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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

O PUPILO DA FÊNIX

 

Foto: Getty Images

Gabriel Bortoleto em breve vai fazer 19 anos. Ele nasceu em São Paulo no dia 14 de outubro de 2004, em São Paulo. Ele começou no kart aos 8 anos, no Campeonato Sulbrasileiro de Kart. Ele foi campeão do Open do Brasileiro de Kart e vice-campeão do Campeonato Paulista e Brasileiro de Kart Mirim.

O kartismo no Brasil seguiu até 2014, quando venceu Open Brasileiro de Kart novamente (agora no Cadete), foi vice no Super Kart Brasil e terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de Kart.

Bortoleto, então, foi para a Europa e continuou no kart até os 15 anos. No velho continente, o ano de melhores resultados foi em 2018, quando foi terceiro colocado no Campeonato Mundial e Europeu da categoria OKJ e vice-campeão do Super Master Series e do Troféu Andrea Margutti.

A estreia nos bólidos foi em 2020, com 15 anos. Bortoleto disputou a F4 Italiana na Prema, com nomes como Sebastián Montoya (sim, filho do Juan Pablo), Gabriele Mini e Dino Beganovic. Com alguns pódios e vitórias, o brasileiro terminou em quinto no campeonato.

Em 2021, Bortoleto participou da Fórmula Regional Europeia com a FA Racing by MP e foi 15°, com um pódio em 20 corridas. Ele também disputou a Stock Car Light, onde venceu uma vez e fez uma pole em quatro etapas.

No ano passado, ele disputou novamente a Fórmula Regional Europeia e foi o sexto no campeonato, duas vitórias, duas poles e cinco pódios. Ele também participou de seis corridas na Formula Regional Asiática, com uma vitória.

E, em setembro de 2022, quando estava prestes a atingir a maioridade, Bortoleto deu o grande passo da carreira até aqui. Aliando o passado kartista com os desempenhos nos bólidos, o brasileiro assinou com a A14, agência de desenvolvimento de pilotos criada e administrada simplesmente por Fernando Alonso.

Quando Bortoleto nasceu, o espanhol já tinha vencido na F1 e no ano seguinte conquistaria o primeiro título. Que loucura. E o relacionamento de Alonso e Bortoleto é bem estreito.

Em entrevistas, o brasileiro afirma que Alonso constantemente dá dicas de abordagens nas pistas e no desenvolvimento da pilotagem. Quando foi campeão da F3, em Monza, Alonso chegou a mandar um áudio de 10 minutos no Whatsapp do brasileiro, parabenizando pela conquista e falando sobre outros aspectos. Um privilégio, sem dúvidas.

Os caminhos do brasileiro estão interessantes. Ser campeão da F3 no ano de estreia é um belo cartaz para o futuro na F2, onde é possível beliscar a vaga de alguma equipe grande, como a Prema, ART, Carlin ou a Virtuosi.

 Ser agenciado por Alonso ajuda nos meandros internos, mas é claro que o brasileiro terá ainda mais possibilidades de avançar na carreira nos próximos anos se assinar com a academia de pilotos de alguma equipe grande.

Bom, certamente o próximo passo será fundamental para o desenvolvimento da carreira de Bortoleto. Sabemos que nem sempre o talento é suficiente, é necessário dinheiro, contatos e estar no lugar certo e na hora certa. Teremos novidade em breve mas, enquanto isso, o brasileiro precisa desfrutar dessa grande conquista, inédita para o automobilismo brasileiro.

Afinal, ninguém é escolhido como pupilo da Fênix a toa.

Até!

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

É DO BRASIL!

 

Foto: Joe Portlock/Getty Images

Escrever sobre o que eu não vi é complicado, mas vamos lá, não podia deixar passar: um ano depois de Felipe Drugovich ser o primeiro brasileiro a conquistar a F2, hoje Gabriel Bortoleto, agenciado pela Fênix Alonso, foi campeão da F3!

A verdade é que o título já estava encaminhado há tempos, era só uma questão de confirmação matemática. E ela veio hoje, pois nenhum dos "concorrentes" de Gabriel conseguiram a pole position para o final de semana, o que foi suficiente para garantir o título.

Escreverei mais sobre Bortoleto em breve, mas as perspectivas são positivas. Ganhar a F3 com autoridade e ter o apoio nos bastidores de um certo Fernando Alonso são coisas importantes. Agora, só falta se aproximar de uma academia de pilotos para o futuro ficar mais garantido. No entanto, agora é o momento de celebrar: Gabriel Bortoleto do Brasil!

Por falar em Alonso e Drugovich, Drugo foi para a pista no TL1 da F1, no lugar de Stroll. Ele tem direito a guiar em duas sessões de treino livre por ano, obrigatório para todos os novatos. Foi o 18°, mas é um resultado normal, afinal ele não guiava o carro titular desde que substituiu o próprio Stroll na pré-temporada do Bahrein, em março.

Por falar em Brasil, uma atitude imbecil da FIA. A Federação, em virtude da disputa judicial que Felipe Massa abriu sobre tentar ser coroado o campeão de 2008, pediu gentilmente para o brasileiro não comparecer a Monza. Inclusive, a FIA tirou um dos cartazes da torcida da Ferrari que exclamava o brasileiro como o campeão daquele ano. Justamente no palco onde Massa é amado pelos tifosi, foi impedido de entrar. Ele, que é embaixador da categoria.

