 10 dias atrás... Infelizmente, por diversos problemas, só pude fazer agora. Vamos lá:

VIROU PASSEIO: Depois de perder por um pontinho o campeonato na primeira temporada, Sebastien Buemi fez barba, cabelo e bigode: Pole, vitória e melhor volta: No total, conquistou 100% dos pontos disponíveis (30 pontos) e pinta como favorito para o título na 2a temporada. Lucas di Grassi foi o segundo e Nick Heidfeld o terceiro (finalmente!). Nelsinho Piquet terá muitas dificuldades. Com o pior carro da FE, a China Racing, o Brasileiro largou em último e abandonou. Bruno Senna também não pontuou. A bizarrice é que a equipe do Trulli não conseguiu chegar na China e, portanto, não largou. Confira a classificação do campeonato após a primeira etapa:





A próxima etapa é em Putrajaya, na Malásia, nesse final de semana.


E VAMOS PARA A GRANDE TRETA DO MOMENTO:



Líder do campeonato, Valentino Rossi brigava com o atual bicampeão da MotoGP ,Marc Márquez, pela terceira posição no GP da Malásia. Enquanto isso, o adversário do Italiano, Jorge Lorenzo chegava em 2° e diminuiu a vantagem para o Doctor para sete pontos (312 a 305). Márquez tentou passar o italiano e caiu após um toque (aparentemente um chute na moto da Repsol). Imediatamente, a direção de prova anunciou que iria avaliar acidente após a corrida, ouvindo os dois pilotos. Após a cerimônia do pódio, que contou com Rossi no terceiro lugar, o italiano e representantes da Yamaha se reuniram com Márquez e integrantes da Honda para avaliar o choque.

 O italiano foi considerado culpado pelo acidente e recebeu três pontos de punição. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último na Comunidade Valenciana. Foi o estopim de uma guerra que começou na coletiva da quinta-feira, quando Rossi acusou Lorenzo e Márquez de fazerem um complô espanhol para evitar o seu possível oitavo título.

Logo depois, virou uma guerra entre Italianos e Espanhóis. A imprensa dos dois países se acusando e defendendo os seus pilotos. Até os políticos se envolveram na situação. Segundo o jornal Marca, da Espanha, além de esportistas - como o zagueiro Materazzi - atores, pilotos e ex-pilotos, até políticos entraram na discussão. O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, que está no Peru, chegou a ligar para Valentino para transmitir o seu apoio ao piloto.

Além disso, Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Italiano foi mais além e afirmou que o Mundial estaria sendo adulterado.
Por outro lado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy Brey também já havia entrado na polêmica entre os pilotos e publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio a Marc Márquez dizendo que "Tanto no esporte quando na política, não vale tudo", de forma crítica a Valentino Rossi.

Agora, inimigos!
A confusão é tamanha que dois humoristas de uma espécie de "CQC Italiano" foram para a Espanha entregar um troféu em forma de genitália para Márquez na casa do Espanhol e foram barrados, com os equipamentos danificados. O bicampeão também acusa de ser agredido... Só para vocês terem uma noção...

Foto: Divulgação
Rossi chegou a afirmar que não correria a prova final, neste domingo, em Valência, mas voltou atrás. Ele enviou um pedido de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte. O recurso será julgado na sexta-feira. Jorge Lorenzo entrou com um pedido para participar do caso, o que foi negado.

Então, muita coisa vai rolar nessa prova final em Valência, território de Márquez, Lorenzo e Dani Pedrosa. A Espanha contra Valentino Rossi! Quem levará a melhor: Jorge Lorenzo, buscando o tri, ou Valentino Rossi, buscando o octa? DESCUBRA no domingo!!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

COM MUITA EMOÇÃO!

Foto: Divulgação

A Fórmula E terminou do jeito que começou! Espetacular! Fantástica! Emocionante até o último metro! No estreito traçado montado em Londres, a primeira temporada da F-E tem título Brasileiro!!!! Roteiro digno de cinema. Bora recapitular os acontecimentos do final de semana.

