sábado, 31 de outubro de 2015

DE VOLTA PARA O PASSADO


Foto: AutoSport
Depois de toda a repercussão de quando o filme "De volta para o Futuro" veio para 2015, parece que a F1 quer retroceder... Vejamos: O eterno desejo de "humanizar" a categoria, onde o piloto seria o destaque, o domador das máquinas ferozes do terceiro milênio, um showman, no estilo oitentista ou noventista (e até para mais atrás...)

Outra: O retorno para o México, depois de 23 anos. Pelo pouco que eu acompanhei, achei um traçado travado, um típico "Tilkódromo". Os pilotos estão reclamando do asfalto, novinho em folha, estar liso demais, o que causou várias rodadas e erros, aliado a pista úmida (Existe a possibilidade de chuva no treino e na corrida). A atmosfera dos fãs é espetacular: Eventos de luta livre e as máscaras típicas dessa luta, os mariachis, A F1 precisava do México. Que bom que estão de volta.

Mais de vinte anos depois, vemos um Verstappen na frente. Mesmo que não signifique muita coisa, é ao mesmo tempo algo interessante. Jos, o pai, teve dois terceiros lugares na carreira em 1994, naquela Benetton dominante de Schumacher. Max, o filho, foi o mais rápido no TL1. O que chamou a atenção foi o superaquecimento do freio de Rosberg, que forçou a ele e Lewis (por precaução) abandonarem o treino na metade. As Red Bulls e a Ferrari parece que despontam como outras forças que podem dominar as primeiras posições. Kvyat em 2° Raikkonen em 3°, Vettel em 4° e Ricciardo em 5° e Rosberg em 6°, Bottas em 7°. Massa o 10°, seguido de Hamilton. Nasr e a Sauber ficando cada vez mais para atrás, o que infelizmente não é novidade, mas triste mesmo assim: 14°.

Foto: Divulgação


Uma notícia que surgiu algum tempo e que não passava de um mero boato (ou chute jornalístico) parece que ganhou muita força e, aparentemente, está próximo de se tornar realidade: Trata-se da Aston Martin. Segundo a "AutoSport", os britânicos estão concluindo um acordo para tomar o controle da equipe indiana já no ano que vem. A Mercedes fornece motor para a escuderia de Vijay Mallya e detém 5% das ações da Aston Martin, que deu seu aval para a união. Antigamente, a informação os ligavam para a Red Bull.

O mandatário da Force India afirmou que, assim que as negociações forem encerradas, anunciará tudinho para os fãs. Estamos no aguardo! Como um torcedor confesso dos indianos, espero que a Aston Martin melhore cada vez mais o ótimo trabalho que a Force India desempenha na F1 desde 2008. E o mais importante: Que não abandonem o projeto depois de alguns anos... Eles já estiveram presentes na categoria nas temporadas de 1960 e 1961. Pode ser que a Force India/Aston Martin seja a nova "segunda equipe" dos alemães, renegando a Williams ao terceiro posto. O carro da Aston seria assim (?):

Foto: Deviantart.net
No TL2, Verstappinho bateu logo no início e ficou de fora. Rosberg se recuperou do problema de seu W06 e foi o mais rápido. Grosjean, que cedeu sua Lotus para o futuro estreante Palmer, teve problemas e abandonou no fim do treino. As Red Bulls de Kvyat e Ricciardo ficaram em 2° e 3°, com Hamilton em 4° e as Ferraris de Vettel e Raikkonen em 5° e 6°. Bottas de novo foi o 7°, assim como Massa o 10°, Nasr também foi outra vez o 14°, porém dessa vez superou Ericsson, o 17° (No TL1, o sueco foi o 12°).


"You used to call me on my cellphone...": É amigos, a situação da Red Bull não tá nada fácil. Sem motor para o ano que vem, os taurinos estão carentes. Nada melhor do que rir da situação, não é mesmo? Pois bem, os austríacos colocaram nos classificados o RB12 na pista: "Solitário com muito a oferecer para o parceiro correto". Interessados? (Honda e Renault, caiam fora)

Foto: Reprodução
O pessoal da Honda afirma que está negociando com Helmut Marko, Christian Horner e cia, embora Ron Dennis já tenha desaprovado uma possível união dos dois pombinhos...

Para finalizar, surpreendendo a todo mundo, a Haas finalmente confirmou Esteban Gutiérrez como companheiro de equipe de Romain Grosjean na estreante Haas ano que vem. Uma pena que Vergne e Magnussen tenham ficado de fora do grid. O México volta a ter dois representantes na categoria.