Ou seja, o cara foi prejudicado pelo regulamento da própria Federação e ganha como tratamento ser um pária, não poder pisar nos autódromos, como se a culpa fosse dele por ir atrás de seus direitos. É um absurdo que beira o inacreditável. Vamos ver se terão colhões de fazer isso em Interlagos.

Bom, nos treinos, tivemos mais um erro de Pérez, problemas com Stroll e Carlos Sainz fazendo a volta mais rápida do dia. Num circuito veloz como Monza, o motor vai fazer a diferença. Diferença para o pódio, porque sabemos que Max Verstappen está pronto para ser o primeiro piloto da história a vencer dez corridas seguidas.

Ah, a Mercedes renovou com Hamilton e Russell até 2025. Escreverei sobre na semana que vem.

Confira os tempos dos treinos livres:



Até!

terça-feira, 20 de setembro de 2022

UM PROBLEMA PELO OUTRO

 

Foto: Getty Images

O motivo da adoção da pontuação para ter a superlicença da FIA para disputar os campeonatos organizados pela Federação era simples: criar um critério mínimo para evitar bizarrices, seja um Yuji Ide da vida, seja Max Verstappen, Lance Stroll ou Kimi Raikkonen, que estrearam na categoria com 18 anos (Max 17). Claro que dois desses três justificaram a precocidade, mas a questão era: qualquer um poderia ter a superlicença e estava virando bagunça.

Com a adoção de uma pontuação mínima, a partir das categorias de base da FIA, os campeonatos ficariam mais competitivos e os pilotos que só tem dinheiro precisariam do mínimo para ter a confirmação, também mínima, de estarem aptos para a F1. Isso poderia empurrar o problema para a base: um espaço onde sempre teve o equilíbrio poderia ser transformado em uma discrepância incrível nos últimos estágios antes da F1.

Uma questão que pouco foi debatida porque na época não era importante foi a pontuação da Indy. Ao longo da história, tivemos muito intercâmbio entre as categorias: de Villeneuve a Montoya, passando por Michael Andretti lá atrás.

De forma surpreendente, segundo a FIA, a pontuação da Indy vale menos para a superlicença do que a F2 ou a F3. Campeão de Indy e F2 ganham 40 pontos, a da F3, 30. Eurocentrismo. Absurdo puro. Muita gente argumenta: “ah, mas fulano que não fez nada na F1 chega lá e se dá bem: Sato ganhou duas Indy 500, Ericsson e Rossi também venceram”. Certo, mas a comparação não é com a F1.

É como se a Copa São Paulo de Futebol Júnior valesse mais que os Campeonatos Estaduais. A comparação não faz nenhum sentido. A Indy é muito mais difícil que um campeonato de base. O grid, na maioria das vezes, é melhor. Na F2, a geração conta muito.

Em um ano, é possível ter Norris, Russell e Albon, mas no outro os principais são De Vries e Latifi. Tem Raghunathan e Tatiana Calderón. O grid muito fraco foi um grande fator para a morte do bom Anthoine Hubert em 2019, no pior grid da história da categoria. Neste ano, a nominata também não é lá grandes coisas. Poucos talentos, como Drugovich, Pourchaire e Enzo Fittipaldi. O resto ainda não mostrou a que veio.

Nessa polêmica da pontuação necessária para a superlicença, Colton Herta ficou de fora da F1. A Red Bull desistiu do americano porque a FIA não abriria exceção. Quem perde é a categoria.

Herta é jovem e tem resultados consistentes na Indy. Além do mais, tem o pacote completo: um piloto americano para alavancar a categoria de vez na terra da Liberty Media. Não é isso que vai acontecer, porque a Europa não respeita e não valoriza a Indy como deveria. Ainda estão nessa rixa e arrogância que vem desde os tempos de Bernie Ecclestone.

É muito mais interessante ter um Herta, sobrenome pesado no automobilismo americano, do que algum piloto mediano, sem carisma e sem grandes qualidades da F2 subindo para a F1, ainda mais esse grid tão mais ou menos.

O que você prefere: Herta ou Iwasa, Lawson, Daruvala ou qualquer outro piloto de academia?

É preciso mudar a regra. Claro, ter o equilíbrio e o bom senso para tentar frear a ditadura do dinheiro absurdo dos bilionários e os sobrenomes famosos das academias de pilotos, assim como não desvalorizar algo de fora da Europa. É interessante pensar nisso porque agora a dona da F1 é americana. Não deve ser um embate que interesse quem paga as contas do jogo.

Pontuações e regras estúpidas não podem ser respeitadas. Uma pena que a Red Bull já desistiu do negócio. Herta deveria estar na F1 e azar da pontuação. Nesse caso, faltou bom senso.

Que isso seja uma luz para o assunto e, que, em breve, seja uma questão debatida e modificada para melhor. Todos saem ganhando, principalmente a F1, que precisa do último passo dentro dos Estados Unidos para virar uma marca mais global do que nunca: o surgimento ou até mesmo a criação de um superastro americano na categoria

(sim, Mario Andretti já foi campeão, mas não se encaixa no contexto do rockstar).

