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segunda-feira, 24 de julho de 2023

OLHANDO PARA O FUTURO

 

Foto: Getty Images

A temporada 2023 já acabou. Fruto da competência da Red Bull e menos competência das demais no novo regulamento. E ainda teremos mais dois anos assim até a “nova F1” que vai entrar em vigor a partir de 2026, ainda que a renovação do Pacto de Concórdia não tenha sido assinada.

Uma das disputas relevantes na queda de braço entre FIA e Liberty/equipes é a entrada de uma 11ª equipe. Andretti, Hitech e outros projetos estão interessados. A Liberty e os times não querem porque isso significa menos dinheiro para eles. A FIA, rompida com o showbiz da F1 a partir do novo presidente pós-Jean Todt, pensa com carinho.

O que falta para que isso se materialize? Quais os interesses? Recentemente, tivemos os retornos da Renault e a entrada da Haas. Antes disso, Caterham, Marussia e HRT naufragaram. Lembram quando tinha 24 carros no grid de 2010 e 2011? Era fantástico, mas os times novatos ficaram muito para trás em termos de competitividade.

Isso pode ser um risco, aquilo que o Galvão chamava de “carro de F2 na F1”, mas considerando o tempo que falta para o novo regulamento e a competência de nomes experientes no automobilismo como a Andretti (a compatriota Haas não deixa mentir), a má vontade financeira poderia ficar para trás em prol do bom senso.

Mais carros, mais pilotos, mais funcionários. Claro, a F1 assinou um compromisso de ser mais sustentável, em diversas práticas. Ter mais pessoas e, consequentemente, mais gastos não é algo que ajude, mas pensem: a Red Bull tem 20% do grid, a Alpine/Renault sempre está de vai e vem da categoria (e já vendeu uma parte das ações para os americanos), a Audi está chegando e o restante tem déficit, incluindo as equipes grandes.

A conta não fecha para eles, certo, imagina para os novatos. Claro, é preciso que o projeto escolhido seja sério e coeso, mas a partir daí é impossível prever qualquer coisa. Esse corporativismo dos times e a burocracia da Liberty é um contrassenso na história da categoria: garagistas que tinham o sonho de colocar os próprios carros na pista e fazer a coisa acontecer.

O amor e romantismo não existem mais, o importante são os likes e o engajamento na série da Netflix. A preocupação é não correr na chuva ou enfiar um monte de sprint race como se alguém gostasse disso ou achasse o suprassumo do entretenimento. Pra quê mais carros, afinal?

Nesse lado da situação, torço para que a FIA encontre o bom senso e faça o que Max Mosley transformou a categoria antigamente: as montadoras comendo na mão da F1, e não contrário como estamos vendo hoje.

Até!

quinta-feira, 15 de abril de 2021

GP DE EMÍLIA ROMAGNA: Programação

 O Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari recebeu corridas da Fórmula entre 1980 e 2006. Desde 1981 era realizado o Grande Prêmio de San Marino. Em 2020, em virtude da pandemia de Coronavírus, o autódromo volta para o calendário para sediar o GP de Emília-Romagna, região onde fica o autódromo na cidade de Ímola.

Em 2021, a corrida novamente entra no calendário de última hora, substituindo o cancelado GP do Vietnã.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:13.609 (Mercedes, 2020)
Volta mais rápida: Lewis Hamilton - 1:15.484 (Mercedes, 2020)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2020) - 1x

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 25 pontos
2 - Max Verstappen (Red Bull) - 18 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 16 pontos
4 - Lando Norris (McLaren) - 12 pontos
5 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 10 pontos
6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 8 pontos
7 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 6 pontos
8 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 4 pontos
9 - Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 2 pontos
10- Lance Stroll (Aston Martin) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 41 pontos
2 - Red Bull Honda - 28 pontos
3 - McLaren Mercedes - 18 pontos
4 - Ferrari - 12 pontos
5 - Alpha Tauri Honda - 2 pontos
6 - Aston Martin Mercedes - 1 ponto

NO LIMITE

Foto: Reprodução/Lamborghini

Não se trata do retorno do reality show da TV Globo, marcado para o mês de maio, mas sim a situação do calendário da Fórmula 1. É o que diz Stefano Domenicali, que desde o início do ano é o novo chefão da F1.

Questionado pela revista alemã Auto Motor und Sport, o italiano afirmou que não é possível aumentar o calendário neste momento e também justificou o aumento de corridas (ano passado, se não fosse a pandemia, teríamos 21 etapas; no fim, foram realizadas 17):

“Acho que mais de 23 corridas é muito improvável, talvez até seja praticamente impossível. No momento, há muito interesse em organizar GPs. No futuro, vamos ter de pensar de forma mais cuidadosa sobre quais países são importantes para nossa estratégia.

