Mostrando postagens com marcador sepang. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sepang. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

AINDA HÁ CAMPEONATO?

Foto: Getty Images
Até sábado isso não era uma pergunta, mas sim uma certeza. Hamilton estava (e ainda está) com o caminho aberto para a conquista do tetracampeonato. Entretanto, diante da vitória com autoridade de Verstappen e o desempenho espetacular de Vettel me colocaram uma pulga atrás da orelha e retirar tal certeza até aqui.

A corrida da Malásia (uma pena ter sido a última) se apresentava, na teoria, para um certo domínio da Mercedes. Não foi o que se viu. Desde sexta-feira os alemães estiveram em dificuldades. O novo pacote aerodinâmico não funcionou, o que forçou Hamilton a utilizar o antigo, que se mostrou mais eficaz no fim de semana. Bottas permaneceu com o novo, porém seu desempenho foi muito fraco, um dos piores do ano.

A Red Bull apresentou um ritmo de corrida muito bom e iria incomodar. A vitória de Verstappen foi acachapante. Dizem que a pessoa vive um inferno astral um mês antes do dia do aniversário. Parece que o mau momento do holandês se foi. Vitória para virar a página e continuar mostrando seu imenso talento na categoria. Max pode ser o fiel da balança para o título, roubando pontos de Vettel e de Hamilton. Ricciardo, sempre consistente, fechou o pódio em terceiro. Lewis não quis brigar, pois sabe que tem um campeonato para disputar e que Verstappen é perigoso no que se refere a disputas.

Foto: Getty Images
A maior perdedora das últimas duas corridas foi indiscutivelmente a Ferrari. Sendo otimista, os italianos tinham grandes chances de fazer dobradinha nas em Cingapura e na Malásia. O desempenho de Vettel diz tudo. Ritmo alucinante, uma corrida espetacular e, embora tenha aumentado em mais seis pontos a sua desvantagem em relação a Hamilton, ficou o gostinho de que podia ter sido pior (e melhor também). A Ferrari alterna com os alemães o posto de melhor carro. Suzuka é um circuito veloz. Teoricamente, a Mercedes teria menos vantagem e seria uma oportunidade de os italianos começarem a recuperar terreno. Ficou claro que, se Vettel participasse do treino, seria pole e venceria com facilidade e se Raikkonen largasse faria o mesmo. Mas o "se" não existe, e para piorar, Seb foi atingido por Stroll após o fim da corrida. Não houve culpados, apenas desatenção do canadense e imprudência do tetracampeão que pode lhe custar o câmbio.

Foto: Reprodução
No resto do pelotão, o grande destaque foi Stoffel Vandoorne. O que os críticos precoces têm a dizer sobre o belga? Ele é o futuro da McLaren. Sétimo lugar em uma corrida excelente, desde o início entre os dez primeiros e simplesmente ultrapassou Alonso no Mundial (13 a 10). Inegável dizer que a Honda teve uma evolução nas últimas provas. Feliz em ver que Vandoorne, mesmo em um ano tão complicado, começa a se destacar depois de um início muito complicado e alguns erros. Pérez e sua especialidade: o ritmo de corrida. Superou seu companheiro de equipe logo na largada. Aliás, Ocon não foi nada bem: largou mal, bateu em Massa no início, rodou e depois não conseguiu superar as Williams.

O desempenho de Massa é preocupante. O brasileiro começou a ser superado constantemente por um adolescente pagante. Tudo bem que era previsível que Sr. Lawrence ia dar as cartas na equipe, mas se sujeitar a isso e estar somente um ponto na frente de um novato é constrangedor. Sua vaga está mais do que incerta, e desempenhos como este justificam sua possível (e provável?) substituição por pilotos que estão afastados da categoria há um bom tempo. Falarei mais sobre esse tema nessa semana.

Pierre Gasly fez uma estreia regular. Não bateu e nem fez bobagens igual seu antecessor, mas não tinha muito o que fazer na prova. É difícil avaliar por uma corrida, porém se mantiver uma média de desempenhos semelhante a isso e conseguir alguns pontinhos, sua vaga na Toro Rosso em 2018 está mais do que certa.

