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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

E AGORA, TOTO?

 

Foto: Reprodução/Internet

Um belo dia, um casamento repleto de amor e conquistas se encerra depois de 11 anos com uma breve conversa de 10 minutos. Foi assim que Toto Wolff e a Mercedes descobriram a intenção de Sir Lewis Hamilton em partir, definitivamente, para o sonho vermelho ferrarista.

Ok, Hamilton vai ter a última dança prateada e depois vai ser somente história para os alemães, a questão óbvia é: quem será o sucessor do heptacampeão na Mercedes?

Não é uma pergunta que se responde do dia para a noite. Será ao longo do ano. Num exercício com uma pitada de lógica e outra de delírio saziano, apresento aqui os candidatos plausíveis para ocupar o posto do Sir a partir do ano que vem. Não está em ordem de preferência, é o que vem da cabeça:

Valtteri Bottas – Foi ou é agenciado por Toto Wolff e é um nome experiente, bem quisto pela equipe pelos serviços prestados como escudeiro do próprio Hamilton. Sei lá, eu não duvidaria disso. Massa voltou pra Williams mesmo depois de se aposentar, o finlandês pode abortar o projeto com a Audi por uma segunda chance na Mercedes, não?

Sebastian Vettel – Ok, ele tá aposentado. Ok, ele não quer mais saber de automobilismo, apenas uma forma mais sustentável de viver no planeta. Mas é o Vettel, é tetracampeão, é alemão... Tentar, seduzir não custa nada, certo?

Carlos Sainz – Dizem que pode ir para a Audi, mas uma dança das cadeiras não seria tão surpreendente. Já lidou com Verstappen, Ricciardo, Leclerc... Russell não seria um desafio tão grande assim. Já mostrou do que é capaz

Daniel Ricciardo – Por falar nele... o 2024 vai ser um teste pra saber se pode voltar a ser o escudeiro de Max na Red Bull. Caso não dê certo, é um piloto experiente, disponível para ajudar e fazer de Russell o novo líder dos prateados.

Kimi Antonelli – Seria o substituto natural, está sendo preparado para isso. No entanto, a saída antecipada de Hamilton pode ter estragado os planos sucessórios da Mercedes. Talvez o prodígio passe por uma Williams ou uma equipe satélite até chegar na principal, repetindo o que Russell, mas não duvidem se, em caso de título na F2 esse ano, o italiano já suba direto. Afinal, estamos falando do maior talento de base desde Max Verstappen. E Hamilton também chegou na F1 assim, pulando etapas.

Fernando Alonso – O contrato com a Aston Martin termina no fim do ano e pode ser a última grande chance do Espanhol. Ele já deixou claro que no momento a principal questão é o projeto, pois fisicamente está muito bem, apesar de quarentão. Toto Wolff se reuniu com Flavio Briatore e já gerou burburinhos. Apenas coincidência? Imaginem, na rivalidade, Alonso substitui Hamilton e guia a Mercedes de volta para o topo. Cinema!

E aí, o que vocês acham? Algum nome é plausível ou esqueci de alguém? Quem você contrataria para a Mercedes no lugar de Hamilton? Comente!


terça-feira, 19 de setembro de 2023

O FENÔMENO DA VEZ

 

Foto: Reprodução/Mercedes

Mais um da série “anote esse nome”, como já aconteceu com tantos outros pilotos que vingaram (ou não).

Você conhece Andrea Kimi Antonelli? Pois deveria. Com 17 anos, ele já é piloto Mercedes e os alemães decidiram estrear o italiano na F2 já na próxima temporada. Ele já venceu a Formula Regional Europeia e corre na F4 italiana e alemã, onde já venceu corridas em ambas.

Filho do piloto Marco Antonelli, que fez carreira nos carros de turismo em categorias europeias, o jovem Andrea Kimi (vocês imaginam a influência do nome, certo?) nasceu no dia 25 de agosto de 2006 (!!!) em Bolonha, na Itália.

Ele começou no kart aos sete anos e venceu em diversas categorias, inclusive um bicampeonato europeu organizado pela FIA em 2020 e 2021.

A precocidade é a marca do rapaz. Apenas três semanas depois de completar 15 anos, ele já estreou em um monoposto, numa etapa da F4 italiana, na Áustria. Ele impressionou marcando pontos naquele final de semana. Ele também correu em Mugello, mas se destacou em Monza, onde fez pódios e brigou com o líder do campeonato, Ollie Bearman.

Mesmo sem disputar a temporada inteira, Antonelli ficou apenas seis pontos atrás do titular da Prema, Conrad Laursen.

Um adendo: desde os 13 anos que ele já é piloto assinado pela Mercedes, em 2019!

Em 2022, ele foi campeão da F4 italiana. Ele teve como companheiro de equipe um outro brasileiro talentoso e piloto da academia da Ferrari, o Rafael Câmara. Um ano antes, ele já havia participado da F4 dos Emirados Árabes, onde também causou boa impressão com vitórias e terminando em oitavo, mesmo participando só de metade do campeonato.

Em paralelo com a F4 italiana, ele também disputou a alemã. Em Hockenheim, venceu todas as corridas, largou na pole em todas e também fez a volta mais rápida em todas as etapas daquele final de semana. Uma temporada avassaladora, onde Kimi foi campeão antecipado mesmo não participando de um final de semana.

Nesse ano, já conquistou a F-Regional, que é uma espécie de pré-temporada da FRECA, onde é o atual líder da temporada, com 3 poles, 3 vitórias, 7 pódios e 4 voltas mais rápidas.

Todos esses resultados avassaladores com tão pouca idade fizeram com que a Mercedes, então, acelerasse o garoto.

Já no ano que vem, ele vai direto para a Prema disputar a F2. Ele pula a F3, portanto, quando geralmente é feito o contrário. Alguns pilotos chegaram na F1 depois de vencer a então GP3, como por exemplo Daniil Kvyat e Valtteri Bottas.

No paddock, Andrea Kimi é comparado a Max Verstappen, que vocês sabem, estreou na F1 ainda com 17 anos e não passou por F3 ou F2. Esse é o tamanho que o italiano de nome finlandês tem no automobilismo internacional.

Outro fator que justifica esse processo acelerado em Andrea Kimi é que a F2 vai mudar ano que vem. O carro vai ser diferente em relação aos últimos anos. Assim, todo mundo vai precisar se adaptar ao novo bólido partindo do zero. Não há vantagem de adaptação dos anos posteriores igual agora.

Dependendo do que fizer, a chegada de Andrea na F1 pode ser mais rápida do que a gente imagina. É italiano e afiliado da Mercedes. Oportunidades e caminhos não vão faltar. Só vai depender dele. Sem pressão. Lembrem-se: apenas 17 aninhos, um adolescente. Muita calma.

Mas o paddock já decretou: é o novo Max Verstappen. Durmam com essa. Estaremos de olho. Certamente, Andrea e Bortoleto serão alguns dos nomes que vão tornar a F2 algo mais sedutor do que foi essa temporada.

Ele é o fenômeno da vez.

Até!

quinta-feira, 15 de junho de 2023

GP DO CANADÁ: Programação

 O Grande Prêmio do Canadá foi disputado pela primeira vez em 1967, sendo disputado até 2008 nos circuitos de Mosport Park, Mont-Tremblant e Montreal (atual), retornando a categoria em 2010.

Em virtude da pandemia do Covid-19, a corrida não foi realizada em 2020 e 2021, retornando em 2022.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:13.078 (Mercedes, 2019)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:10.240 (Ferrari, 2019)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004) e Lewis Hamilton (2007, 2010, 2012, 2015, 2016, 2017 e 2019) - 7x

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Max Verstappen (Red Bull) - 170 pontos
2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 117 pontos
3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 99 pontos
4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 87 pontos
5 - George Russell (Mercedes) - 65 pontos
6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 58 pontos
7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 42 pontos
8 - Lance Stroll (Aston Martin) - 35 pontos
9 - Esteban Ocon (Alpine) - 25 pontos
10- Pierre Gasly (Alpine) - 15 pontos
11- Lando Norris (McLaren) - 12 pontos
12- Nico Hulkenberg (Haas) - 6 pontos
13- Oscar Piastri (McLaren) - 5 pontos
14- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 4 pontos
15- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos
16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos
17- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos
18- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Red Bull RBPT - 287 pontos
2 - Mercedes - 152 pontos
3 - Aston Martin Mercedes - 134 pontos
4 - Ferrari - 100 pontos
5 - Alpine Renault - 40 pontos
6 - McLaren Mercedes - 17 pontos
7 - Haas Ferrari - 8 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 8 pontos
9 - Alpha Tauri RBPT - 2 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

IMAGINA SE...

