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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

HEXA PROTOCOLAR

Foto: Getty Images
Agora é oficial: Lewis Hamilton é o segundo homem da história a conquistar mais de cinco títulos na F1. Falta um para igualar Schumacher e oito vitórias para empatar nas 91 do alemão. O triunfo com duas etapas de antecedência foi chegando de mansinho, aliando o auge da forma do inglês, a dominância da Mercedes e a incompetência dos demais.

Em Austin, foi montado o palco que a Liberty queria: título nos Estados Unidos, com vários astros e tudo mais. Apesar de evidente, esperava mais efusividade, apesar das circunstâncias parecem ser apenas protocolares, de quem quer ganhar mas que aquilo já virou normalidade, não existe mais a emoção da primeira, da segunda ou de um longo jejum. É como se fosse o Grêmio ganhando grenal atualmente.

Um pulo espetacular o deixou em terceiro na primeira parte da prova. Com Bottas e Verstappen optando por duas paradas, Hamilton foi até o limite para fazer apenas uma e ir com os duros até o final. Segurou Bottas o quanto pode e conseguiu um segundo lugar que era mais que o suficiente para ser campeão, coroando o domínio alemão com a vitória do finlandês. Max fez o que era possível e foi o terceiro.

Foi uma corrida um tanto quanto melancólica, o começo das férias. Austin não ajuda muito. Apesar de ser bonito e tal, é difícil ter corridas boas por lá. Podiam voltar com Indianápolis. Sem muitas emoções, alguns destaques:

- O ritmo inexistente de corrida da Ferrari. Vettel foi passado por todo mundo e abandonou com problemas na suspensão traseira. Leclerc tomou um minuto dos ponteiros. Inexplicável. Será que depois de toda aquela balela dos motores veio uma queda daquelas, igual ano passado. Apenas coincidência?
- As boas corridas no duelo entre Daniel Ricciardo e Lando Norris, os amigos. A McLaren é a quarta força da F1 e o australiano faz o que pode com o irregular carro francês. Apesar do toque na primeira curva, Albon parou tantas vezes pra fazer várias ultrapassagens e fechar em quinto. Poderia ter sido quarto colocado.

Foto: Getty Images
- Corrida de recuperação é o que fizeram Hulkenberg e Pérez. Um optou por uma parada, foi com os duros o quanto pode e depois passou todo mundo. O mexicano, largando dos boxes, conseguiu salvar um pontinho. Pilota demais o Checo! Raikkonen, que também estava no fundão, quase beliscou o dele também.

De resto, a mesma melancolia de quem não pontua e/ou abandona. Em duas semanas, veremos o grande circo já em clima de fim de festa para mais um Grande Prêmio do Brasil.

Hamilton, como de costume, escreve mais uma página para a história da categoria. Já são tantas e consecutivamente que parecemos já cansados. Só iremos perceber a grandiosidade disso tudo quando acabar. Enquanto isso, tentamos aproveitar o máximo, apesar de farto do domínio dele e da Mercedes de Toto Wolff.

Confira a classificação final do GP dos Estados Unidos:


Até!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

HABEMUS REGULAMENTO

Foto: Reprodução
Depois de muita discussão e especulações, a FIA, FOM e Liberty Media finalmente divulgaram para o público de forma oficial as diretrizes aerodinâmicas e econômicas da F1 a partir de 2021. A imagem acima é, mais ou menos, como serão os bólidos, que tem como grande objetivo permitir mais disputas na pista e menos turbulências geradas pela pressão aerodinâmica.

Alguns tópicos dissecados pela Liberty e aprovados pela FIA, em comunicado oficial divulgado ontem (31):

"Com a aprovação submetida ao Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a publicação do novo regulamento determina os novos rumos da principal categoria do esporte a motor, dissecados pela Liberty Media em alguns tópicos:

- Carros mais aptos a batalhar na pista

- Uma competição mais equilibrada na pista

- Um esporte no qual o sucesso é determinado mais pela forma como uma equipe gasta seu dinheiro, não quanto gasta - incluindo, pela primeira vez, um teto de custo totalmente aplicável (US$ 175 milhões por temporada) nas regras da FIA.

- Um esporte que é um negócio melhor para os participantes e mais atraente para novos participantes em potencial.

- Um esporte que continua a ser a principal competição de corridas de automóveis do mundo e a vitrine perfeita de tecnologia de ponta."

Bem, as rodas da Pirelli terão aro 18 (em substituição ao aro 13), com um apêndice em cima, além de "taparem" a calota. As asas traseira e dianteira serão mais simples, com o intuito de reduzir a turbulência gerada ao carro de trás. Com isso, a FIA aposta que, com a diminuição do ar "sujo"gerado pelo carro da frente (que varia entre 40% e 50% de pressão aerodinâmica, que impede andar próximo, não gerando disputas), seja possível mais brigas na pista sem o uso artificial do DRS, perdendo apenas 10% de pressão aerodinâmica.