SÁBADO:
Buemi largou na pole e venceu com tranquilidade. Di Grassi largou em 3°, mas chegou em 4°. Nelsinho foi o quinto. Os rivais brasileiros se enfrentaram na pista, onde Nelsinho tentou a ultrapassagem e Di Grassi o "fechou", causando polêmica e acirrando ainda mais a animosidade entre os dois concorrentes ao título. O Suíço Buemi não tem nada a ver com isso e ganhou fácil. Encostou em Piquet e diminuiu as chances de Di Grassi ser campeão. A decisão ficou para o dia seguinte.

DOMINGO:
Buemi novamente largou melhor que os outros dois candidatos ao título: Sexto lugar. A essa altura, Di Grassi tinha chances mínimas: 11°. Piquet se complicou: 15°. Entretanto, os três largaram bem. Buemi ultrapassou Bruno Senna (melhor corrida dele na F-E!) e era o quinto, Di Grassi foi para o nono lugar e Piquet em 12°, atrás do companheiro de equipe Oliver Turvey. Naquele instante, Buemi era o campeão. Di Grassi pressionava Salvador Durán, enquanto Piquet poupava energia para tentar ganhar posições nas "fastest laps" enquanto o resto do grid ia para os pit stops.

Após a parada, Buemi manteve-se na quinta posição, Di Grassi passou Durán e era o sétimo:Nelsinho ganhou 2 posições, pulando para décimo. Nos primeiros metros após sair dos boxes, o Suíço, com os pneus 'frios', acabou rodando e perdeu o lugar para o Bruno Senna. Mal sabia ele que isso custou seu campeonato. Na rabeira do grid, Fabio Leimer bateu e o Safety Car entrou. A corrida mudou.

Enquanto isso, a China Racing fez o jogo de equipe e Piquet ultrapassou Turvey, pulando para nono. Logo em seguida, passou com extrema habilidade Salvador Durán e foi para o oitavo lugar. Era o suficiente. Com esse resultado, sagrava-se campeão.

Buemi pressionava Senna de todos os jeitos e maneiras, desesperado. Tentava fazer a volta mais rápida, o que daria pontos extras e poderia lhe dar a taça. Tocou, balançou, tentou, fez de tudo. Não deu. Senna segurou a taça de Piquet. Que ironia... Di Grassi veio logo em seguida e Piquet guiou com cuidado (afinal, a frente estava seu desafeto...) até o fim.

Foto: Divulgação/FIA
Na briga pela vitória, o Francês Stephanie Sarrazin, da Venturi, cruzou em primeiro. Seria sua primeira vitória na categoria. Seria. Ele foi punido por ultrapassar o "limite de potência", sendo acrescentado 45 segundos ao seu tempo final de corrida. Com isso, foi para o último lugar. Obviamente, todos ganharam uma posição. Suspense. Havia a suspeita de que, com a mudança, o rumo do campeonato fosse outro. Nananinanão. Sam Bird (Virgin) conquistou sua segunda vitória na F-E, seguido de D'Ambrosio e Loic Duval, ambos da Dragon Racing. Nelsinho CAMPEÃO.

O título cair nas mãos da China Racing foi uma tremenda surpresa. Desde o início, a e.DAMS (que se sagrou campeã dos construtores), a Audi Abt de Di Grassi (que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes da categoria estrear) e a Virgin eram as favoritas. No final, o Brasileiro que chegou "de última hora" foi crescendo, principalmente nesse ano, até ficar com a taça.

Em sua temporada inaugural, cheia de dúvidas e desconfiança por parte dos fãs de automobilismo, a Fórmula E termina com o saldo muito positivo. Emocioanante, imprevisível e cheia de alternativas, é uma baita categoria para ser acompanhada, além dos conceitos de motor elétrico e a ligação com o meio ambiente, um conceito tão polêmico. Por outro lado, os fãs mais tradicionais, adeptos do "som do motor", da potência e alta velocidade se frustra, pois a F-E não é nada disso. Gosto dos dois, do som ensurdecedor do carro de um motor V10 ou V8 passando na reta e do "motorzinho futurista" da F-E (e dos V6 turbo da F1), desde que se saiba diferenciar as categorias e que ELAS NÃO COMPETEM ENTRE SI, embora tenham o mesmo nome e sejam homologadas pela FIA.

