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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

CUMPRINDO TABELA

 

Foto: Mark Thompson/Getty Images

Com o campeonato decidido, difícil encontrar alguma motivação para seguir assistindo a F1 em 2023. Há algumas questões que podem ser interessantes, vamos lá: Max Verstappen vai ganhar tudo até o fim do ano? Alguém vai parar Max e a Red Bull? Teremos alguma surpresa?

Bom, na classificação de agora há pouco, podemos perceber a decadência da Aston Martin. Don Alonso eliminado no Q1, assim como Lance Stroll, como sempre. Isso que as atualizações foram feitas, mas aparentemente não deram resultado... talvez o foco seja 2024 mesmo, mas é o caminho totalmente inverso que a McLaren fez, por exemplo.

Lando Norris ficou no quase de novo. A pole foi de Charles Leclerc, graças a mais um "limite de pista", que tirou a pole de Max Verstappen. Ao menos dessa vez a questão foi resolvida rapidamente e sem constrangimento para os envolvidos. Só isso para brecar a Red Bull.

Ferrari e McLaren muito rápidas, assim como a Mercedes tem boas perspectivas. A Alpine pode incomodar também. Importante lembrar do retorno de Daniel Ricciardo. Tanto tempo parado e agora se recuperando de lesão, vai ser difícil fazer alguma avaliação imediata nesse final de temporada. É evoluir fisicamente e fazer alguns pontos se possível, afinal Liam Lawson conseguiu passando por cima das dificuldades do pior carro do grid.

Nesse clima de fim de feira, vamos ver o que acontece domingo. Com Max largando em quinto, a expectativa é que algumas voltas sejam competitivas até que o tricampeão chegue ao topo. Vamos curtir. Amanhã tem mais uma inesquecível sprint, praticamente no mesmo horário do UFC 294. Imperdível, é claro.

Confira o grid de largada:


Até!

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

GP DOS EUA: Programação

 O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Em 2020, em virtude do coronavírus, a etapa foi cancelada, retornando para o calendário em 2021.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Charles Leclerc - 1:36.069 (Ferrari, 2019)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:32.029 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017) - 6x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 433 pontos (CAMPEÃO)

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 224 pontos

3 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 194 pontos

4 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 183 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 153 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 145 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 136 pontos

8 - George Russell (Mercedes) - 132 pontos

9 - Oscar Piastri (McLaren) - 83 pontos

10- Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

11- Pierre Gasly (Alpine) - 46 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 44 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 23 pontos

14- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 10 pontos

15- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 6 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 3 pontos

19- Liam Lawson (Alpha Tauri) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 657 pontos (CAMPEÃ)

2 - Mercedes - 326 pontos

3 - Ferrari - 298 pontos

4 - Aston Martin Mercedes - 230 pontos

5 - McLaren Mercedes - 219 pontos

6 - Alpine Renault - 90 pontos

7 - Williams Mercedes - 23 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 16 pontos

9 - Haas Ferrari - 12 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 5 pontos

FIA GARANTE MOTOR PARA ANDRETTI

Foto: Indycar

Aprovada a candidatura dos americanos pela FIA, o passo seguinte é convencer as dez equipes e assinar o novo Pacto de Concórdia. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que as equipes não podem vetar a Andretti e que vai ajudar os americanos a assinarem com um fornecedor de motor enquanto a General Motors, parceira da Andretti, não estiver pronta para a F1, já em 2025.

Havia um pré-acordo dos americanos com a Renault, mas expirou em março e agora os franceses não têm interesse na parceria. Por regulamento, a FIA pode designar um fornecedor para a Andretti caso os americanos não consigam algum acordo. E duas seriam as possibilidades:

“Não é segredo, e estou certo de que é Alpine ou Honda, um deles venceria porque são as regras. Estou otimista com a GM chegando com a unidade de potência. Muito otimista, não apenas otimista. Nos últimos 20 meses, ter duas grandes OEMs (fabricantes de equipamentos originais, da sigla em inglês), Audi e Andretti/GM, e ter uma unidade de potência da Audi — e estamos na direção certa para ter uma da Cadillac —, é uma conquista", disse.

Essa guerra política parece ter um lado mais forte: a FIA, é claro. O desafio para a Andretti é não chegar tão atrasada na F1. É lógico que os primeiros anos, sem testes e pouco dinheiro, serão muito complicados. Lembram da Haas? Então, é melhor que Michael e companhia estejam preparados. Se a entrada já parece algo desgastante e difícil, permanecer na F1 sendo minimamente competitiva vai ser mais complicado ainda.

