Mostrando postagens com marcador juan pablo montoya. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador juan pablo montoya. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de maio de 2022

UM NOVO TIJOLO

 

Foto: Getty Images

Uma Indy 500 como sempre é: repleta de estratégias e reviravoltas. Não teve tantas trocas de liderança, mas Scott Dixon e Pato O’Ward disputaram a maior parte do tempo a liderança. Dixon, pole pelo segundo ano consecutivo, estava na frente em praticamente ¾ da corrida.

Justamente na última parada nos boxes, acelerou demais no pit lane e foi punido, jogando fora todo o trabalho. A Chip Ganassi tinha o favoritismo pelo que apresentou nos treinos, mas as McLarens de Pato e Rosenqvist estiveram no páreo o tempo.

Largando em sexto, Tony Kanaan buscava a segunda conquista do Brickyard. Foi avançando e conseguiu um terceiro lugar. Chegou perto. Hélio Castroneves, que buscava ser o primeiro penta, tinha uma missão inglória. Largando em 27°, conseguiu uma boa corrida de recuperação, mas faltava velocidade para brigar lá em cima. Ainda assim, conseguiu ficar no top 10.

Com Dixon fora, tudo parecia encaminhado para o mexicano O’Ward repetir a dose de Checo Pérez mais cedo e levar o país ao topo. Pelo conjunto da obra, talvez fosse o que mais merecia levar o banho de leite. No entanto, a vida não é sobre merecimento, e sim chegar até o final.

Na última parte da corrida, Ericsson, que ficou no bolo o tempo todo, assumiu a liderança, em virtude de uma das amarelas. Sem parar, tinha uma vantagem confortável até que Jimmie Johnson, o da Nascar, bateu faltando duas vezes. Geralmente se encerraria com bandeira amarela, mas sabe-se lá porque deram bandeira vermelha. Estava tudo desenhado para Pato O’Ward.

O que vimos nessas voltas finais foi uma defesa espetacular de Ericsson, de cinema. Fechou a porta e rumou para uma improvável vitória na Indy 500. Ele encerrou o jejum de 10 anos da Ganassi e foi o segundo sueco a tomar banho de leite (o único até então havia sido Kenny Brack, em 1999).

Por não ser uma figura carismática ou ter uma grande passagem na F1, ficou aquele anticlímax. Era melhor para todos que Pato tivesse vencido, mas Ericsson teve seus méritos. Depois que saiu da F1, veio para Indy e foi evoluindo aos poucos. Ano passado, teve as primeiras vitórias. Agora, a consagração máxima. De quebra, assumiu a liderança do campeonato, com O’Ward na cola.

Os pilotos podem evoluir e serem felizes em outros lugares. Sempre é essa a lição que fica quando acompanhamos outras categorias. Nem todo mundo vai ser Max Verstappen ou Lewis Hamilton. Se Ericsson não é o suprassumo do automobilismo, ele mostrou méritos para estar na história de uma das corridas mais tradicionais do esporte. É sobre isso.amHamHa

Para Pato O’Ward, fica a frustração de ter chegado perto. No entanto, a grande recompensa pode chegar nos próximos meses. Com Ricciardo cada vez mais fora da McLaren, o mexicano é um candidato natural a assumir essa vaga, além de Colton Herta. Apesar de mexicano, seria do interesse da categoria alguém com proximidade do mercado americano para reforçar a categoria, além das três etapas inseridas no calendário.

Não foi das corridas mais emocionantes mas o final compensou. Como mágica, vimos a história e o improvável acontecer. Pode até não ser o que gostaríamos em termos estéticos e de narrativa, mas precisamos respeitar e admirar. A Suécia de Ronnie Peterson tem um herói para chamar de seu. Um novo tijolo em Indianápolis.

Até!


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ESPECIAL MASSA EM INTERLAGOS - Sauber

Foto: Getty Images
Fala, galera! Semana de Grande Prêmio do Brasil sempre é importante, e hoje vamos começar a relembrar a trajetória de Felipe Massa no circuito brasileiro, afinal como vocês sabem, essa será a última vez que ele correrá em Interlagos pela F1. Hoje, vamos destacar suas três participações pela Sauber:

2002 - Após marcar o primeiro ponto da carreira na Malásia, na segunda etapa do campeonato, o jovem Felipe vinha empolgado para sua primeira corrida de F1 em terra natal. Entretanto, o resultado não foi o esperado: O brasileiro abandonou na 41a volta após uma colisão (não encontrei nada na internet como registro). O GP é lembrado como aquele que Pelé deu a bandeirada para Takuma Sato (retardatário) ao invés do vencedor, Michael Schumacher, quando já estava de costas.