“Alguns dos eventos do último ano continuaram no calendário por serem palcos históricos com circuitos espetaculares. Mas esses palcos também precisam ter a força financeira para organizar um evento”, disse.

Ou seja: a F1 precisa de dinheiro, ainda mais que ainda vai ficar por um tempo sem a renda das bilheterias e a presença de público nos autódromos. Esse é um dos motivos que a FIA quer mais seis milhões de dólares do governo canadense para confirmar a etapa de Montreal no calendário deste ano, em junho.

O pessoal do paddock comenta que acha inviável todas as 23 corridas serem realizadas. Em alguns países, como o nosso, a situação do coronavírus está bem complicada e não sabemos como vão estar as coisas no futuro, tanto é que o calendário atual sofreu várias mudanças ainda em janeiro.

A F1 quer dinheiro. Isso explica porque Arábia Saudita, Abu Dhabi e outras corridas da Ásia são tão importantes e palcos históricos como Interlagos, Silverstone e Ímola sofrem a cada renovação. A F1 não se paga pela história, mas abdicar desses palcos é um corte profundo na identidade da categoria. 

Vale a pena pelo dinheiro fácil? Também duvido que todo o calendário será reproduzido, em virtude das questões sanitárias que são diferentes em todo o planeta.

SEM ÓDIO

Foto: Getty Images

É o que pede Lando Norris. Em uma live na Twitch, o britânico se irritou com as piadas e as críticas dos "haters" do russo Nikita Mazepin, que teve uma estreia desastrosa na F1 na corrida do Bahrein. Além do mais, o russo já é uma figura controversa no automobilismo de base, seja pelas manobras na pista, a influência do pai bilionário e o caso de assédio que foi exposto logo depois que ele foi anunciado piloto da Haas.

“Não precisam odiá-lo pela rodada, certo? Vou começar a banir. É meio difícil, acho que muito disso acontece por ter sido a primeira corrida dele e com 18 carros na frente.

Tinha muita turbulência e ele provavelmente tinha pouco downforce naquele ponto, porque todo o ar estava sendo puxado por todos os carros na frente. Ele corrigiu muito, foi tudo tão rápido que foi difícil salvar, eu diria. Não tinha muito que ele pudesse ter feito, é complicado. Um pouco ambicioso demais no acelerador? Olhando para trás, sim, mas é a combinação de ser um trecho complicado e o carro não tornando as coisas tão fáceis para ele também. Quanto pior o carro que você tem, é mais fácil você rodar”, completou o britânico.

Na sequência, Lando ironizou seus seguidores, questionando por quê eles não atacaram Mick Schumacher, que rodou mas não bateu, da mesma forma.

Bom, acho louvável essa defesa boa samaritana e corporativista do Norris, mas na boa: o russo tá pouco se lixando para ele, suas defesas e todo o resto. Norris pode até ser uma das vítimas da irresponsabilidade do russo no futuro, vai saber. Aí quero ver onde fica esse discurso empático e ponderado.

TRANSMISSÃO:

16/04 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
16/04 - Treino Livre 2: 9h30 (Band Sports)
17/04 - Treino Livre 3: 6h (Band Sports)
17/04 - Classificação: 9h (Band para SP e Band Sports)
18/04 - Corrida: 10h (Band)





quarta-feira, 17 de março de 2021

DEBAIXO DO TAPETE

 

Foto: Getty Images

A Fórmula 1 se vê em uma encruzilhada onde as opções se esgotaram. Numa tentativa de obter alguma competitividade e emoção ao domínio da Mercedes, a FIA resolveu partir para a solução mais artificial possível: a tal corrida classificatória.

Depois de tentarem outra ideia mais imbecil ainda, o grid invertido, as equipes cederam para a elaboração dessas corridas de classificação no sábado. Para isso, os treinos livres agora tem duração de uma hora. Essas corridas, a princípio, irão acontecer em circuitos tradicionais como Silverstone (já confirmado), Suzuka, Monza e Interlagos.

A classificação seria na sexta e, no sábado, uma corrida de 100 km seria realizada. A ordem de chegada dessa prova seria o grid de largada para a corrida principal, do domingo. Apenas os três primeiros vão receber pontos, pelo que deu para entender.

A pergunta que fica é: como manter o foco no principal se vai existir uma corrida inútil antes, como se um grid bagunçado por infortúnios fosse o suficiente para gerar "emoção" na corrida? As pessoas não têm mais paciência para assistir duas horas de corrida e preferem uma mais curta, é isso? É o fim dos tempos, em nome de uma pseudo-emoção.

Sem competência para lidar com soluções reais que permitam uma emoção e equilíbrio instantâneos, a F1 penaliza quem faz um trabalho competente há anos em troca da sorte, de rolar os dados para agradar não se sabe quem. Por quê não fazer isso numa corrida extra-temporada, sem interferir na competição?