Até!


terça-feira, 22 de junho de 2021

ALPINE E A RENOVAÇÃO

 

Foto: Getty Images

O futuro da Alpine está definido no médio prazo. Alonso tem mais um ano de contrato e, na semana passada, a equipe anunciou a permanência de Esteban Ocon até 2024. O francês frisou que, agora, não tem mais vínculo algum com a Mercedes.

O contrato longo é uma grande vitória para Esteban que, vítima da própria Mercedes e de uma categoria com poucos carros, se viu forçado a fazer um ano sabático ainda com vinte e poucos anos. Apesar da incerteza, retornou em uma grande equipe de fábrica que sempre esteve de olho no talento, fechando definitivamente as portas com a Mercedes, que o colocou dentro do jogo.

Apesar de não ser um post para falar exclusivamente sobre isso, Ocon sempre foi considerado um prodígio mas até agora não engrenou. Enfrentou dura competição interna mas perdeu para todos. Conquistou um pódio no ano passado, o que tira essa pressão, mas fica claro que talvez não seja esse fenômeno que foi vendido, apenas um bom piloto.

O intuito do post é frisar que, sendo uma equipe de fábrica e com jovens pilotos na academia, a Renault fez uma escolha: Ocon tem um longo contrato e Alonso vai escolher quando se aposentar. Com isso, os jovens talentos da equipe não vão ter muito espaço por agora. Estou falando, é claro, de Guanyu Zhou, atual líder da F2, Christian Lundgaard e até o brasileiro Caio Collet, iniciando na F3 nessa temporada.

Diferente das outras montadoras, que podem desovar os jovens em outros carros, a Renault não tem essa opção. Apesar de reunir esses talentos, a montadora opta, por agora, em "brecar" a carreira desses jovens em prol de Ocon e do bicampeão Alonso. 

Como fica para o chinês, caso seja campeão da F2 nesse ano? Não dá para descartar um "chinês viável" na F1... mas isso é problema da Renault e assunto para mais adiante. A Alpine/Renault fez a sua escolha por agora.

Até!

terça-feira, 13 de abril de 2021

UM NOVO LEQUE

 

Foto: Reprodução/Band

Nos últimos tempos, acontecem e estão acontecendo grandes mudanças nos direitos de transmissão das principais categorias do esporte a motor aqui no Brasil. Tudo isso, é claro, fruto do efeito dominó da saída da Fórmula 1 da Globo depois de quase 40 anos.

O Grupo Globo chegou a ter, por um período, F1, Stock Car, Moto GP e até a Fórmula Indy, entre 2001 e 2004. Depois, nos anos finais, a tríade F1/Stock Car/Moto GP e a antiga GP2/atual F2 e GP3/F3 completavam a grade de automobilismo principal, digamos assim.

Band e SBT sempre alternaram a Fórmula Indy, que nas últimas temporadas chegou a passar na plataforma de stremaming DAZN. As coisas começaram a mudar em 2019.

A MotoGP saiu do Grupo Globo e foi para a FOX Sports, que depois virou o Grupo Disney. Com a não renovação da F1 na Globo, o mercado enlouqueceu. Ainda no fim de 2020, a Band, apostando novamente no slogan "Show do Esporte", foi atrás da Stock Car e assinou por duas temporadas com a F1. Com isso, a Indy, que era seu carro-chefe, foi dispensada.

A Fox/Disney, que sempre teve a Fórmula E desde os primórdios, agora tem apenas a Moto GP. A Globo, fragilizada, comprou a Fórmula E e a Extreme E, o novo rali sustentável para preencher a lacuna. 

E aí surge uma nova emissora apostando na velocidade: a TV Cultura. No início do ano, ela comprou a Fórmula E para a TV aberta e nessa semana anunciou a transmissão da Fórmula Indy, até então única grande competição automobilística sem acordo televisivo aqui no país.

Resumindo os direitos de transmissão do automobilismo no Brasil:

Grupo Globo: Fórmula E e Extreme E (SporTV)

Disney: Moto GP

Band/: F1, F2, F3, Stock Car, Stock Light, Copa Porsche e Rally dos Sertões

TV Cultura: Fórmula E e Indy

O efeito dominó desencadeado pela Globo mudou todos os atores e protagonistas de transmissão que todos nós estávamos acostumados, gerando uma verdadeira revolução nos direitos de transmissão. Isso que nem falei do futebol, por exemplo. Com mais profissionais trabalhando e fazendo a rotatividade, ganham todo mundo: os jornalistas com emprego nesse momento tão difícil e o público, com cada vez mais opções para assistir na TV nessa eterna pandemia. E o melhor: boa parte disso é na TV aberta, sem precisar pagar por assinatura ou streamings específicos.

Até!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

(SEM) VÍDEOS E CURTINHAS #41

 

Foto: Reprodução/Instagram

Olá, pessoal. Agora que estou de volta com o meu notebook, vou lançar os meus dois centavos sobre as notícias do automobilismo nos últimos dias ou o que eu lembrar delas, claro. Vamos lá:

Alonso: A fênix deu mais um susto. Ontem, foi atingido por um carro enquanto andava de bicicleta na Suíça. Por sorte, quebrou alguns dentes e teve fratura no maxilar. Ainda não se sabe em quais condições o espanhol estará atê o fim do mês, quando começam os preparativos para a temporada 2021. Mas, para a alegria dos bons, o espanhol soberbo, como uma fênix, está bem. Em todo o caso, Zhou e Hulkenberg devem estar preparados para o ofício. Bicicletas e rali, os grandes inimigos dos pilotos de Fórmula 1. Webber e Kubica que o digam.