2004 - Após não ter participado da temporada 2003, Massa retornou a Sauber. Dessa vez, o Brasil encerrava a temporada, já ganha por Schumacher ainda na Bélgica. Após a pole de Barrichello, Massa conquistou um ótimo quarto lugar. O dia parecia promissor para os brasileiros. Entretanto, Rubinho "frustrou" a torcida ao chegar em terceiro e Massa foi oitavo, garantindo um pontinho na etapa final da temporada. Confira a pole de Rubinho:




2005 - Antepenúltima etapa do Mundial tinha a disputa entre Raikkonen e Alonso. Massa largou em 9°, na frente de Rubinho (10°). Entretanto, dessa vez Massa não conseguiu pontuar. Montoya venceu, com Raikkonen em segundo e Alonso em terceiro, o que bastava para o espanhol sagrar-se o campeão mais jovem da história naquele momento, com 24 anos e 59 dias.


Por enquanto é só, em breve voltaremos com o ápice de Massa no Brasil: As vitórias e o quase título, Até mais!



segunda-feira, 31 de agosto de 2015

É TETRA!

Foto: IndyCar
E o improvável aconteceu neste domingo, em Sonoma/EUA. Quebrando a banca e contrariando todas as expectativas, o neozelandês Scott Dixon venceu a corrida e sagrou-se tetracampeão da Fórmula Indy (2003, 2008, 2013 e agora). Pra sair com a taça, ele contou com uma série de acontecimentos que envolveram seus concorrentes da Penske Will Power e Juan Pablo Montoya.

O destino do campeonato começou a mudar a partir da 33a volta, quando veio a bandeira amarela após Luca Fillipi abandonar. Com isso, o pelotão inteiro foi para os boxes. e Dixon (que estava no meio do pelotão) ultrapassou Newgarden e Power. Na relargada, o carro da Penske foi atingido por Montoya e rodou. O bico do carro do Colombiano foi danificado e teve que ir aos boxes, voltando no fim do grid. Volta vai e volta vem, Dixon foi galgando posições até assumir a ponta. Lá atrás, Montoya fazia corrida de recuperação, ultrapassando e contando com acidentes (Jakes, Muñoz, Sato, Rahal e Bourdais) e pit stops (Newgarden e Castroneves).

Nas voltas finais, o panorama era o seguinte: Dixon, Hunter-Reay, Kimball, Kanaan, Briscoe e Montoya em sexto. Nessas condições, o neozelandês e o colombiano estavam empatados com 556 pontos. Vantagem para Dixon, que conquistava a terceira vitória na temporada contra duas de Montoya. O #2 da Penske tentou atacar desesperadamente Briscoe, mas não levou. Scott Dixon venceu, Montoya foi o sexto e o campeonato foi decidido a favor do carro da Chip Ganassi. Castroneves foi apenas o 15°.

A derrota foi um castigo para Montoya. Líder desde o início da temporada, foi prejudicado pelo sistema de pontuação dupla na etapa final, que também contou com uma série de incidentes improváveis (ainda bem que isso foi abolido da F1). Seu adversário, sempre regular, não teve nada a ver com isso, aproveitou as brechas e conquista mais um título na Fórmula Indy.

Outra ironia do destino: Em 1999, Montoya foi campeão em cima de Dario Franchitti também pelo número de vitórias. Agora, perdeu.

MOTOGP: A lenda Valentino Rossi venceu pela primeira vez em Silverstone. Completando o pódio italiano, Danilo Petrucci foi o segundo e Andrea Dovizioso foi o terceiro. Jorge Lorenzo chegou em quarto. Atual campeão, Marc Márquez abandonou. Agora, Valentino é líder com 236 pontos, 12 à mais que o segundo colocado,  Jorge Lorenzo. Atual campeão, Marc Márquez é o terceiro, distante da briga, com 159 pontos. A próxima etapa é daqui 2 semanas, no GP de San Marino, em Rimini.

STOCK CAR: Na rodada dupla de Cascavel/PR, Valdeno Brito venceu a primeira prova, com o companheiro de A.Mattheis Ricardo Zonta em segundo e Allan Khodair completando o pódio. O líder Marcos Gomes foi o sexto. Na segunda prova, Thiago Camilo deu continuidade a boa fase pós-Corrida do Milhão e ganhou sua vigésima corrida na Stock. Valdeno Brito deu um show. Largando em 10° na segunda bateria, conseguiu uma grande corrida de recuperação e fechou em segundo. Ricardo Maurício foi o terceiro. Marcos Gomes é o líder com 182 pontos, seguido por Cacá Bueno (151) e Daniel Serra (133). A próxima etapa será em Brasília, dia 13 de setembro.