segunda-feira, 5 de setembro de 2016

LEWIS VACILA E NICO ENCOSTA

Foto: Divulgação
O GP da Itália é o mais curto da temporada. Ainda bem, pois a corrida foi uma porcaria digna de dar sono. Como é de praxe nessa temporada, a largada ia decidir o vencedor da prova. E não deu outra. Mais uma vez Hamilton largou e entregou de bandeja a vitória para Rosberg diminuir a vantagem do britânico de nove para apenas dois apenas no campeonato. Foi a primeira vitória dele no mítico circuito italiano. É o grande calcanhar de aquiles do tricampeão, embora o alemão também sofra. A Mercedes não consegue solucionar esse problema. "Sorte" deles que o carro é tão superior que permite uma fácil recuperação na corrida, então menos mal. Quero ver se no ano que vem isso vai ficar impune...

No final da primeira volta, Hamilton estava em sexto. Passou com facilidade Ricciardo e ficou algumas voltas empacado na Williams de Bottas, que tem o motor dos próprios alemães como a única virtude, principalmente num circuito como o de Monza. Com isso, a chance de vitória ficou nula e só restava buscar a segunda posição, e assim o fez, muito em conta da equivocada estratégia da Ferrari em fazer três paradas, o que facilitou o trabalho de Hamilton. Restou a Vettel e Raikkonen chegarem em terceiro e quarto, resultado mediano que poderia ter sido melhor frente aos sempre presentes e animados tifosi. Inadmissível Hamilton perder uma corrida onde dominou em todos os treinos e chegou a colocar meio segundo no companheiro de equipe. Pontos de hoje e de Baku podem fazer falta.

Tifosi nunca decepcionam na festa. Foto: Divulgação
A Red Bull, inferiorizada por dispor de um motor menos potente que o de Mercedes e Ferrari, pouco pode fazer. Ricciardo, sempre constante, foi o quinto. A ultrapassagem sobre Bottas, o sexto, foi lindíssima, no melhor estilo do australiano: O "mergulho" no final da curva. Verstappen, discreto, foi o sétimo, seguido por Pérez, Massa (que largou bem e manteve-se no top 10 a corrida toda, sofrendo com o desgaste dos pneus) e Hulkenberg.

Numa corrida sem muitas emoções, cabe destacar uma velha rivalidade da GP2 aflorada na F1: Palmer x Nasr. Na segunda volta, o brasileiro ultrapassou o britânico na primeira curva e defendeu a posição na reta seguinte, quando foi tocado e teve o pneu furado. Palmer, por sua vez, quebrou a asa dianteira. Ambos abandonaram. Incrivelmente, a direção de prova considerou o brasileiro culpado, fazendo-o pagar uma punição de 10 segundos. O brasileiro, que já estava fora da prova, voltou para pista só para fazer tal ato. Bizarro. Palmer reclamou e pediu punição do brasileiro, afirmando que "qualquer um da GP2 ou GP3 faria um trabalho melhor". Velha rixa. Palmer não tinha espaço para atacar e deixou acertar a traseira do brasileiro. Acidente evitável e péssimo para os dois, que seguem zerados na temporada.

Foto: Divulgação

Alonso não foi bem na corrida, mas alcançou um feito importante: Fez a volta mais rápida da corrida (1:25.340), sua 22a volta mais rápida na carreira (A última vez havia sido em Abu Dhabi 2013) e a primeira da Honda depois de 24 anos (A última vez havia sido com Senna, em Portugal 1992).

Confira a classificação final do GP da Itália:


Com isso, está encerrada a parte europeia da F1 nessa temporada. A próxima corrida será o noturno Grande Prêmio de Cingapura, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de setembro. Até lá!





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