Band e Rio: fim do mistério - A F1 volta para a Rede Bandeirantes depois de mais de 40 anos. A Liberty não chegou a um acordo com a Globo e sim com a emissora dos Saad. Mariana Becker também vai para lá, assim como o produtor Jaime Brito. Falta um narrador. Reginaldo Leme, contratado no fim do ano passado, volta aos comentários da F1. A emissora também tem a Stock Car, a Indy e adquiriu os direitos da F2 e F3 que, juntos com a classificação, serão transmitidos na BandSports, o canal pago da Band. Ou seja: não mudou quase nada, a F1 continua em TV aberta e com a F2 e a F3 na TV também, além dos campeonatos europeus. O acordo é por dois anos. No mínimo ansioso para ver o que sai disso aí. 

Vou tentar resumir o máximo possível: a prefeitura do Rio engavetou o tal projeto de corrida no meio da floresta. Sem Chase Carey e o pessoal da Rio Motorsports, o retorno de Eduardo Paes e a chegada de Stefano Domenicali como novo chefão da F1, tudo isso virou um monte de papel inútil. Ainda bem.

Invenções e motores: A Red Bull conseguiu o congelamento dos motores para 2022. Isso significa que, para o ano que vem, vai continuar tudo como está, e os taurinos podem comprar e adquirir o conhecimento técnico da Honda, futura ex-parceira no fim do ano. Os treinos livres agora duram apenas uma hora e querem votar corridas classificatórias com grid invertido para a corrida de domingo. Por que já não proíbem o Hamilton de correr, afinal? Tenho certeza que isso seria emocionante.

Último ano? Hamilton renovou com a Mercedes por uma temporada, ganhando entre 40 e 55 milhões de euros anuais. Foi uma negociação difícil e arrastada. Pensando em 2022, tanto Wolff quanto Hamilton parecem exaustos do sucesso. Parece que pode ser uma despedida para ambos nessa temporada, teoricamente a última onde supostamente a Mercedes teria ampla vantagem em relação aos demais. Para ganhar o octa de uma vez e curtir a vida de pop star. Hamilton tem o meu apoio.

Brasileiros na base: Vamos lá - Enzo Fittipaldi saiu da Academia da Ferrari e foi para a base da Indy. Deve voltar a priorizar o automobilismo americano. Outro que deixou a Academia dos italianos foi Gianluca Petecof, que conseguiu um assento da Campos para disputar a F2. Não é o melhor e Petecof não tem patrocínio, embora o empresário seja um dos sócios do time. Ele não vai ter tempo para se adaptar e terá o "veterano" Ralph Boschung como parceiro de equipe. O brasileiro vai ter que mostrar serviço para não encerrar o sonho cedo demais.

Felipe Drugovich foi para a Uni Virtuosi. Caio Collet, da Alpine/Renault, vai disputar a F3. Sempre bom lembrar que essa é a aposta de Felipe Massa como próximo brasileiro na F1, afinal ambos são empresariados por Nicolas Todt. Igor Fraga deixou a academia da Red Bull. Vai ser uma F2 interessante para os talentos brasileiros, uma pena que esse calendário ridículo afaste o interesse do fã mais casual. Sem sequência de corridas, vai ser complicado acompanhar religiosamente os torneios de base. Culpa do Covid ou do quão caro tornou-se o automobilismo, ou as duas coisas?

Só consigo lembrar disso... ah, o ainda em recuperação Grosjean vai para a Indy. Meu Deus, que nunca chegue perto de um circuito oval. 

É isso, voltarei quando o início da temporada se aproximar. 

Até!


segunda-feira, 15 de junho de 2020

ESPECIAL JORDAN: Parte 1

Foto: The Telegraph

Agora que a F1 está prestes a retornar, começamos um especial no blog que há tempos poderia ter sido feito, mas por inúmeros motivos apenas a pausa forçada da pandemia deu vazão e o ânimo necessários para isso: um especial sobre Eddie Jordan, um dos grandes personagens da F1 nos anos 1990 e início dos anos 2000.

Essa série vai abordar, em alguns posts, a saga de e da Jordan no automobilismo e seus momentos na Fórmula 1. Sem mais delongas, vamos lá então:

ANOS 1980: O INÍCIO

Martin Brundle correndo pela Jordan na F3. Foto: Getty Images

Em 1979, um desconhecido Edmund Patrick Jordan era um piloto de 31 anos que corria na Fórmula 3 Inglesa. Percebendo que seus anos competitivos estavam se aproximando do fim e a chance de chegar na F1 era quase remota, Eddie resolveu criar a própria equipe para ser chefe em 1980. E assim foi criada a Eddie Jordan Racing.

A equipe foi ganhar destaque apenas em 1983, na F3 inglesa, dois jovens pilotos de potencial disputavam o campeonato daquela temporada: o inglês Martin Brundle e um certo Ayrton Senna, campeão na última corrida que logo depois rumou para a Toleman.