Sobre a questão: A Ferrari e a Red Bull tem potencial para superar a Mercedes mais do que era esperado. Entretanto, nessas duas provas onde esteve em desvantagem dentro da pista, Hamilton conseguiu uma vantagem muito sólida de 34 pontos e Vettel, mesmo que emplaque uma grande sequência de vitórias, precisaria ainda torcer por um abandono do inglês que ainda não veio. Difícil? Sim, mas não impossível. Não sejam pessimistas que ainda há, sim, muito campeonato pela frente.

Confira a classificação final do Grande Prêmio da Malásia:


A Fórmula 1 volta nessa semana já com o Grande Prêmio do Japão, nos dias 6, 7 e 8 de outubro. Até mais!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SUSPENSE

Foto: Getty Images
E o grande destaque dessa sexta de treinos livres na Malásia foi um bueiro. Também pudera. Com a chuva que caia em Sepang e a política da F1 de evitar ao máximo correr em condições minimamente difíceis, os pilotos tiveram pouco tempo para efetuar os ajustes do final de semana e mantiveram o clima de expectativa para o qualyfing e a corrida.

No TL1, os pilotos só foram para a pista nos 30 minutos finais, quando o Safety Car liberou a entrada dos carros. A Red Bull foi a mais rápida com Verstappen e Ricciardo na frente. Em uma volta, Alonso ficou com o terceiro tempo, seguido de Raikkonen, Vettel, Hamiton e Bottas. Stroll foi o oitavo, confirmando que a pista molhada é o seu ponto forte.

A sessão também teve a estreia de Pierre Gasly na Toro Rosso e as presenças de Sergey Sirotkin na Renault, Charles Leclerc na Sauber, Antonio Giovinazzi na Haas e Sean Gelael, também na Toro Rosso.

Foto: Getty Images

No TL2, com a pista seca, Vettel foi o mais veloz, seguido de Raikkonen, Ricciardo, Verstappen, Alonso e as Mercedes de Hamilton e Bottas somente nas sexta e sétima posições, respectivamente. Isso preocupa Lewis e coloca um ponto de interrogação no suposto favoritismo dos alemães para a corrida. Apesar disso, como sempre, prefiro dizer que é tudo blefe e será um passeio da Mercedes caso não tenha chuva.

Massa, que não participou do TL1, ficou em 12°, duas posições a frente de Stroll. Entretanto, o grande destaque do dia foi um bueiro solto após uma passagem de Bottas por uma das zebras do circuito acabou estourando o pneu de Romain Grosjean, fazendo a Haas bater forte na barreira de pneus. O piloto não teve graves lesões. Diante disso, a FIA deu mais tempo para a equipe americana fazer reparos no carro para classificação porque a ação não teve culpa do piloto ou da equipe. A Federação também afirmou que irá inspecionar todos os bueiros da pista e, como é a última edição no país, fazer o que é possível para acontecer mais incidentes como esse.

Massa passava logo atrás e chegou a brincar com a possibilidade de ser atingido pela tampa de bueiro em alta velocidade, lembrando da mola que lhe atingiu na Hungria, em 2009. Seria um azar inacreditável.

Com o favoritismo ainda não confirmado pela Mercedes e a incerteza quanto ao clima, a Malásia se despede da F1 prometendo agitar o campeonato nessa etapa final por Sepang.

Confira a classificação dos treinos livres para o Grande Prêmio da Malásia:



Até!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999 e terá a sua última edição disputada nesse ano. Todas as corridas aconteceram no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:32.850 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2010, 2011, 2013 e 2015)

ASTON MARTIN SERÁ PATROCINADORA PRINCIPAL DA RED BULL A PARTIR DE 2018

Foto: Getty Images
No ano passado, as duas companhias se juntaram para desenvolver o supercarro Valkyrie. No ano que vem, os taurinos têm um novo nome: Aston Martin Red Bull Racing. Como parte do acordo, será construído um novo Centro Avançado de Performance na fábrica da Red Bull, em Milton Keynes.

