Mostrando postagens com marcador felipe fraga. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador felipe fraga. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O SHOW DA FÊNIX

Foto: IMSA/Twitter
No domingo, foi realizada a anual prova das 24 Horas de Daytona, nos Estados Unidos. Após mais de uma década, a disputa foi em uma forte chuva, muitas vezes colocando em risco a integridade dos pilotos.

A tradicional corrida de Endurance mostrou como Fernando Alonso desperdiçou muito tempo do auge na F1, culpa de suas próprias escolhas equivocadas. Com o Cadillac #10, juntamente de Kamui Kobayashi, Jordan Taylor e Renger van der Zande, o espanhol deu um show na chuva. Faltando quatro horas para o final da prova, Alonso passou por fora e com maestria o Acura #7 de Hélio Castroneves (e que tinha também Alexander Rossi e Ricky Taylor) e também o Mazda #77 de René Rast.

Faltando quatro horas para o final, a briga pela vitória estava aberta. Na liderança estava o Cadillac #31, pilotado por Felipe Nasr, o compatriota Pipo Derani e o americano Eric Curran. Com a forte chuva deixando tudo quase impraticável, Nasr aquaplanou na curva 1 e, faltando duas horas, Alonso assumiu a ponta. A forte chuva fez a organização parar a corrida e, faltando dez minutos para o final, anunciar o término da prova.

Vitória magistral de Alonso, na chuva, passando por fora e usando todas as credenciais que nós já conhecemos na F1 em outros contextos, provando a qualidade e a capacidade de adaptação desse excepcional piloto. Se em Le Mans ficou a sensação de grid esvaziado e uma forcinha da Toyota, não se pode dizer o mesmo com o ocorrido no final de semana. Agora, o objetivo do espanhol é conquistar o título mundial de Endurance, buscar o bi em Le Mans e copar a Indy 500. Junto com Daytona, seria mais um a conquistar essas tradicionais provas do automobilismo.

O trio de Castroneves fechou o pódio, seguido pelo quarteto formado por Jonathan Bennett, Colin Braun, Romain Dumas e Loic Duval. Com o Cadillac #85, Rubens Barrichello ficou em quinto, juntamente com Misha Goikhberg, Tristan Vautier e Delvin DeFrancesco. Tricampeão de Daytona, Christian Fittipaldi encerrou a carreira em sétimo ao lado de Filipe Barbosa e João Albuquerque.

Outras categorias: Na LMP2 composta por apenas quatro carros, o quarteto capitaneado por Pastor Maldonado venceu, apesar de Sebastián Saavedra ter batido no final. Rodolfo González e Ryan Cullen completaram o Oreca #18.

Na GTLM, o brasileiro Augusto Farfus foi chamado pela BMW de última hora e ajudou Connor De Philippi, Phillip Eng e Colton Herta a vencer, seguido pela Ferrari 488 GTE de James Calado, Alessandro Pier Guido, Miguel Molina e Davide Rigon. Em terceiro ficou o Ford GT #67, com Ryan Briscoe, Richard Westbrook e Scott Dixon. Nessa categoria também tivemos a presença de Alessandro Zanardi, bicampeão paraolímpico e ícone no autombolismo americano. Em um carro com volante adaptado, ele, Chaz Mostert, Jesse Krohn e John Edwards terminaram em nono lugar, 32° no geral. Na GTD, a vitória foi do quarteto composto por Mirko Bortolotti, Rik Breukers, Chris Engelhart e Rolf Ineichen.

Outros brasileiros: Na classe GTD, a Mercedes AMG CT3 de Felipe Fraga ficou em sétimo, juntamente com Jeroen Bleekemolen, Luca Stolz e Ben Keating. Na mesma categoria, a equipe brasileira Via Italia ficou em nono e teve Marcos Gomes, Victor Franzoni, Chico Longo e o italiano Andrea Bertolini em nono. A equipe feminina que teve Bia Figueiredo, Katherine Legge, Simona de Silvestro e Christina Nielsen ficou em 13°. O time de Daniel Serra, que teve Pedro Lamy, Paul Dalla Lana e Mathias Lauda (filho do Niki) não completou a prova.

