Mostrando postagens com marcador budapeste. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador budapeste. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de julho de 2018

NA FRENTE

Foto: Getty Images
Lewis Hamilton vai desfrutar de suas merecidas férias de verão com 24 pontos a frente de Sebastian Vettel na disputa para ver quem será o terceiro piloto da história a ser pentacampeão mundial de F1. Tudo isso graças a uma vitória que se avizinhava improvável na Hungria - a sexta em Hungaroring -, oriunda de uma pole excepcional no chuvoso treino de sábado.

Na corrida, bastou Lewis guiar de ponta a ponta sem sustos para vencer pela quinta vez na temporada. Os escudeiros de Ferrari e Mercedes optaram por estratégias diferentes para tentar atrapalhar os candidatos ao título de cada rival. Enquanto Hamilton disparava, Raikkonen parou cedo para colocar os pneus macios, o que forçou Bottas a parar logo depois, enquanto Vettel fazia um stint longo.

Com pneus desgastados, Bottas não resistiu aos ataques de Vettel e acabou sendo ultrapassado. Provavelmente sem tração, bateu na Ferrari do alemão e danificou a asa dianteira de sua Mercedes. Incidente de corrida que poderia ter comprometido Seb. Raikkonen passou na sequência e Bottas, sem ritmo e pneus, foi atacado por Ricciardo (largou em 12° e foi o grande piloto do dia). O finlandês jogou o carro no australiano, que mesmo assim o passou facilmente nas voltas finais para fechar com chave de ouro a sua grande atuação. Como "recompensa pela atuação", Toto chamou o #77 de "bom escudeiro". Claro que o finlandês ficou puto, mas a verdade é essa, assim como para o compatriota da Ferrari.

Foto: Reuters
A outra Red Bull, de Verstappen, abandonou logo no início. Não faltaram palavrões para criticar o motor Renault. Fim de casamento bem melancólico entre os dois. O clima já é horrível há tempos - desde 2015 - mas agora as coisas ficam cada vez mais escancaradas, como todo o fim de parceria - lembram-se da McLaren com a Mercedes em 2014? O motor francês quebra muito, e não é só com os taurinos - é com a própria equipe principal também.

Pierre Gasly foi o melhor do resto. Grande sexto lugar do francês. Foi apenas a terceira vez que ele pontou no ano, mas quando o faz é sempre em grande estilo (quarto no Bahrein e sétimo em Mônaco). Em pistas de baixa, o chassi parece se comportar bem. Ainda falta potência para a Honda, mas a confiabilidade tem sido um ponto positivo nessa temporada. Alonso dessa vez conseguiu tirar um coelho da cartola e garantiu um belo oitavo lugar para a McLaren, que também poderia ter Vandoorne no top 10, mas o belga abandonou com problemas. Parece ter reagido. Sainz e Grosjean fecharam a zona de pontuação.

A corrida não foi muito animada, como é normal da Hungria. Agora, resta saber é como Vettel e a Ferrari irão reagir a esses 24 pontos de desvantagem na reabertura da temporada, em Spa Francochamps. No entanto, o que vai pegar fogo no próximo mês são as especulações - algumas começam a se confirmar, outras são apenas fofocas - para a próxima temporada.

Confira a classificação completa do GP da Hungria:




sexta-feira, 27 de julho de 2018

EM FRENTE

Foto: Getty Images
A F1 é dinâmica e, literalmente, gira rápido. Mal temos tempo para lamentar ou comemorar que é preciso continuar, manter ou se recuperar do que aconteceu na semana anterior. O Grande Prêmio da Hungria ganha contornos mais importantes porque é o último antes das merecidas férias de verão. Uma boa atuação dá tranquilidade para o descanso e a retomada no fim de agosto, em Spa Francochamps. Erros e exibições abaixo da crítica vão deixar um gostinho amargo, podendo recuperar justamente apenas depois de um mês.

