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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A LÓGICA E A FALTA DELAS

Foto: Reprodução
Vou começar em ordem cronológica.

Na madruga de sexta para sábado, rolou a segunda etapa do eP de Putrajaya, na Malásia. Parecia que seria mais um passeio de Buemi na dominante e.DAMS dessa temporada 2015/2016. Parecia...

O suíço e seu companheiro de equipe, Nicolas Prost, tiveram problemas devido a alta temperatura da pista e ficaram para atrás. Abandonaram. Quem agradece é Lucas di Grassi. Em uma corrida sensacional, cheia de ultrapassagens e acontecimentos improváveis o piloto da Audi ABT venceu a prova e assumiu a liderança do campeonato. Com a quebra de Loic Duval e o acidente de D'Ambrosio, Sam Bird, da Virgin, e Robin Frijns, da Andretti, batalharam até o fim para garantir o segundo e terceiro lugares. Bruno Senna, da Mahindra, foi o quinto, enquanto Nelsinho Piquet, com a carroça China Racing, foi o oitavo.

A FE volta dia 19 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai. Confira a classificação do campeonato e dos construtores:



MOTOGP:

Foto: Reuters

Se na Fórmula E as coisas não saíram do jeito que todo mundo esperava que fosse acontecer, não podemos dizer o mesmo da etapa final da decisão do Mundial de Motovelocidade da temporada 2015.

Jorge Lorenzo largou na pole e disparou na ponta até receber a bandeira quadriculada e sagrar-se tri-campeão mundial na frente dos fãs espanhóis. Só um milagre de Valentino Rossi poderia evitar a consagração do piloto da Yamaha.

E em certo ponto, foi uma exibição espetacular do Doctor. Largando em último, ultrapassou 11 motos só na primeira volta! (Tudo bem que alguns "abriram" para ele, mas mesmo assim... que volta!). Rossi foi abrindo caminho até chegar a quarta posição. Com Lorenzo na frente, precisava ficar em segundo ou torcer para que houvesse um "enrosco" entre os ponteiros... 

11 segundos atrás de Dani Pedrosa, o terceiro colocado, era impossível se aproximar, os pneus já estavam gastos. Na frente, o trio espanhol: Lorenzo, Márquez e Pedrosa, para delírio dos espanhóis. Pois bem, claramente Márquez foi "escudeiro" de Lorenzo, não forçou para tentar ultrapassar como normalmente faz e não deixou que Pedrosa, mais rápido, se aproximasse, e chegou a fechar o compatriota para garantir a segunda posição e "escoltar" a Yamaha rumo ao título.

No fim, festa dos espanhóis e de Lorenzo, com sete vitórias na temporada, não se pode dizer que foi injusto. Mas poderia ter vencido de forma diferente. Ficou feio, mas ele não tem nada a ver com isso, não é verdade?

Rossi foi ovacionado pelos fãs (espanhóis!!!) e pelo paddock, enquanto Márquez foi vaiado na própria terra. VR46 soltou uma série de acusações ao jovem bicampeão, afirmando que havia um complô dos três espanhóis para evitar o oitavo título do Doctor. "Macaco velho", Rossi não poderia ter caído na provocação logo na penúltima etapa e também é cúmplice de tudo que aconteceu. Não há mocinhos. E até o ano que vem, quando esses bravos cavalheiros irão se enfrentar duramente - dentro e fora das pistas.

Foto: Reprodução

STOCK CAR

Ficou tudo para a Interlagos, que vale pontuação dobrada, no dia 13 de dezembro. No autódromo de Tarumã, Allan Khodair venceu a primeira prova e Cacá Bueno venceu a segunda. Marcos Gomes foi o terceiro na primeira e 12° na segunda etapa. Com isso, a vantagem de Marcos Gomes para o piloto da Red Bull manteve-se em 31 pontos. Para levantar o título inédito, Gomes precisa novamente de um 12º lugar. Já o piloto carioca precisa vencer em São Paulo e ainda torcer para que Marquinhos chegue de 13º em diante.

Foto: Duda Bairros
Classificação da primeira prova: 
1) 100 Allam Khodair (Full Time Sports)
2) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 1s313
3) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s863
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 7s073
5) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 17s520
6) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 20s420
7) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 21s564
8) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 24s486
9) 0 Cacá Bueno ( (Red Bull Racing) - a 25s359
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 28s707
11) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 32s490
12) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 33s209
13) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 35s308
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 41s851
15) 28 Galid Osman (Ipiranga) - a 43s855
16) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 44s509
17) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 46s467
18) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 59s232
19) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 01min00s1
20) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 01min00s9
21) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 01min14s9
22) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - a 1 Voltass
23) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 1 Voltass
24) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 4 Voltass
25) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 5 Voltass
26) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 12 Voltass
27) 21 Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) - a 14 Voltass
28) 9 Gustavo Lima (ProGP) - abandonou
29) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - abandonou
30) 66 Felipe Guimarães (Boettger Competições) - abandonou
31) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - abandonou
32) 65 Max Wilson (Eurofarma) - abandonou
33) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - abandonou