Foto: Getty Images

Antes de assinar com a Red Bull e estrear na F1 com 17 anos na Toro Rosso, Max Verstappen já era uma grande promessa do automobilismo e a Mercedes estava de olho no holandês. Diversas reuniões foram realizadas no escritório de Toto Wolff, em Brackley, e também na casa do chefão da equipe alemã, em Viana. O resultado todos já sabemos, mas foi feito o questionamento para Toto: algum arrependimento?

"Certamente, mas não era uma opção na época. Tínhamos dois pilotos com que estava extremamente feliz em Nico e Lewis. Quando Nico saiu, Valtteri era a opção. Max não estava disponível”, disse para a ESPN.

O que pesou na decisão de Max foi o fato dele ter a Toro Rosso, equipe B da Red Bull, para estrear imediatamente na F1, enquanto a Mercedes, apesar de influências e ceder motores para outros times, não tem uma equipe B, de fato.

A ESPN americana também perguntou se, caso tudo desse certo, como seria ter Verstappen e Hamilton nas flechas de prata.

“Se Max e Lewis funcionariam juntos? Talvez não. Lewis é um cara da Mercedes desde sempre, então é difícil responder uma pergunta que nunca me fiz. Tudo acontece por um motivo. Mas eu tinha dois pilotos nos assentos, nenhum acordo com equipe júnior, então era claro que a opção com a Toro Rosso era o que eles precisavam. E fizeram bem”, concluiu.

Realmente, difícil de imaginar. Muitos poréns. Pensando hoje em dia, Verstappen "demorou" para maturar enquanto piloto, apesar de jovem. Era muito inconstante e, enfrentar cru assim um campeão como Hamilton, provavelmente não daria certo. Isso só reforça o quão grandioso Lewis foi quando chegou na categoria, quando encarou um certo bicampeão Fernando Alonso, polêmicas a parte. Uma pena que uma dupla, nesses moldes, é impossível.

RENOVAÇÃO A CAMINHO

Foto: Reprodução/Mercedes

Após o GP da Espanha, Hamilton falou que o acordo de renovação estava bem próximo. Agora, é a vez de Toto Wolff afirmar que as partes estão próximas de um desfecho positivo, e isso pode acontecer antes mesmo do GP do Canadá, no final da semana.

"Ainda estamos conversando, ouvimos essa pergunta basicamente em todo fim de semana de corrida.Temos um relacionamento tão bom que tememos o momento em que vamos precisar falar sobre dinheiro. Então, isso vai acontecer em breve. Acho que estamos falando mais de dias do que de semanas", disse.

O chefão foi além:

"Estamos nos esforçando muito. Vou vê-lo hoje e talvez a gente converse sobre isso. Entramos juntos na equipe em 2013, dez anos já se passaram, e, de uma relação profissional, passamos para a amizade. Tem sido um momento maravilhoso.

Do ponto de vista da equipe, Lewis e Mercedes dão retorno há muito tempo. Ele nunca correu por nenhuma marca além da Mercedes. Lewis é a personalidade mais importante do esporte. Ele é tão multifacetado, não apenas nas corridas, mas também fora das pistas, então precisamos mantê-lo no esporte o maior tempo possível”, concluiu.

Lewis Hamilton é uma marca, o grande embaixador do esporte para furar a bolha dos fãs mais hardcore. A F1 precisa agradecer todos os dias que ele ainda se mantenha motivado e ávido pelo sucesso depois de 2021. 
Claro, quando se está no topo, é fácil querer falar sobre aposentadoria porque não existem desafios. No entanto, bastou estar do outro lado da moeda depois de muito tempo que o Sir voltou a ter a garra do menino que enfrentou Fernando Alonso na McLaren. E os resultados mostram: Hamilton ainda pode fazer muito na Mercedes e na F1.

TRANSMISSÃO:
16/06 - Treino Livre 1: 14h30 (Band Sports)
16/06 - Treino Livre 2: 18h (Band Sports)
17/06 - Treino Livre 3: 13h30 (Band Sports)
17/06 - Classificação: 17h (Band e Band Sports)
18/06 - Corrida: 15h (Band)


segunda-feira, 5 de junho de 2023

CONTRA O TEMPO

 

Foto: Getty Images

Não é sobre a renovação de contrato, pois é óbvio que Hamilton irá permanecer na Mercedes. Não há motivos para trocar de equipe a essa altura da carreira, tampouco aposentadoria. Digo, tudo depende de como Lewis se sente na F1, os planos da carreira, o que mais ele deseja dentro e fora das pistas...

Mas não há queda de desempenho. Assim como Alonso, a idade não chegou, num esporte que, com o passar das décadas, se tornou cada vez mais jovem e precoce. Tudo bem, ano passado ele perdeu para o estreante Russell, mas não foi um demérito. O tempo mostrou que George é o piloto inglês mais promissor para assumir o trono e, em 2023, o Sir está com melhor.

Dizem que a equipe fez os últimos ajustes do carro, muito competitivo na Espanha, priorizando Lewis. O que é normal, afinal estamos falando do maior vencedor, do maior poleman e um dos maiores campeões da história.

O cerne do texto é sobre a continuidade. Hamilton não é mais garoto e, obviamente, o tempo passa a ser, mais do que nunca, um inimigo. Agora que o jogo virou e a Mercedes não é mais dominante, os alemães precisam ser extremamente eficientes para dar a Lewis um carro capaz do octa.

Dois anos desperdiçados em conceitos que não levaram o time a lugar algum. Claro, pelo status que tem, Lewis é que vai escolher quando e onde parar, onde ir, etc. A questão é: ele não está ficando mais jovem e, com menos testes, é mais difícil alcançar quem começou melhor no novo regulamento. A Red Bull demorou sete anos para voltar ao topo. Hamilton não vai ter mais sete anos de categoria.

Portanto, agora a bola está nas mãos da Mercedes. Que o novo pacote aerodinâmico que tornou o W14 melhor siga nesse ritmo de evolução. A Red Bull tem menos tempo de túnel do vento e, naturalmente, vai evoluir menos por já ter atingido o topo antes. A curva de crescimento dos alemães é maior, mas precisa ser mais rápida.

Mais um motivo para Lewis Hamilton correr contra o tempo, mas ele é um dos melhores, se não o melhor, a ter feito isso. It’s Hammer Time!

Até!

quinta-feira, 1 de junho de 2023

GP DA ESPANHA: Programação

 O Grande Prêmio da Espanha entrou definitivamente no calendário da Fórmula 1 em 1968. Desde então, já foi disputada em 4 pistas: Jarama, Montjuic, Jerez e Montmeló (desde 1991).

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Max Verstappen - 1:18.149 (Red Bull, 2021)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:15.406 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1995, 1996, 2001, 2002, 2003 e 2004) e Lewis Hamilton (2014, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021) - 6x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 144 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 105 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 93 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 69 pontos

5 - George Russell (Mercedes) - 50 pontos

6 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 48 pontos

7 - Charles Leclerc (Ferrari) - 42 pontos

8 - Lance Stroll (Aston Martin) - 27 pontos

9 - Esteban Ocon (Alpine) - 21 pontos

10- Pierre Gasly (Alpine) - 14 pontos

11- Lando Norris (McLaren) - 12 pontos

12- Nico Hulkenberg (Haas) - 6 pontos

13- Oscar Piastri (McLaren) - 5 pontos

14- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 4 pontos

15- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 2 pontos

16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos

17- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos

18- Alexander Albon (Williams) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 249 pontos

2 - Aston Martin Mercedes - 120 pontos

3 - Mercedes - 119 pontos

4 - Ferrari - 90 pontos

5 - Alpine Renault - 35 pontos

6 - McLaren Mercedes - 17 pontos

7 - Haas Ferrari - 8 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 6 pontos

9 - Alpha Tauri RBPT - 2 pontos

10- Williams Mercedes - 1 ponto


QUESTÃO DE TEMPO

Foto: Getty Images

Mercedes e Lewis Hamilton vão renovar o contrato para a(s) próxima(s) temporada(s). A boa relação entre Toto Wolff e o heptacampeão faz com que não seja necessário muitas reuniões sobre valores. A questão é quantos anos Hamilton quer continuar na F1. O chefe da Mercedes expandiu sobre a situação em entrevista, basicamente afirmando que há um acordo para que a Mercedes não fale com ninguém até que as negociações com o Sir se encerrem.