É o caso de Vettel, que tem a chance de vencer uma semana depois do dolorido erro em Hockenheim. Hoje, já fez o tempo mais rápido do dia, com as Red Bull sempre no encalço. Diferente do habitual, assim como as Mercedes mais discretas, embora isso já seja uma tradição da corrida húngara nos últimos anos. Entretanto, a ausência de potência extra no motor pode prejudicar os taurinos na briga pela pole. Hungaroring é, mais do que nunca, um circuito que será impossível ultrapassar, fato já admitido e aceitado pelos pilotos. Portanto, largar na frente pode ser definitivo, exceto se chover ou uma série de Safety Car altere a lógica natural das coisas.

O meio da tabela tem o de sempre: Haas, Force India e Renault. No fim, também o de sempre: Williams, McLaren, Toro Rosso e Sauber. Algumas palhinhas de boatos e negociações: a McLaren confirmou a chegada de James Key, que estava na Toro Rosso, como diretor técnico da equipe. Entretanto, existe uma regra de "quarentena" envolvendo as negociações desses profissionais. Logo, não se sabe quando Key vai poder, de fato, se apresentar ao time de Woking - provavelmente só no ano que vem.

Toto Wolff admite a possibilidade de Esteban Ocon ser emprestado para a Renault. Com a definição dos dois pilotos das flechas de prata, resta ao francês esperar sua oportunidade tentando impressionar a sua equipe. Em tese, vai para um centro melhor, mais estruturado e sem problemas financeiros. Seria companheiro de Nico Hulkenberg. O que sobra para Carlos Sainz Jr? Com Ricciardo permanecendo na Red Bull, dizem que seu destino é ser parceiro de Alonso na McLaren. Só uma palhinha do que pode vir na semana que vem...

A única forma de continuar é seguindo em frente, sem olhar para os erros, decepções e tristezas. É a lição que Vettel pode tirar nesse final de semana. Por ele, pela Ferrari e por Sergio Marchionne.

Bom, confira a classificação dos treinos livres do GP da Hungria:



Até!

quinta-feira, 26 de julho de 2018

GP DA HUNGRIA - Programação

O Grande Prêmio da Hungria (Magyar Nagydíj, em húngaro) foi disputado pela primeira vez em 1936, no circuito urbano de Népliget, na cidade de Budapeste. Somente em 1986 voltou a ser disputado, quando entrou para o calendário da Fórmula 1, agora no sinuoso e travado circuito de Hungaroring.

Foto: Wikipédia
Melhor volta em corrida: Michael Schumacher - 1:19.071 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Sebastian Vettel - 1:16.276 (Ferrari, 2017)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 5x (2007, 2009, 2012, 2013 e 2016)

SEM MIAMI, POR ENQUANTO

Foto: Reprodução
Diante do impasse da organização da corrida de Miami com as votações da cidade e os protestos dos moradores, a Liberty Media anunciou que a corrida não será realizada no ano que vem. Se tudo der certo, ela entra no calendário em 2020. A data limite para o acerto era até julho. Entretanto, diante do adiamento das negociações até setembro, não haveria tempo hábil para organizar uma boa corrida em praticamente um ano de preparação.

A ideia da categoria é realizar três corridas na America do Norte de forma consecutiva em outubro - duas nos Estados Unidos e uma no México. Uma das maiores discussões é sobre o traçado que será utilizado na cidade. A associação de moradores local ameaça processar os representantes da prova porque não querem que suas rotinas sejam interrompidas com a realização de um Grande Prêmio. Se tudo der certo, o acordo seria de dez anos, renováveis por mais dez.


Pra ser sincero, não tenho entusiasmo algum em assistir uma corrida de rua em Miami. Já existem várias. O público americano não gosta da categoria. Poderiam tentar o retorno da Malásia, por exemplo, ou então intensificar os esforços para a corrida na Holanda. Seriam alternativas mais viáveis para os fãs. Claro que o dinheiro, o business e o hype falam mais alto nesses casos, é inevitável. Bom, se já estamos aguentando Abu Dhabi decidir o campeonato já há quase dez anos, o que seria mais uma corrida de rua extravagante com prazo de validade relativamente curto?

