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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

MUDANÇAS EM MARANELLO

Foto: Mark Thompson/Getty Images
Primeiro post do ano depois de alguns dias de descanso. As notícias são de alguns dias atrás, então perdi a chance de fazer um post com o famoso título "Arrivabene, Maurizio". Melhor assim.

Atendendo a mais um pedido do falecido presidente Sérgio Marchionne, a Ferrari demitiu o ex-chefe e alçou Mattia Binotto, então chefe de motores e um dos responsáveis pela retomada competitiva da equipe nos últimos dois anos como novo chefão.

Arrivabene substituiu Marco Mattiacci e comandou os italianos durante quatro anos. Algumas vitórias, a sensação de que era possível brigar com a Mercedes e as decepções marcaram sua passagem. Sem conhecimento técnico (afinal, era "apenas" um funcionário da patrocinadora, a Philip Morris) mas com grande liderança, Arrivabene conseguiu recuperar os italianos e fez mais até do que se poderia imaginar. Basta lembrar como era a equipe em 2014, com a saída de Luca di Montezemelo e Alonso...

Na Ferrari desde 1995, Binotto galgou até chegar nessa posição. Pelo que diziam no paddock, o clima na equipe não era nada bom e o italiano venceu a guerra interna contra o compatriota. Arrivabene, por não possuir o conhecimento técnico, ficou sem condições de dar ordens construtivas, principalmente diante da grande dificuldade da equipe dentro e fora das pistas, o que coincidiu (ou foi fruto das diferentes ações?). Arrivabene passou a culpar a equipe técnica pela falta de evolução na parte final do campeonato, o que certamente tornou as coisas piores.

Foto: Marco Canoniero/ Getty Images
Binotto tinha o apreço de Marchionne pelos avanços da Ferrari. O grupo de jovens italianos alçado pelo ex-presidente pegou a base do trabalho desenvolvido por James Allison e deu salto gigantesco com o cavalo rampante. Agora, Binotto tem dois desafios: ser o chefe e desenvolver o novo carro da Ferrari de acordo com as mudanças do regulamento. Será o técnico Binotto ter a energia de Arrivabene e trazer os resultados de uma equipe que já está mais de dez anos sem ganhar títulos ou construtores?

Vettel perde um grande defensor, talvez o maior. Como será a relação com o novo chefe? Leclerc terá a tão falada igualdade de condições logo na estreia. Arrivabene fez um bom trabalho, mas a Ferrari, na busca de resultados, queima uma ponte apostando no trabalho bem realizado da juventude nos últimos anos. Será essa nova equipe capaz de conduzir a Ferrari aos títulos outra vez?

Outro ex-F1 foi contratado pelos italianos para ajudar no simulador. Trata-se de Pascal Wehrlein, recém saído da Mercedes. O alemão vai conciliar o trabalho da Ferrari com o Mundial de Fórmula E. A imprensa noticia que os italianos talvez estejam a procura de outro piloto, pois a equipe perdeu Kvyat e Giovinazzi para a Toro Rosso e a Sauber, respectivamente. É uma boa para o alemão, que mantém contato com a categoria e quem sabe pode até voltar para a equipe suíça ou ir para a Haas no futuro, dependendo de seus resultados e do que acontecer na F1.

Bem, por enquanto é isso. O primeiro texto do ano é sempre especial. Muitos mais virão, certamente!

Até!

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

GP DO JAPÃO - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio do Japão foi disputado pela primeira vez em 1976, em Fuji. Foi disputada novamente em 1977 e ficou fora da categoria por 10 anos, até retornar com a pista de Suzuka em 1987. Desde então, o Japão sempre sediou um GP por ano na Fórmula 1.



ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:31.540 (McLaren, 2005)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:27.319 (Mercedes, 2017)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004)

ARRIVABENE: "FICOU FALTANDO ALGO"

Foto: Racefans.net
Aos poucos a Ferrari vem sentindo os baques e perdendo força no campeonato. Apesar de todos os holofotes terem ficado na vitória de Hamilton e a ordem da Mercedes, a imprensa italiana não poupou críticas a mais um pifio desempenho ferrarista. O "Corriere dello Sport" criticou todo mundo, menos o desempenho de Charles Leclerc, sétimo colocado com a Sauber.