Ou seja: Leclerc ou qualquer outro candidato a sucessor não está no radar no momento.

“Estamos em uma super posição com Lewis. Não há obstáculos nas negociações contratuais.
Há alguns anos, Lewis e eu fizemos um pacto de que primeiro encerraríamos as negociações um com o outro antes de conversarmos com outro piloto", disse.

Hamilton está muito bem. Os números do campeonato comprovam isso. A motivação e o talento continuam ali. A questão agora é se os ajustes e a mudança na direção do desenvolvimento do W14 vai entregar o que todos esperam. Um boost no desempenho da Mercedes pode ser o que falta para Lewis permanecer mais do que uma temporada. Enquanto isso, a lista dos sucessores só aumenta, mas o Sir é o Sir, e a Mercedes sabe disso.

SEM MUDANÇAS

Foto: Divulgação/Mercedes

Do outro lado da moeda depois de dominar a F1 com os novos motores instaurados em 2014, a Mercedes afirma ser contra uma mudança repentina nas regras somente para tentar frear a Red Bull. Vale lembrar que a FIA mudou repetidas vezes o regulamento no início do século para impedir a hegemonia de Michael Schumacher e a Ferrari, mas somente em 2005 que isso de fato aconteceu.

“O carro é rápido em todas as condições, Max está no auge. Mesmo escapando às vezes durante a corrida, não desistir é uma habilidade, e dá para ver que ele forçou.

Todo o crédito a eles, só temos de fazer um trabalho melhor. Precisamos recuperar o tempo perdido, encontrar soluções inteligentes, esperar que nosso desenvolvimento seja mais acentuado que o deles e, eventualmente, entrar na briga de novo.

Sem dúvida, uma batalha forte entre dez pilotos, ou ao menos dois, é muito melhor para todos, mas não é o que está acontecendo, e você tem de aceitar e trabalhar para voltar ao jogo. Se começarmos a equilibrar o desempenho, vamos acabar com esse esporte.

O melhor piloto no melhor carro, gastando a mesma quantia de dinheiro, vence o campeonato, e se você quebra essa regra, deve ser fortemente penalizado. Mas só por isso, e não por fazer um bom trabalho", afirmou.

O próprio chefão da F1, Stefano Domenicali, descartou tais manobras, argumentando que o teto orçamentário vai, com o tempo, diminuir a distância no lado técnico. A próxima mudança de regulamento será com os novos motores em 2026, quando Ford, Audi e quem sabe outras montadoras irão reforçar a categoria.

É um discurso bonito de quem já esteve do outro lado e ouvia as mesmas reclamações das rivais, embora a FIA não tenha feito um grande esforço para "parar" alguma coisa. Pelo contrário.

Comercialmente falando, Hamilton no topo é muito interessante. Afinal, ele precisa de uma taça para ser definitivamente o maior de todos, pois já é no número de poles e vitórias. Como a Mercedes é competente e tem pilotos que dispensam apresentações, esse empurrãozinho de alguma mudança pontual não seria tão necessário, mas com certeza muito bem vindo.

TRANSMISSÃO
02/06 - Treino Livre 1: 8h30 (Band Sports)
02/06 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
03/06 - Treino Livre 3: 7h30 (Band Sports)
03/06 - Classificação: 11h (Band e Band Sports)
04/06 - Corrida: 10h (Band)


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

GP DO JAPÃO: Programação

 O Grande Prêmio do Japão foi disputado pela primeira vez em 1976, em Fuji. Foi disputada novamente em 1977 e ficou fora da categoria por 10 anos, até retornar com a pista de Suzuka em 1987. Desde então, o Japão sempre sediou um GP por ano na Fórmula 1 até 2020, quando o circuito ficou de fora do calendário por duas temporadas em virtude do Covid-19, retornando à F1 em 2022.

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:30.983 (Mercedes, 2019)

Pole Position: Sebastian Vettel - 1:27.064 (Ferrari, 2019)

Último vencedor: Valtteri Bottas (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 341 pontos

2 - Charles Leclerc (Ferrari) - 237 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 235 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 203 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 202 pontos

6 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 170 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 100 pontos

8 - Esteban Ocon (Alpine) - 66 pontos

9 - Fernando Alonso (Alpine) - 59 pontos

10- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 46 pontos

11- Daniel Ricciardo (McLaren) - 29 pontos

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 24 pontos

13- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 23 pontos

14- Kevin Magnussen (Haas) - 22 pontos

15- Lance Stroll (Aston Martin) - 13 pontos

16- Mick Schumacher (Haas) - 12 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 11 pontos

18- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 6 pontos

19- Alexander Albon (Williams) - 4 pontos

20- Nyck De Vries (Williams) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 576 pontos

2 - Ferrari - 439 pontos

3 - Mercedes - 373 pontos

4 - McLaren Mercedes - 129 pontos

5 - Alpine Renault - 125 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 52 pontos

7 - Aston Martin Ferrari - 37 pontos

8 - Haas Ferrari - 34 pontos

9 - Alpha Tauri RBPT - 34 pontos

10- Williams Mercedes - 6 pontos


MAIS CINCO?

Depois de estar desgostoso com a F1 mesmo conquistando vários títulos e, principalmente após o final do campeonato do ano passado em Abu Dhabi, parece que a chama de Lewis Hamilton na F1 está mais acesa do que nunca.

Ao menos é o que afirma o amigo e chefe Toto Wolff. Vizinhos de residência em Mônaco, o alemão confidenciou que o inglês quer ficar mais tempo na categoria: meia década, para ser mais exato.

“A vantagem é que nos falamos bastante. Na semana passada, nos sentamos e ele disse ‘olha, eu tenho mais cinco anos em mim, como você vê isso?’” disse Wolff, em entrevista ao Channel 4 F1.

Atualmente, Alonso é o único quarentão da categoria. Wolff foi indagado sobre como ele imaginaria Hamilton com essa idade na F1:

“Não sei se 40 anos é aquela idade em que você diz que não é mais adequado ser um piloto de corrida. Se você olhar para onde Fernando está com 41 anos, ele ainda está inteiro. Agora, ele é o mesmo Fernando que era aos 25? Eu não sei, mas ele ainda é muito competitivo”, respondeu.

O chefão da Mercedes também citou o exemplo de Tom Brady, que aos 44 anos ainda joga no futebol americano. 

Competidores viscerais não mudam nunca. Quando estava ganhando fácil, Hamilton ficou entediado. Bastou perder o campeonato do jeito que foi e esse 2022 esquecível da Mercedes para reacender o espírito competitivo do piloto.

O tempo está contra Hamilton, embora ele não precise provar mais nada. É que ninguém gosta de sair por baixo, ainda mais o Sir, que venceu em quase todos os anos da carreira. Em outra entrevista, Wolff também deseja manter Russell na equipe por um bom tempo.

É a melhor dupla da F1. Imagina os dois correndo por meia década, brigando por títulos e vitórias? Que isso saía do campo das ideias e do papel assinado para que possamos testemunhar com os nossos olhos no futuro.


TENTANDO REATAR

Aproveitando a visita para o Japão para disputar a corrida em Suzuka, a Red Bull pensa no futuro, mais precisamente em 2026, quando a F1 vai introduzir uma nova geração de motores.

Segundo informação do "The Race", os taurinos se reuniram com uma velha conhecida: a Honda. A ideia da equipe austríaca é acertar o retorno da parceria quando chegar o novo regulamento de motores.

Atualmente, a Red Bull herda a tecnologia dos japoneses e está desenvolvendo o próprio motor, o Red Bull Power Trains, que também equipa a Alpha Tauri até 2025.

A partir de 2026, a Fórmula 1 retirará o sistema de MGU-H e aumentará a potência elétrica do carro em 50% com o MGU-K, além da mudança para combustíveis 100% sustentáveis. Segundo a "The Race", as negociações avançam bem.

O acordo precisa ser aprovado pelo conselho da Honda. Por enquanto, segundo a publicação, os diretores não parecem muito dispostos. Há uma resistência dentro do conselho sobre os compromissos financeiros e como seria possível conciliar o retorno para a F1 e a busca por tecnologias neutras em carbono, motivo que fez os japoneses deixarem a categoria.

Sem a Porsche, é um sinal que a Red Bull não aguenta construir o próprio motor por muito tempo. É inegável que a parceria deu certo. Tudo depende do humor da Honda que, assim como a Renault, são os mais instáveis da categoria. Tomara que reatem. Será bom para todos os envolvidos.