A ÚNICA ESCOLHA

Foto: Divulgação

No meio do imbróglio entre a opção de renovar com Alonso ou promover Oscar Piastri, a Alpine ficou sem as duas opções. Todo mundo lembra do drama do ano passado: os franceses queriam promover o australiano e enrolaram Alonso. 

Sem garantias de subir para o time, Piastri não queria ficar outro ano sem estar no grid e foi negociar com a McLaren, que iria se livrar do compatriota Daniel Ricciardo. O resto é história. E o agora empresário Mark Webber falou sobre essa decisão:

"Foi a única escolha que tivemos. Não foi muito reconfortante para nós no ano passado saber onde ele poderia acabar. Fiquei extremamente nervoso e frustrado por ele não ter corrido em 2022. Vemos o que perdemos. Ter um cara assim sem correr era uma farsa e estava me matando por dentro. A McLaren foi brilhante desde o início. Os acionistas, o tempo todo para garantir que ficariam com ele. Agora eles têm dois pilotos fenomenais", disse.

Ficou evidente a decisão arriscada de mudar de ares. Claro, Piastri chegaria com uma pressão muito granda ao "trair" a equipe que pavimentou o caminho desde a base. No entanto, os franceses se enrolaram com o excesso de opções e indefinições e Oscar aproveitou a chance que tinha. O tempo mostrou que o campeão da F3 em 2020 e da F2 em 2021 estava certo. Uma virada de chave na carreira.

TRANSMISSÃO:
20/10 - Treino Livre 1: 14h30 (Band Sports)
20/10 - Classificação: 18h (Band Sports)
21/10 - Classificação Sprint: 14h30 (Band Sports)
21/10 - Sprint: 19h (Band e Band Sports)
22/10 - Corrida: 16h (Band)



domingo, 23 de outubro de 2022

MAIS SÍMBOLOS

 

Foto: Peter Fox/Getty Images

Mesmo com a temporada praticamente finalizada, Austin proporcionou o show americano que todos esperavam. Desde a maciça presença de celebridades no paddock, de Pharell até Brad Pitt, foi uma típica prova americana, marcada pelas amarelas, Safety Car e emoção até o final.

A Ferrari... mais uma pole. Leclerc, que seria punido, já tinha pipocado. Sobrou para Sainz. O roteiro foi o mesmo: o espanhol larga mal e, como desgraça pouca é bobagem, foi atropelado por Russell. O sonho da Ferrari despedaçado e Verstappen já era líder, seguido das Mercedes. Leclerc e Pérez, punidos, faziam a corrida de recuperação, assim como Alonso.

A Aston Martin teve um grande desempenho, o melhor do ano, sobretudo Vettel: parece que as últimas faíscas do tetracampeão estão sendo mostradas para o público mais jovem, que talvez não tenha visto a forma como ele dominou a categoria no início da década passada.

O primeiro Safety Car foi causado por uma rodada de Bottas, o que ajudou Leclerc a se aproximar do pelotão e brigar pelo pódio. O segundo foi logo após a relargada, quando a Fênix Don Alonso quase voou ao ser bloqueado por Stroll na hora da ultrapassagem.

Mais impressionante que o impacto foi o fato da nossa Fênix continuar na pista, trocar os pneus e a asa dianteira e ainda assim chegar em sétimo. O eterno rival Vettel foi combativo, chegou a liderar a corrida, teve uma parada horrível e mesmo assim, brigando e mostrando o talento que ainda tem, foi o oitavo.

Parecia mais uma corrida tranquila para Verstappen vencer e igualar o recorde de 13 vitórias numa temporada, algo impressionante mas nem tanto, considerando o número de corridas que temos por ano. Eis que a perfeita Red Bull, que vivia um final de semana difícil, resolve fazer um desafio digno daqueles modos da F1 da Codemasters.

Fazer uma parada ruim e, em menos de 20 voltas, ultrapassar os rivais e vencer. A Red Bull teve problemas na troca de pneus e Max caiu para terceiro. A chance de Hamilton vencer a primeira no ano e manter o impressionante recorde de ganhar em todos os anos da carreira era real. Max custou a se livrar de Leclerc e foi à caça de Lewis. A velha rivalidade reacendida.

Com os pneus médios, Max tirou a vantagem, degradando menos os compostos. Lewis lutou, mas não tinha jeito. Estava escrito. Era o destino e o outro símbolo. Vitória de Max Verstappen.

Se o holandês foi campeão na terra da Honda, a Red Bull, graças ao quarto lugar de Pérez e o abandono de Sainz, conquistou os construtores depois de nove anos justamente na semana onde morreu o dono da empresa, Dietrich Mateschitz, figura fundamental do automobilismo moderno e que será explorado pelo blog em um momento mais oportuno. Era o destino, inexorável.