Andy Palmer, presidente da companhia britânica, afirma que a Aston Martin tem interesse em produzir motores para a F1 a partir de 2021. No entanto, o foco agora é na parceria comercial e técnica com a Red Bull. Motor do futuro?
Neste novo acordo, a Aston Martin estará de forma "proeminente" em toda a equipe e existe a previsão de criação de mais de 100 vagas de trabalho com a extensão do projeto de supercarros entre as duas partes.

Será que as coisas estão ficando mais claras? Com a Renault sinalizando o fim da parceria com a Red Bull para o fim do ano que vem, a alternativa da equipe austríaca seria um acordo de dois anos com a Honda para as temporadas 2019 e 2020 para construir o próprio motor em 2021, ou uma parceria com Porsche ou agora a Aston Martin.


Pena que falta muito tempo para que isso se desenrole, mas confesso que EMPOLGOU legal por aqui. Resta saber se Helmut Marko e Christian Horner irão abrir mão de mais duas temporadas sem títulos com os japoneses apostando em um pulo do gato para daqui quatro anos.

HAMILTON NÃO PENSA EM SUPERAR TÍTULOS DE SCHUMACHER

Foto: Getty Images
Inglês, no entanto, foi contraditório: um de seus objetivos é superar o número de vitórias do alemão (91) até o fim da carreira. A distância ainda é longa: Faltam 31 vitórias, o que poderia ser alcançado em mais três ou quatro anos caso Hamilton mantenha-se como uma força hegemônica na categoria, o que acontece desde 2014.

O novo recordista de pole position da F1 (69) busca o tetracampeonato, mas não pensa em igualar o hepta Schummy. "Estou aproveitando o desafio - o fato de termos um carro equilibrado ao lado de uma Ferrari e às vezes uma RBR, então é ótimo poder ser desafiado por outra equipe e realmente ter que jogar com suas qualidades e trabalhar em suas fraquezas. Mas no final de cada temporada, você sempre pensa em seu futuro. Eu estabeleci um bom plano quinquenal, mas é alterado todos os anos, quando você adiciona mais um ano a ele", afirmou.

O novo líder do campeonato completou afirmando que "As vitórias são mais excitantes para tentar e perseguir. Os recordes existem para ser quebrados, então, em algum momento, alguém vai quebrá-los. Se serei eu, não posso te dizer". É inacreditável pensar que um dos recordes de Schumacher tenha durado "apenas" onze anos. Um gênio que enfileirou títulos, poles, vitórias e pódios. A marca de 91 vitórias me parece impossível de ser atingida por um piloto da F1 no médio-prazo, a não ser que um menino prodígio estreie no melhor carro aos 18 anos e fique a carreira inteira por lá, aí sim teremos números mais impressionantes.


A nem tão nova geração da F1 provavelmente terá dois tetracampeões, um recordista de poles e dois pilotos entre os maiores poleman e vencedores da história da categoria. Somos privilegiados de ver Hamilton e Vettel disputando quase que igualmente o título mundial. Uma pena o talento de Alonso não ser refletido em números, mas isso é culpa do espanhol e assunto para outros debates.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 263 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 235 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 212 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 162 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 138 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 68 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 68 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 56 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 48 pontos
10- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 31 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 28 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 26 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
16- Jolyon Palmer (Renault) - 8 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 7 pontos
18- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
19- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 475 pontos
2 - Ferrari - 373 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 230 pontos
4 - Force India Mercedes - 124 pontos
5 - Williams Mercedes - 59 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 52 pontos
7 - Renault - 42 pontos
8 - Haas Ferrari - 37 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO:



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA

Foto: AP
Ricciardo merecia, no mínimo, ter vencido duas vezes na temporada. Os erros de estratégia da Red Bull na Espanha e em Mônaco, na sequência, o frustraram muito. É justificável. É raro ver a Mercedes fora da briga e, quando é possível brigar, a própria equipe lhe prejudica? Difícil, ainda mais porque até o jovem companheiro havia vencido na estreia... Pois bem, o australiano finalmente foi agraciado pela "sorte" (ou "justiça") e venceu uma corrida que caiu do céu, defendendo o ataque de Verstappen com maestria e garantindo a dobradinha austríaca, algo que não ocorria desde o GP do Brasil de 2013, ainda com Vettel e Webber.

