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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

AINDA HÁ CAMPEONATO?

Foto: Getty Images
Até sábado isso não era uma pergunta, mas sim uma certeza. Hamilton estava (e ainda está) com o caminho aberto para a conquista do tetracampeonato. Entretanto, diante da vitória com autoridade de Verstappen e o desempenho espetacular de Vettel me colocaram uma pulga atrás da orelha e retirar tal certeza até aqui.

A corrida da Malásia (uma pena ter sido a última) se apresentava, na teoria, para um certo domínio da Mercedes. Não foi o que se viu. Desde sexta-feira os alemães estiveram em dificuldades. O novo pacote aerodinâmico não funcionou, o que forçou Hamilton a utilizar o antigo, que se mostrou mais eficaz no fim de semana. Bottas permaneceu com o novo, porém seu desempenho foi muito fraco, um dos piores do ano.

A Red Bull apresentou um ritmo de corrida muito bom e iria incomodar. A vitória de Verstappen foi acachapante. Dizem que a pessoa vive um inferno astral um mês antes do dia do aniversário. Parece que o mau momento do holandês se foi. Vitória para virar a página e continuar mostrando seu imenso talento na categoria. Max pode ser o fiel da balança para o título, roubando pontos de Vettel e de Hamilton. Ricciardo, sempre consistente, fechou o pódio em terceiro. Lewis não quis brigar, pois sabe que tem um campeonato para disputar e que Verstappen é perigoso no que se refere a disputas.

Foto: Getty Images
A maior perdedora das últimas duas corridas foi indiscutivelmente a Ferrari. Sendo otimista, os italianos tinham grandes chances de fazer dobradinha nas em Cingapura e na Malásia. O desempenho de Vettel diz tudo. Ritmo alucinante, uma corrida espetacular e, embora tenha aumentado em mais seis pontos a sua desvantagem em relação a Hamilton, ficou o gostinho de que podia ter sido pior (e melhor também). A Ferrari alterna com os alemães o posto de melhor carro. Suzuka é um circuito veloz. Teoricamente, a Mercedes teria menos vantagem e seria uma oportunidade de os italianos começarem a recuperar terreno. Ficou claro que, se Vettel participasse do treino, seria pole e venceria com facilidade e se Raikkonen largasse faria o mesmo. Mas o "se" não existe, e para piorar, Seb foi atingido por Stroll após o fim da corrida. Não houve culpados, apenas desatenção do canadense e imprudência do tetracampeão que pode lhe custar o câmbio.

Foto: Reprodução
No resto do pelotão, o grande destaque foi Stoffel Vandoorne. O que os críticos precoces têm a dizer sobre o belga? Ele é o futuro da McLaren. Sétimo lugar em uma corrida excelente, desde o início entre os dez primeiros e simplesmente ultrapassou Alonso no Mundial (13 a 10). Inegável dizer que a Honda teve uma evolução nas últimas provas. Feliz em ver que Vandoorne, mesmo em um ano tão complicado, começa a se destacar depois de um início muito complicado e alguns erros. Pérez e sua especialidade: o ritmo de corrida. Superou seu companheiro de equipe logo na largada. Aliás, Ocon não foi nada bem: largou mal, bateu em Massa no início, rodou e depois não conseguiu superar as Williams.

O desempenho de Massa é preocupante. O brasileiro começou a ser superado constantemente por um adolescente pagante. Tudo bem que era previsível que Sr. Lawrence ia dar as cartas na equipe, mas se sujeitar a isso e estar somente um ponto na frente de um novato é constrangedor. Sua vaga está mais do que incerta, e desempenhos como este justificam sua possível (e provável?) substituição por pilotos que estão afastados da categoria há um bom tempo. Falarei mais sobre esse tema nessa semana.

Pierre Gasly fez uma estreia regular. Não bateu e nem fez bobagens igual seu antecessor, mas não tinha muito o que fazer na prova. É difícil avaliar por uma corrida, porém se mantiver uma média de desempenhos semelhante a isso e conseguir alguns pontinhos, sua vaga na Toro Rosso em 2018 está mais do que certa.

Sobre a questão: A Ferrari e a Red Bull tem potencial para superar a Mercedes mais do que era esperado. Entretanto, nessas duas provas onde esteve em desvantagem dentro da pista, Hamilton conseguiu uma vantagem muito sólida de 34 pontos e Vettel, mesmo que emplaque uma grande sequência de vitórias, precisaria ainda torcer por um abandono do inglês que ainda não veio. Difícil? Sim, mas não impossível. Não sejam pessimistas que ainda há, sim, muito campeonato pela frente.