Por hoje é isso, até amanhã!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Voltará em 2015 á fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Nigel Mansell (Williams)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967)

ELE NÃO DESISTE...

Foto: ESPN

O aniversariante do dia 28, Bernie Ecclestone, 85 anos. Parabéns, chefão (Escrevo isso na madrugada de terça para quarta-feira). Enfim, parece que finalmente a F1 empolgou na terra dos yankees. O Circuito das Américas é uma embriaguez de sucesso de público desde a sua primeira edição, em 2012.

Entretanto, Bernie quer mais. Muito mais. Seu sonho de consumo sempre foi e sempre será uma corrida nas ruas de Nova York, em Manhattan. Com a presença da equipe americana Haas a partir do ano que vem, ele já faz planos: Tentar retornar com provas na Califórnia. “Vamos ver o que é possível fazer, mas acho que vamos ter de ir para a Califórnia”, declarou o chefão da F1 em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

Sobre Manhattan, houve negociações para que a prova fosse lá em 2013, mas o projeto foi adiado para o ano seguinte e posteriormente engavetado por falta de acordo financeiro. “Ainda estamos lutando com isso”, assegurou o britânico. Aparentemente, Bernie ama os EUA e principalmente Nova York.

FIA CONTRA-ATACA; MERCEDES e McLAREN SÃO CONTRA MOTOR "INDY" PARA 2017

Foto: Grande Prêmio
Max Mosley sugeriu, Bernie atendeu. Para tentar evitar que as montadoras sejam as protagonistas e montem um "cartel", Bernie e a FIA estão planejando a adoção de motores mais baratos como alternativa às equipes dentro dos próximos dois anos. Além do novo regulamento estrear em 2017, a proposta de adoção de uma montadora independente para fabricar motores mais baratos (€ 6 milhões - R$ 27 milhões, contra os cerca de € 15 milhões anuais dos v6) e com características diferentes do que é empregado atualmente na F1. 

Segundo a revista alemã "Auto Motor und Sport", seriam motores V6 biturbo de 2,2 L (contra os atuais V6 turbo 1,6 L), iguais aos que são utilizados pela Fórmula Indy desde 2012. Tal atitude seria tomada para limitar os altos custos das equipes do grid e tirar o protagonismo das fornecedoras de motor da categoria.

A princípio, a Cosworth (sempre ela!) e a Ilmor, responsável pelos motores Chevrolet na Indy, aparecem interessadas no projeto.

Diretor-esportivo da Mercedes, Toto Wolff afirmou que a proposta deve ser aprovada (ela não precisa de unanimidade) e expôs seu ponto de vista: “O [motor] híbrido é importante, e é isso o que está acontecendo nas estradas hoje. Mas se você quer ir ‘de volta para o futuro’, não é essa a filosofia que nós acreditamos que deve ser. Vamos ver o que o corpo diretivo e todo mundo vai decidir”, declarou o austríaco, se mostrando contra a proposta.

Diretor de corridas da McLaren, Eric Boullier disse que a F1 ficaria desequilibrada com um regulamento que permite a utilização de dois tipos de motores diferentes.“Será extremamente difícil equilibrar a performance entre duas diferentes tecnologias como essas. Nós ainda acreditamos que o melhor é ajudar a Renault e a Honda a chegar lá do que já diversificar isso”, comentou.

“Embora seja muito cedo para ter um posicionamento claro, será um pesadelo equilibrar isso em face às regras e não necessariamente ter um motor mais barato vai se converter em uma performance de um motor de ponta”, complementou o engenheiro francês, preocupado com os rumos que a F1 poderá adotar caso vá em frente com a adoção dos ‘motores Indy’ em 2017.

A FIA é a maior culpada de tudo. Priorizou os motores para tirar a hegemonia da Red Bull e sua aerodinâmica e agora se vê em outro domínio, das Mercedes. E pior: Com congelamento dos motores, é quase impossível que haja adversários para as flechas de prata. claramente o intuito da proposta é oferecer uma alternativa para a Red Bull, que encontra-se no momento sem motor para o ano que vem. Mais conflitos nos bastidores estão por vir. 
FONTE: Grande Prêmio