Para completar: O último grande título Brasileiro no Automobilismo havia sido com Tony Kanaan, na Indy de 2004. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

Foto: Divulgação

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO:

1. N. Piquet Jr 144
2. S. Buemi 143
3. L. di Grassi 133
4. J. D’Ambrosio 113
5. S. Bird 103
6. N. Prost 89
7. JE Vergne 70
8. A. Felix da Costa 51
9. L. Duval 42
10. B. Senna 40

Até mais!

sábado, 27 de junho de 2015

DECISÃO NA FÓRMULA E

Foto: AP
Neste final de semana encerra-se a primeira temporada da Fórmula E. Será realizada uma rodada dupla em Londres, com uma corrida no sábado e outra no domingo. Não tem pontuação dobrada. Em ambas, o vencedor leva 25 pontos, como em todas as outras etapas.

Obviamente, a FOX Sports transmitirá as duas provas e treinos. A qualificação será às 8h e a corrida às 11h30 nos dois dias. Fique atento.

Três candidatos ao título: Nelsinho Piquet, o líder (China Racing - 128 pontos), Lucas Di Grassi, o vice-líder (Audi Abt - 111 pontos) e Sebastien Buemi (e.DAMS - 105 pontos). Logicamente que pela vantagem em relação aos demais, Nelsinho é o favorito. O fato de apenas depender de si é uma pressão a menos para correr as 2 provas, ao contrário de seus concorrentes, que precisarão vencer as corridas e torcer para uma combinação de resultados que possam ajudá-los.

Será o capítulo final da antiga  rivalidade Brasileira (ao menos nessa FE) entre Di Grassi e Piquet, que começou em Mônaco, com troca de acusações sobre um atrapalhar o outro no treino classificatório. O kissuco ferveu em Berlim, quando Di Grassi venceu e foi desclassificado. Acabou disparando contra tudo e todos. Piquet respondeu. Ambos ficaram trocando acusações e ironias em entrevistas para diversos veículos de comunicação. Certamente trouxe mais atenção para a categoria emergente, de corridas emocionantes, imprevisíveis e muitíssimo bem disputadas, cheia de alternativas. Muito bom rever pilotos renegados da F1 brilhando em outras categorias, mostrando que o automobilismo não se resume só a Fórmula 1. E os próximos anos prometem ser muito melhores, com o desenvolvimento das tecnologias e a busca constante por melhorias, o que certamente deixará a competição muito melhor, mais organizada, disputada e com a expectativa de crescer cada vez mais.

Até!

domingo, 11 de janeiro de 2015

CORRIDA MALUCA

Foto: Reprodução/Twitter
Cara, que loucura foi essa na tarde de hoje em Puerto Madero, Buenos Aires??? Tá certo que as outras provas também foram intensas e emocionantes, mas hoje superou todos os limites. Típico do desenho "Corrida Maluca" mesmo. A Fórmula E tá se firmando e tem tudo para melhorar ainda mais, com o desenvolvimento e adaptação das tecnologias.

Então, a corrida foi excelente para quem estava atrás no campeonato, já que os três primeiros tiveram problemas: Di Grassi e Buemi abandonaram após quebra de suspensão no mesmo ponto - a Chicane "assassina". Chandhok foi o primeiro a ficar por lá. Sam Bird, que poderia ter aproveitado a chance, sofreu punição e terminou apenas em sétimo. O Brasileiro estava fazendo uma corrida fantástica, já tinha ultrapassado Bird, Alguersuari e Heidfeld. Se encaminhava para vitória. Uma pena. Ao menos se manteve líder, com 58 pontos, 10 a mais do que o Suíço, vice-líder.

O azar e a zica de Heidfeld parecem ser infinitos. Entra ano e sai ano, quando a gente acha que a coisa vai deslanchar... Faltando 2 voltas para o final, o Alemão foi punido por uma irregularidade no pit e terminou em 9°.