Para isso, a FIA também vai impedir que as equipes façam evoluções nos carros, como a incrementação de apêndices e coisas afins, que supostamente aumentariam a pressão aerodinâmica e o ar "sujo" gerado para os carros de trás, além do lado estético, que é ver um carro mais "limpo".

No final de semana de corrida, as coletivas de quinta serão transferidas para a sexta de manhã, momentos antes do primeiro treino livre.

Bem, todas as revoluções da F1 tiveram como objetivo a eficiência máxima dos carros e o ápice em tecnologia e desenvolvimento. Desta vez, porém, vemos a preocupação de que haja simplesmente disputa, nem que isso torne os carros mais lentos. O mais importante dessa questão é o teto orçamentário: será que vai ser devidamente respeitado? Será que vai surtir o efeito desejado, que é o de trazer mais equipes com menos custos e supostamente equilibrar tudo? Depois de um tempo, o certo vira incerto e o otimismo vira ceticismo. É o meu sentimento. Pior do que está não fica.

Foto: Getty Images
Nos treinos livres, a grande novidade foi o fato de as equipes puderem testar os pneus da próxima temporada. Entre isso, a estratégia de corrida e a velocidade pura, tivemos resultados distintos. Pela manhã, Verstappen foi o mais veloz, com a Mercedes apenas fazendo acertos de prova. No segundo treino, quando andou pra valer, o virtual hexa Hamilton foi o mais rápido. Diante de muito equilíbrio, quem conseguir esquentar melhor os pneus na fria Austin vai levar vantagem em um circuito cheio de ondulações, que causou diversas escapadas, rodadas e até batidas de Grosjean, de cara pro chefe.

Em um final de semana histórico pelo segundo homem a conquistar seis títulos, o novo regulamento da "nova Fórmula 1" pode ser outro marco definitivo, ou apenas mais um retumbante fracasso que, como sabemos, só o tempo irá nos responder.

Confira a classificação dos treinos livres de sexta em Austin:






segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O CANTO DO CISNE

Foto: EFE
5 anos, 7 meses e 4 dias. 2044 dias. 113 corridas. Finalmente o tabu acabou e Kimi Raikkonen voltou a vencer na F1. Bwoah!

A corrida não foi chata, como o bordão do finlandês pode dar a impressão. Pelo contrário. Foi emocionante do início ao fim. Kimi já começou a corrida na frente, quando largou melhor e foi agressivo ao deixar Hamilton para trás.

Já tradição, Vettel se precipitou de novo e bateu em Ricciardo numa tentativa de ultrapassagem. Rodou e caiu para as últimas posições. Mais uma vez, o alemão teve que remar o grid para corrigir as cagadas. O psicológico está em frangalhos.

Ricciardo parece que só serviu para esse incidente com Vettel e depois sua Red Bull apagou. É difícil acreditar que seja só coincidência que seus abandonos em massa se originaram após o anúncio da transferência para a Renault. Mesmo que não seja, o australiano parece estar preparado para o que lhe avizinha com os franceses para as próximas duas temporadas...

O VSC fez a Mercedes se atrapalhar. Seja lá por quê, a equipe chamou Hamilton para os boxes logo na volta 11. Apesar de ter voltado em terceiro, teria que fazer outra parada em uma corrida que todo mundo faria um pit stop apenas. Austin, para Lewis, se resumiu em correr contra o tempo.

Verstappen saiu de 18° para ficar em segundo, uma corrida extraordinária. Em um mundo paralelo de "ses", se largasse mais à frente poderia vencer, pois chegou a atacar Kimi em certo momento. Em outro mundo de "ses", era para Vettel vencer facilmente essa prova, não fosse mais um surto psicológico que culminou em um erro grotesco de avaliação e mais pontos perdidos no campeonato.

Até Hamilton poderia ter vencido se a Mercedes tivesse feito a segunda parada mais cedo ou mantivesse a estratégia de uma parada só. No fim das contas, apesar de Vettel fazer de tudo para que o campeonato terminasse hoje, os alemães queriam mais emoção.

Faltando cinco voltas, não se sabia qual seria o desfecho do campeonato. Hamilton tentou atacar Verstappen, mas o inglês não é bobo nem nada e recolheu antes que o pior acontecesse. O holandês, enquanto for franco-atirador, vai continuar com essa postura na disputa pelas posições. Que pilotaço! Vettel atacou Bottas que, sem pneus, espalhou e facilitou o trabalho do alemão,que apesar dos pesares ainda conseguiu ser o quarto colocado em uma corrida que dava pra vencer.