Confira a classificação final do Grande Prêmio da Malásia:


A Fórmula 1 volta nessa semana já com o Grande Prêmio do Japão, nos dias 6, 7 e 8 de outubro. Até mais!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SUSPENSE

Foto: Getty Images
E o grande destaque dessa sexta de treinos livres na Malásia foi um bueiro. Também pudera. Com a chuva que caia em Sepang e a política da F1 de evitar ao máximo correr em condições minimamente difíceis, os pilotos tiveram pouco tempo para efetuar os ajustes do final de semana e mantiveram o clima de expectativa para o qualyfing e a corrida.

No TL1, os pilotos só foram para a pista nos 30 minutos finais, quando o Safety Car liberou a entrada dos carros. A Red Bull foi a mais rápida com Verstappen e Ricciardo na frente. Em uma volta, Alonso ficou com o terceiro tempo, seguido de Raikkonen, Vettel, Hamiton e Bottas. Stroll foi o oitavo, confirmando que a pista molhada é o seu ponto forte.

A sessão também teve a estreia de Pierre Gasly na Toro Rosso e as presenças de Sergey Sirotkin na Renault, Charles Leclerc na Sauber, Antonio Giovinazzi na Haas e Sean Gelael, também na Toro Rosso.

Foto: Getty Images

No TL2, com a pista seca, Vettel foi o mais veloz, seguido de Raikkonen, Ricciardo, Verstappen, Alonso e as Mercedes de Hamilton e Bottas somente nas sexta e sétima posições, respectivamente. Isso preocupa Lewis e coloca um ponto de interrogação no suposto favoritismo dos alemães para a corrida. Apesar disso, como sempre, prefiro dizer que é tudo blefe e será um passeio da Mercedes caso não tenha chuva.

Massa, que não participou do TL1, ficou em 12°, duas posições a frente de Stroll. Entretanto, o grande destaque do dia foi um bueiro solto após uma passagem de Bottas por uma das zebras do circuito acabou estourando o pneu de Romain Grosjean, fazendo a Haas bater forte na barreira de pneus. O piloto não teve graves lesões. Diante disso, a FIA deu mais tempo para a equipe americana fazer reparos no carro para classificação porque a ação não teve culpa do piloto ou da equipe. A Federação também afirmou que irá inspecionar todos os bueiros da pista e, como é a última edição no país, fazer o que é possível para acontecer mais incidentes como esse.

Massa passava logo atrás e chegou a brincar com a possibilidade de ser atingido pela tampa de bueiro em alta velocidade, lembrando da mola que lhe atingiu na Hungria, em 2009. Seria um azar inacreditável.

Com o favoritismo ainda não confirmado pela Mercedes e a incerteza quanto ao clima, a Malásia se despede da F1 prometendo agitar o campeonato nessa etapa final por Sepang.

Confira a classificação dos treinos livres para o Grande Prêmio da Malásia:



Até!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999 e terá a sua última edição disputada nesse ano. Todas as corridas aconteceram no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:32.850 (Mercedes, 2016)
Último vencedor: Daniel Ricciardo (Red Bull)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2010, 2011, 2013 e 2015)

ASTON MARTIN SERÁ PATROCINADORA PRINCIPAL DA RED BULL A PARTIR DE 2018

Foto: Getty Images
No ano passado, as duas companhias se juntaram para desenvolver o supercarro Valkyrie. No ano que vem, os taurinos têm um novo nome: Aston Martin Red Bull Racing. Como parte do acordo, será construído um novo Centro Avançado de Performance na fábrica da Red Bull, em Milton Keynes.

Andy Palmer, presidente da companhia britânica, afirma que a Aston Martin tem interesse em produzir motores para a F1 a partir de 2021. No entanto, o foco agora é na parceria comercial e técnica com a Red Bull. Motor do futuro?
Neste novo acordo, a Aston Martin estará de forma "proeminente" em toda a equipe e existe a previsão de criação de mais de 100 vagas de trabalho com a extensão do projeto de supercarros entre as duas partes.

Será que as coisas estão ficando mais claras? Com a Renault sinalizando o fim da parceria com a Red Bull para o fim do ano que vem, a alternativa da equipe austríaca seria um acordo de dois anos com a Honda para as temporadas 2019 e 2020 para construir o próprio motor em 2021, ou uma parceria com Porsche ou agora a Aston Martin.


