terça-feira, 1 de agosto de 2017

FINALMENTE, DI GRASSI!

Foto: Divulgação
Com atraso, o blog, que estava devendo muitos posts sobre a Fórmula E, irá fazer o registro do merecido título de Lucas Di Grassi na categoria ontem, em Montreal.

Em virtude da incompatibilidade de acompanhar as corridas, infelizmente não pude escrever quase nada ultimamente. Por sorte, o destino sorriu para mim e consegui acompanhar as etapas derradeiras do final de semana.

Muitos irão comentar, com razão, que Di Grassi foi campeão somente graças a preferência do rival Buemi em priorizar os eventos no Mundial de Endurance, ausentando-se das etapas de Nova York. É verdade. Entretanto, o brasileiro não tem nada a ver com isso.

Aliás, Di Grassi chegou a correr com a perna fraturada em algumas etapas, o que causou sua ausência nas 24 Horas de Le Mans. Sempre consistente, brigou pelo título nas três temporadas. Bateu na trave ano passado e esse ano foi coroado com a maior conquista da carreira desde a vitória em Macau, quando superou Sebastian Vettel e Robert Kubica, por exemplo.

Foto: Divulgação
O brasileiro teve sempre como característica ser constante e frio, um acumulador de pontos. Tanto é que foi campeão com "apenas" duas vitórias, enquanto Buemi teve seis. A e.Dams é o melhor carro da categoria desde o começo e perdeu duas chances com o suíço que, diante de tudo ir desmoronando na semana derradeira, começou a discutir com outros pilotos, querendo saber quem havia batido em seu carro na corrida 1, quando ficou em quarto, mas foi desclassificado.


Na primeira temporada, Buemi, Di Grassi e Nelsinho Piquet brigaram pelo título. Três anos depois, um título para cada, dois para o Brasil em três temporadas. Nada mal! Isso prova que a F1 não é tudo e existem muito mais opções para os pilotos (e mais baratas, principalmente) em suas carreiras.

A Fórmula E é o futuro. Com a Jaguar e no futuro a Mercedes, Porsche e BMW, a categoria tem tudo para crescer (pretendo fazer um post sobre isso em breve). Para os mais céticos e tradicionalistas, não é interessante ver um carro elétrico em um circuito de rua. Por enquanto, não há condições desses carros correrem em autódromos. Não há potência suficiente. No futuro, a ideia é que os carros durem a prova toda. Atualmente, os pilotos trocam de carro durante a corrida, pois a bateria não dura todo o tempo necessário.

Diante da modernidade e da questão ecológica e até financeira sobre a funcionalidade de carros sem gasolina, a Fórmula E deve substituir, no futuro nem tão distante, a Fórmula 1 no quesito tecnologia e pioneirismo. Por isso o interesse das grandes montadoras. Tomara que as corridas continuem animadas, agitadas e emocionantes. Até aqui, a Fórmula E é um grande acerto, para o desespero dos tradicionalistas.

Espero que, no futuro, também consiga olhar com mais atenção para a categoria. Ela ficará mais interessante, sem dúvida alguma!

Até!

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