Verstappen, cada vez mais avassalador, assim como a Red Bull. Mesmo errando, parece fácil. Uma humilhação contra os rivais. Um momento mágico que precisa ser aproveitado. Afinal, com essa violação no teto orçamentário, não sabemos as consequências para o futuro competitivo do time.

Com os títulos definidos, Verstappen pode ir atrás dos recordes e também ser altruísta: ajudar Pérez a vencer no México. Seria histórico e incrível e estarei torcendo para isso, à distância, porque não pretendo estar sóbrio daqui uma semana, nesse horário.

Leclerc fechou o pódio. Norris fez outra corrida brilhante de recuperação, chegando em sexto, atrás de Norris. Magnussen, com uma parada só, se arrastou, mas conseguiu os pontos. Tsunoda fechou o top 10.

Cheio de simbolismos e significados, a Red Bull hoje potencializou todo o trabalho iniciado por Mateschitz timidamente nos anos 1990, estabelecido nos anos 2000 e confirmado como força respeitável e da alta hierarquia nos anos 2010. Verstappen é, certamente, uma das consequências das ideias aplicadas desse bilionário austríaco. 

Mais símbolos para um ano espetacular da Red Bull em todos os aspectos.

Confira a classificação final do GP dos EUA:


Até!

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

SEGUNDO PLANO

 

Foto: Jared C. Tilton/ Getty Images

Nesse fim de festa que virou a F1 2023, há apenas um ritmo de espera quase torturante para definir coisas não tão importantes. Faltam duas vagas do grid para serem preenchidas e a disputa dos construtores está quase matematicamente selada.

Esse horário esquisito. É publicar o texto e curtir a sexta. Inventaram de colocar mais 30 minutos no segundo treino livre para testar os pneus Pirelli de 2023. Amanhã tem UFC e domingo Roma x Napoli. Com o campeonato decidido, a corrida fica em segundo plano, até mesmo para a F1.

Em Austin, as equipes optaram por alguns testes de novatos obrigatórios. A Ferrari lançou Robert Shwartzman, russo nascido em Israel, um dos grandes prejudicados pela guerra. A Williams colocou o piloto da casa, Logan Sargeant. Já estão pensando em 2023? A McLaren fez uma escolha surpreendente: o espanhol Alex Palou, campeão da Indy ano passado e pivô de polêmica contratual inclusive com os ingleses por lá, pegou a vaga de Ricciardo. Ah, também tivemos Theo Pourchaire na Alfa Romeo.

O interessante é que o campeão da F2, Felipe Drugovich, só participa dos testes em Abu Dhabi, em novembro.

Na Haas, não houve um novato, mas agiu como se fosse um. Bancado pela Ferrari, Giovinazzi durou cinco minutos: bateu sozinho e deu mais prejuízo para o time de Gene. É a Ferrari quem vai escolher o piloto pela parceria que possuem, mas Gunther e Gene já devem estar preocupados com os candidatos que só batem, ainda mais Giovinazzi, experiente, mas que infelizmente nunca confirmou o potencial da F2 na F1.

Sainz foi o mais rápido do TL1, com Verstappen em segundo e reclamando de algumas coisas.

A segunda sessão foi basicamente testar os pneus Pirelli de 2023, mais lentos, além dos tradicionais stints de corrida, visando domingo. A mesma coisa de sempre: Ferrari e Red Bull acima do resto. Resta saber se o ritmo de férias e ressaca dos taurinos e do holandês vai deixar brechar para os italianos garantirem o vice-campeonato de pilotos e construtores. Leclerc briga com Pérez pela medalha de prata. Leclerc foi o mais rápido, um dos poucos a também usar os pneus atuais.

Austin vai ter shows, espetáculos, aquela coisa americana da Liberty e recorde de público. No externo, um sucesso absoluto. No interno, não há grandes emoções. Todo mundo está com a cabeça em outro lugar. É um circuito legal de pilotar, seja assistindo pelo on board ou jogando pelo videogame, mas não tem corridas memoráveis.

Até março de 2023, a F1 fica em segundo plano, mas precisamos terminar isso, porque somos loucos, viciados, desocupados e masoquistas.

Confira o tempo dos treinos livres do GP dos EUA:




Até!

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

GP DOS EUA: Programação

 O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).