Pena que falta muito tempo para que isso se desenrole, mas confesso que EMPOLGOU legal por aqui. Resta saber se Helmut Marko e Christian Horner irão abrir mão de mais duas temporadas sem títulos com os japoneses apostando em um pulo do gato para daqui quatro anos.

HAMILTON NÃO PENSA EM SUPERAR TÍTULOS DE SCHUMACHER

Foto: Getty Images
Inglês, no entanto, foi contraditório: um de seus objetivos é superar o número de vitórias do alemão (91) até o fim da carreira. A distância ainda é longa: Faltam 31 vitórias, o que poderia ser alcançado em mais três ou quatro anos caso Hamilton mantenha-se como uma força hegemônica na categoria, o que acontece desde 2014.

O novo recordista de pole position da F1 (69) busca o tetracampeonato, mas não pensa em igualar o hepta Schummy. "Estou aproveitando o desafio - o fato de termos um carro equilibrado ao lado de uma Ferrari e às vezes uma RBR, então é ótimo poder ser desafiado por outra equipe e realmente ter que jogar com suas qualidades e trabalhar em suas fraquezas. Mas no final de cada temporada, você sempre pensa em seu futuro. Eu estabeleci um bom plano quinquenal, mas é alterado todos os anos, quando você adiciona mais um ano a ele", afirmou.

O novo líder do campeonato completou afirmando que "As vitórias são mais excitantes para tentar e perseguir. Os recordes existem para ser quebrados, então, em algum momento, alguém vai quebrá-los. Se serei eu, não posso te dizer". É inacreditável pensar que um dos recordes de Schumacher tenha durado "apenas" onze anos. Um gênio que enfileirou títulos, poles, vitórias e pódios. A marca de 91 vitórias me parece impossível de ser atingida por um piloto da F1 no médio-prazo, a não ser que um menino prodígio estreie no melhor carro aos 18 anos e fique a carreira inteira por lá, aí sim teremos números mais impressionantes.


A nem tão nova geração da F1 provavelmente terá dois tetracampeões, um recordista de poles e dois pilotos entre os maiores poleman e vencedores da história da categoria. Somos privilegiados de ver Hamilton e Vettel disputando quase que igualmente o título mundial. Uma pena o talento de Alonso não ser refletido em números, mas isso é culpa do espanhol e assunto para outros debates.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 263 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 235 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 212 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 162 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 138 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 68 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 68 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 56 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 48 pontos
10- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 31 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 28 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 26 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 11 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
16- Jolyon Palmer (Renault) - 8 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 7 pontos
18- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
19- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 4 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 475 pontos
2 - Ferrari - 373 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 230 pontos
4 - Force India Mercedes - 124 pontos
5 - Williams Mercedes - 59 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 52 pontos
7 - Renault - 42 pontos
8 - Haas Ferrari - 37 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO:



RETROSPECTIVA SEPANG

Foto: Bandeira Verde
Fala, galera! Como será a última corrida da F1 na Malásia, o blog resolveu listar as corridas mais significativas que aconteceram em Sepang para que você possa acompanhar. Vamos lá!

Foto: Lemyr Martins
Essa corrida eu publiquei no ano passado. A primeira vez da Malásia na F1 foi em 1999, na penúltima etapa do campeonato. Ela marcou o retorno de Michael Schumacher nas pistas após ter fraturado a perna em Silverstone. O alemão teve um fim de semana de gala: pole position e tinha tudo para coroar com uma vitória magistral. Entretanto, o então bicampeão mundial teve que fazer, quem diria, papel de escudeiro: no fim da prova, abriu passagem para o companheiro de equipe Eddie Irvine vencer e abrir vantagem para Mika Hakkinen na disputa pelo título. Dobradinha da Ferrari e tudo indicava que o jejum de 20 anos sem títulos seria quebrado pelo irlandês. Ledo engano: em Suzuka, Hakkinen venceu, Irvine foi apenas o quinto e o finlandês sagrou-se bicampeão mundial.


Foto: F1 Expert
O F2001 foi um dos carros mais dominantes da F1. Tudo indicava uma dobradinha Schumacher-Barrichello, até que as duas Ferraris escaparam da pista após derraparem na mancha de óleo deixada pela BAR de Olivier Panis, a chegada da chuva e um erro no pit de Rubinho fizeram as duas Ferraris caírem para as últimas posições. Entretanto, depois que a pista secou, os dois não tiveram dificuldades para escalar o pelotão e fazer uma das tantas dobradinhas que os dois protagonizaram nas seis temporadas que ficaram juntos na Ferrari.