TRANSMISSÃO:

07/10 - Treino Livre 1: 0h (Band Sports)

07/10 - Treino Livre 2: 3h (Band Sports)

08/10 - Treino Livre 3: 0h (Band Sports)

08/10 - Classificação: 3h (Band e Band Sports)

09/10 - Corrida: 2h (Band)

quinta-feira, 21 de julho de 2022

GP DA FRANÇA: Programação

 O Grande Prêmio da França foi o primeiro a ter justamente o nome "Grande Prêmio". A primeira edição aconteceu em 1906, nos arredores de Le Mans.

No calendário desde 1950, a corrida francesa passou por diversos circuitos, entre eles Reims (1950-1951, 1953-1956, 1958-1961, 1963 e 1966), Rouen-Les-Essarts (1952, 1957, 1962, 1964 e 1968), Charade (1965, 1969-1970), Dijon (1974, 1977, 1979, 1981 e 1984), Paul Ricard (1971, 1973, 1975-1976, 1978, 1980, 1982-1983, 1985-1990) e mais recentemente Magny Cours (1991-2008).

Dez anos depois de ter saído do calendário, a F1 retorna ao país no lendário circuito de Paul Ricard.  Em 2020, em virtude da pandemia do coronavírus, a corrida não foi disputada, retornando ao calendário em 2021.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:09.593 (Ferrari, 1990)

Pole Position: Nigel Mansell - 1:04.402 (Ferrari, 1990)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2002, 2004 e 2006) - 8x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 208 pontos

2 - Charles Leclerc (Ferrari) - 170 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 151 pontos

4 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 133 pontos

5 - George Russell (Mercedes) - 128 pontos

6 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 109 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 64 pontos

8 - Esteban Ocon (Alpine) - 52 pontos

9 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 46 pontos

10- Fernando Alonso (Alpine) - 29 pontos

11- Kevin Magnussen (Haas) - 22 pontos

12- Daniel Ricciardo (McLaren) - 17 pontos

13- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 16 pontos

14- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 15 pontos

15- Mick Schumacher (Haas) - 12 pontos

16- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 11 pontos

17- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 5 pontos

18- Alexander Albon (Williams) - 3 pontos

19- Lance Stroll (Aston Martin) - 3 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 359 pontos

2 - Ferrari - 303 pontos

3 - Mercedes - 237 pontos

4 - McLaren Mercedes - 81 pontos

5 - Alpine Renault - 81 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 51 pontos

7 - Haas Ferrari - 34 pontos

8 - Alpha Tauri RBPT - 27 pontos

9 - Aston Martin Mercedes - 18 pontos

10- Williams Mercedes - 3 pontos

CHEFÃO DA ALPINE PREFERE PIASTRI

Foto: Getty Images

Apesar de garantir que nada está decidido, Otmar Szafnauer, o chefão da Alpine que chegou na equipe esse ano, diz que o jovem Oscar Piastri está pronto para a F1.

De forma nada sutil, Szafnauer deixou explícita a preferência pelo jovem australiano pelo seguinte motivo: ele não estava lá quando a então Renault recontratou Alonso.

“Eu não estava na equipe quando contrataram Fernando. Aqui ele tem todo um ambiente, uma atmosfera, os empregados e o carro que ele necessita. Acho que teremos um dos três melhores carros em dois anos”, disse.

Por outro lado, o chefão rasgou elogios para Piastri. É desejo da equipe francesa colocar o australiano na categoria no ano que vem, seja na Alpine ou quem sabe um empréstimo para outra equipe. Há alguns meses, é ventilada a possibilidade da ida para a Williams.

"Oscar já tem potencial para a Fórmula 1. No entanto, ainda não tomamos a decisão em relação ao segundo piloto. Mas não tenho nenhuma dúvida de que Piastri está preparado”, encerrou.

Alonso, por sua vez, reafirmou o desejo de continuar no time onde foi bicampeão, mas sabe que não depende apenas dele:

“A Alpine é a minha prioridade, mas não posso colocar uma arma na cabeça deles para renovar. A Alpine é a minha família, me sinto fresco e motivado, pronto para mais alguns anos. A minha intenção é renovar”, afirmou.

Nada político o Szafnauer. Que clima que está na Alpine, hein? Claramente ele não quer o bicampeão por lá, mas não é uma decisão apenas dele. No entanto, isso dá um bom indício... Nessa queda de braço, Szafnauer chegou agora no time. Duvido que seja voto vencido. Caso Alonso permaneça, como seria a relação de continuidade? 

É uma declaração com timing ruim e infeliz, além da escolha. Um bicampeão como Alonso merece mais respeito. Dentro da pista, é mais vítima de azares e erros do time do que falta de velocidade. Se caprichar, a Alpine consegue deixar os dois no grid. Do contrário, mesmo com a juventude e potencial de Piastri, a equipe perderia e muito com a ausência de alguém que ainda não deu sinais de desaceleração.

METEU ESSA?

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Toto Wolff não se mostra um grande entusiasta das corridas classificatórias, especialmente as de 2022. Diferentemente do ano passado, quando existia um confronto equilibrado entre Mercedes e Red Bull, agora os taurinos têm certa superioridade em relação a Ferrari, que é superior ao resto do grid.

Em uma corrida curta e com poucos benefícios, os pilotos não arriscam. Como resultado, a corrida classificatória não atinge a expectativa desejada na época que foi criada.

Empacado como a terceira força do grid, distante do resto, Wolff falou sobre o que pensa das corridas classificatórias:

“Acho que a razão pela qual as corridas têm gerado menos entretenimento é que há uma diferença de performance muito grande entre as equipes. Você tem o Verstappen disparando na frente, as duas Ferraris sendo o único entretenimento durante a corrida e nós no meio de uma terra de ninguém.

Aí os outros estão ainda mais atrás e você ainda tem os trens de DRS. Isso nunca vai gerar uma boa corrida sprint”, criticou.

Wolff tem razão, mas falar isso agora que a Mercedes não corre mais sozinha depois de sete anos beira a cara de pau. Nem arde. Ademais, essas sprint races já podem acabar no ano que vem, né? Não há nada muito interessante nesse formato, só para o videogame as categorias de base.

TRANSMISSÃO:
22/07 - Treino Livre 1: 9h (Band Sports)
22/07 - Treino Livre 2: 12h (Band Sports)
23/07 - Treino Livre 3: 8h (Band Sports)
23/07 - Classificação: 11h (Band e Band Sports)
24/07 - Corrida: 10h (Band)


quinta-feira, 24 de março de 2022

GP DA ARÁBIA SAUDITA: Programação

 O Grande Prêmio da Arábia Saudita aconteceu pela primeira vez na história em 2021, em um circuito de rua da capital Jidá, com 27 curvas e 6.175 km de extensão, o segundo maior da temporada.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:27.511 (Mercedes, 2021)

Volta Mais Rápida: Lewis Hamilton - 1:30.734 (Mercedes, 2021)

Último Vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior Vencedor: Lewis Hamilton (2021) - 1x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Charles Leclerc (Ferrari) - 26 pontos

2 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 18 pontos

3 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 15 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 12 pontos

5 - Kevin Magnussen (Haas) - 10 pontos

6 - Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 8 pontos

7 - Esteban Ocon (Alpine) - 6 pontos

8 - Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 4 pontos

9 - Fernando Alonso (Alpine) - 2 pontos

10- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Ferrari - 44 pontos

2 - Mercedes - 27 pontos

3 - Haas Ferrari - 10 pontos

4 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

5 - Alpine Renault - 8 pontos

6 - Alpha Tauri RBPT - 4 pontos


FALTA POUCO

Foto: Getty Images

Além do início dos sonhos no GP do Bahrein, a Ferrari já trabalha para o futuro. A renovação com Carlos Sainz, cujo vínculo se encerra no final da temporada, está encaminhada, quase pronta. Só falta colocar no papel.

Foi isso o que falou tanto o piloto quanto o chefe, Mattia Binotto.

“Acho que estamos próximos. Muito perto. Muito, muito perto. Extremamente perto. Quase lá”, afirmou Sainz em entrevista coletiva depois da corrida.

“Acho que encontramos um acordo. É apenas uma questão de colocar no papel”, disse Binotto.

É um grande acerto. A dupla da Ferrari, embora não tenha grife, se completa. Dois pilotos talentosos e Sainz é um acumulador de pontos, regular. Vai ser fundamental na campanha dos construtores e já deixou evidente: se Leclerc bobear, o espanhol vai estar lá, pronto para aproveitar a oportunidade.