O chefão Maurizio Arrivabene reconheceu a jornada ruim de sua equipe.“Desde sexta-feira, o fim de semana em Sóchi foi muito difícil para nós. Apesar de todos os nossos esforços para encontrar o cenário ideal, nem no sábado e tampouco na corrida fomos competitivos o bastante para preocupar nossos rivais mais próximos”, analisou. "“Comparado com a forma como nos apresentamos em outros circuitos, ficou faltando algo aqui e, por isso, não conseguimos reduzir a diferença de pontos”, complementou.

Para a próxima corrida, no Japão, a expectativa é que a Ferrari consiga finalmente voltar a vencer para buscar um título que fica cada vez mais improvável. "[Japão]  deve ter características muito parecidas com a de Silverstone. Então, em Suzuka, vamos ter uma indicação mais precisa do potencial do nosso carro. Se der certo, saberemos que, apesar da situação difícil em termos de classificação, ainda temos as armas certas para lutar até o fim”, complementou.


Depois de Nurburgring e Monza, fica a impressão que a Ferrari murchou e agora jogou a toalha definitivamente. Claro que a matemática ainda pode ser favorável e tudo é possível, mas cada golpe da Mercedes vai minando o psicológico de Vettel e seus comandados. Com o desempenho cada vez pior, os italianos não precisam mais de um grande final de semana e sim vários, enquanto que tudo tem que dar errado para a Mercedes. É uma situação praticamente impossível. Resta lutar pela honra e recuperar a confiança com algumas vitórias até o fim  do ano.

TORO ROSSO DESCARTA VANDOORNE: "NÃO É RÁPIDO PARA A F1"

Foto: AutoSport

Com Daniil Kvyat confirmado outra vez como piloto da equipe para o ano que vem, ainda há uma vaga em jogo na equipe satélite da Red Bull. Brendon Hartley não deve renovar, e especulações em torno de seu substituto não faltam. Recentemente, Pascal Wehrlein anunciou que não será mais piloto Mercedes a partir do ano que vem, o que lhe alçou como favorito a vaga. Entretanto, outro jovem piloto também está disponível: Stoffel Vandoorne, belga que vai deixar a McLaren no fim do ano.

No entanto, parece que o futuro do belga não está relacionado com a Toro Rosso. É o que diz Helmut Marko, consultor da Red Bull. “Nós não pegaremos Stoffel”, disse, segundo a emissora francesa RTBF. “Acho que ele simplesmente não é rápido o suficiente para a F1", disse.

Bom, que declaração ridícula. Que Vandoorne faz uma temporada ruim isso é fato, agora dizer isso? Se o belga não tem, imagina Kvyat, recontratado depois de ser demitido duas vezes justamente pela falta de velocidade? Imagina nos próximos anos, quando japoneses da Honda possivelmente vão brigar por essa vaga ou Dan Ticktum, que vai se exilar por lá porque não consegue os pontos da superlicença na Europa.

Não querer Vandoorne faz parte. Falar essa asneira depois de contratar o russo errante soa como uma incrível falta de lógica e noção.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 306 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 256 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 189 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 186 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 158 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 134 pontos
7 - Kevin Magnussen (Haas) - 53 pontos
8 - Nico Hulkenberg (Renault) - 53 pontos
9 - Fernando Alonso (McLaren) - 50 pontos
10- Sérgio Pérez (Racing Point) - 47 pontos *
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 47 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 38 pontos
13- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
14- Romain Grosjean (Haas) - 27 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 21 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Lance Stroll (Williams) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 2 pontos
20- Sergey Sirotkin (Williams) - 1 ponto

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.


CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 495 pontos
2 - Ferrari - 442 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 292 pontos
4 - Renault - 91 pontos
5 - Haas Ferrari - 80 pontos
6 - McLaren Renault - 58 pontos
7 - Racing Point Force India Mercedes - 35 pontos *
8 - Toro Rosso Honda - 30 pontos
9 - Sauber Ferrari - 27 pontos
10- Williams Mercedes - 7 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO:





sábado, 20 de junho de 2015

UM DIA INTENSO

Foto: Divulgação
A sexta-feira em Zeltweg não foi, definitivamente, comum. O mais mala, para me contrariar, irá dizer: "Mas as Mercedes foram as mais rápidas no 1° treino livre". Sim, foi. E com Nico na frente. Mas os destaque do dia foram Felipe Massa e Maurizio Arrivabene, chefão da Ferrari.

Início do treino e Massa se preparava para sair dos boxes e fazer as suas voltas rápidas. O Brasileiro começa a andar os primeiros metros no pit lane até que surge um Italiano desavisado, que atravessa sem olhar para a direita, e... FREIO! Massa parou, Arrivabene se assustou, deu alguns passos para atrás e gesticulou, assumindo a culpa do incidente que poderia ter sido mais grave. Massa mostrou que os reflexos e os freios do FW37 estão em dia.