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 327 pontos (CAMPEÃO)
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 251 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 247 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 123 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 109 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 76 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 74 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 64 pontos
10- Max Verstappen (Toro Rosso) - 45 pontos
11- Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 27 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 26 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 20 pontos
16- Jenson Button (McLaren) - 14 pontos
17- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 574 pontos (CAMPEÃ)
2 - Ferrari - 374 pontos
3 - Williams Mercedes - 220 pontos
4 - Red Bull Renault - 150 pontos
5 - Force India Mercedes - 102 pontos
6 - Lotus Mercedes - 70 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 65 pontos
8 - Sauber Ferrari - 36 pontos
9 - McLaren Honda - 25 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Arte globoesporte.com



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CORRIDAÇA PARA COROAR O TRI

Foto: AFP
Meus amigos, que final de semana foi esse para o automobilismo? (Me desculpem, prometo escrever algo sobre a Fórmula E - Ainda não vi a corrida e até sobre a polêmica MotoGP... Aguardem :) )

Na Fórmula 1, um dia de F-E: Treino e corrida no mesmo dia. Algo que não acontecia desde o GP de Austrália de 2013, quando o Q2 e o Q3 foram realizados pela manhã, antes da prova.

O pole foi Nico Rosberg, sem direito a Q3, devido a forte chuva que caia no estado texano. Mas, ninguém se importa... Vamos direto para a corrida:

Para a grande maioria, foi a melhor corrida do ano: Pista úmida, ultrapassagens, emoção até o fim, acidentes, safety car, etc. Ainda acho que a corrida da Hungria foi a melhor, mas sou minoria.. Mas é inegável que o GP dos EUA de 2015 está na galeria das grandes corridas da história da categoria, por todo o seu contexto e significado: O furacão que adiou treinos e assustou milhares de pessoas que mesmo assim não foi o suficiente para impedir o tri de Lewis Hamilton. O resultado da corrida foi o tradicional da temporada: Hamilton, Rosberg e Vettel, mas em circunstâncias totalmente diferentes:

Na largada, Rosberg já caiu para quarto e Hamilton assumiu a ponta. Depois que foi alterado o procedimento de largada, Massa passou a ter problemas na largada. Foi superado por Alonso e, espremido, rodou para evitar o acidente na primeira curva. Acabou tocando no espanhol que, finalmente quando estava com possibilidades de pontuar, caiu para último - é o karma, parte 5242.

Com a pista úmida, houveram alguns toques. Bottas e Nasr caíram para as últimas posições. P.S: Será que existe algum ser pensante que organiza as estratégias da Williams? Não é possível que depois de mais de três dias de puro temporal os caras tenham pensado na possibilidade de colocar pneus macios logo na segunda volta para tentar dar o "pulo do gato". Resultado: O finlandês era 30 SEGUNDOS mais lento por volta e acabou abandonando mais tarde por problemas nos amortecedores.

Lá na frente, o pau quebrava: Com acerto de carro para a pista úmida/molhada, Kvyat e Ricciardo pressionavam Hamilton. Depois do Safety Car virtual ser acionado por excesso de detritos na curva 1, o australiano da Red Bull assumiu a ponta e abriu vantagem. Kvyat buscava pressionar o britânico, mas nada deu certo. O problema para os taurinos é que pouco depois a pista secou, e o brilho foi-se embora: Kvyat bateu no meio/fim e Ricciardo perdeu rendimento, foi tocado por Hulkenberg e caiu para décimo. Só 1 pontinho para a Red Bull.

"Fica assim não, miga". Foto: Reuters
Massa, após a rodada, ficou em décimo terceiro até abandonar no início da prova. Obviamente, não foi um bom final de semana para a Williams. Não podemos dizer o mesmo de Felipe Nasr, o guerreiro: O Brasileiro da Sauber ficou a maior parte do tempo em último, com CINCO (!!!!!) paradas (em virtudes de erros de estratégia) e graças aos Safety Cars e acidentes que causaram isso, ele conseguiu a proeza de terminar em nono, após andar pouquíssimas voltas no TL3 e no Q1 do domingo. Realmente, Nasr saiu no lucro!

Outros destaques: Toro Rosso! Max Verstappen tá guiando muito. Foi seu melhor desempenho na temporada, sem dúvida nenhuma. Quarto lugar e chegou a incomodar Vettel em alguns momentos. O moleque, se mantiver a cabeça no lugar, tem potencial para no futuro ser um dos protagonistas da nova F1! Carlos Sainz: Largou em último e chegou em sexto. Foi combativo, brigou o tempo inteiro com Raikkonen, as Force India e as McLarens. Se não fossem os problemas durante a temporada e os fortes acidentes (como o do treino pela manhã e na Rússia), poderia ter mais pontos.