Com isso, a corrida caiu no colo do Português Antônio Félix da Costa, da Amlin Aguri, que só teve o trabalho de guiar com carinho até a bandeirada final. Nicolas Prost terminou em 2° e Nelsinho Piquet, que poupava o equipamento para atacar no fim e foi prejudicado pelo longo tempo de Safety Car em virtude do acidente de Chandhok, terminou em terceiro. Em entrevista, ele ficou surpreso quando lhe contaram que estava no pódio. Por falar em pódio, ele foi histórico: Hino Português (que nunca tinha escutado em provas de automobilismo) e Piquet e Prost no pódio, o que não acontecia desde o GP dos EUA de 1991, que Senna venceu.

Bruno Senna largou em penúltimo depois de errar no treino classificatório e, com a loucura da corrida, conseguiu o 5°. Boa posição. Até agora, tivemos brasileiros no pódio em todas as corridas:

Pequim - Di Grassi
Malásia - Di Grassi
Punta del Este - Di Grassi e Nelsinho Piquet
Buenos Aires - Nelsinho Piquet

Buemi fez a pole e ganhou três pontos extras. Sam Bird, da Virgin, fez a volta mais rápida e teve dois pontos extras: 1:11.540

Com problemas na suspensão, Di Grassi abandonou a prova. Foto: Getty Images

A próxima corrida será daqui dois meses, em Miami, dia 14/03. Até lá!

RESULTADO:

1 ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA POR AMLIN AGURI 40 voltas
2 NICOLAS PROST FRA E.DAMS +5.354
3 NELSINHO PIQUET BRA CHINA +8.552
4 JAIME ALGUERSUARI ESP VIRGIN +11.148
5 BRUNO SENNA BRA MAHINDRA +11.535
6 JEAN-ÉRIC VERGNE FRA ANDRETTI +13.319
7 SAM BIRD ING VIRGIN +13.617
8 SALVADOR DURÁN ESP AMLIN AGURI +14.724
9 NICK HEIDFELD ALE VENTURI +15.464
10 ORIOL SERVIÀ ESP DRAGON +19.334
11 STÉPHANE SARRAZIN FRA VENTURI +28.973
12 HO-PIN TUNG CHI CHINA +37.858
13 MARCO ANDRETTI EUA ANDRETTI +1 volta
14 DANIEL ABT ALE AUDI ABT +2 voltas NC
15 JÉRÔME D´AMBROSIO BEL DRAGON +2 voltas NC
16 JARNO TRULLI ITA TRULLI +5 voltas NC
17 LUCAS DI GRASSI BRA AUDI ABT +9 voltas NC
18 SÉBASTIEN BUEMI SUI E.DAMS +12 voltas NC
19 MICHELA CERRUTI ITA TRULLI +15 voltas NC
20 KARUN CHANDHOK IND MAHINDRA +20 voltas NC

*PS: Salvador Durán foi desclassificado. Com isso, Heidfeld foi para 8°, Serviá para 9° e Sarrazin em 10°.



sábado, 10 de janeiro de 2015

FÓRMULA E - Etapa #4 - ePrix de Buenos Aires

Lucas di Grassi, líder do campeonato. Foto: Autosport

Galera, cheguei agora. Não pensem que eu esqueci de vocês, hahaha. Então...

Hoje, daqui algumas horas, será realizada a quarta etapa da Fórmula E, em Buenos Aires. O traçado possui 2,4 km e passa pela zona sul de Puerto Madero.

Como sempre, o FOX Sports 2 transmitirá ao vivo o treino (12h) e a corrida (16h30). Acompanharemos tudo por aqui e no meu twitter (Sim, eu voltei): @sazon0895.


Até mais!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

COM ATRASO, F-E E CURTINHAS

Foto: Divulgação

Olá galera, tive um fim de semana cansativo, saí no sábado e no domingo, então só agora eu estou conseguindo fazer o post. Vamos debater sobre o ePrix disputado em Punta del Este que teve a vitória do irmão do Dí María suíço Sebastien Buemi, com dois Brasileiros no pódio: Nelsinho Piquet em 2° e o líder do campeonato, Di Grassi, em 3°.