Alesi, campeão da F3000 em 1989. Foto: Projeto Motor

Em 1988, a Jordan evoluiu para o último estágio antes da F1, a então Fórmula 3000. Johnny Herbert venceu a primeira corrida da equipe por lá e já no ano seguinte o talentoso Jean Alesi foi campeão da categoria para depois rumar a F1, onde estreou na Tyrrell. Outros pilotos que depois chegaram na F1 correram pela Jordan na 3000, como Eddie Irvine, Heinz Harald Frentzen e Martin Donnelly.

1991: ESTREIA NA FÓRMULA 1 COM UMA FUTURA ESTRELA

Andrea de Cesaris, no GP do Japão. Foto: LAT Images

O sucesso na F3000 fez com que crescesse o desejo de Eddie Jordan em chegar na F1, como uma equipe de futebol que sobe da Série B para a Série A. A chegada estava prevista para 1991, com o nome Jordan Grand Prix. O veterano John Watson foi o primeiro a testar. Na sequência, Jordan contratou o italiano Andrea De Cesaris e o francês Bertrand Gachot para serem os primeiros a estrearem pela Jordan.


Tudo isso foi possível graças ao patrocinador principal, o refrigerante 7Up, famoso por aqui por ter estampado a camisa do Botafogo campeão brasileiro em 1995. Equipado com motores Ford HB-V8, o modelo 191 foi a grande sensação da temporada e terminou em 5° lugar nos construtores com 13 pontos, com De Cesaris em nono.

Como já mencionado pelo blog em um post agora distante, a Jordan foi o epicentro de um acontecimento que mudou a história da F1. Na semana do GP da Bélgica, Bertrand Gachot foi condenado a dois anos de prisão por agredir um taxista e portar um gás proibido na Inglaterra que ele usou para agredi-lo. Sem dinheiro para terminar a temporada, Jordan acabou aceitando 150 mil libras da Mercedes para que o substituto fosse um jovem Michael Schumacher, então piloto da academia alemã que disputava corridas de protótipo. Precisando da grana, Jordan aceitou.

Heptacampeão fez a estreia na F1 pela Jordan, na Bélgica. Foto: Getty Images

Mesmo sem ter nenhuma experiência na F1 ou em Spa Francorchamps, Schumacher foi sete décimos mais rápido que De Cesaris e largou em sétimo. No entanto, o alemão andou poucos metros e abandonou. O italiano, por sua vez, ficou boa parte da corrida em segundo mas uma quebra de motor adiou o primeiro pódio da equipe. 

Jordan e Schummi: parceria que durou apenas uma corrida. Foto: Getty Images


Schummi ficou apenas uma corrida na Jordan e logo depois rumou para a Benetton. No final da temporada, a Jordan fez um verdadeiro vestibular pela vaga: o brasileiro Roberto Pupo Moreno, demitido da Benetton, participou de dois GPs pela equipe. No entanto, quem terminou a temporada por lá foi o italiano Alessandro Zanardi. Ainda correndo na F3000, a Jordan tinha os jovens Damon Hill e Vincenzo Sospiri como pilotos.

Depois de uma estreia surpreendente, o alto preço das expectativas foi caro demais. Em 1992, numa reestruturação financeira, a Jordan teve que trocar o motor Ford pela Yamaha, que não era competitiva. A Barclay virou a patrocinadora principal e a dupla de pilotos foi formada pelo italiano Stefano Modena (ex-Tyrrell) e o brasileiro Maurício Gugelmin (ex-March/Leyton House). A temporada foi decepcionante e a Jordan terminou os construtores em 11°, com apenas um ponto conquistado por Modena na corrida de Adelaide, empatada com a Larrousse e a Minardi.

Maurício Gugelmin, o primeiro brasileiro a guiar pela Jordan. Foto: Getty Images

Bom, por enquanto é isso. Em breve voltaremos com a sequência da história da Jordan na F1.

Até!

terça-feira, 17 de março de 2020

O FUTURO

Foto: Divulgação/Toyota Racing Series
Em tempos de quarentena, uma boa notícia: ontem o brasileiro Igor Fraga, de 21 anos, foi anunciado como mais um piloto da academia da Red Bull, assim como Sérgio Sette Câmara. Igor vai correr a F3 pela equipe Charouz.

Filho de brasileiros e nascido no Japão, Igor conquistou no início do ano o Toyota Racing Series, tradicional evento de início de temporada que acontece na Nova Zelândia com jovens promissores. O brasileiro tem uma trajetória peculiar no automobilismo: sem dinheiro para competir, acabou migrando para o e-sports, onde acabou se destacando muito. Em 2017, venceu a Fórmula 3 brasileira e participou do mundial de e-sports. Em 2018, foi campeão da Copa das Nações de Gran Turismo da FIA e, com o patrocínio do game, voltou para as competições reais.

A conquista do início do ano o credenciou de vez para ocupar um cargo importante na exigente e cobiçada academia dos taurinos. Por questão de hierarquia e experiência, ainda precisa mostrar desempenho na F3 e na F2. A notícia importante é que, mesmo sem patrocínio monetário e já relativamente "velho" para uma promessa (21 anos), Igor vem despontando e tem tudo para continuar provando seu valor.