Foto: Reprodução


A grande surpresa dos treinos foi Felipe Nasr e a Sauber. No TL1, ele foi o 5°. Já no TL2, o 9°. Nem o Brasileiro imaginava estar tão bem na classificação, mesmo tenha sido apenas nos treinos livres. Ele disse que o sistema de freios melhorou em relação ao Canadá, onde ele tinha que frear bem antes do ponto de freada para realizar a curva, perdendo tempo. 

Quem está vivendo altos e baixos é Vettel. No TL1, andou apenas 4 voltas e recolheu o carro para os boxes, com problema no câmbio. Foi o último. No TL2, fez uma volta rápida logo no começo e foi o suficiente para ser o mais rápido do dia. Novamente, o câmbio apresentou problemas e fim de treino para o tetracampeão. As Williams, como sempre, esconderam o jogo. Embora Bottas tenha sido o 4° no TL1, Massa foi o 9°. No Q2, o Finlandês foi o 14° e o Brasileiro o 15°. A equipe de Grove virá forte para o Qualyfing. Segundo Massa, os tempos do stint com pneus macios e supermacios (estes testados apenas por Bottas) foram consistentes e competitivos. Quem sabe, talvez, seja possível repetir a façanha do ano passado, quando Felipe foi pole...

Outro destaque no TL2 foi Maldonado, o 4° colocado, atrás das Ferraris e de Nico e na frente de Hamilton. O Venezuelano tem muita velocidade. Falta consistência. A Lotus espera que seus pilotos não desperdicem pontos bobos, como o caso de Grosjean no Canadá. Entretanto, a vida não anda fácil para Ricciardo e Alonso. Se as expectativas já não eram animadoras, agora então... O sorridente Australiano perderá 10 posições no grid por já estar utilizando o quinto motor no ano (Boa, Renault!). O Espanhol Soberbo, por sua vez, perderá 20 posições (!!!! - Vai largar na GP2? - Piada "Prassódia" do dia rsrs) por utilizar o quinto motor, turbocompressor e MGU-H (sistema de recuperação de energia térmica). Caso não consigam cumprir toda a punição, serão acrescidos tempos na corrida, que pode variar de 5 a 10 segundos adicionados a um pit stop (stop and go), dependendo do caso de cada um.

Confira os tempos do FP1 e do FP2:



Na GP2: Adivinhem? O Belga Vandoorne marcou a sétima pole position nas últimas oito corridas disputadas (2014-2015). Alguém tem dúvidas que será o campeão e que tem grandes chances de estrear na F1 ano que vem na McLaren? André Negrão teve problemas e largará em 21°. A corrida será ás 10h40, com transmissão do SporTV.

Até mais!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

GP2 e "Arrivabene, Mattiaci"!

Foto: Divulgação
Horas antes da decisão da Fórmula 1, a GP2 encerrou suas atividades em 2014. O campeão já estava decidido desde Outubro: Jolyeon Palmer, que abandonou a corrida final na 1a volta. Coube ao monegasco Stefano Coletti (vermelho) vencer, com o Brasileiro Felipe Nasr se despedindo em 2° e Arthur Pic em 3°. Nasr terá grandes desafios na Sauber. A equipe, que zerou nessa temporada, possivelmente começará a temporada como o pior carro do grid (se a equipe existir, né), em virtude da provável falência da Caterham. Vandoorne chegou em 6° e confirmou o vice-campeonato. A GP2 volta só em Abril, no Bahrein.

Foto: Getty Images
Durou sete meses a aventura de Marco Mattiacci no comando da equipe Ferrari. Após substituir Stefano Domenicali em Abril, a Scuderia oficializou hoje a chegada de Maurizio Arrivabene, diretor da Philip Morris, empresa dona da marca Marlboro - investidora da escuderia italiana mesmo com a proibição da publicidade de cigarros na categoria. Mattiacci era chefe executivo da Ferrari na América Latina e entrou numa "sinuca de bico" ao aceitar a aventura em um universo desconhecido, a Fórmula 1. A impaciente equipe Italiana, sedenta por resultados, fritou mais um nesse ano de 2014. Parece que a única função de Mattiacci foi discutir com Alonso e inviabilizá-lo sua permanência na equipe para o ano que vem. A desorganização dos tifosi lembram os clubes Brasileiros.

Maurizio Arrivabene, novo chefe da Ferrari. Foto: Divulgação