PROBLEMA NÃO É O MOTOR

Foto: Getty Images


A abertura da temporada mostra que, nesse momento, a Mercedes não está no topo da cadeia alimentar da F1. Um dos motivos, segundo os especialistas, pode ser o fato do motor alemão ser menos potente que os da Ferrari e da Red Bull. Há uma outra corrente que afirma que o mais provável é o problema de arrasto e o fato de o W13 quicar muito na pista.

A primeira hipóetese é negada pela equipe, embora Williams, Aston Martin e McLaren (todas usando o motor alemão) tenham ficado no fim do grid e reclamado publicamente durante a semana. Para Toto Wolff, a segunda hipótese pode ser a mais precisa.

“Precisamos analisar os níveis de arrasto primeiro, antes de fazermos um julgamento sobre estarmos ou não estarmos devendo potência. Acho que não existe uma grande diferença entre as unidades de potência”, disse Wolff.

Em Jidá, onde as retas são maiores, provavelmente deverão ser um problema maior para os alemães e seus clientes. Ainda é cedo e não há tempo para grandes ajustes. Só o futuro pode dizer se é problema de motor, arrasto ou ambos. Cedo ou tarde veremos quem é o profeta.

TRANSMISSÃO:
25/03 - Treino Livre 1: 11h (Band Sports)
25/03 - Treino Livre 2: 14h (Band Sports)
26/03 - Treino Livre 3: 11h (Band Sports)
26/03 - Classificação: 14h (Band e Band Sports)
27/03 - Corrida: 14h (Band)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

GP DE ABU DHABI: Programação + Treinos de sexta

 O Grande Prêmio de Abu Dhabi acontece sobre o crepúsculo. Inicia-se de dia e encerra-se à noite. Mistura um traçado de rua com retas longas e curvas "em cotovelo", típicas do arquiteto da F1, Hermann Tilke. Foi disputado pela primeira vez em 2009 e vencido por Sebastian Vettel.

Foto: Getty Images

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Lewis Hamilton - 1:39.283 (Mercedes, 2014)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:34.779 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Lewis Hamilton (2011, 2014, 2016, 2018 e 2019) - 5x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 369,5 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 369,5 pontos

3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 218 pontos

4 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 190 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 158 pontos

6 - Lando Norris (McLaren) - 154 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 149,5 pontos

8 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 115 pontos

9 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 100 pontos

10- Fernando Alonso (Alpine) - 77 pontos

11- Esteban Ocon (Alpine) - 72 pontos 

12- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 43 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 34 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 20 pontos

15- George Russell (Williams) - 16 pontos

16- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 10 pontos

17- Nicholas Latifi (Williams) - 7 pontos

18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 3 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 587,5 pontos

2 - Red Bull Honda - 559,5 pontos

3 - Ferrari - 307,5 pontos

4 - McLaren Mercedes - 269 pontos

5 - Alpine Renault - 149 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 120 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 77 pontos

8 - Williams Mercedes - 23 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 13 pontos


SEM FINAL FEIO

Foto: Getty Images

Lewis Hamilton e Max Verstappen se estranharam nas pistas o ano inteiro. Em Abu Dhabi, empatados, vão decidir o título da temporada 2021. 

Toto Wolff, chefão da Mercedes, teme que o que está acontecendo durante a temporada se repita na decisão: uma batida entre os dois podendo decidir o título, e isso ele não quer.

“Eu espero que a corrida de domingo tenha tido repercussões suficientes para que todos aprendam e se adaptem para a corrida final, em Abu Dhabi. Acho que uma pilotagem similar — se os comissários decidirem que foi além do limite — poderia ser novamente penalizada em Abu Dhabi e terminaria em uma situação muito feia para todos”, disse.

"Acho que no Brasil, eu disse que estaríamos criando um precedente caso a manobra não fosse investigada. Isso pode terminar muito mal para o campeonato. E vocês viram incidentes domingo que foram parecidos com o Brasil em velocidade menor, e não queremos ter isso em Abu Dhabi. O carro mais rápido, com o piloto mais rápido, deveria ganhar o campeonato. E não por tirarem um ao outro", completou.

A tentativa de pano quente foi estabelecida. Os ânimos estão exaltados e todos têm culpa no cartório. É claro que não é do interesse de todos, principalmente de quem vende, que o título termine com toques assintosos igual aconteceu no passado. No entanto, isso não pode ser apenas no discurso, e sim com ações. Veremos até sábado como isso vai acontecer.

MARCADO PELA FIA
Foto: Getty Images

Postura unilateral. Assim define Helmut Marko sobre as decisões da FIA envolvendo Max Verstappen e Lewis Hamilton. O todo-poderoso da Red Bull se mostrou incomodado com as avaliações e punições impostas ao piloto da equipe no último domingo, na Arábia Saudita.

No total, Max teve 10s de punição pela batida de Hamilton na hora de devolver a posição, 5s por voltar a pista por fora e mais 20s pelo brake test, após a corrida.

Marko nega o brake test:

"Primeiro, podemos rebater esse suposto brake test com o qual Hamilton estava tão irritado. Quase nunca vi algo tão estranho. Não há nenhuma mudança na pressão dos freios nos nossos dados. Hamilton apenas calculou mal. Aí recebemos uma punição e os pneus de Max ficaram danificados com dois grandes cortes”, respondeu para a emissora alemã Sky.

Depois, Marko esbravejou contra, segundo ele, o rigor da FIA em julgar Max e não fazer o mesmo com Hamilton.

"Isso não pode continuar assim. Assim que Max mostra os dentes, ele recebe uma punição, mas se Hamilton o coloca para fora da pista, aparentemente não tem nada de errado. Não pode continuar assim. Isso é inaceitável”, frisou para a austríaca ServusTV.

Enquanto Toto Wolff usa a imprensa para acalmar os ânimos, pois supostamente está em vantagem para a decisão, Marko e a Red Bull são inflamados o ano todo. Afinal, são os desafiantes, e a pressão está nas costas. 

A famosa "pressão na arbitragem". Vale tudo, nessas horas, o racional fica de lado. Cada um tem seu direito e que arque com as consequências. A FIA é que precisa controlar o que não foi capaz de controlar durante nove meses.

TRANSMISSÃO:
10/12 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
10/12 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
11/12 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
11/12 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
12/12 - Corrida: 10h (Band)

Foto: Getty Images

Em virtude da agenda apertada e muitos compromissos no mesmo período de tempo, hoje tive que fazer um dois em um, justamente no momento mais importante da temporada. Acontece.

Pelo que vi, a Mercedes tem a clara vantagem em Abu Dhabi, na pista que ficou 10 segundos mais curta e promete ao menos não ser tão chata quanto é sempre. A Red Bull aposta no ritmo de corrida e, francamente, no acaso. Os austríacos, se estiverem fingindo muito bem, tem apenas como esperança tirar o coelho da cartola.

A grande questão é evitar que Max e Lewis se encontrem na pista, por mais que a FIA faça ameaças a quem ousar subir o tom na disputa. Dizem até que a Mercedes pretende colocar um novo motor para Hamilton, imbatível, sair de trás sem sustos. Nada é garantido.

A Alpine segue muito bem nesse final de temporada, enquanto Alpha Tauri, Ferrari e McLaren brigam pelo resto. A queda do time de Woking foi preocupante, mas agora tudo é o novo regulamento.

Diante de todo drama entre Lewis e Max, esquecemos que esse é o último final de semana de Kimi Raikkonen como piloto de F1. Definitivamente. Talvez seja até assim que ele quiera: sem alarde, deixando o finlandês em paz como ele gosta de frisar sempre no rádio.

Um final de semana histórico se aproxima na F1. Muito drama que, esperamos, seja também na pista, sem artificialidades ou intervenções grotescas, nem algo muito Hollywoodiano ou Netflixesco. Apenas uma corrida, nada mais nada menos que isso. E que vença o melhor!

Confira a classificação dos treinos livres:







Até!

segunda-feira, 19 de julho de 2021

O QUE VEM POR AÍ

 

Foto: Getty Images

O que aconteceu ontem em Silverstone é a grande imagem que simboliza a disputa entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, seja para essa temporada ou para os anos seguintes. Mais do que campeonatos, são as batalhas que ficam vivas nos olhos e memórias dos fãs, e é isso o que mais representa uma rivalidade dentro de uma competição.