Button, sempre efetivo em pistas úmidas/malucas. Sexto lugar com o motor defasado da Honda e, de quebra, ultrapassou a Fênix na tabela - 14 a 11 -, para delírio daqueles que acompanhavam o Grande Prêmio. Alonso estava em quinto até que o novo motor Honda teve queda de rendimento e perdeu potência GP2 engine. De quebra, foi ultrapassado nas voltas finais e foi o 11°, de novo. Que karma!

Maldonado. Dá pra acreditar que tivemos um final de semana com furacão, tempestade, aquaplanagens, batidas, várias batidas, Safety Car e o Venezuelano não esteve envolvido em nenhum dos acontecimentos! INCREÍBLE! Nono lugar para ele.

Destaques negativos: Começando por Rosberg. Outra vez, largou mal. "Ah, mas o Hamilton me espalhou para fora da pista." Se largasse bem, não teria sido espalhado. Simples. O Alemão até se recuperou e estava com a corrida ganha, pronto para adiar a festa do tri, mas... Uma erradinha e uma saída de pista que o próprio não entendeu até agora garantiu a vitória e o título de Hamilton. Agora, é brigar muito para ser o vice, de novo. Nico foi completamente surrado pelo seu companheiro de equipe em 2015.

Foto autoexplicativa. Foto: Getty Images
Raikkonen e Hulkenberg: Obliterados por Vettel e Pérez, que novamente brilharam nesse fim de semana. O que tá acontecendo com esses dois? Trocaram de identidade com o "Maldomito" e o Yuji Ide? Mais um fim de semana com barbeiragens - Raikkonen perdeu o controle do carro logo após colocar os pneus macios quando a pista estava úmida e bateu. Não chegou a abandonar, mas comprometeu a sua prova e abandonou logo depois. Hulkenberg era o sexto e foi tentar passar Ricciardo: Errou o cálculo e acertou a Red Bull do sorridente aussie. Na última corrida, ele já havia rodado sozinho na largada e em Cingapura acertou a Williams de Massa na saída dos boxes. De contrato renovado para o ano que vem, talvez o melhor para a carreira do Hulk seja o Endurance em 2017... E o Kimi, provavelmente, estará se aposentando no fim do ano que vem.

7 títulos mundiais nesse pódio. Foto: AP
Foto: Globoesporte.com
Confira a classificação final da corrida:


A próxima prova será o Grande Prêmio do México, nos dias 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro. Até lá!

P.S: O texto da FE e MotoGP sairá na terça, juro!

sábado, 24 de outubro de 2015

SÓ PATRÍCIA PODE IMPEDIR HAMILTON?

Foto: Blog do Fábio Seixas

Esse post era para ter saído ontem. Era... Enfim, a grande questão é se teremos classificação e corrida.

O Furacão Patrícia, que veio do México, chegou aos EUA (Austin/Texas fica na divisa com o território mexicano). Com ventos de mais de 22 km/h, ele está assustando até os especialistas em clima.

O governo americano emitiu alerta máximo. Se possível, as pessoas não devem sair de suas casas. Obviamente, a F1 foi afetada. Até houve TL1, onde Nico Rosberg foi o mais rápido. Mas isso não é tão revelante assim no momento.

Foto: Reprodução
Não houve TL2. A forte chuva (ah vá) e a possibilidade de raios, mais a falta de iluminação natural fizeram com que a direção de prova optasse por cancelar o evento. A organização do circuito pediu que as pessoas fossem embora, pois os raios poderiam atingir as arquibancadas.

Algumas notícias de ontem: A Red Bull está negociando com a Honda para o ano que vem. E Bernie Ecclestone (sempre ele) está envolvido nisso. O próprio Christian Horner admitiu que existem "25%" de chances do negócio acontecer. E a Toro Rosso, ao que tudo indica, vai correr com o motor Ferrari desse ano em 2016. Os taurinos bem que tentaram espernear, mas podem estar pensando: "Bom, pior do que tá, não fica" - Mas a Honda hoje é inferior a Renault. Sei não, viu... Deveriam ter pensado melhor antes de humilhar publicamente a montadora francesa.

A Renault/Lotus anunciou o companheiro de Pastor Maldonado para o ano que vem. Trata-se de outro campeão da GP2: Jolyon Palmer, filho de Jonathan Palmer (que correu na F1 nos anos 1980), campeão em 2014 e rival de Felipe Nasr. Com Magnussen e Vergne no mercado, acredito que não foi a decisão mais correta tomada pelo pessoal de Enstone. Possivelmente a dupla mais fraca do grid da próxima temporada. O lado bom é que um campeão da GP2 volta a figurar o grid. O último foi o próprio Romain Grosjean, em 2011 (agora novo piloto da Haas). Depois, Fabio Leimer e Sam Bird não tiveram oportunidades num cockpit titular (excetuando em treinos livres).