Em 2020, em virtude do coronavírus, a etapa foi cancelada, retornando para o calendário em 2021.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Charles Leclerc - 1:36.069 (Ferrari, 2019)

Pole Position: Valtteri Bottas - 1:32.029 (Mercedes, 2019)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017) - 6x


CAMPEONATO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 366 pontos (CAMPEÃO)

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 253 pontos

3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 252 pontos

4 - George Russell (Mercedes) - 207 pontos

5 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 202 pontos

6 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 180 pontos

7 - Lando Norris (McLaren) - 101 pontos

8 - Esteban Ocon (Alpine) - 78 pontos

9 - Fernando Alonso (Alpine) - 65 pontos

10- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 46 pontos

11- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 32 pontos

12- Daniel Ricciardo (McLaren) - 29 pontos

13- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 23 pontos

14- Kevin Magnussen (Haas) - 22 pontos

15- Lance Stroll (Aston Martin) - 13 pontos

16- Mick Schumacher (Haas) - 12 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 11 pontos

18- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 6 pontos

19- Alexander Albon (Williams) - 4 pontos

20- Nicholas Latifi (Williams) - 2 pontos

21- Nyck De Vries (Williams) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 619 pontos

2 - Ferrari - 454 pontos

3 - Mercedes - 387 pontos

4 - Alpine Renault - 143 pontos

5 - McLaren Mercedes - 130 pontos

6 - Alfa Romeo Ferrari - 52 pontos

7 - Aston Martin Mercedes - 45 pontos

8 - Haas Ferrari - 34 pontos

9 - Alpha Tauri RBPT - 34 pontos

10- Williams Mercedes - 8 pontos


TRÊS NÃO É DEMAIS?

Foto: Divulgação


A F1 desembarca em Austin e comemora 10 anos do Circuito das Américas no calendário, que sinalizou o retorno da categoria para a terra do Tio Sam depois de cinco anos ausente.

Neste ano, tivemos a estreia do GP de Miami e, no ano que vem, chega Las Vegas. Três corridas no mesmo país é inédito na F1. Já é o suficiente no calendário, certo? Bem, Gunther Steiner não pensa assim.

O americano, chefe da americana Haas, ainda vê condições do país receber mais etapas da F1 no futuro:

“Eu diria que o Circuito das Américas é para os fãs hardcore — eles marcam presença aqui há 10 anos e todos amam. É uma ótima pista, um ótimo evento e uma ótima cidade. Miami é Miami. Tivemos muitas pessoas lá esse ano, mais do que isso, e é outro grande evento. Mas foi completamente diferente, como se fosse um grande festival.

Não sei como será em Las Vegas, mas sei que será grande também. Temos que sempre pensar que os Estados Unidos são um país enorme — e ter três corridas lá ainda não é o suficiente, eu acredito. Sempre há algo para todo mundo lá e cada evento tem algo particular. Dois deles fizeram um bom trabalho e tenho certeza que Las Vegas também fará”, disse o chefão.

Entendo o Gunther puxar sardinha por ser uma equipe americana, tem o lado do patriotismo e tal, mas já chega, né? Dois circuitos de rua apenas pela grife dos lugares já é algo forçado somente porque a Liberty é americana também. A F1 é mundial, não um clubinho dos Estados Unidos. É um absurdo esse calendário inchado centralizar tudo na América ao invés de ser um calendário mundial, de fato. Volta Malásia, volta Mugello!

EM BREVE...

Foto: Getty Images

A Mercedes vive uma situação inédita na era híbrida: coadjuvante de luxo. Sem vitórias, a ainda atual octacampeã de construtores tem como consolação tentar o vicecampeonato da Ferrari, embora seja improvável.

Os alemães, obviamente, olham para frente, sobretudo na relação Hamilton-Russell. Até aqui, o novato George leva vantagem nos pontos. Toto Wolff, o chefe, afirma que Russell será campeão mundial pela Mercedes, embora também acredite que no meio do caminho Hamilton também conquiste mais um título.

“Certamente ele esperava vencer corridas e campeonatos estando em um Mercedes”, disse o dirigente ao canal britânico Channel 4. “Ele errou no timing, mas pelo menos progrediu do meio do pelotão.
Então essa hora vai chegar, ele vai ganhar corridas, ele vai lutar por campeonatos. Sem dúvida, há isso nele. Mas talvez haja outro título de Lewis no meio do caminho”, disse.

Toto destaca o bom relacionamento dos dois no estilo "mestre e aprendiz", mas também ressaltou que os compatriotas ainda não se enfrentaram diretamente por uma vitória ou pelo título, o que torna tudo incerto nesse possível novo contexto no curto/médio-prazo.

"Eu descreveria o relacionamento como respeito. O respeito do novato por saber que seu companheiro de equipe é o maior piloto de todos os tempos — assim como Michael [Schumacher] — e o respeito de Lewis, que se vê [em George]”, continuou. “Em termos de talento, idade e crescimento — por mais estranho que pareça, porque seu companheiro de equipe é seu primeiro adversário —, Lewis orienta George, e George aceita o papel de um jovem leão”, finalizou.