UM NOVO LOCAL PARA A PRÉ-TEMPORADA

Foto: Reprodução
Segundo a revista "Auto Motor and Sport", a F1 deve ter novo destino para os treinos da próxima pré-temporada: sai Barcelona e entra Bahrein. Nesse ano, as equipes tiveram dificuldades no circuito catalão. Com o asfalto recapeado nesse ano, a pista deixou de representar as situações enfrentadas pelas equipes durante a temporada. Além disso, também nesse ano as sessões ficaram marcadas pela chuva e até a neve, prejudicando o desenvolvimento dos carros às vésperas da abertura da temporada, na Austrália.

Por outro lado, o Bahrein traz outro problema para a FIA: o alto custo do deslocamento para os testes em comparação a Barcelona. Com as fábricas situadas na Europa, o transporte de equipamentos e novas peças pode tornar o investimento mais caro para as equipes. No entanto, a Liberty pretende arcar com esses custos, com uma condição: que acabe alguns segredos da pré-temporada, pois é o desejo de Chase Carey e cia tornar os primeiros testes do ano atrativos para os fãs - até se especulou a transmissão dos treinos pela internet nesse ano, o que acabou não rolando.


A F1 sai de um extremo para o outro, talvez mais trabalhoso para as equipes. Entretanto, se tudo for realmente pago, as coisas tendem a ficar melhores. Barcelona é um circuito chato e manjado, com corridas esquecíveis. No Bahrein, temos boas corridas em um traçado mais atrativo. Simulando as condições de calor que irão existir no decorrer da temporada, talvez seja uma boa mudar de ares - e de continente - no início da temporada.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 188 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 171 pontos
3 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 131 pontos
4 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 122 pontos
5 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 106 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 105 pontos
7 - Nico Hulkenberg (Renault) - 52 pontos
8 - Fernando Alonso (McLaren) - 40 pontos
9 - Kevin Magnussen (Haas) - 39 pontos
10- Sérgio Pérez (Force India) - 29 pontos
11- Esteban Ocon (Force India) - 29 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Renault) - 28 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 20 pontos
14- Pierre Gasly (Toro Rosso) - 19 pontos
15- Charles Leclerc (Sauber) - 13 pontos
16- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 8 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 5 pontos
18- Lance Stroll (Williams) - 4 pontos
19- Brendon Hartley (Toro Rosso) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 310 pontos
2 - Ferrari - 302 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 211 pontos
4 - Renault - 80 pontos
5 - Haas Ferrari - 59 pontos
6 - Force India Mercedes - 58 pontos
7 - McLaren Renault - 48 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 21 pontos
9 - Sauber Ferrari - 18 pontos
10- Williams Mercedes - 4 pontos

TRANSMISSÃO:








quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O DIA K

Foto: Getty Images
Com um batalhão de fotógrafos e um ótimo público presente em Hungaroring, finalmente Robert Kubica voltou a guiar um F1 da temporada atual depois de seis anos. No segundo e último dia dos testes coletivos da F1, o polonês andou 142 voltas (duas corridas), em 20 stints. Ele fez o quarto melhor tempo do dia (1:18.572), um segundo mais lento que Hulkenberg e menos de um décimo mais lento que Palmer. O melhor do dia foi Sebastian Vettel. Ontem, o mais rápido foi o virtual campeão da F2 e grande promessa monegasca Charles Leclerc, da academia de pilotos da Ferrari.

Foto: Getty Images
Os testes visam acertos para a temporada 2018. Como não sabemos o peso de cada carro nas voltas, não dá para levar à vera a comparação dos tempos de Kubica com os pilotos da Renault. É claro que é um indicativo animador, pois na primeira vez em que pilota o RS17 o polonês foi bem, embora não tenha ficado plenamente satisfeito com seu desempenho.