Foi o basta de Hamilton. Foi a hora de mostrar para o jovem Max quem ele é e porque tem quase 100 vitórias, 100 poles e briga pelo octacampeonato. Para quem expulsou um bicampeão, o "sucessor do Schumacher", o holandês filho de Jos é fichinha. O recado foi claro: você é durão, eu também posso ser. Vamos ver quem fica em pé.

A passividade anterior de Lewis é facilmente explicada: até esse ano, as disputas com Max não valiam muita coisa. Era raro a Red Bull bater de frente, então não valia a pena ir até as últimas consequências. 2021 não é o caso, tampouco ontem era. Max sempre foi durão pelo jeito de ser e também porque certamente não pensa que alguém vai se indispor ou se impor perante a isso. Leclerc se adaptou, agora é a vez de Lewis.

Max provou do próprio veneno. Dessa vez, Hamilton também levou até as últimas consequências e pagou para ver. Melhor para o inglês. Na maior temporada da história, onde sequer chegamos a metade, ainda falta muita coisa e menos de dez pontos separam os dois.

O holandês não aceitou bem a situação, é claro. Foi uma das poucas vezes onde a imposição falhou, encontrou uma barreira, literalmente. A dor e a raiva é notável através das redes sociais. Para a Red Bull, há aí um desejo de vingança, de retaliação, e isso pode ser perigoso. Os taurinos trabalharam duro para estar numa posição de desafiante sólido, podendo virar o jogo. Um descontrole emocional, sendo justificável ou não, pode colocar todo esse trabalho por água abaixo.

O incidente de Silverstone é uma imagem e um ponto de ruptura. Se recentemente lembramos de Schumacher parado em Mônaco, Alonso atrasando a saída dos boxes na Hungria, Nelsinho Piquet batendo em Cingapura, as disputas entre Hamilton e Rosberg e a batida de Vettel em Hockenheim, também já está registrada a batida de Hamilton e Verstappen. E vem muito mais  por aí, mas o quê?

Esse ponto de ruptura, se puxar dois casos famosos, podem ser bem perigosos. A diferença entre os dias atuais e antigamente é que Hamilton e Verstappen não são da mesma equipe. Em 1982 e 1989, Ferrari e McLaren viveram uma guerra interna.

Em San Marino, em 1982, Didier Pironi passou Gilles Villeneuve, uma quebra do acordo de cavalheiros. Uma irritação que culminou numa negociação do canadense com a Williams, a raiva em superar o francês de qualquer forma que fez Gilles ir para a pista e morrer na Bélgica. Meses depois, Pironi sofreu um grave acidente que encerrou a carreira. Consequências trágicas.

Senna e Prost é mais famoso. Senna também teria desrespeitado um acordo de cavalheiros que enfureceu o francês é o resto é história, culminando nos polêmicos finais de campeonato de 1989 e 1990, onde o francês venceu na primeira e o brasileiro "deu o troco" no ano seguinte, quando Prost já estava na Ferrari.

Na F1 moderna, esperamos que isso não chegue até as consequências mais drásticas. É por isso que Hamilton falou em baixar a temperatura. O clima está quente e pesado. A Red Bull, agora, quer além do título, uma vingança. Pela personalidade de Max, podemos esperar muita coisa com ansiedade nos próximos meses. Imagina como vai estar Zandvoort, em setembro, no retorno da Holanda ao circo... é o que vem por aí.

Até!

segunda-feira, 5 de julho de 2021

CHAMA MAIS ACESA

 

Foto: Motorsport

Uma notícia que pegou muita gente de surpresa foi a rápida renovação de Lewis Hamilton com a Mercedes. Diferentemente do celeuma que só foi finalizado no início, o heptacampeão não só definiu o futuro rapidamente como também está garantido por mais dois anos na categoria, o que também surpreendeu muita gente.

No início do ano, até pela renovação arrastada, muita gente entendeu que Hamilton estava encerrando um ciclo na F1. O que fazer quando chega no topo? Mais poles, mais vitórias e a um título de ser o recordista isolado nesse quesito também. Franco favorito, se Hamilton vence o octa e abandona a F1 seria um acontecimento épico.

Não sabemos se a disputa e a desvantagem na temporada influenciou na decisão da permanência de Hamilton. Há tempos ele diz em entrevistas que deseja fazer outras coisas que gosta, como a moda e a música. Por estar numa posição tão privilegiada, as vezes parece fácil largar tudo, justamente porque não há desafios e é uma rotina cansativa. Muitos compromissos e responsabilidades, até porque Hamilton não é mais apenas um piloto. É um ativista, ícone, ídolo e herói de muitas pessoas que nem precisam assisti-lo com assiduidade.

Esses papos de aposentadoria são complicados. Aprendi a não acreditar. A exceção é Khabib Nurmagomedov. Falando em MMA, enquanto esteve sete anos no topo, Anderson Silva sempre dizia que ia se aposentar na próxima luta porque estava cansado e era um desejo da família. Hoje, aos 46 anos, acabou de vencer no boxe e talvez não demore muito para voltar a lutar. Bastou perder o título que o papo de aposentadoria não foi mais mencionado.

Na F1, exemplos recentes de campeões é o que não faltam. Michael Schumacher, Kimi Raikkonen, Fernando Alonso. Todos, por diferentes motivos, saíram e voltaram, mantendo uma longevidade na categoria. Michael Jordan é outro exemplo que quase todos conhecem, de quem se aposentou duas vezes e voltou duas vezes para o basquete.

Essas pessoas são acostumadas a competir desde pequeno. É o que sabem fazer. Uma vida dedicada a um propósito. Muitos deles não sabem fazer outra coisa. A competição e a repetição vira uma compulsão. É tanto esforço que isso cobra um preço: a exaustão, física e mental. Por mais que se tente parar e dar um tempo, a compulsão e a competitividade de uma vida inteira falam mais alto. Sempre há espaço para uma última tentativa ou a próxima, vencendo ou perdendo.

Talvez Hamilton tenha encontrado em Max Verstappen e a Red Bull a motivação para continuar. 2022 é ano de novo regulamento. Tudo pode mudar e a incerteza mata o ansioso. Como será? Só sabemos se tentar. 

Hamilton, mais do que nunca, jamais esteve tão próximo de perder a hegemonia e a posição no topo. É o leão velho tentando espantar o leão mais jovem e faminto. O medo e o impacto da derrota podem provocar muitas mudanças e entregar a motivação e a vontade que talvez estivesse faltando para Lewis, Toto e a Mercedes.

Não dá para lutar contra a natureza de um competidor compulsivo. Hamilton não precisa provar mais nada a ninguém. Perder ou ganhar mais um título não afeta o legado que conquistou mas sim, o risco de colocar tudo a perder mexe com a vaidade e a mente de uma pessoa, de um esportista. 

A possibilidade da derrota para Max Verstappen é, definitivamente, o deixa a chama de Hamilton mais acesa para competir e continuar na categoria, mesmo sem necessariamente provar mais nada para ninguém ou apenas trabalhar pelo pagamento no final do mês. Que possamos aproveitar enquanto ainda há tempo porque certamente não temos a noção do momento que estamos vivendo na categoria.

Até!

quinta-feira, 24 de junho de 2021

GP DA ESTÍRIA: Programação

 O Grande Prêmio da Estíria foi realizado pela primeira vez em 2020, quando a Áustria recebeu duas corridas seguidas em virtude da pandemia do coronavírus. Em 2021, a situação se repete, mas dessa vez a corrida com essa nomenclatura acontece primeiro. Estíria é o estado onde fica localizado o Red Bull Ring, em Spielberg.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Volta mais rápida: Carlos Sainz Jr - 1:05.619 (McLaren, 2020)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:19.273 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Lewis Hamilton - 1x (2020)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 131 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 119 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 84 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 76 pontos

5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 59 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 52 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 42 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 37 pontos

9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 34 pontos

10- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 17 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 10 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 8 pontos

15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto

16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull Honda - 215 pontos

2 - Mercedes - 178 pontos

3 - McLaren Mercedes - 110 pontos

4 - Ferrari - 94 pontos

5 - Alpha Tauri Honda - 45 pontos

6 - Aston Martin Mercedes - 40 pontos

7 - Alpine Renault - 29 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos


"TÁ DIFÍCIL"

Foto: Reprodução/F1

Decepcionado não, resignado sim. Essa é a sensação que passa por Toto Wolff, chefe da Mercedes, após a equipe ser superada pela Red Bull no último domingo, em Paul Ricard.