É a melhor dupla do grid. Se completam. Nesse ano, a Mercedes deixou a desejar. Russell está maturando, acostumando a andar entre os ponteiros. Se a Mercedes fazer o que realmente faz, as chances dos dois brigarem e conquistarem algo é, de fato, enorme.

O mais interessante nesse processo é saber como seria a relação interna do time. George seria mais um Valtteri ou um Nico?

TRANSMISSÃO:
21/10 - Treino Livre 1: 16h (Band Sports)
21/10 - Treino Livre 2: 19h (Band Sports)
22/10 - Treino Livre 3: 16h (Band Sports)
22/10 - Classificação: 19h (Band e Band Sports)
23/10 - Corrida: 16h (Band)


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O CANTO DO CISNE

Foto: EFE
5 anos, 7 meses e 4 dias. 2044 dias. 113 corridas. Finalmente o tabu acabou e Kimi Raikkonen voltou a vencer na F1. Bwoah!

A corrida não foi chata, como o bordão do finlandês pode dar a impressão. Pelo contrário. Foi emocionante do início ao fim. Kimi já começou a corrida na frente, quando largou melhor e foi agressivo ao deixar Hamilton para trás.

Já tradição, Vettel se precipitou de novo e bateu em Ricciardo numa tentativa de ultrapassagem. Rodou e caiu para as últimas posições. Mais uma vez, o alemão teve que remar o grid para corrigir as cagadas. O psicológico está em frangalhos.

Ricciardo parece que só serviu para esse incidente com Vettel e depois sua Red Bull apagou. É difícil acreditar que seja só coincidência que seus abandonos em massa se originaram após o anúncio da transferência para a Renault. Mesmo que não seja, o australiano parece estar preparado para o que lhe avizinha com os franceses para as próximas duas temporadas...

O VSC fez a Mercedes se atrapalhar. Seja lá por quê, a equipe chamou Hamilton para os boxes logo na volta 11. Apesar de ter voltado em terceiro, teria que fazer outra parada em uma corrida que todo mundo faria um pit stop apenas. Austin, para Lewis, se resumiu em correr contra o tempo.

Verstappen saiu de 18° para ficar em segundo, uma corrida extraordinária. Em um mundo paralelo de "ses", se largasse mais à frente poderia vencer, pois chegou a atacar Kimi em certo momento. Em outro mundo de "ses", era para Vettel vencer facilmente essa prova, não fosse mais um surto psicológico que culminou em um erro grotesco de avaliação e mais pontos perdidos no campeonato.

Até Hamilton poderia ter vencido se a Mercedes tivesse feito a segunda parada mais cedo ou mantivesse a estratégia de uma parada só. No fim das contas, apesar de Vettel fazer de tudo para que o campeonato terminasse hoje, os alemães queriam mais emoção.

Faltando cinco voltas, não se sabia qual seria o desfecho do campeonato. Hamilton tentou atacar Verstappen, mas o inglês não é bobo nem nada e recolheu antes que o pior acontecesse. O holandês, enquanto for franco-atirador, vai continuar com essa postura na disputa pelas posições. Que pilotaço! Vettel atacou Bottas que, sem pneus, espalhou e facilitou o trabalho do alemão,que apesar dos pesares ainda conseguiu ser o quarto colocado em uma corrida que dava pra vencer.

Foto: Getty Images
O piloto do dia foi Verstappen, mas o grande personagem foi Kimi Raikkonen, sem dúvidas. Fazia tempo que ele perseguia essa vitória, a primeira no retorno à Ferrari. Por mais que o finlandês seja mais decepção do que alegria nos últimos anos, é inegável ver que nessas duas temporadas mais recentes ele cresceu de produção, juntamente com o conjunto da Ferrari. É muito bom ver alguém das antigas vencendo depois de tanto tempo, é aquela sensação nostálgica que fica no ar. Afinal, quando Kimi começou, eu morava em Canoas ainda! Assim como Alonso, mas isso eu já explorei em outros textos por aqui...

Alguns números interessantes dessa vitória de Kimi Raikkonen (créditos para Fábio Ribeiro Brandão):

- Kimi torna-se o piloto que teve a maior diferença de tempo entre a primeira vitória (GP da Malásia de 2003) e a última: 5691 dias; o recordista era Michael Schumacher, com 5145 dias (GP da Bélgica 1992 - GP da China de 2006)

- Kimi agora é o finlandês com mais vitórias na categoria, ultrapassando Mika Hakkinen: agora tem 21 conquistas;

- Raikkonen agora também é o piloto que tem a maior diferença entre a primeira e a última vitória pela mesma equipe (GP da Austrália de 2007) e a de hoje: 4235 dias; o recordista era Gerhard Berger, com 3941 dias (GP do México de 1986 - GP da Alemanha de 1997, com a Benetton)

- Raikkonen agora é o piloto que tem a maior diferença entre uma vitória e outra: 113 corridas

- Kimi Raikkonen é o único piloto da era moderna a vencer com os motores V6, V8 e V10.