Foto: Getty Images
O piloto do dia foi Verstappen, mas o grande personagem foi Kimi Raikkonen, sem dúvidas. Fazia tempo que ele perseguia essa vitória, a primeira no retorno à Ferrari. Por mais que o finlandês seja mais decepção do que alegria nos últimos anos, é inegável ver que nessas duas temporadas mais recentes ele cresceu de produção, juntamente com o conjunto da Ferrari. É muito bom ver alguém das antigas vencendo depois de tanto tempo, é aquela sensação nostálgica que fica no ar. Afinal, quando Kimi começou, eu morava em Canoas ainda! Assim como Alonso, mas isso eu já explorei em outros textos por aqui...

Alguns números interessantes dessa vitória de Kimi Raikkonen (créditos para Fábio Ribeiro Brandão):

- Kimi torna-se o piloto que teve a maior diferença de tempo entre a primeira vitória (GP da Malásia de 2003) e a última: 5691 dias; o recordista era Michael Schumacher, com 5145 dias (GP da Bélgica 1992 - GP da China de 2006)

- Kimi agora é o finlandês com mais vitórias na categoria, ultrapassando Mika Hakkinen: agora tem 21 conquistas;

- Raikkonen agora também é o piloto que tem a maior diferença entre a primeira e a última vitória pela mesma equipe (GP da Austrália de 2007) e a de hoje: 4235 dias; o recordista era Gerhard Berger, com 3941 dias (GP do México de 1986 - GP da Alemanha de 1997, com a Benetton)

- Raikkonen agora é o piloto que tem a maior diferença entre uma vitória e outra: 113 corridas

- Kimi Raikkonen é o único piloto da era moderna a vencer com os motores V6, V8 e V10.

Outra coincidência: considerando que dificilmente Raikkonen vai conseguir alguma coisa com a Sauber nos próximos dois anos, essa pode ter sido sua última vitória na categoria. Hakkinen, em 2001, venceu pela última vez também em solo americano.

Horas depois da corrida, Esteban Ocon e Kevin Magnussen foram desclassificados por irregularidades no fluxo de combustível, nos casos de ambos os carros, acima do limite estipulado por regulamento, que é de 105 kg por corrida. Então, o que aconteceu foi o seguinte:

Bottas foi o quinto, seguido por Nico Hulkenberg (o melhor do resto), Carlos Sainz e Sérgio Pérez; Brendon Hartley e Marcus Ericsson herdaram as posições e entraram na zona de pontuação.

Na largada, Alonso foi atropelado por Stroll; o espanhol disse que não tem condições de correr com "esses pilotos", mas não descartou um retorno à F1 em 2020;

Grosjean foi outro que atropelou Leclerc e depois abandonou. Como prêmio, ganha uma renovação, enquanto Ocon vai ter que se arrastar na Williams, isso se tudo der certo. Até DNF ele ganha, que fase...

Bom, é isso. Vettel queria terminar o campeonato hoje, mas Raikkonen, Verstappen e a Mercedes não. O Iceman pode ter feito seu "canto do cisne". Fica para o México, onde Lewis depende só de um sexto lugar para festejar outra vez com mensagens do Neymar e festa do DJ Hardwell no pódio.

Até!


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

NADA A DECLARAR

Foto: Getty Images
Justo quando posso acompanhar os treinos livres, cai um temporal em Austin (como sempre) e praticamente não há sessão no dia. Apenas no final que o pessoal se arriscou a dar umas voltinhas e Hamilton sobrou nos dois treinos. Logo na primeira tentativa, marcou 1:48, um segundo e meio mais veloz que o resto. Se no seco a vantagem é gigante, na chuva então...

O que seria um fator complicador para Vettel, dada a fase do alemão, é capaz de provar que tudo que é ruim pode piorar. O alemão conseguiu ser punido por não diminuir a velocidade durante uma bandeira vermelha no TL1 e vai perder três posições de largada. A punição foi a mesma em Ocon na última corrida e o próprio alemão atrapalhou Sainz no treino classificatório da Áustria.

É pra fechar o caixão. Vettel vem cometendo uma série impressionante e inaceitável de erros pra quem é tetracampeão mundial. Ele e Arrivabene são, no momento, os caras mais pressionados da F1.

Escrito isso, é mais do que provável que teremos a consagração do terceiro pentacampeão da história da F1 nesse final de semana. Não perca!

Ah, segundo a Globo, Sérgio Sette Câmara deve ser anunciado como piloto reserva da McLaren para o ano que vem na semana do GP do Brasil. Acordo importante, mesmo que ache improvável que os britânicos substituem Sainz, o primeiro piloto, e tampouco o queridinho Lando Norris. Ainda assim, é melhor do que nada e coroa uma boa temporada na F2, apesar dos acidentes, dos azares e de alguns erros da Carlin.

Confira a classificação dos treinos livres para o GP dos Estados Unidos:






GP DOS EUA - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).


ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:37.766 (Ferrari, 2017)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:33.108 (Mercedes, 2017)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017) - 6x

NOVO RUMO

Foto: Crash.net
Stoffel Vandoorne não vai ter muito tempo para digerir a saída da F1. Hoje, o belga foi anunciado como piloto da HWE para a temporada 2018/2019 da Fórmula E. Ele será companheiro de equipe de Gary Paffett, o eterno piloto de testes da McLaren. Aliás, a HWA é representante da Mercedes e é responsável pela transição da DTM para os bólidos elétricos. O apoio legal será apenas na temporada seguinte. Agora, a HWE vai correr com o equipamento da venturi.

"A HWA é uma equipe com uma história de tanto sucesso no automobilismo. Todo mundo que eu encontrei até aqui pareceu apaixonado por corridas. Além disso, é ótimo trabalhar ao lado de alguém tão experiente quanto o Gary Paffett. Tenho certeza de que vamos nos beneficiar um do outro ao longo da temporada. Somos todos novatos nesse campeonato e não tenho dúvida de que vai ser uma curva de aprendizado íngreme. Não vai ser fácil. Meu objetivo é ser competitivo no campeonato o mais cedo possível e deixar uma boa impressão", falou.

O belga já está em Valencia, onde estão realizados testes de pré-temporada. Vandoorne terá apenas uma "folga" após o final da temporada da Fórmula 1, que encerra-se dia 25 de novembro. A Fórmula E já começa três semanas depois, no dia 15 de dezembro, na Arábia Saudita.


Ver um cara tão vencedor e talentoso nas categorias de base ser chutado tão cedo da F1 e parar logo na FE é como ver aquela promessa do seu time jogando em time pequeno tão jovem. Não é nem um empréstimo, mas sim uma reversão de expectativa. Vandoorne é uma eterna promessa? Não sei, espero que não. Enfim, que seja feliz na FE e recupere a confiança, tão abalada por essa gestão desastrosa da McLaren.

NOVO RUMO - PARTE 2

Foto: Divulgação
Sonhando com um retorno à F1 após romper com a Mercedes, Pascal Wehrlein parece ter retrocedido e preferiu algo mais concreto: a Fórmula E. Ele foi anunciado pela Mahindra, juntamente com o experiente belga Jérome D'Ambrosio. A equipe indiana substituiu os dois pilotos, que eram Nick Heidfeld e Felix Rosenqvist. O alemão, inclusive, já deu as primeiras voltas com o carro nos testes de pré-temporada da categoria em Valencia. Com o novo modelo Gen2, todos estão passando por adaptações, mas é claro que os novatos na categoria (incluindo Vandoorne e Massa) irão sofrer mais. Em 35 voltas, o alemão fez o 13° tempo.

"Fico muito feliz por fazer parte da Mahindra”, disse Wehrlein ao ser anunciado. “É uma equipe pequena, mas com grandes ambições, e eu tenho essas mesmas ambições. Quero alcançar os melhores resultados possíveis e tenho a sensação de que essa equipe é o ambiente certo para mim. Fico ansioso pela temporada”, continuou.


Bom, a Toro Rosso é o único lugar no qual o alemão poderia ser contratado, diante da ruptura com a Mercedes. Na Williams, a questão é mais complicada. Talvez o rompimento com os alemães seja o fim definitivo do sonho de Pascal em retornar à F1. Vai seguir o mesmo caminho de Vandoorne. Ocon que se cuide. Não há mais vagas na Fórmula E. Ou é Williams ou esquentar banco por um ano. É muito preocupante ver três jovens talentos sendo exilados da categoria por motivos diferentes. Sorte para Pascal e Vandoorne. A Fórmula E vai mesclando conhecidos veteranos com "eternas promessas". Sei lá, só consigo imaginar isso como um Bellator do automobilismo, ou então a MLS. No mínimo interessante.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 331 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 264 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 207 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 196 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 173 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 146 pontos
7 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 53 pontos *
8 - Kevin Magnussen (Haas) - 53 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Renault) - 53 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 49 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 39 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 31 pontos
14- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 21 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Lance Stroll (Williams) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos
19- Brendon Harley (Toro Rosso) - 2 pontos
20- Sergey Sirotkin (Williams) - 1 ponto

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 538 pontos
2 - Ferrari - 460 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 319 pontos
4 - Renault - 92 pontos
5 - Haas Ferrari - 84 pontos
6 - McLaren Renault - 58 pontos
7 - Racing Point Force India Mercedes - 43 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 30 pontos
9 - Sauber Ferrari - 27 pontos
10- Williams Mercedes - 7 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO





terça-feira, 17 de outubro de 2017

NOVO VELHO ESCOLHIDO

Foto: Getty Images
Um velho conhecido do programa de pilotos da Red Bull está de volta, excepcionalmente para uma corrida, a princípio. Não lembra? Não reconhece? Trata-se de Brendon Hartley, neozelandês de 28 anos, será o substituto de Pierre Gasly na Toro Rosso no GP dos EUA e irá formar dupla com Daniil Kvyat.