Após a sessão, ele disse aos jornalistas que estava muito feliz mas que precisava melhorar bastante, o que é natural, dada a falta de experiência com o novo bólido da F1, que exige mais fisicamente do piloto. Sua principal dificuldade com lidar com tantas coisas novas a bordo do RS17, além de sentir cansaço ao final do dia. Afinal, ele trabalhou por oito horas em um circuito tão desgastante como o húngaro, no escaldante verão europeu.

Kubica passou pelos testes da FIA e completou os 300 km mínimos exigidos para tirar a superlicença. Com mais testes nos simuladores, parece ser questão de tempo que seja oficializado como piloto da Renault para o ano que vem, sendo parceiro de Hulkenberg. Provavelmente no início o alemão levará vantagem, mas acredito no talento do polonês. Seu retorno para a categoria não é motivo de alegria apenas para os fãs e pilotos e a categoria, mas também um elemento para atrair o público médio com a sua história de superação. O toque humano e da persistência que a Liberty tanto deseja para conquistar ainda mais audiência e diminuir as barreiras que a F1 de Bernie construiu com os torcedores nas últimas décadas.

Será, com certeza, uma grande vitória, em uma F1 onde apenas jovens pilotos endinheirados e presentes nas academias das principais equipes podem adentrar esse universo tão e cada vez mais exclusivo.

Confira os tempos de ontem e de hoje, e explicarei um por um quem são os novatos que representaram as equipes nesses dois dias de testes:



Lando Norris - O britânico de 19 anos é o atual campeão da Fórmula MSA e da Toyota Racing Series. Com isso, tornou-se piloto da academia da McLaren. Atualmente, corre pela Carlin no Campeonato Europeu de F3. Fala-se que, no futuro, pode assumir um cockpit da equipe britânica, principalmente se Alonso deixar a equipe.

Lucas Auer - É sobrinho de Gerhard Berger. Corre no DTM.

George Russell - O britânico de 19 anos é o atual líder da GP3, correndo pela ART. Está desde o início do ano no programa de piloto da Mercedes. Provavelmente irá para a F2 no ano que vem.

Nikita Mazepin - O russo de 18 anos tem dinheiro. Com lobby, talvez tenha possibilidade de chegar na F1. Atualmente disputa a Fórmula 3, mesma categoria de Pietro Fittipaldi. Atualmente, é o 12° colocado, com 52 pontos. Seu melhor resultado foi um segundo melhor na corrida 1 de Spa Francorchamps.

Nicholas Latifi - O canadense de 22 anos pertence a Renault. Disputa a F2 pela DAMS.

Sean Gelael - Anotem esse nome... a versão indonésia de Stroll. O piloto de 20 anos tem muito dinheiro, tanto é que está na Toro Rosso. Ele corre pela Arden na F2.

Santino Ferrucci - Americano com sobrenome italiano, pertence a Ferrari. Está na F2. É mais um daqueles que podem ter uma vaga na Haas ou Sauber nos próximos anos.

Gustav Malja - Sueco, assim como os donos da Sauber. Está na sua segunda temporada na F2. No ano passado, pilotou pela Trident e pela Rapax. Esse ano está na Racing Engineering. Tem 21 anos.

Charles Leclerc - O mais badalado e a nova promessa do automobilismo para o futuro. Com 19 anos, lidera com sobras a F2, tal qual Vandoorne fez em 2015. É da academia de pilotos da Ferrari. Com suas atuações, existem grandes chances dele estrear na F1 ano que vem pela Sauber, e futuramente ir para a Ferrari. Anotem esse nome.

Nobuharu Matsushita - Apoiado pela Honda, já fez testes pela McLaren e agora pela Sauber, onde os japoneses tinham um acordo para o fornecimento de motores, cancelado na semana passada. Com isso, suas chances acabaram por lá. Entretanto, existe uma negociação da Toro Rosso com os japoneses e, quem sabe, pode parar por lá. Está na F2 há duas temporadas, alternando vitórias com algumas barbeiragens. Normal. Certamente um dos melhores pilotos japoneses dos últimos anos que pode ingressar na F1.