Com as equipes cada vez mais falidas num esporte cada vez mais fechado a um clubinho de bilionários, agravado pelo covid, a F1 varre a sujeira para debaixo do tapete, fingindo que a casa está limpa e organizada. 

Até!

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

NOVO COMANDO

 

Foto: Getty Images

Em uma pista onde geralmente sempre anda bem, Valtteri Bottas deu alguns indícios de que novamente será competitivo em Sochi, neste final de semana. Liderando os dois treinos livres, no primeiro Hamilton só andou com os duros e no segundo teve um erro no setor que impediu fazer uma volta melhor. O palco está montado para a 91a vitória ser consumada na Rússia e, por mais que Bottas possa dar mais trabalho, o inglês é franco favorito.

No resto, mantém-se a mesma coisa: Verstappen, Racing Point, McLaren e Daniel Ricciardo com treinos animadores. Será que a Renault vai conquistar seu primeiro pódio desde o retorno à F1 antes de virar Alpine? O desempenho dos franceses parece ficar a cada corrida mais sólido.

A grande notícia da semana foi a confirmação de que Stefano Domenicali substituirá Chase Carey e vai ser o novo CEO da F1 a partir de 2021. Sendo assim, teremos uma trinca que pertenceu a Ferrari no comando da categoria: Jean Todt (presidente da FIA que está de saída), Ross Brawn e agora Domenicali, chefe entre 2008 e 2014 e que estava na Lamborghini desde 2016, no WEC. 

Pelo menos agora a F1 vai ter alguém do ramo no comando. Antes, o americano bigodudo serviu só como transição e encerra sua participação na categoria tendo como "grande legado" o Pacto de Concórdia, cujo consequências saberemos apenas nos próximos anos. No entanto, tanta gente ligada a Scuderia sempre é motivo de desconfiança. Um novo comando para a "nova F1". Confesso não estar tão animado, mas ultimamente não sou parâmetro.

No Grande Prêmio da Rússia, com público, o mundo inteiro espera um momento histórico de Lewis Hamilton e, pelo que parece, apenas um homem pode postergar a história nesse contexto: Valtteri Bottas. Aguardemos.

Confira a classificação dos treinos livres do GP da Rússia:






sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GP DOS EUA - Programação

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:39.347 (RBR, 2012)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:35.657 (RBR, 2012)
Último vencedor: Sebastian Vettel (RBR)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (2000, 2003, 2004, 2005 e 2006)

Foto: This Is F1
Alonso e Domenicali. Vamos começar com o Espanhol. Ele quer R$ 20 milhões da multa contratual para deixar a Scuderia. Segundo post do Lívio Oricchio, Alonso está bem mais relaxado do que nas outras provas. A negociação com a McLaren segue. Estamos no aguardo de um anúncio oficial.
Domenicali - O ex-chefe de Alonso, Massa e Raikkonen vai trabalhar na Audi pelo Mundial de Endurance. Segundo o Marca, o Italiano vai operar na parte financeira e administrativa. Portanto, bem longe do segmento esportivo da marca.

A crise financeira também está dificultando a vida de Lotus, Sauber e Force India. Isso não é novidade para ninguém. A equipe indiana pagou de última hora para a Mercedes a parcela relativa aos motores. A Lotus, mesmo com a petrograna de Maldonado e o dinheiro da Mercedes para o ano que vem, continua com sérios problemas, oriundos do ano passado (Não pagaram até hoje para Kimi). Mesmo com a chegada da petrolífera Petronas, a francesa Total continua. Grosjean também. Na Sauber, indefinição geral, do dono da equipe até os porteiros.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 291 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 274 pontos
3 - Daniel Ricciardo (RBR) - 199 pontos
4 - Valtteri Bottas (Williams) - 145 pontos
5 - Sebastian Vettel (RBR) - 143 pontos
6 - Fernando Alonso (Ferrari) - 141 pontos
7 - Jenson Button (McLaren) - 94 pontos
8 - Nico Hulkenberg (Force India) - 76 pontos
9 - Felipe Massa (Williams) - 71 pontos
10- Kevin Magnussen (McLaren) - 49 pontos
11- Sérgio Pérez (Force India) - 47 pontos
12- Kimi Raikkonen (Ferrari) - 47 pontos
13- Jean-Éric Vergne (STR) - 21 pontos
14- Romain Grosjean (Lotus) - 8 pontos
15- Daniil Kvyat (STR) - 8 pontos
16- Jules Bianchi (Marussia) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 565 pontos
2 - RBR Renault - 342 pontos
3 - Williams Mercedes - 216 pontos
4 - Ferrari - 188 pontos
5 - McLaren Mercedes - 143 pontos
6 - Force India Mercedes - 123 pontos
7 - STR Renault - 29 pontos
8 - Lotus Renault - 8 pontos
9 - Marussia Ferrari - 2 pontos

TRANSMISSÃO:
Créditos: Globoesporte.com

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