Hartley ficou apenas dois anos como membro da Red Bull e chegou a fazer alguns testes pela Toro Rosso em 2009, quando quase chegou a categoria. Acabou dispensado em 2010. Desde então, não pilotou mais monopostos e partiu para o endurance, onde foi campeão mundial da WEC em 2015 e venceu as 24 Horas de Le Mans esse ano. Um quase trintão na Toro Rosso, fábrica de talentos e equipe B da Red Bull? Há motivos: bom, isso prova que a academia de pilotos dos taurinos vive uma entressafra, escassa de pilotos jovens, com potencial e confiáveis. Basta ver que Gasly subiu para a F1 porque Kvyat não tinha mais condições. Beneficiado pela mediocridade e a obrigação da FIA em que o piloto obtenha 40 pontos na superlicença em três anos (o título da WEC beneficia Hartley), o russo está de volta sabe-se até lá quando.

Hartley venceu a Le Mans desse ano. Foto: Getty Images
É evidente que quase uma década afastado da F1 irá fazer diferença no desempenho de Hartley, ambientado ao endurance. Entretanto, lembremos de André Lotterer, multicampeão do WEC que se aventurou na F1 em 2014 pela Caterham e largou na frente de Ericsson (tudo bem que o sueco não é lá essas coisas, mas Kvyat também não anda sendo). Quem sabe, se for razoavelmente bem, tenha chances de chegar a ser titular de fato na F1 em 2018, quase trintão e quando menos se esperava. Mesmo que na WEC ele tenha chances de reais de conquistar outro título, a categoria está bastante enfraquecida com as saídas de Audi e Porsche.

Às vezes a F1, tão robótica e monótona, é capaz de surpreender e nos mostrar histórias improváveis de promessas que ficaram longe da F1 e depois retornam mais experientes quando ninguém esperava mais, inclusive o próprio piloto.

Hartley pilotando a Toro Rosso em um teste de 2009. Foto: Getty Images
Curiosidade: Hartley será o nono neozelandês a disputar uma corrida de F1. O último foi Mike Thackwell, então com 34 anos, que correu pela Tyrell o GP do Canadá de 1984. O país tem representantes famosos como o Denny Hulme, campeão mundial pela Brabham em 1967 e o icônico Bruce McLaren, fundador da famosa equipe aquela... além de Chris Amon (falecido no ano passado), Howden Ganley, Graham McRae, John Nicholson e Tony Shelly.

Agora é só aguardar... Até!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O XERIFE DE AUSTIN

Foto: Getty Images
Quatro vitórias em cinco edições da corrida de Austin. Cinco vitórias no Grande Prêmio dos Estados Unidos, 50 vitórias na carreira, 58 poles position, 26 pontos atrás de Nico Rosberg. Números... Lewis Hamilton fez sua parte em Austin hoje, assim como Rosberg, que marcou seu rival e, numa combinação improvável, pode ser campeão do mundo já na semana que vem: basta vencer no México e torcer para que Hamilton não pontue.

Ricciardo, prejudicado pelo Safety Car virtual causado pelo companheiro de equipe Verstappen (que abandonou após uma falha de câmbio; antes, entrou por engano nos boxes e foi cobrado por Helmut Marko) completou o pódio, evidenciando que a Red Bull é a única que pode incomodar a Mercedes até o fim do ano e surge com muita força para o ano que vem. A imagem do fim de semana é o shoey (de novo) protagonizado pelo ator Gerard Butler, que entrevistava os pilotos no pódio. Diante de tanta caretice, o australiano salva a F1 pelo seu bom humor e carisma!

Foto: Getty Images
"Precisamos falar sobre"... A tal votação do "piloto do dia": ou a FIA muda o sistema ou encerra essa palhaçada. Um bando de fandom do Verstappen vota nele o dia inteiro independente do que ele faça e o resultado é o óbvio: ele ganha a votação. Mas hoje ele sequer completou a prova, isso é um absurdo! Ou a FIA escolhe previamente dois ou três pilotos e abre a votação na parte final da prova ou encerra essa tal interação que não escolhe o "melhor piloto", mas sim o "maior fandom". Depois que recusaram entregar pro Haryanto uma vez isso perdeu a credibilidade...