Outra coincidência: considerando que dificilmente Raikkonen vai conseguir alguma coisa com a Sauber nos próximos dois anos, essa pode ter sido sua última vitória na categoria. Hakkinen, em 2001, venceu pela última vez também em solo americano.

Horas depois da corrida, Esteban Ocon e Kevin Magnussen foram desclassificados por irregularidades no fluxo de combustível, nos casos de ambos os carros, acima do limite estipulado por regulamento, que é de 105 kg por corrida. Então, o que aconteceu foi o seguinte:

Bottas foi o quinto, seguido por Nico Hulkenberg (o melhor do resto), Carlos Sainz e Sérgio Pérez; Brendon Hartley e Marcus Ericsson herdaram as posições e entraram na zona de pontuação.

Na largada, Alonso foi atropelado por Stroll; o espanhol disse que não tem condições de correr com "esses pilotos", mas não descartou um retorno à F1 em 2020;

Grosjean foi outro que atropelou Leclerc e depois abandonou. Como prêmio, ganha uma renovação, enquanto Ocon vai ter que se arrastar na Williams, isso se tudo der certo. Até DNF ele ganha, que fase...

Bom, é isso. Vettel queria terminar o campeonato hoje, mas Raikkonen, Verstappen e a Mercedes não. O Iceman pode ter feito seu "canto do cisne". Fica para o México, onde Lewis depende só de um sexto lugar para festejar outra vez com mensagens do Neymar e festa do DJ Hardwell no pódio.

Até!


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

NADA A DECLARAR

Foto: Getty Images
Justo quando posso acompanhar os treinos livres, cai um temporal em Austin (como sempre) e praticamente não há sessão no dia. Apenas no final que o pessoal se arriscou a dar umas voltinhas e Hamilton sobrou nos dois treinos. Logo na primeira tentativa, marcou 1:48, um segundo e meio mais veloz que o resto. Se no seco a vantagem é gigante, na chuva então...

O que seria um fator complicador para Vettel, dada a fase do alemão, é capaz de provar que tudo que é ruim pode piorar. O alemão conseguiu ser punido por não diminuir a velocidade durante uma bandeira vermelha no TL1 e vai perder três posições de largada. A punição foi a mesma em Ocon na última corrida e o próprio alemão atrapalhou Sainz no treino classificatório da Áustria.

É pra fechar o caixão. Vettel vem cometendo uma série impressionante e inaceitável de erros pra quem é tetracampeão mundial. Ele e Arrivabene são, no momento, os caras mais pressionados da F1.

Escrito isso, é mais do que provável que teremos a consagração do terceiro pentacampeão da história da F1 nesse final de semana. Não perca!

Ah, segundo a Globo, Sérgio Sette Câmara deve ser anunciado como piloto reserva da McLaren para o ano que vem na semana do GP do Brasil. Acordo importante, mesmo que ache improvável que os britânicos substituem Sainz, o primeiro piloto, e tampouco o queridinho Lando Norris. Ainda assim, é melhor do que nada e coroa uma boa temporada na F2, apesar dos acidentes, dos azares e de alguns erros da Carlin.

Confira a classificação dos treinos livres para o GP dos Estados Unidos:






GP DOS EUA - PROGRAMAÇÃO

O Grande Prêmio dos EUA entrou no calendário da Fórmula em 1950. Até 1960, as 500 Milhas de Indianapólis faziam parte do circo da Fórmula 1. Desde então, o GP foi disputado nos circuitos de Riverside (1960), Watkins Glen (1961-1980), Sebring (1959), Phoenix (1989-1991), Indianapólis (2000-2007) e Austin (2012-).


ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Sebastian Vettel - 1:37.766 (Ferrari, 2017)
Pole Position: Lewis Hamilton - 1:33.108 (Mercedes, 2017)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton (2007, 2012, 2014, 2015, 2016 e 2017) - 6x

NOVO RUMO

Foto: Crash.net
Stoffel Vandoorne não vai ter muito tempo para digerir a saída da F1. Hoje, o belga foi anunciado como piloto da HWE para a temporada 2018/2019 da Fórmula E. Ele será companheiro de equipe de Gary Paffett, o eterno piloto de testes da McLaren. Aliás, a HWA é representante da Mercedes e é responsável pela transição da DTM para os bólidos elétricos. O apoio legal será apenas na temporada seguinte. Agora, a HWE vai correr com o equipamento da venturi.