Foto: Motorsport
Essa corrida de 2003 teve efeitos simbólicos para a F1. No começo da temporada, a McLaren continuou o projeto de 2002 e já havia vencido na Austrália com David Coulthard. Na Malásia, um jovem Fernando Alonso fez sua primeira pole position da carreira, até então o mais jovem a alcançar tal feito. Entretanto, a estratégia da McLaren prevaleceu e o também jovem Kimi Raikkonen venceu pela primeira vez na F1, aproveitando a quebra do companheiro e o incidente de Schumacher e Trulli na largada. De quebra, Alonso marcou a primeira pole e o primeiro pódio de um espanhol na categoria.



Foto: Gazeta Press
Em 2008, Raikkonen venceu pela segunda vez em Sepang. Entretanto, destaco essa corrida pelo erro de Felipe Massa. O brasileiro largou na pole e tinha tudo para vencer, mas acabou rodando sozinho e abandonou. Certamente essa foi uma das corridas que lhe custaram o título daquele ano.




Foto: Motorsport
A última corrida que foi interrompida antes da metade. Com isso, ela valeu menos pontos. Em 2009, o GP da Malásia teve apenas 33 voltas em virtude da forte chuva que começou a cair e não parou mais. Com o céu escurecendo e a ausência de luz natural, Button venceu e levou apenas 5 pontos; Nick Heidfeld foi o segundo, com 4 pontos e Timo Glock o terceiro, com 3; o início arrasador da Brawn e de Button foi o melhor de uma equipe estreante na história da F1, mas o que ficou marcado na memória dos fãs foi Kimi Raikkonen abandonando a pista para comer picolé.



Foto: Motorsport
Outra corrida marcada pela chuva. A dupla da McLaren (Hamilton e Button) largou na pole. Com a chuva aumentando de intensidade, a corrida chegou a ser paralisada e quem se deu melhor foi Alonso, que pulou para a liderança, seguido de Sérgio Pérez, da Sauber. Com a pista secando, o mexicano foi se aproximando do espanhol quando estranhamente errou e perdeu a chance de vencer pela primeira vez na carreira e na história da Sauber, mas conquistou seu primeiro pódio na carreira e levou Peter Sauber às lágrimas. O espanhol faturou a corrida malaia pela terceira vez na carreira.


Foto: Getty Images
Com a Mercedes dominando a F1 desde 2014, tudo se encaminhava para mais uma vitória tranquila das flechas de prata. Entretanto, para a surpresa de todos, a Ferrari superou os alemães na pista e Sebastian Vettel, o maior vencedor da história do circuito até então, venceu pela primeira vez com a Ferrari logo em sua segunda corrida pela equipe, quebrando um jejum de um ano e meio sem vitórias pessoais e de quase dois anos da Ferrari.




Foto: Getty Images
A imagem do campeonato. O momento que decidiu o título para Nico Rosberg no ano passado. Hamilton liderava tranquilamente até o motor estourar na volta 43. Isso permitiu uma dobradinha da Red Bull, com Ricciardo e Verstappen, seguidos de Rosberg em terceiro, quebrando um jejum de dois anos sem vitória do australiano e a primeira dobradinha taurina desde o Grande Prêmio do Brasil em 2013.




Gostaram das corridas selecionadas? Tem sugestão de outras temporadas? Participe!

Até!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

Foto: LAT Images
Em dois anos, um piloto russo passou do status de ter derrotado nada mais nada menos que Daniel Ricciardo para estar fora da F1. Em dois anos, duas demissões. Melhor dizendo, rebaixamentos. Daniil Kvyat, por ora, teve sua trajetória na F1 finalizada.

A única explicação para seu desempenho horroroso nesse um ano e meio é o efeito psicológico que sua saída da Red Bull lhe custou. Em 2014 ele não mostrou ser um piloto ruim, pelo contrário, tanto é que foi esquecido para ser o substituto de Sebastian Vettel. O alemão, que lhe abriu a vaga no time taurino,  de certa forma fechou suas portas depois do incidente em sua casa no ano passado.

Desde então, foi surrado por Sainz e está atrás até de Wehrlein, que participou de duas corridas a menos com o pior carro do grid. Todos sabem que sou fã do russo, mas convenhamos que era para ele estar fora da F1 desde o fim do ano passado. Ganhou a sorte grande ao tentar renascer, mas passou longe disso. Afundou-se de vez a ponto de a Red Bull ter que apostar em Pierre Gasly como seu substituto. O campeão da GP2 não goza de grande confiança entre o staff taurino. Entretanto, diante das deficiências do russo e da falta de talentos na academia Red Bull, é o velho ditado: "não tem tu vai tu mesmo".