E o que seria justiça para Hamilton? Depois de tantos problemas e erros durante o ano, parecia que a Malásia seria palco de mais um ressurgimento na temporada. Pole tranquila, corrida mais ainda, Rosberg perdendo pontos... Tudo parecia propício para que o inglês retornasse a ponta do campeonato. Mas... Mas na "justiça" (ou "injustiça", ou "azar"), o motor da flecha de prata #44 foi para o espaço, faltando 15 voltas para o fim. O áudio desesperador e as reações decepcionadas são as imagens que resumem o momento de Lewis, talvez resumam a temporada no futuro. Nunca o tetra esteve tão ameaçado.

Foto: Divulgação
A desvantagem passou para 23 pontos. Isso que poderia ter sido pior caso Rosberg não tivesse sido acertado em cheio por Vettel na largada. Muito irritado e triste, Hamilton cobrou explicações da Mercedes pelo fato dele ser o único dos oito carros equipados com o motor sofrer tantos problemas e insinou uma teoria da conspiração. Toto Wolff e Lauda passaram panos quentes. O próprio Lewis também recuou e evocou a fala de Senna, que sempre dizia que tudo dependia Dele (sim, você sabe de quem eu estou falando). Faltando cinco corridas, o tetra de Hamilton ficou em situação difícil. Serão necessárias atuações perfeitas e um bocado de sorte que veio pouco este ano. Para Nico, basta a famosa regularidade, mas que ele também não "amarele" em momentos difíceis e adversos.

Foto: F1Fanatic
Rosberg conseguiu fazer uma ótima corrida de recuperação após sofrer um ataque suicida e irresponsável (injustificável até) do tetracampeão do mundo. Aliás, como Vettel vem tendo problemas nas largadas. A FIA o considerou culpado pelo incidente e perderá três posições no GP do Japão, semana que vem. O quarto lugar de Raikkonen foi suficiente para ultrapassá-lo na classificação. Péssima temporada de Seb. Rosberg mostrou-se afoito para ultrapassar, jogando o carro e quase causando uma colisão quando foi passar Raikkonen. Foi punido com acréscimo de 10 segundos no tempo total da prova, o que é absolutamente inútil e não muda em nada a corrida. Isso, além do "Safety Car Virtual", são coisas ridículas.

O quê falar de Fernando Alonso? Largando em último, a Fênix simplesmente ganhou 15 posições e chegou em sétimo. Button, por exemplo, largou em nono e ali terminou. Geralmente, corridas com números históricos são problemáticas, não para o pacato inglês. Enfim, Alonso mostra que tem muita lenha para queimar e evidencia o processo de crescimento da McLaren, que ultrapassou a Toro Rosso e credenciou-se de vez como sexta força da F1 no ano. As perspectivas para 2017 são melhores. Quem sabe um pódio até o fim do ano? A Williams vem em queda livre. Bottas conseguiu um ótimo quinto lugar graças a uma parada a menos de estratégia. Massa teve problema no acelerador e não conseguiu sair com o carro na volta de apresentação, precisando largar nos boxes. Depois, teve um pneu furado e terminou apenas em 13°. Sexta corrida consecutiva que não pontua. A aposentadoria calhou em boa hora. Dificilmente seria chamado para outra equipe, e seu futuro segue indefinido entre WEC e DTM. Seu provável subsituto, o jovem canadense Lance Stroll, sagrou-se campeão da F3. Caminho livre para Grove em 2017.

Foto: Divulgação
Depois de muita novela, Pérez renovou com a Force India. Tantas especulações, Ferrari, Renault... E no fim mais um ano na equipe indiana. Não sei se foi a melhor decisão de Checo, mas é o que tinha: Uma opção segura e que já trabalha há três anos. A Toro Rosso com o velho motor Ferrari do ano passado ficou para trás. Difícil julgar Sainz e Kvyat. Até a Renault evoluiu e pontuou pela segunda vez consecutiva, inédito no ano, outra vez com o décimo lugar. Dessa vez Palmer foi o autor, marcando seu primeiro (e único?) ponto na categoria. Até o britânico campeão da GP2 já saiu do zero na temporada, menos Gutiérrez... Ridículo. Nasr abandonou a prova com problemas de freio. Ericsson até foi combativo, mas insuficiente para pontuar: Foi o 12°.