"A HWA é uma equipe com uma história de tanto sucesso no automobilismo. Todo mundo que eu encontrei até aqui pareceu apaixonado por corridas. Além disso, é ótimo trabalhar ao lado de alguém tão experiente quanto o Gary Paffett. Tenho certeza de que vamos nos beneficiar um do outro ao longo da temporada. Somos todos novatos nesse campeonato e não tenho dúvida de que vai ser uma curva de aprendizado íngreme. Não vai ser fácil. Meu objetivo é ser competitivo no campeonato o mais cedo possível e deixar uma boa impressão", falou.

O belga já está em Valencia, onde estão realizados testes de pré-temporada. Vandoorne terá apenas uma "folga" após o final da temporada da Fórmula 1, que encerra-se dia 25 de novembro. A Fórmula E já começa três semanas depois, no dia 15 de dezembro, na Arábia Saudita.


Ver um cara tão vencedor e talentoso nas categorias de base ser chutado tão cedo da F1 e parar logo na FE é como ver aquela promessa do seu time jogando em time pequeno tão jovem. Não é nem um empréstimo, mas sim uma reversão de expectativa. Vandoorne é uma eterna promessa? Não sei, espero que não. Enfim, que seja feliz na FE e recupere a confiança, tão abalada por essa gestão desastrosa da McLaren.

NOVO RUMO - PARTE 2

Foto: Divulgação
Sonhando com um retorno à F1 após romper com a Mercedes, Pascal Wehrlein parece ter retrocedido e preferiu algo mais concreto: a Fórmula E. Ele foi anunciado pela Mahindra, juntamente com o experiente belga Jérome D'Ambrosio. A equipe indiana substituiu os dois pilotos, que eram Nick Heidfeld e Felix Rosenqvist. O alemão, inclusive, já deu as primeiras voltas com o carro nos testes de pré-temporada da categoria em Valencia. Com o novo modelo Gen2, todos estão passando por adaptações, mas é claro que os novatos na categoria (incluindo Vandoorne e Massa) irão sofrer mais. Em 35 voltas, o alemão fez o 13° tempo.

"Fico muito feliz por fazer parte da Mahindra”, disse Wehrlein ao ser anunciado. “É uma equipe pequena, mas com grandes ambições, e eu tenho essas mesmas ambições. Quero alcançar os melhores resultados possíveis e tenho a sensação de que essa equipe é o ambiente certo para mim. Fico ansioso pela temporada”, continuou.


Bom, a Toro Rosso é o único lugar no qual o alemão poderia ser contratado, diante da ruptura com a Mercedes. Na Williams, a questão é mais complicada. Talvez o rompimento com os alemães seja o fim definitivo do sonho de Pascal em retornar à F1. Vai seguir o mesmo caminho de Vandoorne. Ocon que se cuide. Não há mais vagas na Fórmula E. Ou é Williams ou esquentar banco por um ano. É muito preocupante ver três jovens talentos sendo exilados da categoria por motivos diferentes. Sorte para Pascal e Vandoorne. A Fórmula E vai mesclando conhecidos veteranos com "eternas promessas". Sei lá, só consigo imaginar isso como um Bellator do automobilismo, ou então a MLS. No mínimo interessante.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 331 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 264 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 207 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 196 pontos
5 - Max Verstappen (Red Bull) - 173 pontos
6 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 146 pontos
7 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 53 pontos *
8 - Kevin Magnussen (Haas) - 53 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Renault) - 53 pontos
10- Fernando Alonso (McLaren) - 50 pontos
11- Esteban Ocon (Racing Point) - 49 pontos *
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 39 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 31 pontos
14- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 28 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 21 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Lance Stroll (Williams) - 6 pontos
18- Marcus Ericsson (Sauber) - 6 pontos
19- Brendon Harley (Toro Rosso) - 2 pontos
20- Sergey Sirotkin (Williams) - 1 ponto

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 538 pontos
2 - Ferrari - 460 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 319 pontos
4 - Renault - 92 pontos
5 - Haas Ferrari - 84 pontos
6 - McLaren Renault - 58 pontos
7 - Racing Point Force India Mercedes - 43 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 30 pontos
9 - Sauber Ferrari - 27 pontos
10- Williams Mercedes - 7 pontos

* Com a venda da Force India, a equipe foi rebatizada de Racing Point Force India e teve a pontuação dos construtores zerada. No entanto, os pilotos mantiveram os pontos que conquistaram até o GP da Hungria, quando a equipe era Force India.