A contratação do brasileiro mostra que, num futuro não muito distante, o Brasil em breve pode voltar a ter vários pilotos como titulares. Além de Sette Câmara, a Ferrari tem Gianluca Petecof e Enzo Fittipaldi, a Renault tem Caio Collet e a Haas tem Pietro Fittipaldi como piloto reserva, sem contar com Pedro Piquet e Felipe Drugovich que irão estrear na F2 essa temporada.

Só nos resta torcer para essa safra de talentos atingir seus objetivos e, quem sabe, subir para a Fórmula 1.

Até!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

VÍDEOS E CURTINHAS #36: RESUMO DO FERIADO

Foto: Divulgação
Bastou ter um feriado para que acontecessem algumas coisas no mundo do automobilismo. Sem mais delongas, vamos lá:

Começando pelo mais importante: Mick Schumacher, o Schumi Jr, repetiu o feito do pai Michael em 1990 e conquistou a F3 Europeia, em Hockenheim. Mick precisava apenas de um segundo lugar para ganhar o título uma corrida antes do final da rodada tripla. Na primeira chance, acabou rodando durante uma tentativa de ultrapassagem. Na corrida dois, Schumi Jr apenas administrou a distância que tinha para o líder Juri Vips. Dan Ticktum, que precisava de um milagre, foi o sétimo.

Mick, ao que tudo indica, deve migrar para a F2, em uma estrutura vencedora. Ter o sobrenome do pai não é fácil. As expectativas sempre serão altas. No mais, feliz pela conquista do Schumi Jr e aguardando ansiosamente os próximos passos da carreira, sempre com muito cuidado. Impossível não se emocionar com isso!



Foto: Divulgação

Sem surpresas, a Williams anunciou a contratação do britânico George Russell, virtual campeão da F2. Ele pertence a Mercedes. Pelo anúncio, o contrato é de "múltiplos anos", mas na verdade é um empréstimo. Russell mostrou qualidade na F2 e merecidamente será campeão, desbancando o queridinho da própria mídia do país, o Lando Norris. A outra vaga, segundo dizem, está sendo disputada pelo próprio Sergey Sirotkin, pelo compatriota Artem Markelov e o piloto de testes Robert Kubica. Inacreditável que nem na Williams a Mercedes vai dar uma mãozinha pro Ocon. Dizem que é medo dele se queimar em um carro ruim ou ser derrotado por um novato. Oras, o francês já mostrou qualidade. Se Russell for melhor, é ter mais qualidade ainda e, portanto, mais merecedor de ir para a Mercedes. Toto, o rei do drama, prefere ficar abraçado com o Bottas em prol de seus pilotos... Wehrlein que o diga.

Foto: Divulgação
E tem brasileiro campeão nos EUA! Felipe Nasr conquistou o IMSA, campeonato de corridas de longa duração nos Estados Unidos. A etapa final foi disputada nesse final de semana, em Atlanta. Ao lado de Eric Curran e Gabby Chaves, Nasr chegou em oitavo na Road Atlanta, corrida de 10 horas, a mais importante do certame. A competição reuniu alguns nomes conhecidos do automobilismo americano, como Ryan Hunter-Reay e o recém pentacampeão da Indy Scott Dixon, além de caras das antigas como Christian Fittipaldi e Jan Magnussen. É bom ver os pilotos se reinventando após a saída da F1. Segundo o Globoesporte.com, Nasr pode estar indo para a Indy. Tomara! Que seja competitivo e siga fazendo carreira em mercados alternativos, mostrando que há vida além da F1. Alonso que o diga.

Foto: Autoracing
A FIA divulgou o calendário de 2019 da F1. Serão 21 etapas. A China vai ser palco da milésima etapa da história da categoria. A Alemanha, sempre dúvida, foi confirmada. Não teremos mais três corridas consecutivas igual aconteceu nesse ano. O Grande Prêmio do Brasil será dia 17 de novembro e a temporada vai terminar em dezembro, no dia 1°, em Abu Dhabi. Confira todas as datas:

17/03 - Austrália
31/03 - Bahrein
14/04 - China
28/04 - Azerbaijão
12/05 - Espanha
26/05 - Mônaco
09/06 - Canadá
23/06 - França
30/06 - Áustria
14/07 - Inglaterra
28/07 - Alemanha
04/08 - Hungria
01/09 - Bélgica
08/09 - Itália
22/09 - Cingapura
29/09 - Rússia
13/10 - Japão
27/10 - México
03/11 - EUA
17/11 - Brasil
01/12 - Abu Dhabi

Até!



sexta-feira, 4 de novembro de 2016

LANCE STROLL E A COMPRA DE TALENTO

Foto: Getty Images
A Williams anunciou hoje o que todo mundo já sabia há pelo menos dois meses: o anúncio do canadense Lance Stroll, de 18 anos, como substituto de Felipe Massa para 2017. A equipe de Glove também anunciou a renovação de Valtteri Bottas por mais uma temporada. Especula-se que o finlandês deseja ir para a Renault em 2018, mas isso é papo para outros posts. Agora, vamos conhecer mais quem é o novo canadense da F1. O último representante do país na categoria foi Jacques Villeneuve na Sauber BMW, em 2006, quando foi demitido após o GP da Alemanha, substituído pelo polonês Robert Kubica.