Ricciardo novamente comemorou com o "shoey" (beber champanhe na bota)! O gesto, "inventado" pelo compatriota Jim Miller, da Moto3, também foi copiado por Valentino Rossi. Até Verstappen, Rosberg e Christian Horner entraram na onda!! O australiano é, de longe, o piloto mais carismático da F1, um showman de simpatia! Ah, ele prometeu que agora só bebe quando vencer as corridas. Será que vamos esperar muito tempo de novo?








Confira a classificação final do GP da Malásia:


A próxima corrida será o Grande Prêmio do Japão na semana que vem, em Suzuka, nos dias 7, 8 e 9 de outubro. Até!

sábado, 1 de outubro de 2016

MALÁSIA, TREINO 2 - Pub Londrino

Foto: Getty Images
Em um treino sem muitas emoções, Hamilton reagiu, deu o troco e foi o mais rápido, marcando o tempo de 1:34.944, dois décimos mais veloz que Rosberg. A Ferrari prosseguiu com o terceiro (Vettel) e quarto tempo (Raikkonen) e parecem ser os únicos capazes de tentar surpreender os alemães. Logo em seguida vieram Verstappen, Pérez, Alonso, Ricciardo, Hulkenberg e Button, evidenciando que Red Bull, Force India e McLaren estão entre as cinco melhores equipes da F1 atualmente. Massa foi o 15°, atrás de Bottas (13°). Nasr foi o 18°, atrás de Ericsson, 17°.

O que realmente chamou a atenção foi a grande festa que a McLaren preparou para Jenson Button, futuro aposentado da F1. O campeão de 2009 comemora 300 GPs na carreira neste final de semana e foi organizado no paddock um pub tipicamente londrino, com decoração, cervejas artesanais personalizadas e um bolo com a bandeira da Grã-Bretanha. O espaço foi intitulado pela equipe "The Dog and Button". Após os treinos livres, todos os pilotos se reuniram no local, se divertindo muito.

Confira a classificação do TL2 e algumas fotos da confraternização realizada no paddock da McLaren! O terceiro treino livre começa agora! Até!






















sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MALÁSIA, TREINO 1 - Pegando fogo

Foto: Divulgação
Salve, pessoal. Nesse momento está rolando o TL2, onde escreverei amanhã juntamente com outro post. Vou aproveitar para resumir o TL1, que ocorreu há pouco. A única coisa que chamou a atenção foi a Renault de Kevin Magnussen pegar fogo logo no início da sessão. Com isso, teve bandeira vermelha e o treino ficou paralisado.

Foto: Getty Images
Na briga na ponta, a Mercedes sobra, como sempre. A Ferrari vem depois. Rosberg meteu cinco décimos em Hamilton. O tricampeão está pressionado. Ele precisa reagir. Um novo revés nesse final de semana complica e muito as suas pretensões para o tetracampeonato. Raikkonen e Vettel estão um segundo mais lento que as flechas de prata, mas não devem ser incomodadas pela Red Bull, meio décimo mais lenta. Alonso conseguiu um surpreendente quinto lugar, o que é animador, mas sabemos que a McLaren está bem abaixo disso no momento.

Force India, Toro Rosso, Haas e Williams vão se embolar para buscar um ou dois pontos, dependendo da sorte e estratégia durante a corrida. Entre os brasileiros, Nasr foi o 16°, na frente de Ericsson, o 17°. Atrás deles, Massa. Bottas foi o 12°.

Se não chover, apenas quem sofre de insônia e "não gosta" de dormir (por muita loucura, falta de sono, fanatismo pela F1 ou os trêss) que irão ver, o que é a grande maioria. Do contrário, é melhor ver uma reprise no domingo pela manhã mesmo. Não teremos surpresas. Mesmo que chova, a largada com Safety Car (!!!) desanima tudo.

Até amanhã, com dois posts, assim eu espero. Fui!