Wolff sentiu uma melhora no carro e se disse satisfeito com a evolução em relação as duas corridas anteriores, apesar de não ter sido o bastante.

"Vejo como algo positivo, fizemos enorme progresso com a unidade de potência e a introdução do nosso segundo motor, e o carro é bom. Não há dúvidas sobre isso, mas este ano está difícil”, disse.

Sobre Bottas, revoltado com a estratégia de uma parada e cada vez mais distante da equipe, Toto apenas disse que gostou do desempenho na França e que só o futuro (ou os resultados) dirá.

 “Para ser sincero, acho que ele fez uma boa corrida porque ele estava lá com Lewis e Max. Acho que o desenvolvimento caminha no rumo certo. Vejo um progresso real de Valtteri. A única resposta para os rumores é ter performance na pista”, concluiu.

É a Mercedes no divã. As próximas duas etapas, na Áustria, teoricamente não as favorecem também. É um momento complicado. Como reagir com tão pouco tempo e tantas corridas? O carro da Red Bull parece se adaptar muito mais facilmente que o dos alemães. Seja como for, Toto e cia precisam encontrar essas respostas rapidamente antes que seja tarde demais.


O LIMITE É SETEMBRO


É o que garante Toto Wolff. Provavelmente até Monza, a Mercedes define a dupla de pilotos para a temporada 2022. Ao contrário da arrastada negociação com Hamilton, tanto ele quanto os alemães desejam que, desta vez, tudo seja definido o mais rápido possível. Claro, tudo depende apenas do Sir.

Do outro lado, todo mundo garante que Bottas será substituído por George Russell, um negócio já sacramentado. Para o finlandês, não há muito o que fazer: apenas a própria Williams e a Alfa Romeo são possibilidades, segundo apurou o Grande Prêmio.

Bottas tem sido constantemente criticado por Toto, o cara que o levou para a Williams e depois para a Mercedes, um claro indício de que o rompimento é iminente. O finlandês, na enxuta F1, não terá grandes opções. Ou vai andar na rabeira ou vai ter que pensar em outra categoria, talvez até tirar um ano sabático. 

Essa é a grande peça do quebra-cabeça para a temporada 2022 da F1. 

TRANSMISSÃO:
25/06 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
25/06 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports) 
26/06 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
26/06 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
27/06 - Corrida: 10h (Band)



segunda-feira, 21 de junho de 2021

O REI ESTÁ NU

 

Foto: Motorsport Images

Em sete anos, a Mercedes nunca esteve tão frágil na F1 na posição de dominante ou "macho alfa". Embora a Ferrari tenha ensaiado alguma oposição entre 2017 e 2019, em nenhum momento os italianos conseguiram capitalizar da mesma forma que os taurinos agora.

Já são três vitórias seguidas da Red Bull. Em duas provas, um domínio absoluto. Em Mônaco, a Mercedes sequer competiu. Em Baku, erros e azares comprometeram Max e Hamilton, embora ali já existisse uma dobradinha da Red Bull em curso, o que gerou a vitória de Pérez, com Bottas muito distante da briga.

Na França, território alemão em tese, houve uma clara melhora e uma expectativa pela retomada do controle. No entanto, o que vimos foi uma Red Bull bem competitiva também. No domingo, com um ritmo de corrida superior, a Mercedes sucumbiu pela estratégia, a pressão e a imposição da Red Bull, que venceu à força no final.

Em uma posição de dominância, as vezes o suficiente é o suficiente, com perdão da repetição. No entanto, nessa temporada, expostos a uma competição cada vez mais equilibrada e onde tudo pode decidir, num calendário extenuante de 23 etapas, a Mercedes não está sabendo reagir com a postura da Red Bull, logo quando era justamente o contrário.

Bottas está de saída e cada vez entrega menos. Junto a isso, finalmente a Red Bull tem dois pilotos. Agora, a Mercedes precisa marcar dois e Bottas está mais atrás. O jogo virou. Assim, por anos a Mercedes conseguiu controlar Vettel e Verstappen quando ambos ameaçavam uma ruptura na força dominante.

Por justamente ser um calendário extenso (estamos na oitava de 23 provas), ainda é muito cedo e há muito o que percorrer. Cada ponto faz a diferença, então é bom a Mercedes se apressar e solucionar os problemas.

Afinal, já estão murmurando por aí que o rei está nu, e o alfaiate já está começando a se preparar para deixar o reino.

Até!

terça-feira, 1 de junho de 2021

FOGO ALTO

 

Foto: Motorsport Images

Além do desempenho muito abaixo do que se espera de um piloto da Mercedes, o processo de fritura de Valtteri Bottas da equipe parece ter chegado no seu principal apoiador desde a base: o chefe Toto Wolff.

Tudo porque, em entrevista na semana passada, Toto culpou o finlandês pelo abandono em Mônaco. A justificativa do alemão foi que Bottas não parou no lugar exato, o que influenciou em todo o problema subsequente. Parece inacreditável colocar qualquer culpa em Bottas nesse incidente, mas a palavra veio não só de forma oficial, como de alguém que está no topo da pirâmide da Mercedes.

O que esse tipo de declaração pode acarretar? Defender a equipe e jogar o piloto aos leões não é uma maneira muito inteligente de gerar um bom clima interno. Se isso acontecesse com Hamilton, Toto falaria assim em público? Vocês sabem que não. Em outras ocasiões onde Bottas até mereceria um puxão de orelha público Toto não o fez, e age assim justamente agora, quando o finlandês está com o contrato acabando e parece iminente a chegada de George Russell para 2022. Sem contar que até o futuro de Lewis Hamilton é uma grande dúvida.

Diante de todos os fatos e as palavras de quem falou publicamente, para mim é mais do que evidente que Bottas está sendo fritado em fogo alto. É questão de tempo para que o ciclo na Mercedes chegue ao fim, carbonizado igual o carro preto da Mercedes.

Até!

quinta-feira, 6 de maio de 2021

GP DA ESPANHA: Programação

 O Grande Prêmio da Espanha entrou definitivamente no calendário da Fórmula 1 em 1968. Desde então, já foi disputada em 4 pistas: Jarama, Montjuic, Jerez e Montmeló (desde 1991).

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:18.183 (Mercedes, 2020)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:15.406 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher - 6x (1995, 1996, 2001, 2002, 2003 e 2004)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 69 pontos

2 - Max Verstappen (Red Bull) - 61 pontos

3 - Lando Norris (McLaren) - 37 pontos

4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 32 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 28 pontos

6 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 22 pontos

7 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 16 pontos

8 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 14 pontos

9 - Esteban Ocon (Alpine) - 8 pontos

10- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 7 pontos

11- Lance Stroll (Aston Martin) - 5 pontos

12- Fernando Alonso (Alpine) - 5 pontos

13- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 101 pontos

2 - Red Bull Honda - 83 pontos

3 - McLaren Mercedes - 53 pontos

4 - Ferrari - 42 pontos

5 - Alpine Renault - 13 pontos

6 - Alpha Tauri Honda - 9 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 5 pontos


NOVOS RUMOS

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Depois de subir, ser rebaixado e dar a volta por cima na Red Bull e Toro Rosso/Alpha Tauri, Pierre Gasly está pronto para novos desafios, caso não tenha novas oportunidades na equipe de cima.

Em algumas oportunidades, o francês deixou pública, inclusive em um texto no The Players Tribune, que ficou muito descontente com o tratamento recebido quando esteve na equipe, na primeira metade de 2019. Helmut Marko, o chefão, também joga algumas provocações para o francês sempre que pode, dando a entender que Gasly não deve ter uma segunda chance pelos taurinos.

Pessoalmente, meu objetivo máximo é competir no topo da Fórmula 1. Graças à Red Bull eu estou na F1 e sou muito agradecido, de verdade.

Por enquanto, tenho um contrato com eles e, se estiverem dispostos a trabalhar comigo, ficarei feliz. Senão, há outras opções”, disse para a revista Speedweek.

Faz sentido. Gasly atingiu o teto onde é líder de uma equipe B, sem muitas pretensões. No ano passado, mostrou potencial para ser algo mais. Um lugar que parece óbvio e que poderia encaixar é na Alpine. Ser francês conta muito e Ocon ainda não tem garantias de continuidade. 

Sempre bom lembrar que foi exatamente esse o caminho que Carlos Sainz fez quando deixou a Red Bull e agora está na Ferrari. Por quê não a história não possa se repetir com Gasly?