Lance é filho de Lawrence Stroll, investidor bilionário que trouxe as marcas Pierre Cardin e Ralph Lauren para o Canadá. Apaixonado por automobilismo, ele é dono de uma vasta coleção de Ferraris e também do circuito de Mont Tremblant, onde o filho a utiliza para treinamento . Segundo a Forbes, sua fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões. Com essa grana, começou a investir pesado na carreira do filho.

Lance é o primeiro caso gritante da história do automobilismo de alguém que quase literalmente comprou talento para estar na Fórmula 1. Ele ingressou na Academia de Pilotos da Ferrari quando ainda estava no KART, com 12 anos. Como uma equipe do naipe da Ferrari, como todo nome e pompa, aceita abrigar uma criança só por que o pai é muito rico?

Foto: Getty Images
Dois anos atrás, Lawrence comprou a PREMA e a transformou em uma das grandes equipes de categoria de base do automobilismo europeu, correndo na F4 italiana em 2014 e na F3 europeia esse ano. Foi campeão das duas, além de levar a Toyota Racing Series no ano passado. Ainda na Ferrari, andou muito em simuladores, foi treinado por vários especialistas de primeira linha (entre eles Luca Baldisserri, da Ferrari) e teve acesso a recursos técnicos que vários pilotos atuais da F1 não tiveram. 

Stroll, por motivos óbvios, manda na equipe. A claúsula contratual de seus companheiros de equipe obrigavam a dar passagem para o canadense, que venceu a F3 com um pé nas costas. Só nessa temporada, isso aconteceu três vezes para que Stroll ganhasse corridas. Se isso já é absurdo na F1, imagina na categoria de base? Nem Schumacher ou Alonso foram tão beneficiados assim. No fim do ano passado, Stroll deixou a Academia da Ferrari e assinou com a Williams, virando piloto reserva.

Especula-se que Lawrence tenha colocado 35 milhões de dólares anuais na Williams para garantir a vaga do filho, um valor fora de cogitação até para um mundo paralelo da F1, repleto de quantias de patrocinadores e dinheiro público de governos por trás. Ele também comprou o carro de 2014 da equipe para realizar testes ao redor do mundo em pistas como Austin, Sochi e Sepang. Em uma época onde as equipes mal conseguem testar durante o ano, Lance Stroll será o estreante com mais quilometragem prévia de Fórmula 1 desde Jacques Villeneuve, quando estreou pela própria Williams em 1996. Lewis Hamilton antes de estrear pela McLaren em 2007, por exemplo, testou durante 7 meses seguidos em cinco circuitos diferentes, totalizando 1700 voltas. 

Foto: Divulgação

Lawrence também financiou um simulador para Stroll andar na F3. O equipamento é tão bom que a Williams o adotará ano que vem. Foi especulado que ele tenha comprado uma parte da equipe de Grove, virando um acionista. Ele quase comprou a Sauber anos atrás, mas o acordo não seguiu adiante.

Para não falir, a Williams "vendeu a alma" para garantir a estabilidade financeira da equipe nos próximos anos. Entretanto, é uma pena que tenha sido dessa forma. O tão tradicional time de Glove, que sempre foi tão duro nos valores das negociações com os pilotos, novamente se sujeita a rios de dinheiro para sobreviver, a exemplo do que foi com Pastor Maldonado durante três temporadas. Depois de dois anos voltando a andar na frente, a Williams reassume o papel de equipe de tradição mas atualmente mediana. Uma pena. Agora é aguardar para ver se Stroll justifica o alto investimento paternal que recebeu a vida inteira o que, convenhamos, é improvável.

Também é preciso observar se o canadense não terá regalias em relação a Bottas. Não é de se duvidar que algo tenha sido armado debaixo dos panos.

Se o "case Lance Stroll" dar certo, isso vai abrir um precedente perigoso para que bilionários sigam a receita e comecem a gastar quantias indecentes para transformar uma criança em piloto de F1: karts de ponta, aquisição de equipes na base, coachs e conselheiros, milhares de horas em treinos por monopostos e por aí vai. Será necessário um teto orçamentário até nas categorias de base do automobilismo?

E pensar que um cara como Stoffel Vandoorne entrou na F1 à forceps e com 26 anos e Giovinazzi, que pode ser o primeiro estreante campeão da GP2, provavelmente fique sem opções para o ano que vem como "recompensa" de sua conquista, pois o campeão da categoria não pode disputá-la no ano seguinte.

Por enquanto é isso, até!


terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOMINGO QUENTE

Foto: Divulgação
Peço perdão, era para esse post sair ontem. Enfim, vamos ao que interessa:

O gaúcho de Novo Hamburgo Matheus Leist, de 18 anos, fez história! Ele sagrou-se campeão da histórica F3 Inglesa, repetindo o feito de outros 12 brasileiros, incluindo Piquet, Senna, Fittipaldi e Barrichello. Tá certo que hoje a categoria não tem a mesma relevância de antes, quando era a atual GP2 (se bem que nem a GP2 serve pra entrar na categoria - É necesssário o "faz me rir"...)

A F3 foi remodelada e voltou a ser disputada esse ano. Organizada pelo British Racing Drivers' Club (automóvel clube britânico), serve como introdução ao automobilismo europeu. Na prova final, que era uma corrida tripla na icônica Donington Park, Leist, da Double R Racing venceu uma prova e ficou no top 5 as outras duas e conseguiu reverter uma vantagem de 15 pontos para o então líder do campeonato Ricky Collard. O brasileiro venceu a corrida 1 e ficou em quinto nas outras duas, enquanto o inglês ficou fora do top 5 em todas as corridas finais. Leist terminou a temporada com quatro vitórias e 11 pódios.

