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quarta-feira, 24 de abril de 2019

A QUARTA CORRIDA

Foto: Motorsport
Olá, pessoal!

Como o Grande Prêmio do Azerbaijão não tem história suficiente para ser relembrada (afinal, está sendo disputada pela quarta vez - três como GP do Azerbaijão e uma como GP da Europa) e é a quarta etapa de uma temporada que até aqui tem o domínio, decidi relembrar de outras "quartas etapas" da era recente da Fórmula 1 que também tiveram domínios de uma equipe, mas diferentes.

Vamos lá:

2004 - SAN MARINO

O GP de San Marino sediado em Ímola na Itália e somente com esta nomenclatura para burlar o regulamento de que não poderia existir dois GPs em um mesmo país com a mesma alcunha, a corrida marcava o aniversário de dez anos de falecimento de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna. Durante o final de semana, o sobrinho Bruno e o grande amigo Gerhard Berger guiaram a mítica Lotus 86, emocionando a todos.

Na pista, a Ferrari mantinha o seu domínio, com Schumacher vencendo as três primeiras etapas. No entanto, a pole ficou com a surpreendente BAR Honda de Jenson Button, que debutava na "posição de honra". 

No entanto, Schummi logo deu o pulo do gato nas famosas voltas voadoras pré-reabastecimento e venceu pela quarta vez no ano, mantendo o 100% que depois garantiria o seu sétimo e último título mundial. Button foi o segundo e a Williams de Juan Pablo Montoya foi o terceiro. Alonso, Trulli, Barrichello, Ralf Schumacher e Kimi Raikkonen completaram a zona de pontuação, num grid que também tinham os brasileiros Felipe Massa na Sauber e Cristiano da Matta na Toyota.




2009 - BAHREIN

Foto: Getty Images
Esta é uma outra história que já contei, até recentemente. A Fórmula 1 vivia um novo momento, cortando gastos e sofrendo com a crise, que fez montadoras saírem da categoria. Com o novo regulamento, quem apostou no famoso difusor traseiro se deu bem, enquanto que as tradicionais Ferrari, McLaren e BMW ficaram para trás com a aposta no KERS, o sistema de recuperação de energia cinética.

Jenson Button liderava o campeonato com duas vitórias em três corridas, sendo que na Malásia a corrida teve menos da metade da duração e, portanto, valeu apenas metade dos pontos. Na etapa anterior, na China, o jovem Sebastian Vettel foi o responsável pela primeira vitória da história da Red Bull Racing, ele que também foi o primeiro e único vencedor pela equipe satélite, a Toro Rosso.

No confronto entre os dois, quem se deu bem no sábado foi a Toyota: Trulli e Glock fizeram a primeira dobradinha da história da equipe na primeira fila, com Vettel e Button na segunda fila. 

No entanto, durante a corrida, o melhor ritmo de corrida aliado a uma estratégia acertada fez Button vencer pela terceira vez em quatro etapas. Ele venceria mais duas em sequência para garantir uma vantagem irreversível, bastando somente administrar na reta final, onde a Brawn GP já havia sido superada pelas rivais, para se sagrar um dos campeões mundiais mais improváveis de toda a história. Vettel foi o segundo e Trulli o terceiro, seguido por Hamilton, Barrichello, Raikkonen, Glock e Alonso. O grid também contava com Nelsinho Piquet pela Renault (foi o décimo) e com Felipe Massa na Ferrari, que abandonou com problemas no carro do cavalinho rampante.


2014 - CHINA

Foto: Getty Images

O domínio da Mercedes já começa a ser uma fatia significativa da história deste esporte. Depois de três vitórias em três corridas, as flechas de prata partiram para a quarta vitória sem maiores problemas.

Com mais um treino na chuva, Hamilton evidenciava seu maior talento ao fazer mais uma pole. Em condições não tão desiguais, as Red Bull de Ricciardo e Vettel se intrometeram e o líder Nico Rosberg largou apenas em quarto.