Foto: Getty Images
Algumas horas atrás tivemos o TL3 e que pode possivelmente definir o grid de largada. Faça chuva ou faça sol, Lewis Hamilton sempre é o mais rápido. O treino começa daqui a pouco, a princípio. Caso não ocorra, este será o grid de largada (Vettel e Raikkonen perderão 10 posições por estarem utilizando o quinto motor na temporada; Só é permitido quatro, à exceção da Honda):


Combinações de título para que Lewis Hamilton seja (e será mesmo) tricampeão mundial já nesse fim de semana:


P.S: À noite, prometo fazer um post sobre a Fórmula E. Abraços

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (RBR, 2012)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:35.657 (RBR, 2012)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006)

PARA NÃO PERDER O CONTROLE

Foto: TRF1

O ex-presidente da FIA, Max Mosley, deu o recado: Ou Bernie Ecclestone encontra uma fabricante de motores independente (sem interesse de construtoras), ou ele perderá o comando da F1 para Mercedes, Ferrari e Renault. Segundo Mosley, esses três últimos estão prestes a formar um cartel. Ele concedeu entrevista à rede de TV alemã ZDF. "A dificuldade é que você tem de ter uma fornecedora de motores independente que pode trabalhar com os times em base comercial.

A grande força da F1 desde o final dos anos 1960 até recentemente era que a Cosworth, Mecachrome e outras companhias fabricantes de motores eram independentes, então você não está apenas nas mãos dos fabricantes", disse."No momento em que você tem um ou dois, até três, fabricantes e eles estão envolvidos neste nível, então Dieter Zetsche pode falar com Sergio Marchionne ou Carlos Ghosn e eles controlam a F1 - você não controla a F1. Neste ponto, a necessidade por uma fornecedora independente de motores é grande", seguiu Max.

Além dos gastos serem exorbitantes e economicamente inviáveis para muitas equipes, tais mudanças poderiam trazer mais competitividade à categoria, dominada pelas equipes construtoras que possuem o motor e que obviamente não aceitam tais medidas, por razões óbvias. Bernie precisa mais uma vez mostrar porque construiu esse império da F1, do qual ele é herói e vilão ao mesmo tempo.

MARKO QUER FIM DE IMPASSE DOS MOTORES ATÉ O FINAL DE SEMANA

Foto: Odstatic
Consultor da Red Bull afirmou para publicação alemã "Auto Bild" que deseja o fim da novela sobre o fornecedor de motor dos taurinos para o ano quem até o GP dos Estados Unidos, em Austin. “No momento, nada foi decidido”, disse Marko. “Mas espero que até a corrida de Austin, nós saibamos para onde estamos indo”, seguiu. Os austríacos romperam com a Renault e negociaram com Ferrari e Mercedes, que recusaram fornecer motor para eles. A Ferrari, somente uma versão 'B', o que a Red Bull recusou. 

Especulações apontam que a Red Bull teria procurado novamente a Renault, pois estão sem alternativas. É forte a possibilidade da Red Bull e da sua equipe satélite, a Toro Rosso, de abandonarem a categoria. Haja reuniões e costuras políticas de Red Bull, Bernie e um motor para manter o grupo austríaco na F1 pelos próximos anos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 302 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 236 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 229 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 123 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 109 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 76 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 73 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 54 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
11- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
12- Max Verstappen (Toro Rosso) - 33 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 25 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 22 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 12 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 8 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 531 pontos
2 - Ferrari - 359 pontos
3 - Williams Mercedes - 220 pontos
4 - Red Bull Renault - 149 pontos
5 - Force India Mercedes - 92 pontos
6 - Lotus Mercedes - 66 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 45 pontos
8 - Sauber Ferrari - 34 pontos
9 - McLaren Honda - 19 pontos

TRANSMISSÃO

Arte: Globoesporte.com



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

VÍDEOS E CURTINHAS #16

Foto: Bandeira Verde

Salve, cambada, Tudo certo? Então... Vamos começar esse vídeos e curtinhas com estilo nessa semana que deve sacramentar o tricampeonato de Lewis Hamilton.