Foto: Divulgação
Agora, a expectativa é que o gaúcho consiga galgar passos importantes para se desenvolver na carreira, correndo em outras categorias como por exemplo a World Series ou GP3, por exemplo. Veremos o que acontece pela frente. Parabéns, guri!

Foto: Divulgação
Na MotoGP, tava tudo pronto para a festa dos italianos com uma vitória de Valentino Rossi (Yamaha) no GP de San Marino, em Misano. O número 46 assumiu a ponta logo na largada e vinha para uma vitória tranquila. Entretanto, ninguém esperava por Dani Pedrosa (Honda). Saindo de oitavo, sem vencer há um ano e muito criticado por suas exibições, o espanhol escalou o pelotão e surpreendeu todo mundo, passando Rossi faltando oito voltas e quebrando o jejum de vitórias. Foi o oitavo vencedor diferente na categoria nas últimas oito provas. Equilíbrio total.

Foto: AFP
Jorge Lorenzo (Yamaha) completou o pódio, seguido do líder do campeonato Marc Márquez (Honda) e Maverick Viñales (Suzuki). O resultado foi bom para o italiano, que diminuiu a vantagem para o espanhol de 50 para 43 pontos. Depois de treze corridas, Márquez tem 223 pontos, e Rossi 180. A próxima prova é em Aragón, dia 25 de setembro.

Na Stock Car, teve a já tradicional Corrida do Milhão. Rubens Barrichello (Full Time) saiu na pole e conseguiu manter a posição na largada após o acidente de Marcos Gomes e Ricardo Maurício. Com isso, Felipe Fraga (VRT), líder do campeonato, subiu para segundo e passou a perseguir Rubinho. Na volta 6, ele foi pra cima de Rubinho, que tentou reagir. Os dois ficaram lado a lado mas deu o melhor para Fraga, que assumiu a liderança e abriu vantagem. No final, Rubinho reagiu e tentou o ataque, mas foi contido pelo líder do campeonato, que venceu e faturou R$ 1 milhão de reais.

Foto: Duda Bairros/ Divulgação
Restando quatro etapas para o fim, Fraga ampliou a vantagem na tabela e chegou aos 166 pontos. Max Wilson, o quarto colocado na prova,, chegou a vice-liderança, com 130, seguido por Rubinho (124), Valdeno Brito (122), Daniel Serra (117) e Marcos Gomes (112). Cacá Bueno bateu na penúltima volta e ficou estagnado nos 100 pontos. A próxima etapa é em Londrina, no dia 25 de setembro.

Por enquanto é isso, agora é aguardarmos pelo GP de Cingapura, nessa semana! Até!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

MALDONADICES E OUTRAS PERCEPÇÕES

Foto: Reprodução/Grande Prêmio
Cartolas da FIFA presos em Zurique. Del Nero fugindo para o Brasil. Blatter rererereeleito. Blatter renuncia. Tirando o último fato, nada surpreende, talvez só o fato de que, desta vez, estamos vendo pessoas poderosas na cadeia. No mais, todo mundo já sabia (Né, Andrew Jennings?) o modus operandi fifeiro,

Não, não é um post futebolístico. Agora sim, vamos ao que realmente me deixou "PERPLECTO" (Gil Brother é o cara). A F3 Europeia, uma das categorias de base para a Fórmula 1. Em Monza, 2 corridas e uma decisão: A incrível falta de habilidade dos pilotos proporcionou diversos acidentes cinematográficos (como o da foto acima), forçando a direção da prova a encerrar a corrida com bandeira vermelha antes dos 75% de prova completada. Os pilotos levaram apenas metade dos pontos.

Vamos recapitular os fatos: Tudo começou no sábado. Incidente entre Lance Stroll (Canadense, membro da Academia de Pilotos da Ferrari) e Antonio Giovinazzi (líder do campeonato);


Stroll e o Brasileiro Sérgio Sette Câmara largaram dos boxes no dia seguinte. Matt Rao e Dorian Boccolacci foram suspensos. Com oito safety cars na pista, não tinha jeito. Felix Rosenqvist venceu as três provas de Monza, mas levou apenas 50 dos 75 pontos disponíveis no fim de semana.

GP do Canadá. Um motivado e 'mordido' Lewis Hamilton vai com tudo para reagir e mostrar que dita o ritmo do campeonato. Se Rosberg é "Mister Mônaco", Hamilton é "Mister Canadá". Venceu três vezes lá (2007, 2010 e 2012). Inclusive, sua primeira vitória na carreira foi lá. Nada melhor do que voltar a vencer num circuito tão especial para o britânico, segundo palavras do próprio. Aguardemos.

Para finalizar: Lançaram nessa semana o divertidíssimo "Maldonator", paródia do Exterminador do Futuro, com as grandes pataquadas do Venezuelano em sua carreira na F1 e até na GP2. Ah: Também foi mostrado de forma épica a única vitória de Pastor na carreira, no GP da Espanha em 2012. Confira aí:


Até mais!