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999. Desde então acontece anualmente no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:33.074 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2010, 2011, 2013 e 2015)

BUTTON: LEWIS FOI O COMPANHEIRO MAIS VELOZ; ALONSO O MAIS COMPLETO

Foto: Getty Images
Prestes a completar 300 GPs na F1, Jenson Button aproveita para analisar a carreira de 16 anos na categoria. Dessa vez, o britânico falou sobre seus companheiros de equipe, desde Ralf Schumacher, o primeiro (na Williams, em 2000) até o último (?), Fernando Alonso.

Com Ralf e Villeneuve o campeão mundial de 2009 teve as piores convivências: "Provavelmente, em termos de atmosfera, Ralf Schumacher ou Jacques Villeneuve. Eu era jovem e eles não gostavam de um piloto jovem na equipe. Mas acho que possivelmente foi mais difícil com Jacques. Mas depois foi bom, o ambiente era excelente e foi divertido", disse ao site holandês 'GPUpdate.net'.

Além deles, Button foi companheiro de Fisichella na Benetton (2001), Trulli na Renault (2002), Sato na BAR (2004 e 2005), Rubens Barrichello (2006 até 2009), finalmente passando para os dois principais da carreira: Lewis Hamilton (2010-2012) e Fernando Alonso (2015-2016). Para o britânico, Lewis é o piloto mais rápido com quem correu na carreira, comparável a Ayrton Senna, mas ressaltou a instabilidade emocional de Lewis, principalmente em 2011, quando foi derrotado por Button:

"Ele poderia ser maciçamente rápido em classificação e você ainda vai pensar: 'De onde vem isso?'. Mas ele também poderia imprimir o mesmo ritmo em corrida. Você pode ver seu talento, mas não estava totalmente sob controle, ele apenas sentia. De repente, você achava que poderia superá-lo em classificação, mas ele ia lá e conseguia ser 0s4 mais veloz. Mas, em corrida, ele desaparecia. Você estava liderando e pensava: 'Para onde ele foi?'. Era um pouco inconsistente, mas incrivelmente rápido. Possivelmente, o cara mais rápido a pilotar um carro de F1, talvez só atrás de Ayrton Senna. Mas você realmente não pode comparar."

"Agora em termos de piloto mais completo, aí seria Fernando", afirmou o veterano sobre o atual colega na McLaren. "Na forma como trabalha com a equipe, ele é muito inteligente e sabe como abrir o caminho. Mas também é a forma como ele trabalha com o carro. Em qualquer situação, está sempre lá, não importa se está atrás de você ou na frente, está sempre ali. Você simplesmente não consegue se livrar dele", disse o inglês.


Ele também aproveitou para dizer que Vandoorne entrará pressionado ano que vem pois estar "ao lado de Alonso não é nada fácil". Palavras de um cara muito experiente. Difícil imaginar o retorno de Button em 2018. Dá para dizer que foi uma ótima carreira. É um pessoa correta, um gentle-man dentro e fora das pistas, com uma carreira regular premiada com um inesperado título pela Brawn e sete temporadas na maior equipe inglesa da F1. Jenson não tem do que reclamar, apenas agradecer.

HAMILTON NÃO SABE SE BOA FASE IRÁ VOLTAR, MAS PROMETE DAR O MÁXIMO PARA SER TETRA

Foto: The Mirror
Depois de ficar 43 pontos atrás de Rosberg, se recuperar e abrir 19 pontos antes das férias de verão europeu, muitos acreditavam que o campeonato estava liquidado. Ledo engano. Na segunda metade do campeonato, Rosberg voltou com o domínio que exerceu no início do ano e já abriu 8 pontos de vantagem para o tricampeão. Em entrevista, Hamilton disse não saber se ou quando voltará a emendar uma sequência de vitórias na temporada: "Nós estamos igualmente competitivos", disse o tricampeão. "Alguns finais de semana, ele foi ótimo e, em alguns, eu fui. Não tenho ideia se esse momento vai voltar para mim ou quando isso vai acontecer", afirmou.

"Mas ainda temos seis corridas pela frente, então só tenho de seguir dando o meu máximo e esperar pelo melhor.  Vou dar tudo de mim. Será necessário ter alguns bons resultados para voltar a liderar e permanecer na frente, mas já vivemos isso antes, então não há nenhuma razão para pensar que essa fase não vá voltar para mim novamente", acrescentou o britânico.