Na corrida, sem chuva, um passeio da Mercedes sem maiores problemas e mais uma dobradinha, a terceira vitória de Lewis no ano. O cara responsável por agitar a bandeira fez isso uma volta antes, portanto a corrida teve uma volta a menos, o que ajudou Alonso e a Ferrari a garantir o terceiro lugar, apesar dos ataques de Ricciardo. Vettel foi o quinto, seguido por Hulkenberg, Bottas, Raikkonen, Pérez e Kvyat. Massa foi o 15° com a Williams.

Bom pessoal, essas foram as lembranças dessa semana. Até a próxima!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A QUARTA ETAPA, HÁ 20 ANOS

Foto: Getty Images
Bom, como o GP do Azerbaijão será realizado apenas pela segunda vez, é complicado traçar algum tipo de paralelo histórico. Tava difícil pensar em algum post que se encaixasse aqui. Mas tentei.

Bom, no post do Bahrein eu relembrei o contexto daquele início do campeonato de 2008. Pra não virar uma série sobre o campeonato de 2008 (não que não mereça um especial, foi um campeonato incrível), quis apostar em outras frentes. Poderia falar dos 15 anos que Schumacher venceu um dia depois da morte da mãe, mas isso já foi abordado em outros lugares e a ideia aqui é buscar algo mais "trash" e diferente.

No caso, diferente até mais: a quarta etapa do campeonato de 1998. Depois do (último) título da Williams no ano anterior, os ingleses ficaram para trás com o motor Mecachrome após a saída da Renault. Coube a McLaren e a Ferrari polarizarem a disputa do título. Na abertura da temporada, na Austrália, uma surpreendente ordem de equipe fez Mika Hakkinen vencer pela segunda vez consecutiva, deixando David Coulthard em segundo. Michael Schumacher abandonou e saiu atrás na disputa.

No Brasil, outra dobradinha inglesa, na mesma ordem, com Schumacher em terceiro. A superioridade da McLaren era evidente. A sequência foi quebrada com a vitória de Schumacher no último GP da Argentina realizado até então, com Hakkinen em segundo e Coulthard apenas em sexto.

San Marino era a primeira corrida europeia do ano. Com a McLaren superior, não difícil colocar os dois carros na primeira fila: Coulthard fez sua sétima pole position, com as duas Ferrari logo atrás.

Haviam três brasileiros na categoria, e os três em carros bem ruins: Barrichello, na Stewart, foi o 17°; na mesma fila estava Pedro Paulo Diniz, com a Arrows e fechando o grid, de Tyrrell (a última temporada da escuderia), Ricardo Rosset.

Foto: Getty Images
Na largada, Hakkinen pulou para a liderança. Teoricamente, a hierarquia do time de Woking estava definida. Com um circuito travadíssimo, parecia que a corrida se manteria dessa forma. Pois bem, com um problema no câmbio, o finlandês abandonou e Coulthard, 20 segundos à frente, assumiu a ponta. No final, com problemas no carro, foi administrando a vantagem para um faminto Schumacher chegar em segundo, quatro segundos e meio atrás. Irvine completou o pódio, a dupla da Williams (Villeneuve e Frentzen) e Alesi (Sauber) nos pontos.

Nenhum dos três brasileiros completou a prova. Rosset e Diniz tiveram problemas no motor, enquanto Rubinho sequer largou.

O panorama do campeonato era o seguinte: Hakkinen se manteve com 26 pontos; Coulthard chegou a 23 e Schumacher 20. A briga durou até o fim, o que garantiu o primeiro título mundial de Mika.

Baseado no relato, a corrida não foi das melhores. Comparando com o que nós estamos vendo ultimamente, não chega a ser muito distinto. Enfim, essa "série" serve para comparar as épocas e o conceito de equilíbrio e desequilíbrio dos campeonatos, a qualidade das corridas, etc.

