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terça-feira, 22 de junho de 2021

ALPINE E A RENOVAÇÃO

 

Foto: Getty Images

O futuro da Alpine está definido no médio prazo. Alonso tem mais um ano de contrato e, na semana passada, a equipe anunciou a permanência de Esteban Ocon até 2024. O francês frisou que, agora, não tem mais vínculo algum com a Mercedes.

O contrato longo é uma grande vitória para Esteban que, vítima da própria Mercedes e de uma categoria com poucos carros, se viu forçado a fazer um ano sabático ainda com vinte e poucos anos. Apesar da incerteza, retornou em uma grande equipe de fábrica que sempre esteve de olho no talento, fechando definitivamente as portas com a Mercedes, que o colocou dentro do jogo.

Apesar de não ser um post para falar exclusivamente sobre isso, Ocon sempre foi considerado um prodígio mas até agora não engrenou. Enfrentou dura competição interna mas perdeu para todos. Conquistou um pódio no ano passado, o que tira essa pressão, mas fica claro que talvez não seja esse fenômeno que foi vendido, apenas um bom piloto.

O intuito do post é frisar que, sendo uma equipe de fábrica e com jovens pilotos na academia, a Renault fez uma escolha: Ocon tem um longo contrato e Alonso vai escolher quando se aposentar. Com isso, os jovens talentos da equipe não vão ter muito espaço por agora. Estou falando, é claro, de Guanyu Zhou, atual líder da F2, Christian Lundgaard e até o brasileiro Caio Collet, iniciando na F3 nessa temporada.

Diferente das outras montadoras, que podem desovar os jovens em outros carros, a Renault não tem essa opção. Apesar de reunir esses talentos, a montadora opta, por agora, em "brecar" a carreira desses jovens em prol de Ocon e do bicampeão Alonso. 

Como fica para o chinês, caso seja campeão da F2 nesse ano? Não dá para descartar um "chinês viável" na F1... mas isso é problema da Renault e assunto para mais adiante. A Alpine/Renault fez a sua escolha por agora.

Até!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

(SEM) VÍDEOS E CURTINHAS #41

 

Foto: Reprodução/Instagram

Olá, pessoal. Agora que estou de volta com o meu notebook, vou lançar os meus dois centavos sobre as notícias do automobilismo nos últimos dias ou o que eu lembrar delas, claro. Vamos lá:

Alonso: A fênix deu mais um susto. Ontem, foi atingido por um carro enquanto andava de bicicleta na Suíça. Por sorte, quebrou alguns dentes e teve fratura no maxilar. Ainda não se sabe em quais condições o espanhol estará atê o fim do mês, quando começam os preparativos para a temporada 2021. Mas, para a alegria dos bons, o espanhol soberbo, como uma fênix, está bem. Em todo o caso, Zhou e Hulkenberg devem estar preparados para o ofício. Bicicletas e rali, os grandes inimigos dos pilotos de Fórmula 1. Webber e Kubica que o digam.

Band e Rio: fim do mistério - A F1 volta para a Rede Bandeirantes depois de mais de 40 anos. A Liberty não chegou a um acordo com a Globo e sim com a emissora dos Saad. Mariana Becker também vai para lá, assim como o produtor Jaime Brito. Falta um narrador. Reginaldo Leme, contratado no fim do ano passado, volta aos comentários da F1. A emissora também tem a Stock Car, a Indy e adquiriu os direitos da F2 e F3 que, juntos com a classificação, serão transmitidos na BandSports, o canal pago da Band. Ou seja: não mudou quase nada, a F1 continua em TV aberta e com a F2 e a F3 na TV também, além dos campeonatos europeus. O acordo é por dois anos. No mínimo ansioso para ver o que sai disso aí. 

Vou tentar resumir o máximo possível: a prefeitura do Rio engavetou o tal projeto de corrida no meio da floresta. Sem Chase Carey e o pessoal da Rio Motorsports, o retorno de Eduardo Paes e a chegada de Stefano Domenicali como novo chefão da F1, tudo isso virou um monte de papel inútil. Ainda bem.

Invenções e motores: A Red Bull conseguiu o congelamento dos motores para 2022. Isso significa que, para o ano que vem, vai continuar tudo como está, e os taurinos podem comprar e adquirir o conhecimento técnico da Honda, futura ex-parceira no fim do ano. Os treinos livres agora duram apenas uma hora e querem votar corridas classificatórias com grid invertido para a corrida de domingo. Por que já não proíbem o Hamilton de correr, afinal? Tenho certeza que isso seria emocionante.

