segunda-feira, 25 de julho de 2016

DE VOLTA AO TOPO

Foto: Reprodução
O GP da Hungria voltou a normalidade: Chato, travado e com poucas emoções. Sem muitos incidentes, tudo praticamente ficou definido na largada, embora tenha havido duas belas disputas entre os carros da Red Bull e da Ferrari.

Depois da pole mandrake do Rosberg e da benevolência absurda da FIA com o incidente,  Hamilton reagiu espetacularmente bem. Fez a melhor largada do ano (uma novidade, pois nessa temporada esse é o seu grande calcanhar de Aquiles), passou o alemão na curva 2 e rumou para vitória. Administrou o ritmo a corrida inteira. Quando Rosberg se aproximava, Lewis respondia na medida certa e "brincava" na pista. Quinta vitória na temporada e, pela primeira vez, líder do campeonato, às vésperas das férias de verão europeu. 192 x 186. 5 vitórias nas últimas 7 corridas. Sinceramente, achei que o campeonato estava bem encaminhado para Rosberg. Me enganei. A disputa está muito aberta, faltam ainda 10 provas. De quebra, Hamilton ultrapassou Schumacher e agora é o maior vencedor do GP da Hungria, com cinco triunfos.

Rosberg sentiu a pressão. Apenas a vitória em Baku nas últimas sete. Corridas apáticas e incidentes duvidosos mostram a dificuldade do alemão em administrar o campeonato e a competição com seu companheiro de equipe. Embora jogue duro e faça o possível (e o impossível também), a realidade é dura: Hamilton é melhor que ele. O alemão precisa "torcer" para que o inglês tenha mais problemas no carro (Hamilton, em breve, terá que trocar motores e outras peças do carro e será penalizado - É a chance de Nico).

Foto: Reprodução
Ricciardo fez uma corrida segura e garantiu o terceiro lugar. Certamente estava satisfeito em superar Verstappen. A Ferrari, mais lenta, optou por uma tática melhor e pressionou as Red Bulls. Tanto Vettel quanto Raikkonen tentaram de tudo para ultrapassar Ricciardo e Verstappen, mas não conseguiram. O circuito travado e a ótima aerodinâmica dos taurinos fizeram a diferença. Aliás, eles erraram no pit de Verstappen, que chegou em quinto, atrás de Vettel e um pouco a frente de Raikkonen. A disputa dos dois foi o destaque. Raikkonen botava de um lado, Max fechava do outro e sustentava a posição. Chegaram a se tocar, mas nada demais. Kimi reclamava no rádio, mas nada adiantou. Em sexto, fez uma ótima corrida, saindo da 14a posição. Precisa de mais consistência, mas foi um destaques da prova, sem dúvida nenhuma.

Foto: Motorsport
Alonso foi extremamente regular: Ficou em sétimo em todas as sessões de treino e, claro, na corrida. A McLaren era a quarta força na Hungria e cumpriu seu papel. Crescimento pequeno, mas consistente. Entretanto, Button não teve a mesma sorte. Com problemas de pressão hidráulica, foi instruído no rádio pelos engenheiros, o que é proibido. Foi punido com um drive-thru e caiu para a última posição. Pouco depois, abandonou. Palmer, que vinha bem, rodou e perdeu a chance de pontuar pela primeira vez na temporada. 

Um fato que chamou a atenção foi Hamilton ter mostrado o dedo médio para Gutiérrez. O mexicano não respeitou a sinalização da bandeira azul (quando o retardatário dá passagem para quem vem atrás) e fez o inglês perder tempo. Irritado, mostrou o tal dedo no momento em que passou a Haas do mexicano, que foi punido com acréscimo de cinco segundos por não respeitar as bandeiras.. Hamilton errou, assim como Gutiérrez que, aliás, nem deveria estar na F1. Segue a saga em busca de ao menos um pontinho na temporada, fato que Wehrlein e Vandoorne conseguiram.

Foto: Reprodução

Sainz, Bottas e Hulkenberg completaram o top 10. Kvyat foi o 16°. Claramente o russo sucumbiu mentalmente após ser rebaixado. Será o melhor para ele e a Red Bull/Toro Rosso seguirem caminhos distintos no ano que vem. O problema de Kvyat é se ele consegue vaga em outra equipe. Outro que caminha para a despedida da categoria é Felipe Massa. Depois de bater no treino, a equipe não conseguiu balancear e alinhar o carro. O brasileiro reclamou que o volante estava "pesado para um lado e leve para o outro". Com isso, foi apenas o 18°, 1 volta atrás do 17°, o brasileiro Felipe Nasr. Uma das piores, senão a pior corrida da carreira de Massa. O outro Felipe superou o companheiro de equipe Ericsson, que foi o 20°.

Confira a classificação final do GP da Hungria:

A próxima prova será o retorno do Grande Prêmio da Alemanha, depois de um ano afastado, já na semana que vem, nos dias 29, 30 e 31 de julho. Até!


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