Classificação da segunda prova:

1) 0 Cacá Bueno (Red Bull Racing)
2) 111 Rubens Barrichello (Full Time Sports) - a 0s463
3) 29 Daniel Serra (Red Bull Racing) - a 1s211
4) 77 Valdeno Brito (Shell Racing) - a 1s586
5) 51 Átila Abreu (AMG Motorsport) - a 1s876
6) 74 Popó Bueno (Total Racing) - a 2s418
7) 4 Julio Campos (Prati-donaduzzi) - a 2s742
8) 11 Cesar Ramos (Total Racing) - a 2s983
9) 10 Ricardo Zonta (Shell Racing) - a 3s249
10) 46 Vitor Genz (Boettger) - a 3s808
11) 16 Mauro Giallombardo (Hot Car) - a 4s986
12) 80 Marcos Gomes (VRT) - a 6s262
13) 110 Felipe Lapenna (Schin Racing Team) - a 7s208
14) 1 Antonio Pizzonia (Prati-donaduzzi) - a 9s134
15) 65 Max Wilson (Eurofarma) - a 9s716
16) 14 Luciano Burti (RZ Motorsport) - a 10s904
17) 5 Denis Navarro (Vogel Motorsport) - a 11s675
18) 9 Gustavo Lima (ProGP) - a 12s472
19) 25 Tuka Rocha (União Química Racing) - a 13s375
20) 90 Ricardo Mauricio (Eurofarma) - a 4 Voltaa
21) 66 Felipe Guimarães (Boettger) - a 5 Voltaa
22) 88 Felipe Fraga (VRT) - a 5 Voltaa
23) 28 Galid Osman (Ipiranga-RCM) - a 7 Voltaa
24) 83 Gabriel Casagrande (Axalta C2 Team) - a 7 Voltaa
25) 26 Raphael Abbate (Hot Car) - a 8 Voltaa
26) 73 Sergio Jimenez (Axalta C2 Team) - a 9 Voltaa
27) 3 Bia Figueiredo (União Química Racing) - a 11 Voltaa
28) 100 Allam Khodair (Full Time Sports) - a 14 Voltas
29) 70 Diego Nunes (Vogel Motorsport) - a 14 Voltas
30) 2 Raphael Matos (Schin Racing Team) - a 15 Voltas
31) 21 Thiago Camilo (Ipiranga) - a 20 Voltas
32) 8 Rafael Suzuki (RZ Motorsport) - não largou
33) 12 Lucas Foresti (AMG Motorsport) - abandonou

Classificação:

1) Marcos Gomes: 241 pontos
2) Cacá Bueno: 210
3) Rubens Barrichello: 188
4) Allam Khodair: 184
5) Daniel Serra: 181



sábado, 7 de novembro de 2015

DECISÕES

Foto: Reprodução

Com ares épicos, a MotoGP define seu novo campeão neste final de semana, depois de dois anos de domínio impressionante de Marc Márquez. Obviamente que tudo tomou uma proporção gigante após a última prova na Malásia e o tão citado incidente entre Valentino Rossi e o atual bicampeão.

O fato é que: O CAS recusou a apelação do italiano e manteve a punição a Rossi, que  irá largar em último. Jorge Lorenzo, seu companheiro de equipe da Yamaha, passa a ser o favorito, mesmo que esteja sete pontos atrás na tabela. Além do fato de contar com o apoio da torcida espanhola (a prova será em Valência). É a final mais apertada desde 1992, quando Mick Doohan e Wayne Rainey estavam separados por dois em Ktayama. Na ocasião, Rainey foi o campeão.

Nos treinos livres, Jorge Lorenzo foi 3 décimos mais rápido que Rossi e foi o mais rápido. Dani Pedrosa foi o segundo e o italiano Andrea Iannone o terceiro.

Lorenzo, o mais rápido do dia. Foto: Yamaha
O treino classificatório é amanhã, às 11h30, com transmissão do SporTV. E aí, Rossi ou Lorenzo? DESCUBRA!

Foto: Duda Bairros Fotografia
E na Stock Car Brasil, Marcos Gomes pode garantir a taça inédita no domingo no autódromo de Tarumã, aqui pertinho, em Viamão. Mas para isso acontecer, vai precisar sair com uma vantagem igual ou maior que 48 pontos após a rodada dupla do final de semana (dependendo do número de vitórias de seus concorrentes). Tudo isso porque a corrida final, que será realizada em Interlagos no dia 13 de dezembro, terá pontuação dobrada.

