Foto: José Maria Dias |
Sem concorrentes, a corrida foi feita para a Toyota vencer, finalmente, pela primeira vez. O trauma de 2016, quando quebrou no último minuto, ficou para trás. O outro carro nipônico completou a dobradinha, composto de Kamui Kobayashi, José Maria López e Mike Conway. Desde 1971 um campeão mundial de F1 não vencia a charmosa etapa da WEC.
A diferença de rendimento é tanta que a vantagem para o terceiro colocado, que é de uma marca independente (Rebellion) foi de 12 voltas. O carro teve como pilotos Mathias Beche, Thomas Laurent e pelo norte-americano de ascendência brasileira Gustavo Menezes. O outro carro da equipe, guiado por Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani, ficou em quarto. Guiando pela SMP Racing junto com os russos Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin, Jenson Button e cia teve diversos problemas durante as 24 horas, abandonando nos últimos 60 minutos de prova.
Fernando Alonso está, indiscutivelmente, na história. Venceu uma das provas mais tradicionais da história, de novo. Só falta a Indy. Entretanto, também é necessário ressaltar que o cenário ficou muito mais fácil com as saídas de Audi e Porsche, que dominaram a categoria nas últimas décadas. Isso certamente tira o brilho e o peso da conquista da Fênix, ainda mais esvaziada com todo o foco na Copa.
É óbvio que ele não tem nada a ver com isso, de certa forma. A peregrinação por categorias em virtude da frustração fruto de seus na F1, algo inimaginável para quem era apontado como o "sucessor de Schumacher", pode terminar de forma épica caso consiga vencer a Indy 500. Para isso, é necessário migrar para lá o mais rápido possível, talvez ano que vem. Certamente a fênix não vai ter essa facilidade toda que encontrou no Endurance. Entretanto, é evidente que ele tem muito potencial para superar as dificuldades iniciais e marcar ainda mais seu nome no automobilismo como um dos GOATs.
Até!