A Ferrari tinha tudo para descontar a vantagem para os taurinos. Entretanto, os italianos tratam-se de se autosabotar: após a parada de Kimi, o sistema liberou erroneamente o finlandês, que saiu antes da hora e quase arrancou a mão do mecânico que ainda mexia no pneu. O Iceman encostou o carro logo depois e abandonou, muito irritado. É o preço que se paga por ter pessoas que não são do ramo da F1 para gerir a equipe. Os italianos não demonstram condições de brigarem pelo título em 2017 Talvez Vettel precise deixar o cavalinho rampante no futuro próximo, mas para onde? Ano que vem fará dez anos do último título ferrarista, ainda fruto do trabalho de Brawn, Todt e Schumacher.

Foto: Divulgação
Com os abandonos de Kimi e Verstappen, aliados ao enrosco de Hulkenberg e Bottas na largada (o alemão acertou a roda traseira direita do finlandês), a disputa do quinto lugar ficou quente. Beneficiado pelo Safety Car, Sainz ficou a frente de Massa, que, apesar de estar com o pneu duro, pressionava a Toro Rosso do espanhol por mais de 20 voltas, sem sucesso. Com isso, o compatriota de Sainz, a fênix Alonso, se aproximou e, em pouco tempo, mostrou como se faz: em uma ultrapassagem polêmica, a McLaren aproveitou a travada de Sainz e a espalhada de Massa para passar na "marra", jogando o carro do brasileiro para fora da pista. Apesar disso, a FIA considerou a manobra legal, o que gerou reclamações do #19. Na volta seguinte, a penúltima, Alonso também arriscou e de forma linda garantiu um extraordinário quinto lugar, dadas as condições da equipe de Woking. Também é importante destacar o trabalho de Sainz, com um carro de motor do ano passado. Os destaques da prova, sem dúvida alguma. Massa foi bem, mas até quando consegue um bom resultado fica a sensação de que poderia ter feito algo mais. O quinto lugar era totalmente possível.

Foto: Reprodução
A bomba do dia foi a notícia de que Nasr está próximo da Force India. A negociação estaria sendo intermediada por Bernie Ecclestone junto aos dirigentes da equipe indiana. O motivo é simples: não é bom para os negócios da F1 ter um dos maiores mercados consumidores da categoria sem um represantante para o ano que vem (apesar dos pesares, o país é um dos raros que transmitem a F1 na TV aberta). É uma oportunidade para o brasileiro mostrar serviço. O carro horrível da Sauber mais a "sabotagem" em favor do sueco Ericsson (afinal, a Tetrapak, compatriota, comprou as ações da equipe). Ainda penando na Sauber, o brasileiro foi combativo, mas terminou em 15°, atrás de Ericsson, 14°.

Confira a classificação final do Grande Prêmio dos Estados Unidos:


A próxima corrida será o Grande Prêmio do México, que será realizado na semana que vem, nos dias 28, 29 e 30 de Outubro. Até lá!


domingo, 23 de outubro de 2016

WARM UP

Foto: Getty Images
Hamilton conquistou sua 58a pole position na carreira, a primeira em Austin. Rosberg larga em segundo, seguido das Red Bull de Ricciardo e Verstappen e das Ferrari de Raikkonen e Vettel. Hulkenberg, Bottas, Massa e Sainz completam o top 10. Nasr, com um carro diferente do que andou na sexta, larga em penúltimo. Hamilton precisa vencer as quatro corridas se quiser o tetra. Basta Rosberg administrar a larga vantagem que possui. Se houver algum impresvisto para o inglês, é fim da linha. Não se pode mais desperdiçar oportunidades.

A FIA resolveu agir e responder Verstappen: depois de discussão entre os pilotos no briefing de sexta-feira, com muitos reclamando do holandês, o diretor de provas Charlie Whiting enviou um comunicado para todas as equipes, dizendo que não é permitido que os pilotos mudem de traçado durante a frenagem. Quem desrespeitar o artigo poderá ser punido pelos comissários da prova. É uma clara "podagem" ao jovem holandês ousado, polêmico e até inconsequente. Entretanto, achei uma medida extrema. Verstappen, de fato, é muito agressivo nas tentativas de defender posição, mas proibir tudo também prejudica o espetáculo. A beleza da F1 não é só ultrapassar, mas sim ver a defesa, as tentativas e a forma como os pilotos buscam extrair o máximo para andar na frente. Qual a graça de apertar o DRS e passar com facilidade e sem sequer dar a chance para o piloto que está a frente se defenda das investidas?

A Toro Rosso confirmou a permanência de Kvyat para 2017, mais por falta de opção do que uma aprovação ao trabalho do russo. O rebaixamento a equipe satélite acabou com o seu psicológico, embora ele tenha melhorado de desempenho nas últimas provas. No entendimento de Helmut Marko, Pierre Gasly não está pronto para assumir um cockpit de F1. Fica a questão para o ano que vem: Carlos Sainz deixa claro que, ou irá para a Red Bull em 2018 ou deixa a Toro Rosso. Esse ano, já recebeu sondagens da Renault, mas acabou permanecendo. Se Kvyat não corresponder, a Red Bull terá dois pilotos jovens com condições de chegar na F1? Seria uma possibilidade para Sérgio Sette Câmara ou estou viajando?