Oito pilotos ainda têm chances matemáticas de título e farão de tudo para adiar a decisão do título para Interlagos. Dono de três vitórias e cinco poles na temporada, Gomes possui 220 pontos, 36 a mais que o pentacampeão da categoria, Cacá Bueno (RBR Mattheis), vice-líder do campeonato com 184. Outros competidores ainda na briga são: Thiago Camilo (RCM - 166 pontos), Max Wilson (RC - 162), Ricardo Maurício (RC - 161), Rubens Barrichello (Full Time - 161), Daniel Serra (RBR Mattheis - 156), Julio Campos (Mico’s Racing - 147) e Allam Khodair (Full Time - 140).

Vale a pena acompanhar (se possível em Tarumã mesmo - Alô, gauchada! Não poderei ir por outros motivos...) e é muito legal que provavelmente teremos novamente um novo campeão (Rubinho é o atual detentor do título), oxigenando a categoria, nada contra o multicampeão Cacá Bueno, por exemplo.

O SporTV transmite o treino classificatório ao vivo no sábado (11h30 de Brasília) e as duas corridas no domingo, a partir de 13h10. Tenham todos um ótimo final de semana!

O post da FE sai no domingo, provavelmente.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

POST ATRASADO

Foto: Motorsport
Esse post era para sair há uns 10 dias atrás... Infelizmente, por diversos problemas, só pude fazer agora. Vamos lá:

VIROU PASSEIO: Depois de perder por um pontinho o campeonato na primeira temporada, Sebastien Buemi fez barba, cabelo e bigode: Pole, vitória e melhor volta: No total, conquistou 100% dos pontos disponíveis (30 pontos) e pinta como favorito para o título na 2a temporada. Lucas di Grassi foi o segundo e Nick Heidfeld o terceiro (finalmente!). Nelsinho Piquet terá muitas dificuldades. Com o pior carro da FE, a China Racing, o Brasileiro largou em último e abandonou. Bruno Senna também não pontuou. A bizarrice é que a equipe do Trulli não conseguiu chegar na China e, portanto, não largou. Confira a classificação do campeonato após a primeira etapa:





A próxima etapa é em Putrajaya, na Malásia, nesse final de semana.


E VAMOS PARA A GRANDE TRETA DO MOMENTO:



Líder do campeonato, Valentino Rossi brigava com o atual bicampeão da MotoGP ,Marc Márquez, pela terceira posição no GP da Malásia. Enquanto isso, o adversário do Italiano, Jorge Lorenzo chegava em 2° e diminuiu a vantagem para o Doctor para sete pontos (312 a 305). Márquez tentou passar o italiano e caiu após um toque (aparentemente um chute na moto da Repsol). Imediatamente, a direção de prova anunciou que iria avaliar acidente após a corrida, ouvindo os dois pilotos. Após a cerimônia do pódio, que contou com Rossi no terceiro lugar, o italiano e representantes da Yamaha se reuniram com Márquez e integrantes da Honda para avaliar o choque.

 O italiano foi considerado culpado pelo acidente e recebeu três pontos de punição. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último na Comunidade Valenciana. Foi o estopim de uma guerra que começou na coletiva da quinta-feira, quando Rossi acusou Lorenzo e Márquez de fazerem um complô espanhol para evitar o seu possível oitavo título.

Logo depois, virou uma guerra entre Italianos e Espanhóis. A imprensa dos dois países se acusando e defendendo os seus pilotos. Até os políticos se envolveram na situação. Segundo o jornal Marca, da Espanha, além de esportistas - como o zagueiro Materazzi - atores, pilotos e ex-pilotos, até políticos entraram na discussão. O primeiro ministro da Itália, Matteo Renzi, que está no Peru, chegou a ligar para Valentino para transmitir o seu apoio ao piloto.

Além disso, Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Italiano foi mais além e afirmou que o Mundial estaria sendo adulterado.
Por outro lado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy Brey também já havia entrado na polêmica entre os pilotos e publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio a Marc Márquez dizendo que "Tanto no esporte quando na política, não vale tudo", de forma crítica a Valentino Rossi.

Agora, inimigos!
A confusão é tamanha que dois humoristas de uma espécie de "CQC Italiano" foram para a Espanha entregar um troféu em forma de genitália para Márquez na casa do Espanhol e foram barrados, com os equipamentos danificados. O bicampeão também acusa de ser agredido... Só para vocês terem uma noção...

Foto: Divulgação
Rossi chegou a afirmar que não correria a prova final, neste domingo, em Valência, mas voltou atrás. Ele enviou um pedido de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte. O recurso será julgado na sexta-feira. Jorge Lorenzo entrou com um pedido para participar do caso, o que foi negado.

Então, muita coisa vai rolar nessa prova final em Valência, território de Márquez, Lorenzo e Dani Pedrosa. A Espanha contra Valentino Rossi! Quem levará a melhor: Jorge Lorenzo, buscando o tri, ou Valentino Rossi, buscando o octa? DESCUBRA no domingo!!