400 GPs. Essa é a marca que atinge a Sauber. Da icônica e tradicional Sauber Petronas, passando pela BMW Sauber (melhor momento da história da equipe de Peter Sauber). Por lá, passaram pilotos do calibre como Massa, Villeneuve, Raikkonen (foto) e Robert Kubica (único que ganhou por lá). Apesar de todas as crises e dificuldades financeiras, os suíços sempre se mantiveram na categoria e são uma parte muito importante do circo da F1, seja revelando talentos, seja pela fidelidade e tradição na história, seja pelos dois motivos. God Bless a Sauber.

Tio Bernie tá nervosor e perdido. Sempre que pode, ele diz que é contra democracias e quer sempre monopolizar as decisões na F1. O chefão, que desde o início declarou-se contrário aos motores V6, quer mudar as regras já para o ano que vem: O retorno dos v8 e dos motores independentes (alô, Cosworth!). Trata-se claramente de um plano para tentar satisfazer a mimada e insatisfeita Red Bull de deixar a F1 juntamente com a Toro Rosso. Entretanto, fazendo isso ele desagrada a Mercedes, a favor pelo congelamento do desenvolvimento dos motores (por motivos óbvios) e que também já ameaçou deixar a categoria antes da mudança do regulamento em 2013. Aguardaremos o que Ecclestone irá fazer.

Kevin Magnussen. Foi avisado em um e-mail no dia do aniversário que não permanecerá na McLaren ano que vem. Teoricamente, suas chances de retornar a F1 estão bastante comprometidas. Bom, na minha visão leiga, creio que não. O Dinamarquês tem somente duas alternativas: A Lotus e tentar cavar uma vaga na Manor. Tem capacidade, experiência e talento para isso. E patrocínos também.

Maldonado disse que se a Lotus tivesse a grana da Ferrari, estariam brigando pelo posto de segunda força no grid. É, Maldomito seria o Raikkonen da Lotus... (Essa foi boa, admitam)

Jean Todt disse que o principal problema da F1 são os altos custos dos motores híbridos. É óbvio. Só ver que duas equipes pularam fora (e uma delas ressucitou), Lotus, Force India e Sauber estão com as calças na mão e Williams e McLaren não podem vacilar, pois não estão nadando em rios de dinheiro. O presidente da FIA pediu que as fornecedoras diminuam o valor dos motores, mas não é algo que interesse Mercedes, Ferrari e Cia.

Para finalizar: Completam-se 24 anos do tricampeonato de Ayrton Senna. Ron Dennis teve que implorar no rádio para que Ayrton deixasse Berger passar e vencer em Suzuka. Relembre:


terça-feira, 13 de outubro de 2015

EM BREVE, CZAR HAMILTON III

Foto: Divulgação
Parece que o tri vai chegar mais rápido que a gente imaginava. A expectativa é para que fosse no dia 1 de Novembro, na Cidade do México. Mas, diante das circunstâncias, ficou para o dia 25 de outubro mesmo, em Austin, no Texas.

Lewis Hamilton, 42 vitórias na carreira. Terceiro maior vencedor da história da categoria, igualado com Vettel. Assumiu a ponta após o carro de Nico Rosberg ter problemas no pedal do acelerador e abandonar a corrida. O alemão perdeu a vice-liderança do campeonato para Vettel.

Para Lewis ser campeão nos EUA, basta acontecer o que foi mais frequente esse ano: Hamilton vencer, Rosberg ficar em segundo e Vettel ser o terceiro. Aí a temporada estará finalizada de fato. Afinal, a Mercedes conquistou o bi-campeonato de construtores novamente na Rússia, igual no ano passado.

Tenho certeza que, em 2017, Vettel e Hamilton brigarão corrida a corrida para definir quem será pentacampeão.

É bi! Foto: Divulgação
Aliás, a corrida da Rússia não decepcionou nos acidentes e fortes emoções, né? Sainz, Hulk & Ericsson, Grosjean, Sainz de novo e o grand finale: Os compatriotas finlandeses, com direito a Kimi trucidar a traseira de Bottas (sem duplo sentido, é claro) e acabando com um pódio que certamente seria da Finlândia. "Que merda que ele (Kimi) fez?", perguntou um indignado Bottas. Pois é, todos queremos saber, Valtteri.

Quem não teve nada a ver com isso foi Checo Pérez. O mexicano sempre conquista seus pódios na sua especialidade: Pit stops ousados + stints longos + imponderável = Zás! Quinto pódio na carreira, três com a Sauber e o segundo com a Force India. Depois de ser queimado injustamente na McLaren, Pérez mostra seu valor na equipe de Vijay Mallya e derrota o badalado e talentosíssimo Hulkenberg por 16 pontos (54 a 38).