Último ano? Hamilton renovou com a Mercedes por uma temporada, ganhando entre 40 e 55 milhões de euros anuais. Foi uma negociação difícil e arrastada. Pensando em 2022, tanto Wolff quanto Hamilton parecem exaustos do sucesso. Parece que pode ser uma despedida para ambos nessa temporada, teoricamente a última onde supostamente a Mercedes teria ampla vantagem em relação aos demais. Para ganhar o octa de uma vez e curtir a vida de pop star. Hamilton tem o meu apoio.

Brasileiros na base: Vamos lá - Enzo Fittipaldi saiu da Academia da Ferrari e foi para a base da Indy. Deve voltar a priorizar o automobilismo americano. Outro que deixou a Academia dos italianos foi Gianluca Petecof, que conseguiu um assento da Campos para disputar a F2. Não é o melhor e Petecof não tem patrocínio, embora o empresário seja um dos sócios do time. Ele não vai ter tempo para se adaptar e terá o "veterano" Ralph Boschung como parceiro de equipe. O brasileiro vai ter que mostrar serviço para não encerrar o sonho cedo demais.

Felipe Drugovich foi para a Uni Virtuosi. Caio Collet, da Alpine/Renault, vai disputar a F3. Sempre bom lembrar que essa é a aposta de Felipe Massa como próximo brasileiro na F1, afinal ambos são empresariados por Nicolas Todt. Igor Fraga deixou a academia da Red Bull. Vai ser uma F2 interessante para os talentos brasileiros, uma pena que esse calendário ridículo afaste o interesse do fã mais casual. Sem sequência de corridas, vai ser complicado acompanhar religiosamente os torneios de base. Culpa do Covid ou do quão caro tornou-se o automobilismo, ou as duas coisas?

Só consigo lembrar disso... ah, o ainda em recuperação Grosjean vai para a Indy. Meu Deus, que nunca chegue perto de um circuito oval. 

É isso, voltarei quando o início da temporada se aproximar. 

Até!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

UM NOVO CAPÍTULO

Foto: Auto Racing
24 anos depois, um Schumacher é anunciado na Ferrari. Confirmando as especulações, Mick escolheu a equipe italiana para ser piloto da academia. Um passo interessante para quem almeja estar na F1 nos próximos anos, apesar de Mick não precisar de um grande aporte além do sobrenome que carrega.

Não lembro se escrevi no primeiro post, mas pensei em fazer um texto para os 50 anos do Michael, mas passou. Simplesmente seria uma repetição do mesmo. Escrever sobre ídolos é complicado para mim. Não estava pronto. É mais fácil falar de Mick. É menos triste e existe a perspectiva de um futuro grandioso.

Na Ferrari, Mick se junta aos brasileiros Enzo Fittipaldi e Gianluca Petecof, o francês Giuliano Alesi (filho do Jean), Callum Illott, Robert Shwartzman, Marcus Armstrong e o consultor Antonio Fuoco. Os pilotos vivem no Maranello Village, dentro do campus da Ferrari, onde fazem trabalhos físicos, mentais, psicológicos e sessões no simulador.

Mick já tem toda a badalação dos fãs do pai e da imprensa, principalmente do público médio. Nesse início de ano, há mais expectativa sobre como o alemão vai se sair na F2 e os próximos passos da carreira do que em relação a F1. Apesar da arrancada espetacular na temporada passada, a carreira de Mick não o credencia, até o momento, a ser considerado uma estrela do futuro. O cartaz do sobrenome ajuda e também atrapalha nas expectativas exageradas.

Foto: Marcelo Machado/Divulgação
Um brasileiro que começa tão jovem um capítulo importante é Caio Collet. Com 16 anos, ele foi campeão da F4 francesa e foi anunciado como piloto da academia da Renault. Com os franceses galgando seu desenvolvimento, Caio disse que a expectativa é chegar a F1 em cinco anos. Felipe Massa diz que ele será o próximo brasileiro na F1. Os dois têm o mesmo empresário: Nicolas Todt, filho de Jean Todt, presidente da FIA. Expectativas e objetivos altos. Collet é muito jovem e não deve queimar etapas. Bem assessorado e com talento, agora o caminho é provar o talento nos obstáculos que estarão em sua frente.

Como fã de Schumi, impossível não ficar animado com Mick. Isso não quer dizer que estou esperando um piloto excepcional, mas sim apenas a continuação do legado do maior da história. Um novo capítulo para Schumi, Collet e quem sabe o automobilismo brasileiro.

Até!