A corrida é às 17h, com transmissão do SporTV. Confira o grid de largada!


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (Red Bull, 2012)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:35.657 (Red Bull, 2012)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006)

SEGUNDO REVISTA, BOTTAS CONVERSA COM A RENAULT

Foto: Getty Images
A revista britânica "Autosport" noticiou que o piloto finlandês abriu negociações com a escuderia francesa. O motivo seria a demora em definir a permanência na Williams. A renovação de contrato implicaria em um aumento de salário para Bottas. Com isso, a Renault virou uma alternativa considerável para o staff do finlandês de 28 anos. Como já foi reiterado nos últimos posts: uma equipe de fábrica é melhor que uma outra com dificuldades financeiras e que está se sujeitando a vender uma vaga para um adolescente que não mostrou nada demais, por enquanto (falo disso com calma em breve). Enfim, Bottas e Hulk seria uma grande dupla para a Renault começar a traçar um novo caminho vencedor na F1, pois os dois estão famintos e motivados pelo sucesso em uma equipe de fábrica, naquela que é (ou seria) a única e última chance deles brilharem na F1.

WEHRLEIN JÁ NEGOCIA COM A FORCE INDIA

Foto: This Is F1
A notícia não é supresa para ninguém. Trata-se de uma mera obviedade. O alemão tem o apoio da Mercedes, que o encaixou na Manor após ter sido campeão da DTM no ano passado. Wehrlein conseguiu uma façanha que seria o suficiente para colocá-lo na cobiçada vaga da Force India: conseguiu pontuar com a Manor, na Áustria, repetindo o feito de Bianchi com a Marussia. Um feito e tanto, que por enquanto garante para a equipe inglesa 40 milhões de Euros no orçamento de 2017, superando a Sauber.

Pascal não se surpreendeu com a vaga aberta pela Force India e filosofou: "Primeiro, houve os rumores sobre Sergio [Pérez], e logo depois que ele assinou, o foco foi Nico. Não há fumaça sem fogo”.


Além de Wehrlein, outros pilotos especulados para a vaga são Ocon, Nasr, Kvyat e Magnussen, que praticamente desistiu de lutar por uma permanência na Renault. A sua saída é evidente. O dinamarquês pode parar no quarto carro da Chip Ganassi, na Fórmula Indy. Com certeza seria um barato! Ademais, é questão de tempo para Wehrlein assinar com o time de Vijay Mallya. Dentre as opções, é o piloto mais pronto para substituir Hulk. É a chance de mostrar serviço em uma equipe média/grande para, no futuro, substituir Nico ou Lewis na Mercedes, em três ou quatro anos.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 313 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 280 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 212 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 170 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 165 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 165 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 81 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 80 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 54 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 43 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 42 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 19 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Jolyon Palmer (Renault) - 1 ponto
19- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 593 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 385 pontos
3 - Ferrari - 335 pontos
4 - Force India Mercedes - 134 pontos
5 - Williams Mercedes - 124 pontos
6 - McLaren Honda - 62 pontos
7 - Toro Rosso Ferrari - 47 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 8 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO

Foto: Arte Globoesporte.com





sexta-feira, 23 de outubro de 2015

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (RBR, 2012)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:35.657 (RBR, 2012)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006)

PARA NÃO PERDER O CONTROLE

Foto: TRF1

O ex-presidente da FIA, Max Mosley, deu o recado: Ou Bernie Ecclestone encontra uma fabricante de motores independente (sem interesse de construtoras), ou ele perderá o comando da F1 para Mercedes, Ferrari e Renault. Segundo Mosley, esses três últimos estão prestes a formar um cartel. Ele concedeu entrevista à rede de TV alemã ZDF. "A dificuldade é que você tem de ter uma fornecedora de motores independente que pode trabalhar com os times em base comercial.

A grande força da F1 desde o final dos anos 1960 até recentemente era que a Cosworth, Mecachrome e outras companhias fabricantes de motores eram independentes, então você não está apenas nas mãos dos fabricantes", disse."No momento em que você tem um ou dois, até três, fabricantes e eles estão envolvidos neste nível, então Dieter Zetsche pode falar com Sergio Marchionne ou Carlos Ghosn e eles controlam a F1 - você não controla a F1. Neste ponto, a necessidade por uma fornecedora independente de motores é grande", seguiu Max.

Além dos gastos serem exorbitantes e economicamente inviáveis para muitas equipes, tais mudanças poderiam trazer mais competitividade à categoria, dominada pelas equipes construtoras que possuem o motor e que obviamente não aceitam tais medidas, por razões óbvias. Bernie precisa mais uma vez mostrar porque construiu esse império da F1, do qual ele é herói e vilão ao mesmo tempo.