E os brasileiros se deram bem, no fim das contas: Massa fez uma corrida "Bottas" (no sentido de ser discreto mas eficiente, pelo amor de deus!) e foi o quarto, herdando os abandonos de Ricciardo, Raikkonen e o próprio companheiro de equipe. Nasr conseguiu o segundo melhor resultado do ano, o sexto lugar, coincidentemente (ou não) após trocar seu engenheiro de corrida. Também contou com o fato de que Raikkonen foi punido com 20 segundos de tempo após o acidente e ganhou essa colocação, pois foi originalmente o sétimo.

Que fase de Don Alonso: Zoado pela Manor no Twitter na sexta, até que tudo corria bem com o décimo lugar com a carroça motorizada pela Honda. Eis que surge uma punição de 5 segundos para a fênix por "cortar demais as curvas". Caiu para 11°. Verstappen, agora 18tão, marcou seu pontinho.

Bernie Ecclestone é o cara. Só ele pra costurar um acordo com Vladimir Putin e ser bem tratado assim. Veja com seus próprios olhos:

Putin, um gentleman. Foto: Getty Images
O harém do cara do momento. Foto: Divulgação

P.S: Texto espetacular (como sempre) do Lívio Oricchio contando com detalhe a invasão dos grid girls a conferência de imprensa pós-corrida. Uma das melhores coisas que eu li nos últimos tempos, vejam clicando AQUI. Até mais.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

GP DA RÚSSIA - Programação

A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:40.896 (Williams, 2014)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:38.513 (Mercedes, 2014)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 1x (2014)

E A NOVELA DA RED BULL CONTINUA...

Foto: Sutton Images
Algumas semanas atrás, foi noticiado que a Mercedes tinha encerrado as negociações com a Red Bull sobre o fornecimento de motores para a próxima temporada. Mas parece que não é bem assim (Ou é?). Em entrevista para a emissora austríaca de TV Servus, parceira dos taurinos, Christian Horner disse que ainda negocia com os alemães e a Ferrari. Ele pediu pressa na definição das negociações, pois o projeto do RB12 está bem atrasado e depende da escolha de uma unidade de potência para desenvolver o carro de forma satisfatória.

Horner ainda disse que não é Toto Wolff quem decide as negociações (O chefe da Mercedes já disse diversas vezes que, se depender dele, não vende motor para a Red Bull), mas sim uma pessoa "acima" na hierarquia das flechas de prata (O presidente, Dieter Zetsche). É óbvio que Bernie Ecclestone está envolvido na negociação, pois a Red Bull mantém o ultimato de abandonar a categoria caso não consiga o que quer - Motores atualizados, seja da Mercedes ou da Ferrari. A decisão depende do dono dos taurinos, Dietrich Mateschitz. Certamente teremos mais desdobramentos dessas negociações até o fim da temporada...

F1 VAI GANHAR NOVO PROPRIETÁRIO ATÉ O FIM DO ANO

Foto: Getty Images

Foi o que confirmou Bernie Ecclestone durante conferência no Camp Beckenbauer, evento que reúne os principais dirigentes do esporte e dos negócios que ocorre na cidade austríaca de Kitzbühel. Ele citou dois ou três proprietários interessados no negócio. Um deles foi noticiado recentemente, o bilionário americano Stephen Ross, 75, dono do Miami Dolphins, da NFL e da The Related Companies. Um possível concorrente é o QSI (Qatar Sports Investiments), fundo 100% privado fundado em 2005 e ligado ao fundo soberano do Catar (Qatar Investment Authority), com cerca de US$ 256 bilhões em ativos. 

No passado, surgiu uma proposta unificada de dois veículos de comunicação, a Sky e a Liberty, que ofereceram cerca de 22 bilhões de reais para assumir a F1. Seria a junção de uma empresa europeia com outra que opera em dois países da América - Porto Rico e Chile. O próprio Bernie, quem sabe, possa estar interessado em retomar o controle majoritário de seu "brinquedo" favorito... Independentemente do que aconteça, ele é quem vai seguir mandando na p%$%¨toda. 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 277 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 229 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 218 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 119 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 97 pontos
7 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 73 pontos
8 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 66 pontos
9 - Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 39 pontos
11- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
12- Max Verstappen (Toro Rosso) - 32 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 17 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 16 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 12 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 506 pontos
2 - Ferrari - 337 pontos
3 - Williams Mercedes - 208 pontos
4 - Red Bull Renault - 139 pontos
5 - Force India Mercedes - 77 pontos
6 - Lotus Mercedes - 60 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 44 pontos
8 - Sauber Ferrari - 26 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO



OBS: Viajarei hoje à noite para Florianopólis e só retornarei na segunda-feira. Logicamente, não terei como postar os treinos livres e qualyfing. Corrida, talvez segunda ou terça mesmo. É isso, tenham todos um ótimo feriado!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

VÍDEOS E CURTINHAS #15

Foto: Divulgação
Pois bem...