Foto: Reprodução
Como todo campeão da GP2 que acaba não subindo imediatamente para a F1, Gasly estava exilado na Super Fórmula, do Japão. Atualmente é o segundo colocado no campeonato, apenas meio ponto atrás do líder. O francês finalmente ganha a sua grande chance de se firmar na categoria. Com a desconfiança dos próprios superiores, sua vantagem é que teoricamente pior do que Kvyat não tem como ficar, apesar da inexperiência. Terá que mostrar serviço.

O mais estranho dessa história toda é que Kvyat tem sim chances de voltar a ser titular da Toro Rosso para o ano que vem. Depende, é claro, do Gasly fizer (ou não fizer). A outra vaga deve ser do japonês Matsushita, indicado pela Honda. Na rinha da Red Bull, Gasly e Kvyat se digladiam pela migalha chamada Toro Rosso.

O paradoxo da F1 moderna: mais precoce é a entrada na F1, mais precoce é o fim do sonho em participá-la. Muito difícil que Kvyat retorne. Sua cartada seria a necessidade de um piloto russo. Certamente teria apoio de Bernie Ecclestone, mas como ele está fora da F1, é melhor que o jovem russo pense em alternativas para a carreira: Fórmula E, Indy, WEC, Nascar, etc.

Kvyat, Vergne, Buemi, Alguersuari e Bourdais. A Red Bull/Toro Rosso é uma grande trituradora de pilotos. Será Gasly a próxima vítima? Veremos como o francês irá se comportar em sua estreia na Malásia.

Até!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

GP DO BAHREIN - Programação

Um dos mais recentes GPs da Fórmula 1 (começou a ser construído em 2002) o Grande Prêmio do Bahrein começou ser disputado em 2004. Desde 2014, a corrida é realizada de noite, "imitando" Cingapura.

ESTATÍSTICAS:
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:29.493 (Mercedes, 2016)
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:30.252 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Fernando Alonso - 3x (2005, 2006 e 2010)

RETORNOS E DESPEDIDAS

Foto: Getty Images

Presente na F1 a quase duas décadas, o Grande Prêmio da Malásia terá a sua última edição realizada esse ano. O contrato com a pista de Sepang iria até o ano que vem, mas por comum acordo entre a FIA e os promotores ficou decidido antecipar a despedida da corrida.

Um dos motivos são os altos custos para a realização do evento, somada com a baixa procura por ingressos. A situação ficou pior ainda quando os ministros do governo anunciaram que não iriam renovar o atual contrato, que será encerrado nesse ano. O interessante é que a MotoGP renovou e tem um ótimo público por lá e os malaios tem a Petronas como principal apoiador e patrocinador. Enfim, já considerava um circuito tradicional e gostava do traçado. A melhor pista de Hermann Tilke, uma pena que irá sair do calendário.

Entretanto, o diretor comercial da F1, Sean Bratches, também confirmou os retornos de França e Alemanha no circo da F1 para o ano que vem, totalizando 21 provas. O lendário circuito de Paul Ricard será o palco do GP da França, que teve sua última edição em 2008, enquanto Nurburgring e Hockenheim devem disputar o evento. Pela regra anterior, pode ser Nurburgring, mas não houve nenhuma confirmação até agora.

A nova administração da F1 parece priorizar no mercado tradicional europeu, diferente de Bernie, que era guiado pelo dinheiro. A falta de interesse na renovação evidencia que o objetivo desses circuitos no Oriente Médio pode ter sido atingido: expor o país ao mundo. Agora que não gera mais tanto lucro e a marca está devidamente exposta, não há mais o interesse em pagar elevada quantia para a FIA. A Liberty vai se reconciliar com administradores de circuitos que foram alijados da F1 no passado. Não se surpreendam com o retorno de mais pistas europeias nos próximos anos...

HORA DA BRONCA

Foto: Media Crash
O presidente da Ferrari, Sérgio Marchionne, não gostou nada do desempenho de Raikkonen na semana passada. Muito distante de Vettel, a equipe italiana vai marcar uma reunião com o Ice Man para entender os motivos da discrepância de rendimento e resultados dos dois pilotos até aqui. Enquanto Vettel tem 43 pontos, Kimi tem somente 22, quase a metade.