Acredito que seja oportunismo dizer que Hamilton esteja pensando em música e festas e tenha relaxado. Em muitas provas, ele foi prejudicado por erros de estratégia da Mercedes e de componentes do carro. Outro fato que contribuiu para essa situação ruim foi suas péssimas largadas, que comprometeram muitas corridas e muitas possíveis vitórias entregues de bandeja para Nico. O momento do alemão é melhor, e cabe a Lewis, com mais qualidade e potencial, reverter a desvantagem o mais rápido possível. Mais um erro pode custar o tetra.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 273 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 265 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 179 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 153 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 148 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 129 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 70 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 66 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 46 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 41 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 36 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 17 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 538 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 308 pontos
3 - Ferrari - 301
4 - Force India Mercedes - 112 pontos
5 - Williams Mercedes - 111 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 55 pontos
7 - McLaren Honda - 54 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 7 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO





terça-feira, 27 de setembro de 2016

SENSAÇÕES ESTRANHAS

Foto: F1 Pulse
Como assim estamos quase em Outubro e simplesmente não teve GP da Malásia nesse ano ainda???

Desde 2001 a prova era realizada no início do ano, geralmente a segunda ou terceira prova do calendário, logo após Melbourne. Foram 15 edições alternando entre março e abril. Apenas as provas inaugurais de 1999 e 2000 haviam sido realizadas no fim do ano, em Outubro (penúltima e última prova, respectivamente). Para essa temporada, a mudança se deve para que haja menos desgaste nos deslocamentos das equipes e seus equipamentos, afinal a Malásia e muito próxima de Cingapura, a última prova realizada até então.

Quem diria que o primeiro vencedor do circuito seria Eddie Irvine? A edição inaugural ficou marcada pelo retorno de Michael Schumacher as pistas após longo período se recuperando da fratura na perna no GP da Inglaterra. Surpreendendo a todos, o alemão sobrou. Fez a Pole e era muito mais veloz que a concorrência. Na corrida, ele segurava o ritmo para que Irvine se aproximasse e ultrapassasse Hakkinen, rival do irlandês, que passou a brigar pelo título diante da ausência do alemão. No final da prova, Schumacher foi administrando até que Irvine chegou lentamente e passou o alemão em um raro jogo de equipe reverso aos seus interesses. Irvine venceu com dobradinha da Ferrari e parecia se encaminhar para encerrar um jejum de 20 anos sem título da Ferrari. Não foi caso, como todos sabemos.




Em 2000, as circunstâncias eram outras: Uma semana depois de ser tricampeão mundial e encerrar o jejum da Ferrari, Schumacher venceu com apenas cinco décimos de vantagem para Coulthard, o segundo colocado. A corrida marcou algumas despedidas: Button na Williams (foi para a Benetton), a aposentadoria do Johnny Herbert e Pedro Paulo Diniz. Rubens Barrichello completou o pódio.

Foto: F1 Expert



Do grid atual, apenas Button disputou corrida em Sepang no fim da temporada, em Outubro. Os efeitos da umidade e do calor malaio são arrasadores. Kuala Lumpur está quase na Linha do Equador, há 3 graus norte. Cingapura está a 320 km, mais ao sul e temperaturas mais amenas. Afinal, a corrida é de noite. Veremos como os pilotos serão afetados por essas adversidades circunstanciais. Ainda assim, é estranho ver a corrida da Malásia em dia de eleições, quando era para ser antes da Páscoa, no máximo.

Até!


sábado, 28 de março de 2015

"ESQUENTA" PRÉ-QUALYFING

Depois de uma noite fantástica na última quinta-feira, volto para contar sobre os treinos livres realizados ontem em Kuala Lumpur. Destaques: Primeiras quilometragens oficiais de Alonso no retorno a McLaren, estreia da Manor, Ferrari se consolidando como segunda força, Williams perdendo terreno e a Red Bull aparentemente se preparando para uma corrida muito boa. Obviamente, não assisti ao primeiro treino livre, mas cheguei alucinado do show e tive adrenalina para acompanhar o FP2. Vamos lá:

1° TREINO LIVRE

Foto: Getty Images
Com apenas 4 voltas, o motor de Hamilton apresentou problemas e o Inglês abandonou o treino logo no seu começo. Com isso, abriu-se o caminho para que Rosberg fosse o mais rápido da sessão. A grande disputa foi na Ferrari: Vettel e Raikkonen duelaram volta a volta pelo segundo posto. Melhor para o Finlandês. Como me referi anteriormente, os destaques da sessão foram os retornos de Alonso, Bottas e Manor. Nasr ficou de fora, substituído por Marciello, que foi 6 décimos mais lento que Ericsson. O Espanhol da McLaren, mesmo sem estar 100% fisicamente (segundo suas próprias palavras), ficou à frente de Button, no 14° lugar (que fase, McLaren!). Confira os tempos:

Foto: Arte Globoesporte.com

2° TREINO LIVRE

Foto: Getty Images
Após a ausência no FP1, Hamilton retornou no FP2 e foi o mais rápido da sessão. Raikkonen voltou a andar muito bem e novamente ficou com o segundo posto, deixando o terceiro lugar para Rosberg. A Red Bull andou pouquíssimo nos treinos, visando poupar os pneus para o qualyfing e a corrida. Mesmo assim, Kyvat conseguiu um ótimo quarto lugar, animador para Adrian Newey e Cia, que andam em litígio com a Renault. Para a Williams, sobrou a terceira fila, com Bottas em quinto e Massa em sexto. Felipe Nasr finalmente foi para a pista com a Sauber, mas foi o 12°, 7 décimos mais lento que seu companheiro, Marcus Ericsson. Confira os tempos: 

Foto: Arte Globoesporte.com
P.S: Daqui algumas horas partirei em viagem e, portanto, não farei o post do treino. Contudo, escreverei sobre a corrida, quando voltar (provavelmente domingo à tarde/noite). Abraços!

quinta-feira, 26 de março de 2015

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999. Desde então acontece anualmente no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:33.074 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maiores vencedores: Michael Schumacher (2000, 2001 e 2004), Fernando Alonso (2005, 2007 e 2012) e Sebastian Vettel (2010, 2011 e 2013)

RETORNOS

Foto: F1
Agora há pouco, a FIA comunicou que Alonso e Bottas estão liberados para correr no GP da Malásia. O Espanhol retorna a F1 um mês após seu estranho acidente na Catalunha, enquanto que o Finlandês se ausentou da corrida da Austrália por sentir dores nas costas durante o treino classificatório. Espero que tenha 18 ou 20 carros no grid, dessa vez.

RETORNO - Parte 2

Foto: Albert Fabrega
A Manor surpreendeu a todos quando anunciou seu retorno (ou continuação?) na F1. Entretanto, seu anúncio em cima da hora teve consequência: O carro não esteva pronto para a abertura da temporatura (softwares da equipe foram deletados dos computadores da ex-Marussia, pois seria leiloado) e, com isso, a ausência na Austrália. A FIA cobrou explicações e a Manor explicou de forma convincente. Duas semanas depois, a equipe que marcou 2 pontos no Mundial 2014 graças a Jules Bianchi está de volta, com Roberto Merhi e Will Stevens ao volante. A participação da equipe servirá apenas para que a McLaren não largue na última fila, como ocorreu na corrida passada.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 25 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 18 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 15 pontos
4 - Felipe Massa (Williams) - 12 pontos
5 - Felipe Nasr (Sauber) - 10 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 8 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Force India) - 6 pontos
8 - Marcus Ericsson (Sauber) - 4 pontos
9 - Daniel Sainz Jr (Toro Rosso) - 2 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 43 pontos
2 - Ferrari - 15 pontos
3 - Sauber Ferrari - 14 pontos
4 - Williams Mercedes - 12 pontos
5 - Red Bull Renault - 8 pontos
6 - Force India Mercedes - 7 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 2 pontos

TRANSMISSÃO:

Foto: Arte Globoesporte.com

P.S: Amanhã terei compromissos à noite e não poderei assistir, no mínimo, as duas primeiras sessões de treino. Na sexta, também não sei se conseguirei postar algo, já que viajo no sábado de manhã. Ou seja, teremos poucos posts, ou nenhum. Quando retornar, farei o post da corrida, como sempre. Abraços!