Como sempre, foi uma corrida agitada. O estreante Vergne surpreendeu com a sua rápida adaptação ao híbrido e conquistou a pole logo de cara - 3 pontos no certame. O francês largou mal, e Nelsinho assumiu a ponta. Mas depois de um tempo, foi superado novamente por Vergne, após o primeiro Safety Car, devido a batida de Sam Bird. Com menos bateria, o ex-STR foi o primeiro a parar. Na volta seguinte, outro safety car: Sarrazin perdeu o controle e bateu. Correria nos boxes. Vergne perdeu tempo, e Buemi passou Piquet. Mas o líder era Heidfeld - surpresa. Não por tanto tempo: O Alemão foi penalizado por não realizar o pit stop no tempo mínimo (depois foi penalizado outra vez) e voltou para o fim do pelotão. Os três primeiros: Buemi, Vergne e Piquet, com Di Grassi em 5°, depois pulando para quarto, e Bruno Senna (que largou em último) em sétimo.

No fim da corrida, o americano Matthew Brabham usou demais a zebra e também bateu. O piloto ficou irritado e desconsolado, chegando ao choro. Não era para menos: Ia ser os seus primeiros pontinhos na categoria. Novo Safety Car faltando 3 voltas para o fim, Vergne tentou pressionar, mas um problema de suspensão o forçou a abandonar a prova - Morreu na praia (Sugestivo né, afinal o "circuito" era do lado da praia). Buemi manteve a ponta, conteve o ataque de Piquet e venceu, com o líder Di Grassi chegando em terceiro, mais regular que um relógio suíço.

Um ponto negativo, mas que infelizmente não tem como mudar muito é o alto número de Safety Car. Em circuito de rua, qualquer erro vira batida no muro, aí é inevitável. Entretanto, o nível de imprevisibilidade é muito alto e a emoção durante a prova é imensa - A FE tem tudo para ficar e crescer como uma grande categoria do futuro.

Buemi comemora a vitória. Foto: Divulgação

A próxima prova é em Buenos Aires no dia 10 de Janeiro. Confira a classificação da corrida e do campeonato:

CORRIDA:
1 - Sebastien Buemi - e.dams - 49m08.990
2 - Nelsinho Piquet - China a 0.732
3 - Lucas di Grassi - Abt a 2.635
4 - Jarno Trulli - Trulli a 4.163
5 - Jaime Alguersuari - Virgin a 4.698
6 - Bruno Senna - Mahindra a 5.197
7 - Nicolas Prost - e.dams a 6.514
8 - Jerome D'Ambrosio - Dragon a 7.567
9 - Oriol Servia - Dragon a 8.646
10 - Nick Heidfeld - Venturi a 10.563
11 - Antonio Garcia - China a 10.594
12 - Michela Cerruti - Trulli a 19.617
13 - Karun Chandhok - Mahindra a 54.175

CAMPEONATO:
1 - Lucas di Grassi (Abt) - 58
2 - Sebastien Buemi (Dams) - 40
2 - Sam Bird (Virgin)  - 40
4 - Nelsinho Piquet (China) - 22
5 - Jerome D'Ambrosio (Dragon) - 22
6 - Nicolas Prost (Dams) - 21
7 - Franck Montagny (Andretti) - 18
8 - Karun Chandhok (Mahindra) - 18
9 - Oriol Servia (Dragon) - 17
10 - Jaime Alguersuari (Virgin) - 14
11 - Jarno Trulli (Trulli) - 12
12 - Charles Pic  - 12
13 - Bruno Senna (Mahindra) - 8
14 - Antonio Felix da Costa - 4
15 - Daniel Abt (Abt) - 4
16 - Jean-Eric Vergne (Andretti) - 3
17 - Stephane Sarrazin (Venturi) - 2
18 - Takuma Sato - 2
19 - Nick Heidfeld (Ventura) - 1

*CURTINHAS: A Ferrari anunciou hoje que Esteban Gutiérrez, 23 anos, será piloto de testes da Scuderia. O Mexicano disputou as duas últimas temporadas do campeonato pela Sauber e teve o sétimo lugar no GP do Japão em 2013 como seu melhor resultado. Ele se junta a De La Rosa, Gené e Fisichella nos "test-drivers" da equipe Italiana.