O finlandês se queixou durante toda a prova de um problema no torque na saída da curva 12."Eu falei sobre isso com Maurizio", explicou Marchionne depois da corrida. "Talvez eles devessem sentar em torno de uma mesa e conversar. Hoje [ontem] ele parecia estar ocupado com outras coisas. Vettel era mais agressivo", comentou.

Se antes a Ferrari era condescendente com o desempenho do finlandês, agora a paciência pode estar se esgotando. A diferença é que esse ano a Ferrari parece que vai brigar pelo título. Então, cada ponto a menos vai fazer falta nos construtores. Kimi também precisa roubar pontos de Bottas e Hamilton para se ajudar e também beneficiar Seb. Como todo ano parece ser o último de Kimi, a julgar pela competitividade da Ferrari frente ao equilíbrio com a Mercedes na disputa dessa temporada, não é de se duvidar que o Ice Man saia no fim do ano. A insistência com o último campeão pela Ferrari lembra muito os últimos anos de Massa na Ferrari. 

Quem seria um possível substituto do finlandês? Grosjean, para ser segundão? Rosberg, abdicando da aposentadoria? Algum ataque em cima de verstappen ou Ricciardo? Apenas o desempenho de Kimi que pode elucidar todas essas questões.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 43 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 43 pontos
3 - Max Verstappen (Red Bull) - 25 pontos
4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 23 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 22 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 12 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 10 pontos
8 - Felipe Massa (Williams) - 8 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 8 pontos
10- Kevin Magnussen (Haas) - 4 pontos
11- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 2 pontos
12- Esteban Ocon (Force India) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 66 pontos
2 - Ferrari - 65 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 37 pontos
4 - Toro Rosso Renault - 12 pontos
5 - Force India Mercedes - 10 pontos
6 - Williams Mercedes - 8 pontos
7 - Haas Ferrari - 4 pontos

TRANSMISSÃO:




quinta-feira, 24 de novembro de 2016

GP DE ABU DHABI - Programação



O Grande Prêmio de Abu Dhabi acontece sobre o crepúsculo. Inicia-se de dia e encerra-se à noite. Mistura um traçado de rua com retas longas e curvas "em cotovelo", típicas do arquiteto da F1, Hermann Tilke. Foi disputado pela primeira vez em 2009 e vencido por Sebastian Vettel.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:40.279 (RBR, 2009)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:38.481 (RBR, 2011)
Último vencedor: Nico Rosberg (Mercedes)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 3x (2009, 2010 e 2013)


MALÁSIA E CINGAPURA DE SAÍDA DA F1

Foto: Divulgação
Nazri Abdul Aziz, ministro do Turismo e da Cultura da Malásia, o país deixará de sediar o Grande Prêmio em 2018, ano em que se encerra o contrato com a categoria. Ele afirma que a corrida é muito cara e não tem trazido o retorno esperado, tanto em público quanto em dinheiro. O país gasta cerca de US$ 68 milhões (R$ 230 milhões) por ano para realizar a corrida. Cingapura deve sair antes, no ano que vem. É o que afirma o chefão Bernie. 

- A corrida lá em Cingapura custa caro, mas eles também fizeram muito dinheiro. Do nada, Cingapura deixou de ser apenas um ponto parada em seu aeroporto. Agora eles acreditam que atingiram o seu objetivo e, por isso, não precisam mais de um GP – revelou.

Em relação a Canadá, Brasil e Alemanha, Bernie disse que está "fazendo o possível" para mantê-las. A situação do circuito alemão é a mais complicada. "Fica difícil subsidiar uma corrida na Alemanha e não fazer isso com as outras provas da Europa", disse o chefão.

Bernie trocou as corridas europeias pelo dinheiro do Oriente. É o seu direito. Entretanto, está começando a levar um pé na bunda. Sua postura intransigente também não contribui para a manutenção de outros circuitos tradicionais. Talvez seja a hora de rever seus métodos e também pensar em alternativas para manter o circo da F1 com 20 corridas. Ímola, Donington e Magny Cours poderiam retornar, não? E Buenos Aires, claro! (Mais por questões de logística hahaha)

"SURPRESA": SAUBER RENOVA COM ERICSSON

Foto: F1 Fanatic
O anúncio do óbvio foi realizado na segunda pela manhã. Será a terceira temporada do sueco com a equipe suíça. Ericsson está na F1 desde 2014, quando estreou pela finada Caterham. Desde então, foram sete pontos conquistados em quatro anos, todos no ano passado. A Tetrapak salvou a Sauber da falência. Então, podemos considerar Ericsson como um "dono" do time, nada mais natural a sua permanência. Ninguém dá a mínima para a capacidade do piloto, principalmente em equipes pequenas.

