segunda-feira, 7 de maio de 2018

SUSTO EM SPA

Foto: Reprodução
Quando soube da gravidade do acidente do Pietro Fittipaldi, esperei confirmar as informações preliminares para poder postar alguma coisa por aqui. O tempo passou e só pude escrever algo agora, depois da primeira etapa da temporada 2018-2019 da WEC, que teve vitória de Alonso, Nakajima e Buemi, seguidos pelo trio Kobayashi, Pechito López e Mike Conway. Dobradinha da Toyota, que deu ordens para que não mudassem as posições. A LMP1 vai ser bem desinteressante sem Audi e Porsche no caminho. Toyota vai dominar e tem tudo para finalmente conquistar Le Mans. Foi a primeira vitória de Alonso em uma competição da FIA em cinco anos, mas vinda de uma ordem de equipe não pegou bem para ninguém.

Feito esse imenso parêntese, voltemos a escrever sobre Pietro. Ontem, saiu do UTI e irá iniciar sua recuperação. Está consciente. Sofreu uma fratura exposta na perna esquerda, outra na direita e rompeu os ligamentos do joelho. Vai ficar um bom tempo fora. Me arrisco a dizer que não será o mesmo piloto diante de tantas lesões. Não correrá a Indy 500, a WEC, a Super Fórmula e dizem que tinha até um teste com a Haas para o meio do ano.

Devo estar sendo engenheiro de obra pronta, mas não é arriscado correr e se adaptar em tantas categorias diferentes em um curto estado de tempo? O desejo pela visibilidade em vários mercados pode forçar a acontecer alguns azares. Deu para ver, no acidente, que houve uma pane elétrica. O carro vira para a esquerda e sai reto. Bate de frente.

Visualmente, a batida não foi tão pirotécnica quanto as da F1, Indy ou até mesmo do WEC. Por isso que, em tese, o choque em ver tamanha gravidade nas lesões de Pietro. A verdade, também, é que o impacto frontal afeta muito mais porque a energia não se dissipa, ao contrário de outras categorias. Dá para dizer, inclusive, que se fosse um acidente décadas atrás teríamos visto uma tragédia, à la Stefan Bellof.

Isso reforça o quão seguro é um carro de F1. Provavelmente o piloto sairia andando. Bom, não é a toa que a Eau Rouge é desafiadora, embora esteja claro que houve uma falha mecânica e não humana.

Ademais, que Pietro faça uma boa (e calma) recuperação e volte mais forte para voltar a exercer sua paixão.

Para quem não viu:



Até!

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