BATE E VOLTA

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A questão dos motores da Red Bull a partir de 2022 ou 2025 é alvo de especulação constante, incluindo outras equipes. 

Durante a transmissão dos treinos livres do GP de Portugal, Toto Wolff deu a entender que a Red Bull pode fazer uma parceria com o Grupo Volkswagen, mais especificamente a Porsche para batizar os motores taurinos.

De um lado, eles estão interessados em construir o próprio motor, mas não é segredo que o Grupo Volkswagen, com suas duas marcas [Porsche e Audi] estão olhando para a F1 e estão participando das discussões. Então, a Red Bull pode a qualquer momento decidir se quer manter a sua unidade de potência ou ir com os alemães”, disse Toto.

Christian Horner não gostou nada da declaração:

 “Toto sempre gosta de pensar que sabe de tudo o que acontece no negócio dos outros. Ele precisa cuidar da vida dele. Vamos construir um departamento fantástico e temos pessoas talentosas chegando. Será integrado ao departamento de chassis. Seremos os únicos além da Ferrari a ter isso. Como vai ser chamado o motor é assunto para outra hora, mas por agora, é um motor Red Bull”, disse.

Esse é outro assunto bem chato que só vai ter definição muito lá no futuro, ou talvez a definição seja um próprio motor Red Bull. Próximo.

TRANSMISSÃO:
Treino Livre 1 (07/05) - 6h30 (Band Sports)
Treino Livre 2 (07/05) - 10h (Band Sports)
Treino Livre 3 (08/05) - 7h (Band Sports)
Classificação (08/05) - 10h (Band e Band Sports)
Corrida (09/05) - 10h (Band)








segunda-feira, 19 de abril de 2021

O PERIGO DA ESPERA

 

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Em tese, parece ser uma questão de tempo para que George Russell seja promovido a Mercedes, seja no lugar de Valtteri Bottas, seja de Lewis Hamilton. Piloto da academia, vem acumulando bons desempenhos na Williams, então pior carro do grid, embora ainda não tenha pontuado pelo time de Grove. Quando substituiu Hamilton on ano passado, só não venceu por culpa da Mercedes. As credenciais estão aí para todo mundo ver, certo?

Como todos sabem, a vida é incerta e muda muito rápido. Russell está na terceira temporada na Williams, onde não há perspectiva de evolução e parece impaciente. Seus contemporâneos, Lando Norris e Charles Leclerc, já venceram corridas, fizeram poles, foram pro pódio ou são líderes de equipe, especialmente o monegasco. Isso deve frustrar George, que bateu Lando na F2 em 2018 antes dos dois subirem a F1. E nada mudou desde então.

Russell faz o jogo da espera, assim como a Mercedes. No entanto, essa impaciência ficou evidente no acidente justamente com Bottas, seu "rival" que tem o contrato encerrando no final da temporada. Ao reclamar, dar um tapa no capacete do finlandês (que retrucou com um dedo do meio) e acusar que Bottas teria um comportamento diferente na disputa na pista se fosse outro piloto, Russell mostra que não tem mais paciência ao mesmo tempo em que sente que pode fazer o que quiser porque parece ser questão de tempo chegar na Mercedes.

A reação de Toto Wolff depois da corrida não segue o mesmo caminho. O chefão fez muitas críticas a George, praticamente discordando de tudo o que ele falou, queimando-o e protegendo seu piloto mais experiente e pressionado. O recado foi claro: faça seu papel que nós fazemos o nosso. Se for se meter de pato a ganso, Russell pode ficar para trás na hierarquia, o que não seria inédito na Mercedes. Esteban Ocon e Pascal Wehrlein podem falar melhor sobre isso.

Isso simboliza as vantagens e desvantagens da tal academia de pilotos. Abre-se um grande caminho para a F1 através das principais montadoras. No entanto, o piloto torna-se também refém desses interesses e o sonho pode virar pesadelo muito rapidamente, às vezes nem chega a começar.

Russell precisa pensar mais na Williams do que na valorização pessoal. Não é a primeira vez que desperdiça oportunidade de pontos fundamentais para a equipe em erros crassos. O carro tem condições de brigar com a Alfa Romeo e alguns pontinhos eventuais, então o inglês precisa ser mais cerebral e menos passional e não contar com os ovos da galinha. O perigo da espera pode ser destrutivo para uma carreira tão promissora.

Até!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

TUDO ESTÁ EM SEU LUGAR

 

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Brasil e Interlagos continuam na Fórmula 1. Na semana passada, a FIA confirmou o calendário de 2021, que a princípio terá 23 corridas. A única diferença é que agora a corrida vai se chamar GP de São Paulo porque a Rio Motorsports comprou o nome GP do Brasil. Prejuízo mínimo diante da cagada monumental que estava prestes a ser feita.

O bigodudo Chase Carey caiu na lábia da Rio Motorsports e fez de tudo para sabotar São Paulo. Conseguiu parcialmente. No entanto, viu a furada que se meteu e manteve o certo em detrimento do mundo da fantasia. Ninguém quer Interlagos fora do calendário e o Rio de Janeiro não precisa de um autódromo (se não tivesse demolido Jacarepaguá...)

O nome vai valorizar ainda mais o município e, para a alegria de todos, nos dias 12, 13 e 14 de novembro do ano que vem estaremos todos em São Paulo, se Deus, vacina e o covid assim permitirem. 

Chama a atenção a confiança da Liberty/FIA em realizar tantas corridas em uma temporada, considerando que ainda estamos na pandemia. Seria a maior de todos os tempos. Além disso, a corrida do Vietnã pode sair sem nem ao menos ter entrado, tudo isso porque o ex-prefeito, responsável pelo projeto, foi preso acusado de corrupção. A data, reservada para 25 de abril, permanece com um grande asterisco.

Corrida demais é um problema. Desvaloriza o produto. Lamentável ver que Paul Ricard, Barcelona, Sochi, Abu Dhabi e agora o tal GP da Arábia Saudita nas ruas de Jidá tenham espaço. E o pior: as duas últimas citadas decidem o campeonato. O jeito é torcer para que tudo se encerre antes, no Brasil.

A princípio, o calendário fica assim:

21/03 - Austrália

28/03 - Bahrein

11/04  - China

25/04 - ?

09/05 - Espanha (precisa de confirmação)

23/05 - Mônaco

06/06 - Azerbaijão

13/06 - Canadá

27/06 - França

04/07 - Áustria

18/07 - Inglaterra

01/08 - Hungria

29/08 - Bélgica

05/09 - Holanda

12/09 - Itália

26/09 - Rússia

03/10 - Cingapura

10/10 - Japão

24/10 - EUA

31/10 - México

14/11 - Brasil

28/11 - Arábia Saudita

05/12 - Abu Dhabi


Foto: Getty Images

Enquanto isso, na Mercedes, o lema é continuidade com algumas mudanças. Toto Wolff, que se diz cansado, fica na equipe por mais três temporadas como chefão. Além disso, a Ineos, empresa britânica do ramo químico que chegou nessa temporada, comprou da Daimler (que administra a Mercedes) 1/3 da equipe, dividindo as partes com a empresa alemã e o próprio Wolff.

No meio da temporada, Eddie Jordan afirmou que a Ineos iria adquirir 70% da equipe. Bem, errou pela metade, mas também esteve meio certo. O contrato diz que Toto Wolff pode fazer a transição para outro cargo na organização quando se sentir confortável, e isso pode ser provavelmente quando encerrar o vínculo atual, válido agora até 2023. Hamilton, que oficialmente ainda não renovou contrato, deve fazer isso até o início da próxima pré-temporada, segundo o chefão.

Curiosidade: a Ineos atua na área de produtos químicos, petroquímicos, gases e plásticos, sendo fundada e administrada por Jim Ratcliffe, homem mais rico do Reino Unido. O faturamento anual da companhia é de cerca de R$ 434 bilhões.

A Ineos resolveu entrar no esporte apenas nos últimos anos. Desde 2017 é dona da Lausanne Sport, equipe de futebol da Suíça, e se juntou ao velejador Ben Ainslie (dono de quatro ouros e uma prata) para disputar a America's Cup 2021, regata de iatismo, com investimento próximo a um bilhão de reais. Eles simplesmente têm capim no bolso, digamos assim.

Interlagos, F1, Toto Wolff e Mercedes. Tudo está em seu lugar, como diz a canção de Benito di Paula. E não devemos esquecer de dizer "graças a Deus, graças a Deus".

Até!