Nasr, com o grande corte do patrocínio do Banco do Brasil (aliás, segunda foi anunciado o fechamento de diversas agências e demissão de funcionários), está praticamente fora da F1. Não duvido do retorno de Gutierrez e seu grande capital mexicano nos bolsos. Wehrlein? Possibilidade secundária.

Sobram-se duas vagas na Manor, onde uma teoricamente é do próprio alemão Pascal. A regra é: quem tem mais dinheiro, leva. Haryanto pode voltar, e Giovinazzi não é descartado. Aliás, creio que a vaga fica entre o brasileiro e o italiano na Manor. Infelizmente, um talento ficará fora do grid. Resta saber qual.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 367 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 355 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 246 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 197 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 192 pontos
6 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 178 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 97 pontos
8 - Valtteri Bottas (Williams) - 85 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 66 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 53 pontos
11- Felipe Massa (Williams) - 51 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 46 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 29 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 21 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Felipe Nasr (Sauber) - 2 pontos
18- Jolyon Palmer (Renault) - 1 ponto
19- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto
20- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 722 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 446 pontos
3 - Ferrari - 375 pontos
4 - Force India Mercedes - 163 pontos
5 - Williams Mercedes - 136 pontos
6 - McLaren Honda - 75 pontos
7 - Toro Rosso Ferrari - 63 pontos
8 - Haas Ferrari - 29 pontos
9 - Renault - 8 pontos
10- Sauber Ferrari - 2 pontos
11- Manor Mercedes - 1 ponto


TRANSMISSÃO






segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA

Foto: AP
Ricciardo merecia, no mínimo, ter vencido duas vezes na temporada. Os erros de estratégia da Red Bull na Espanha e em Mônaco, na sequência, o frustraram muito. É justificável. É raro ver a Mercedes fora da briga e, quando é possível brigar, a própria equipe lhe prejudica? Difícil, ainda mais porque até o jovem companheiro havia vencido na estreia... Pois bem, o australiano finalmente foi agraciado pela "sorte" (ou "justiça") e venceu uma corrida que caiu do céu, defendendo o ataque de Verstappen com maestria e garantindo a dobradinha austríaca, algo que não ocorria desde o GP do Brasil de 2013, ainda com Vettel e Webber.

E o que seria justiça para Hamilton? Depois de tantos problemas e erros durante o ano, parecia que a Malásia seria palco de mais um ressurgimento na temporada. Pole tranquila, corrida mais ainda, Rosberg perdendo pontos... Tudo parecia propício para que o inglês retornasse a ponta do campeonato. Mas... Mas na "justiça" (ou "injustiça", ou "azar"), o motor da flecha de prata #44 foi para o espaço, faltando 15 voltas para o fim. O áudio desesperador e as reações decepcionadas são as imagens que resumem o momento de Lewis, talvez resumam a temporada no futuro. Nunca o tetra esteve tão ameaçado.

Foto: Divulgação
A desvantagem passou para 23 pontos. Isso que poderia ter sido pior caso Rosberg não tivesse sido acertado em cheio por Vettel na largada. Muito irritado e triste, Hamilton cobrou explicações da Mercedes pelo fato dele ser o único dos oito carros equipados com o motor sofrer tantos problemas e insinou uma teoria da conspiração. Toto Wolff e Lauda passaram panos quentes. O próprio Lewis também recuou e evocou a fala de Senna, que sempre dizia que tudo dependia Dele (sim, você sabe de quem eu estou falando). Faltando cinco corridas, o tetra de Hamilton ficou em situação difícil. Serão necessárias atuações perfeitas e um bocado de sorte que veio pouco este ano. Para Nico, basta a famosa regularidade, mas que ele também não "amarele" em momentos difíceis e adversos.

Foto: F1Fanatic
Rosberg conseguiu fazer uma ótima corrida de recuperação após sofrer um ataque suicida e irresponsável (injustificável até) do tetracampeão do mundo. Aliás, como Vettel vem tendo problemas nas largadas. A FIA o considerou culpado pelo incidente e perderá três posições no GP do Japão, semana que vem. O quarto lugar de Raikkonen foi suficiente para ultrapassá-lo na classificação. Péssima temporada de Seb. Rosberg mostrou-se afoito para ultrapassar, jogando o carro e quase causando uma colisão quando foi passar Raikkonen. Foi punido com acréscimo de 10 segundos no tempo total da prova, o que é absolutamente inútil e não muda em nada a corrida. Isso, além do "Safety Car Virtual", são coisas ridículas.