TRANSMISSÃO





quarta-feira, 17 de outubro de 2018

O REDUTO DE LEWIS

Foto: Getty Images

Os Estados Unidos são a segunda casa de Lewis Hamilton, não só pela familiaridade e proximidade com o mundo pop, do hip-hop e do glamour, mas também nas pistas. Para ser mais preciso, esse local é o COTA (Circuit of the Americas), em Austin, no Texas.

Lá, Lewis venceu cinco das seis corridas que foram disputadas até hoje. Além disso, a vitória em Indianápolis, no longínquo 2007, fez com que o britânico superasse Michael Schumacher como o maior vencedor em solo do Tio Sam.

No Texas, em 2015, Hamilton foi tricampeão do mundo, igualando o ídolo Ayrton Senna, com direito a briga intensa e erro de Rosberg no final. Um atropelo diante do alemão, que daria o troco no ano seguinte, mas sem vencer no Texas, é claro.


Assim como em 2015, nesse ano Lewis tem grandes chances de conquistar o penta de novo em Austin. Para isso, basta vencer e torcer para Vettel ficar no máximo em terceiro; ou então ser o segundo e Vettel no máximo o quinto; se for terceiro, Vettel tem que ser o sétimo; Se for o quarto, Vettel tem que ser no máximo o oitavo; Se for o quinto, Vettel tem que ser no máximo o nono; e, finalmente, se for o sexto, Vettel não pode pontuar. Você entendeu, não é uma possibilidade, dado os momentos atuais do próprio Hamilton, do próprio Vettel e da errática Ferrari.

É um aproveitamento impressionante. Foi no Texas que Lewis venceu pela última vez com a McLaren também, a penúltima da história da equipe até hoje. Vale lembrar da corrida de onze anos atrás, onde um jovem Lewis já tinha talento e personalidade para desbancar Alonso justamente na prova onde estreou na F1 um tal de Sebastian Vettel, que seria seu grande rival da contemporaneidade.





Bom, será que a sexta vitória em sete corridas em Austin vai vir para Hamilton? Será que vem o penta? Será que vem as duas? Parece bem provável, mas só acreditamos vendo. Mais do que nunca, Lewis se sente em casa nos States.

Até!


domingo, 23 de outubro de 2016

WARM UP

Foto: Getty Images
Hamilton conquistou sua 58a pole position na carreira, a primeira em Austin. Rosberg larga em segundo, seguido das Red Bull de Ricciardo e Verstappen e das Ferrari de Raikkonen e Vettel. Hulkenberg, Bottas, Massa e Sainz completam o top 10. Nasr, com um carro diferente do que andou na sexta, larga em penúltimo. Hamilton precisa vencer as quatro corridas se quiser o tetra. Basta Rosberg administrar a larga vantagem que possui. Se houver algum impresvisto para o inglês, é fim da linha. Não se pode mais desperdiçar oportunidades.

A FIA resolveu agir e responder Verstappen: depois de discussão entre os pilotos no briefing de sexta-feira, com muitos reclamando do holandês, o diretor de provas Charlie Whiting enviou um comunicado para todas as equipes, dizendo que não é permitido que os pilotos mudem de traçado durante a frenagem. Quem desrespeitar o artigo poderá ser punido pelos comissários da prova. É uma clara "podagem" ao jovem holandês ousado, polêmico e até inconsequente. Entretanto, achei uma medida extrema. Verstappen, de fato, é muito agressivo nas tentativas de defender posição, mas proibir tudo também prejudica o espetáculo. A beleza da F1 não é só ultrapassar, mas sim ver a defesa, as tentativas e a forma como os pilotos buscam extrair o máximo para andar na frente. Qual a graça de apertar o DRS e passar com facilidade e sem sequer dar a chance para o piloto que está a frente se defenda das investidas?

A Toro Rosso confirmou a permanência de Kvyat para 2017, mais por falta de opção do que uma aprovação ao trabalho do russo. O rebaixamento a equipe satélite acabou com o seu psicológico, embora ele tenha melhorado de desempenho nas últimas provas. No entendimento de Helmut Marko, Pierre Gasly não está pronto para assumir um cockpit de F1. Fica a questão para o ano que vem: Carlos Sainz deixa claro que, ou irá para a Red Bull em 2018 ou deixa a Toro Rosso. Esse ano, já recebeu sondagens da Renault, mas acabou permanecendo. Se Kvyat não corresponder, a Red Bull terá dois pilotos jovens com condições de chegar na F1? Seria uma possibilidade para Sérgio Sette Câmara ou estou viajando?

A corrida é às 17h, com transmissão do SporTV. Confira o grid de largada!