Semana passada, tivemos a confirmação de que Grosjean irá mesmo para a Haas ser o primeiro piloto da equipe americana ano que vem. É grande também a especulação que ele ficará apenas essa temporada na Haas e que em 2017 substitua Kimi Raikkonen na Ferrari. Seu companheiro de equipe deve ser Esteban Gutiérrez, piloto reserva da Ferrari, que possui parceria técnica com Haas, praticamente uma equipe B dos italianos.

No lugar do francês, a Renault/Lotus cogita colocar Jolyeon Palmer, campeão da GP2 ano passado, como companheiro de equipe de Pastor Maldonado. Dupla insossa, não acham?

A Manor, surpreendendo a todos, anunciou que vai correr com o motor Mercedes ano que vem. Má notícia para a McLaren, que pode ser superada pelos nanicos e para a Red Bull, que estava negociando com os alemães (Nos próximos dias, abordarei mais essa questão). Com isso, crescem os rumores de que Pascal Wehrlein, piloto reserva da Mercedes, seja um dos pilotos da Manor ano que vem.

Foto: Divulgação

Por falar em McLaren, Jenson Button, o interminável. Mais um ano de contrato, confirmado por Ron Dennis. O campeão de 2009 estava dividido e até desmotivado com a péssima temporada do pessoal de Woking, mas seguirá como parceiro de Alonso para 2016, onde eles e os japoneses da Honda tentarão não repetir o fiasco dessa temporada. Quem diria, mas ainda veremos os "velhinhos" na próxima temporada - Alonso, Button, Massa e Kimi - Talvez metade desses se aposente ano que vem, hahaha

A Toro Rosso teria fechado acordo com a Ferrari para o ano que vem. Segundo o F1 Today.net, os Italianos disponibilizariam a versão 2015 da unidade de potência do cavalinho rampante para o pessoal de Frank Tost. Pode não ser grande coisa, mas certamente a equipe satélite da Red Bull andaria na frente de Lotus, Sauber, McLaren, Haas e Manor mesmo assim. Nada mal, pois eles têm apenas a responsabilidade de abastecer a mãe Red Bull com jovens talentos.

RELEMBRAR É VIVER: Há 41 anos, Emerson Fittipaldi era bicampeão do mundo em seu primeiro ano na McLaren. Foi o primeiro título de Woking nos pilotos e nos construtores. O título foi comemorado nos EUA, após Emmo contar com o abandono de seus rivais Clay Regazzoni, da Ferrari, e Jody Scheckter, da Tyrell. Confira a reportagem especial da Globo no ano passado, quando foi comemorado os 40 anos da conquista:


E há 30 anos, Nigel Mansell, então com 32, vencia pela primeira vez na carreira, no GP da Europa. Entretanto, corrida ficou marcada pelo pega entre Senna, na Lotus e Keke Rosberg, na Williams. O Finlandês vinha pressionando o brasileiro até que ia ultrapassá-lo, mas Senna fechou a porta e fez Keke rodar, fazendo com que Piquet, na Brabham, batesse na Williams que estava a sua frente, abandonando a prova. Irritado, Rosberg foi para os boxes e ficou 1 minuto atrás de Senna. Prestes a levar uma volta do brasileiro, ele simplesmente não deixou a Lotus passar, e Mansell aproveitou o embalo para ultrapassar Senna e disparar na frente. Não satisfeito, Keke prendeu Senna mais um tempinho, deixando caminho livre para Mansell finalmente brilhar na F1. Essa corrida também marcou o primeiro título de Alain Prost na carreira. Veja!


terça-feira, 6 de outubro de 2015

LEMBRANÇA AMARGA

Foto: Divulgação
Ontem fez 1 ano já. Passa rápido demais. Bem na primeira corrida do blog (que também completou 1 ano...). Tá doendo.

We miss you, Jules.