O quê falar de Fernando Alonso? Largando em último, a Fênix simplesmente ganhou 15 posições e chegou em sétimo. Button, por exemplo, largou em nono e ali terminou. Geralmente, corridas com números históricos são problemáticas, não para o pacato inglês. Enfim, Alonso mostra que tem muita lenha para queimar e evidencia o processo de crescimento da McLaren, que ultrapassou a Toro Rosso e credenciou-se de vez como sexta força da F1 no ano. As perspectivas para 2017 são melhores. Quem sabe um pódio até o fim do ano? A Williams vem em queda livre. Bottas conseguiu um ótimo quinto lugar graças a uma parada a menos de estratégia. Massa teve problema no acelerador e não conseguiu sair com o carro na volta de apresentação, precisando largar nos boxes. Depois, teve um pneu furado e terminou apenas em 13°. Sexta corrida consecutiva que não pontua. A aposentadoria calhou em boa hora. Dificilmente seria chamado para outra equipe, e seu futuro segue indefinido entre WEC e DTM. Seu provável subsituto, o jovem canadense Lance Stroll, sagrou-se campeão da F3. Caminho livre para Grove em 2017.

Foto: Divulgação
Depois de muita novela, Pérez renovou com a Force India. Tantas especulações, Ferrari, Renault... E no fim mais um ano na equipe indiana. Não sei se foi a melhor decisão de Checo, mas é o que tinha: Uma opção segura e que já trabalha há três anos. A Toro Rosso com o velho motor Ferrari do ano passado ficou para trás. Difícil julgar Sainz e Kvyat. Até a Renault evoluiu e pontuou pela segunda vez consecutiva, inédito no ano, outra vez com o décimo lugar. Dessa vez Palmer foi o autor, marcando seu primeiro (e único?) ponto na categoria. Até o britânico campeão da GP2 já saiu do zero na temporada, menos Gutiérrez... Ridículo. Nasr abandonou a prova com problemas de freio. Ericsson até foi combativo, mas insuficiente para pontuar: Foi o 12°.

Ricciardo novamente comemorou com o "shoey" (beber champanhe na bota)! O gesto, "inventado" pelo compatriota Jim Miller, da Moto3, também foi copiado por Valentino Rossi. Até Verstappen, Rosberg e Christian Horner entraram na onda!! O australiano é, de longe, o piloto mais carismático da F1, um showman de simpatia! Ah, ele prometeu que agora só bebe quando vencer as corridas. Será que vamos esperar muito tempo de novo?








Confira a classificação final do GP da Malásia:


A próxima corrida será o Grande Prêmio do Japão na semana que vem, em Suzuka, nos dias 7, 8 e 9 de outubro. Até!

sábado, 1 de outubro de 2016

MALÁSIA, TREINO 2 - Pub Londrino

Foto: Getty Images
Em um treino sem muitas emoções, Hamilton reagiu, deu o troco e foi o mais rápido, marcando o tempo de 1:34.944, dois décimos mais veloz que Rosberg. A Ferrari prosseguiu com o terceiro (Vettel) e quarto tempo (Raikkonen) e parecem ser os únicos capazes de tentar surpreender os alemães. Logo em seguida vieram Verstappen, Pérez, Alonso, Ricciardo, Hulkenberg e Button, evidenciando que Red Bull, Force India e McLaren estão entre as cinco melhores equipes da F1 atualmente. Massa foi o 15°, atrás de Bottas (13°). Nasr foi o 18°, atrás de Ericsson, 17°.

O que realmente chamou a atenção foi a grande festa que a McLaren preparou para Jenson Button, futuro aposentado da F1. O campeão de 2009 comemora 300 GPs na carreira neste final de semana e foi organizado no paddock um pub tipicamente londrino, com decoração, cervejas artesanais personalizadas e um bolo com a bandeira da Grã-Bretanha. O espaço foi intitulado pela equipe "The Dog and Button". Após os treinos livres, todos os pilotos se reuniram no local, se divertindo muito.

Confira a classificação do TL2 e algumas fotos da confraternização realizada no paddock da McLaren! O terceiro treino livre começa agora! Até!