Espero no futuro começar outra série especial. Até mais, por enquanto!


terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOMINGO QUENTE

Foto: Divulgação
Peço perdão, era para esse post sair ontem. Enfim, vamos ao que interessa:

O gaúcho de Novo Hamburgo Matheus Leist, de 18 anos, fez história! Ele sagrou-se campeão da histórica F3 Inglesa, repetindo o feito de outros 12 brasileiros, incluindo Piquet, Senna, Fittipaldi e Barrichello. Tá certo que hoje a categoria não tem a mesma relevância de antes, quando era a atual GP2 (se bem que nem a GP2 serve pra entrar na categoria - É necesssário o "faz me rir"...)

A F3 foi remodelada e voltou a ser disputada esse ano. Organizada pelo British Racing Drivers' Club (automóvel clube britânico), serve como introdução ao automobilismo europeu. Na prova final, que era uma corrida tripla na icônica Donington Park, Leist, da Double R Racing venceu uma prova e ficou no top 5 as outras duas e conseguiu reverter uma vantagem de 15 pontos para o então líder do campeonato Ricky Collard. O brasileiro venceu a corrida 1 e ficou em quinto nas outras duas, enquanto o inglês ficou fora do top 5 em todas as corridas finais. Leist terminou a temporada com quatro vitórias e 11 pódios.

Foto: Divulgação
Agora, a expectativa é que o gaúcho consiga galgar passos importantes para se desenvolver na carreira, correndo em outras categorias como por exemplo a World Series ou GP3, por exemplo. Veremos o que acontece pela frente. Parabéns, guri!

Foto: Divulgação
Na MotoGP, tava tudo pronto para a festa dos italianos com uma vitória de Valentino Rossi (Yamaha) no GP de San Marino, em Misano. O número 46 assumiu a ponta logo na largada e vinha para uma vitória tranquila. Entretanto, ninguém esperava por Dani Pedrosa (Honda). Saindo de oitavo, sem vencer há um ano e muito criticado por suas exibições, o espanhol escalou o pelotão e surpreendeu todo mundo, passando Rossi faltando oito voltas e quebrando o jejum de vitórias. Foi o oitavo vencedor diferente na categoria nas últimas oito provas. Equilíbrio total.

Foto: AFP
Jorge Lorenzo (Yamaha) completou o pódio, seguido do líder do campeonato Marc Márquez (Honda) e Maverick Viñales (Suzuki). O resultado foi bom para o italiano, que diminuiu a vantagem para o espanhol de 50 para 43 pontos. Depois de treze corridas, Márquez tem 223 pontos, e Rossi 180. A próxima prova é em Aragón, dia 25 de setembro.

Na Stock Car, teve a já tradicional Corrida do Milhão. Rubens Barrichello (Full Time) saiu na pole e conseguiu manter a posição na largada após o acidente de Marcos Gomes e Ricardo Maurício. Com isso, Felipe Fraga (VRT), líder do campeonato, subiu para segundo e passou a perseguir Rubinho. Na volta 6, ele foi pra cima de Rubinho, que tentou reagir. Os dois ficaram lado a lado mas deu o melhor para Fraga, que assumiu a liderança e abriu vantagem. No final, Rubinho reagiu e tentou o ataque, mas foi contido pelo líder do campeonato, que venceu e faturou R$ 1 milhão de reais.

Foto: Duda Bairros/ Divulgação
Restando quatro etapas para o fim, Fraga ampliou a vantagem na tabela e chegou aos 166 pontos. Max Wilson, o quarto colocado na prova,, chegou a vice-liderança, com 130, seguido por Rubinho (124), Valdeno Brito (122), Daniel Serra (117) e Marcos Gomes (112). Cacá Bueno bateu na penúltima volta e ficou estagnado nos 100 pontos. A próxima etapa é em Londrina, no dia 25 de setembro.

Por enquanto é isso, agora é aguardarmos pelo GP de Cingapura, nessa semana! Até!