MARKO QUER FIM DE IMPASSE DOS MOTORES ATÉ O FINAL DE SEMANA

Foto: Odstatic
Consultor da Red Bull afirmou para publicação alemã "Auto Bild" que deseja o fim da novela sobre o fornecedor de motor dos taurinos para o ano quem até o GP dos Estados Unidos, em Austin. “No momento, nada foi decidido”, disse Marko. “Mas espero que até a corrida de Austin, nós saibamos para onde estamos indo”, seguiu. Os austríacos romperam com a Renault e negociaram com Ferrari e Mercedes, que recusaram fornecer motor para eles. A Ferrari, somente uma versão 'B', o que a Red Bull recusou. 

Especulações apontam que a Red Bull teria procurado novamente a Renault, pois estão sem alternativas. É forte a possibilidade da Red Bull e da sua equipe satélite, a Toro Rosso, de abandonarem a categoria. Haja reuniões e costuras políticas de Red Bull, Bernie e um motor para manter o grupo austríaco na F1 pelos próximos anos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 302 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 236 pontos
3 - Nico Rosberg (Mercedes) - 229 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 123 pontos
5 - Valtteri Bottas (Williams) - 111 pontos
6 - Felipe Massa (Williams) - 109 pontos
7 - Daniil Kvyat (Red Bull) - 76 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 73 pontos
9 - Sérgio Pérez (Force India) - 54 pontos
10- Romain Grosjean (Lotus) - 44 pontos
11- Nico Hulkenberg (Force India) - 38 pontos
12- Max Verstappen (Toro Rosso) - 33 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 25 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 22 pontos
15- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 12 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 9 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 8 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 531 pontos
2 - Ferrari - 359 pontos
3 - Williams Mercedes - 220 pontos
4 - Red Bull Renault - 149 pontos
5 - Force India Mercedes - 92 pontos
6 - Lotus Mercedes - 66 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 45 pontos
8 - Sauber Ferrari - 34 pontos
9 - McLaren Honda - 19 pontos

TRANSMISSÃO

Arte: Globoesporte.com



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (RBR, 2012)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:35.657 (RBR, 2012)
Último vencedor: Sebastian Vettel (RBR)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006)

Foto: This Is F1
Alonso e Domenicali. Vamos começar com o Espanhol. Ele quer R$ 20 milhões da multa contratual para deixar a Scuderia. Segundo post do Lívio Oricchio, Alonso está bem mais relaxado do que nas outras provas. A negociação com a McLaren segue. Estamos no aguardo de um anúncio oficial.
Domenicali - O ex-chefe de Alonso, Massa e Raikkonen vai trabalhar na Audi pelo Mundial de Endurance. Segundo o Marca, o Italiano vai operar na parte financeira e administrativa. Portanto, bem longe do segmento esportivo da marca.

A crise financeira também está dificultando a vida de Lotus, Sauber e Force India. Isso não é novidade para ninguém. A equipe indiana pagou de última hora para a Mercedes a parcela relativa aos motores. A Lotus, mesmo com a petrograna de Maldonado e o dinheiro da Mercedes para o ano que vem, continua com sérios problemas, oriundos do ano passado (Não pagaram até hoje para Kimi). Mesmo com a chegada da petrolífera Petronas, a francesa Total continua. Grosjean também. Na Sauber, indefinição geral, do dono da equipe até os porteiros.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 291 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 274 pontos
3 - Daniel Ricciardo (RBR) - 199 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 145 pontos
5 - Sebastian Vettel (RBR) - 143 pontos
6 - Fernando Alonso (Ferrari) - 141 pontos
7 - Jenson Button (McLaren) - 94 pontos
8 - Nico Hulkenberg (Force India) - 76 pontos
9 - Felipe Massa (Williams) - 71 pontos
10- Kevin Magnussen (McLaren) - 49 pontos
11- Sérgio Pérez (Force India) - 47 pontos
12- Kimi Raikkonen (Ferrari) - 47 pontos
13- Jean-Éric Vergne (STR) - 21 pontos
14- Romain Grosjean (Lotus) - 8 pontos
15- Daniil Kvyat (STR) - 8 pontos
16- Jules Bianchi (Marussia) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 565 pontos
2 - RBR Renault - 342 pontos
3 - Williams Mercedes - 216 pontos
4 - Ferrari - 188 pontos
5 - McLaren Mercedes - 143 pontos
6 - Force India Mercedes - 123 pontos
7 - STR Renault - 29 pontos
8 - Lotus Renault - 8 pontos
9 - Marussia Ferrari - 2 pontos

TRANSMISSÃO:
Créditos: Globoesporte.com

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