Alonso conquista uma vitória importante e consolida aquilo que já sabia: há vida e competição fora da F1, talvez sem o mesmo glamour e impacto mas ainda assim tão ou mais fascinante quanto. Ativo e repleto de atividades no primeiro semestre, resta esperar ansiosamente os próximos passos do primeiro semestre: Endurance e Indy 500. O futuro? Nem o espanhol sabe ou faz questão de dar a entender isso para todos nós.

Confira os melhores momentos das 24 Horas de Daytona:


Até!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOMINGO QUENTE

Foto: Divulgação
Peço perdão, era para esse post sair ontem. Enfim, vamos ao que interessa:

O gaúcho de Novo Hamburgo Matheus Leist, de 18 anos, fez história! Ele sagrou-se campeão da histórica F3 Inglesa, repetindo o feito de outros 12 brasileiros, incluindo Piquet, Senna, Fittipaldi e Barrichello. Tá certo que hoje a categoria não tem a mesma relevância de antes, quando era a atual GP2 (se bem que nem a GP2 serve pra entrar na categoria - É necesssário o "faz me rir"...)

A F3 foi remodelada e voltou a ser disputada esse ano. Organizada pelo British Racing Drivers' Club (automóvel clube britânico), serve como introdução ao automobilismo europeu. Na prova final, que era uma corrida tripla na icônica Donington Park, Leist, da Double R Racing venceu uma prova e ficou no top 5 as outras duas e conseguiu reverter uma vantagem de 15 pontos para o então líder do campeonato Ricky Collard. O brasileiro venceu a corrida 1 e ficou em quinto nas outras duas, enquanto o inglês ficou fora do top 5 em todas as corridas finais. Leist terminou a temporada com quatro vitórias e 11 pódios.

Foto: Divulgação
Agora, a expectativa é que o gaúcho consiga galgar passos importantes para se desenvolver na carreira, correndo em outras categorias como por exemplo a World Series ou GP3, por exemplo. Veremos o que acontece pela frente. Parabéns, guri!

Foto: Divulgação
Na MotoGP, tava tudo pronto para a festa dos italianos com uma vitória de Valentino Rossi (Yamaha) no GP de San Marino, em Misano. O número 46 assumiu a ponta logo na largada e vinha para uma vitória tranquila. Entretanto, ninguém esperava por Dani Pedrosa (Honda). Saindo de oitavo, sem vencer há um ano e muito criticado por suas exibições, o espanhol escalou o pelotão e surpreendeu todo mundo, passando Rossi faltando oito voltas e quebrando o jejum de vitórias. Foi o oitavo vencedor diferente na categoria nas últimas oito provas. Equilíbrio total.

Foto: AFP
Jorge Lorenzo (Yamaha) completou o pódio, seguido do líder do campeonato Marc Márquez (Honda) e Maverick Viñales (Suzuki). O resultado foi bom para o italiano, que diminuiu a vantagem para o espanhol de 50 para 43 pontos. Depois de treze corridas, Márquez tem 223 pontos, e Rossi 180. A próxima prova é em Aragón, dia 25 de setembro.

Na Stock Car, teve a já tradicional Corrida do Milhão. Rubens Barrichello (Full Time) saiu na pole e conseguiu manter a posição na largada após o acidente de Marcos Gomes e Ricardo Maurício. Com isso, Felipe Fraga (VRT), líder do campeonato, subiu para segundo e passou a perseguir Rubinho. Na volta 6, ele foi pra cima de Rubinho, que tentou reagir. Os dois ficaram lado a lado mas deu o melhor para Fraga, que assumiu a liderança e abriu vantagem. No final, Rubinho reagiu e tentou o ataque, mas foi contido pelo líder do campeonato, que venceu e faturou R$ 1 milhão de reais.

Foto: Duda Bairros/ Divulgação
Restando quatro etapas para o fim, Fraga ampliou a vantagem na tabela e chegou aos 166 pontos. Max Wilson, o quarto colocado na prova,, chegou a vice-liderança, com 130, seguido por Rubinho (124), Valdeno Brito (122), Daniel Serra (117) e Marcos Gomes (112). Cacá Bueno bateu na penúltima volta e ficou estagnado nos 100 pontos. A próxima etapa é em Londrina, no dia 25 de setembro.

Por enquanto é isso, agora é aguardarmos pelo GP de Cingapura, nessa semana! Até!