A Williams contratou Steve Nielsen como diretor esportivo do time. O britânico estava na Toro Rosso, onde se despediu no final de semana. Ele já trabalhou também na Tyrell, Arrows, Benetton/Renault e Caterham antes de chegar a equipe de Faenza.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TÍTULOS, VITÓRIA E ACIDENTE

Foto: Victor Eleutério
Nesse final de semana agitado e decisivo para a Stock Car e o WEC (World Endurance Championship - Mundial de Endurance), começaremos falando do segundo. Na principal categoria, a  LMP1, o Porsche 919 foi o grande vencedor, guiado pelo Francês Roman Dumas, o Suíço Nell Jani e pelo Alemão Marc Lieb. Em 2° ficaram a Toyota de Anthony Davidson e Sebastian Buemi, que já haviam garantido o título na prova passada, no Bahrein e conquistaram em São Paulo o título de construtores. O Brasileiro Lucas di Grassi ficou em 3° pela Audi, junto com seus companheiros Tom Kristensen e Loic Duval.

Alías, a prova marcou a despedida de Kristensen, aos 47 anos. Sua grande marca na carreira são as 9 vitórias que teve em uma das provas mais charmosas do automobilismo, as 24 Horas de Le Mans, ganhando o pomposo apelido de "Senhor Le Mans". Do trio que dominou os anos 2000 em diferentes categorias (Michael Schumacher na F1, Valentino Rossi na MotoGP e Tom Kristensen no Endurance), só sobrou o Italiano. Sem esquecer, é claro, de Sebastien Loeb, também nove vezes campeão do WRC (World Rally Championship).

Foto: David Abramvezt
Outro destaque foi o aclamado e esperado retorno de Emerson Fittipaldi, 67, às pistas. Ele não disputava uma corrida internacional desde 1996 e a última na carreira havia sido em 2008. Entretanto, Emmo pouco pode fazer. Sua Ferrari F458 teve problemas no câmbio no meio de seu stint, e teve que retornar aos boxes, perdendo tempo. Representando a Ferrari juntamente com o Italiano Ale Pier Guidi e Jeff Segal, terminou em penúltimo na categoria GTE Am. O trio vencedor foi Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Chrystoffer Nygaard, pela Aston Martin. Outras categorias:

LMP2:  Vitória sem dificuldades de Matthew Howson, Richard Bradley e Alex Imperatori, pela Nissan.

GTE Pro:O Brasileiro Fernando Rees (Aston Martin) se envolveu em vários incidentes e terminou em 4°. A vitória foi da dupla Darren Turner e Stefan Mücke, seguido dos Franceses Fréd Makowiecki (Porsche) e Patrick Pilet (Porsche) e Davide Rigon e James Calado (Ferrari).

Foto: SporTV
11 anos depois, Mark Webber (Porsche) se envolveu em um novo acidente em Interlagos. Novamente, foi com grande estilo e exatamente no mesmo local. Ele foi tocado pela Ferrari F458 do Italiano na Curva do Café, ambos bateram no muro e voltaram para a pista, perigosamente. Apesar do fogo e do carro destroçado, o Australiano está bem. Ele foi levado para  o Hospital Bandeirantes, o oficial da prova. Veja o acidente e compare com o que o próprio sofreu com a Jaguar, em 2003:




Foto: Carsten Horst/Hyset
23 ANOS DEPOIS, CAMPEÃO: Rubens Barrichello saiu da seca e conquistou a Stock Car na temporada de 2014, em Curitiba. Rubinho precisava chegar em 4° para ser campeão por suas próprias forças, mas terminou em 3° após largar na pole, "escorregar" na curva da "confusão" e cair para o terceiro lugar. Daniel Serra venceu a prova, com Átila Abreu em segundo, Rubinho em terceiro e Cacá Bueno em quarto. Vale destacar a quantidade de incidentes e safety car durante os 40 minutos de prova: Sérgio Jimenez, Raphael Matos e Julio Campos na primeira prova (Curva 1) e Thiago Camilo na curva da parte final do circuito; Marcos Gomes e Rubinho também escaparam nesse local; Valdeno Brito e Max Wilson também na curva 1 (Volta 5). Parabéns para Rubens Barrichello, que após a sua frustrante passagem pela Fórmula Indy em 2012 e a experiência como comentarista da Globo na Fórmula 1, conquista a Stock em sua segunda temporada. Um talento subestimado e ridicularizado pelos Brasileiros, mas muito valorizado lá fora. Dalhe, Rubinho!


domingo, 23 de novembro de 2014

O VOO DO PÁSSARO

Foto: Divulgação
Ontem de madrugada o Inglês Sam Bird venceu o Eprix da Malásia. A corrida foi movimentada do início ao fim. Na largada, Daniel Abt teve problemas e ficou para trás. Na 1a volta, houve o incidente entre Katherine Legge (Super Aguri) e Michela Cerruti (Trulli), que provocou um Safety Car. Na relargada, Bird ultrapassou o pole Servià e foi abrindo vantagem, vencendo de forma tranquila.

Houve disputas da primeira à última volta, com várias ultrapassagens, reviravoltas e, é claro, acidentes. O eterno azarado Nick Heidfeld foi tocado por Franck Montagny (O Francês tava animado ontem, se envolveu em várias polêmicas e foi punido por excesso de velocidade nos boxes) e parou no muro novamente, obrigando o retorno do Safety Car.

Logo após, Trulli, Di Grassi, Nelsinho Piquet, Bruno Senna, Buemi e Nicolas Prost brigavam incessantemente pelas primeiras posições. Antes de cumprir punição por uma irregularidade, Trulli espremeu Nelsinho no muro, e o Brasileiro acabou danificando o carro, abandonando logo em seguida. Lucas Di Grassi fez uma grande corrida e comemorou demais após o resultado. Largando em 17°, apostou em uma estratégia correta e terminou em 2°, suportando a pressão do Suíço Buemi, 3°. Prost e Senna relembraram os tempos áureos e duelaram na pista. O Brasileiro ultrapassou o Francês, mas na última volta ele acabou se precipitando ao tentar encostar em Buemi e bateu no muro. Prost foi o 4°.

A Fórmula E retorna daqui 3 semanas, no dia 13 de Dezembro, em Punta Del Este/Uruguai. Confira a classificação da corrida:

1)    Sam Bird     (Virgin Racing)    31 voltas em 51m11s979
2)    Lucas di Grassi    (Audi Sport ABT)    +4s175
3)    Sébastien Buemi     (e.dams-Renault)    +5s739
4)    Nicolas Prost     (e.dams-Renault)    +9s552
5)    Jerome d'Ambrosio     (Dragon Racing)    +13s722
6)    Karun Chandhok     (Mahindra Racing)    +17s158
7)    Oriol Servia     (Dragon Racing)    +18s621
8)    Antonio Felix da Costa     (Amlin Aguri)    +19s926
9)    Jaime Alguersuari     (Virgin Racing)    +20s053
10)    Daniel Abt     (Audi Sport ABT)    +45s663
11)    Ho-Pin Tung     (China Racing)    +55s833
12)    Stephane Sarrazin     (Venturi)    +56s626
13)    Matthew Brabham     (Andretti)    +1m05s036
14)    Bruno Senna     (Mahindra Racing)   +1 volta
15)    Franck Montagny      (Andretti)    +1 volta
16)    Katherine Legge      (Amlin Aguri)    +3 voltas
17)    Jarno Trulli      (Trulli)    +3 voltas
Não completaram:
Nelson Piquet     (China Racing)  - acidente
Michela Cerruti     (Trulli)   - acidente
Nick Heidfeld      (Venturi)    - desclassificado