Por enquanto é isso. Até!




segunda-feira, 31 de julho de 2017

VANTAGEM NAS FÉRIAS

Foto: Getty Images
A foto é sugestiva, mas a vida de Vettel (e de Alonso, a estrela mor da F1) esteve longe de ser fácil, com sombra e água fresca. Impossível isso, no calor escaldante húngaro, que exigiu muito preparo físico dos pilotos. Digo, o único lugar com água fresca disponível foi no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Budapeste.

Vettel disse que teve problemas com o posicionamento do volante no carro, que pendia o bólido para a esquerda. Pode ser uma explicação. O fato é que, pela primeira vez na temporada, Kimi Raikkonen teve um desempenho consistente na corrida, superando o tetracampeão. Não venceu a corrida por dois motivos: é difícil ultrapassar em Hungaroring e, como segundo piloto da Ferrari, seria desastroso superar Vettel no campeonato.

Sobrou para o finlandês, eleito o piloto do dia (injustamente, diga-se), ser um mero escudeiro do comboio de Seb: não poderia tentar a evitar e conseguiu evitar os ataques de Bottas e Hamilton. O #77, sem ritmo, teve que deixar Lewis passar pois este tentaria atacar Kimi. Como não conseguiu passar, ele cumpriu o trato e devolveu a posição para Bottas na última curva, sob o risco de ser superado por Verstappen. Talvez esses três pontos façam falta no campeonato, mas Hamilton ganhou muito mais do que isso hoje. Foi uma pessoa honrada, digna de um tricampeão.

Foto: Getty Images
Verstappen, aliás, poderia ter atrapalhado ainda mais os planos da Mercedes. Conseguiu pular para o quarto lugar, mas acabou tirando Ricciardo da corrida e punido com dez segundos de punição. O australiano ficou muito irritado e cobrou de Max nas entrevistas, atitude incomum para o sorridente piloto. O holandês se desculpou, mas o clima parece ter ficado quente na Red Bull. Normal, com dois pilotos com potencial de título, uma hora isso ia acontecer.

O piloto do dia foi sim Fernando Alonso, a fênix. Um dos poucos a conseguir fazer uma ultrapassagem, e foi por fora contra o compatriota Carlos Sainz Jr. De quebra, o asturiano aniversariante do final de semana fez a volta mais rápida da corrida! A Liberty precisa urgentemente colocar o espanhol em um carro competitivo ano que vem. Ainda assim, o espanhol é a cara que a F1 tenta passar para o público jovem: memes, diversão e humor. Mas Alonso é muito mais do que isso. Ainda assim, foi demais hoje ele posar ao lado de seu desenho, uma homenagem ao mítico momento que ocorreu em Interlagos, em 2015.

Foto: Marca
Finalmente, um ponto para Vandoorne. Para que os malas parem de encher o saco. O belga tem muito potencial. Se até Alonso está sofrendo, imagina um estreante. Com esses sete pontos, a McLaren deixa a lanterna do Mundial de Construtores: 11 a 5, onde é possível que a Sauber consiga sair do último lugar. 

Diante de uma corrida tão chata, chamou a atenção uma treta pós-corrida: Magnussen jogou Hulkenberg para fora da pista e foi punido com cinco segundos. No paddock, enquanto o dinamarquês concedia entrevista, Hulk quis tirar satisfações, chamando-o de o "mais sujo do grid". A resposta? 


Confira a classificação final do Grande Prêmio da Hungria:


A F1 tira férias no verão europeu e retorna daqui um mês, no Grande Prêmio da Bélgica, em Spa Francorchamps, nos dias 25, 26 e 27 de agosto.

Até!


terça-feira, 4 de agosto de 2015

INÍCIO E FIM DAS FÉRIAS

Foto: Globoesporte.com
Tô vivo! Voltei quinta-feira e era para esse post estar pronto ontem, mas um apagão fdp acabou frustrando meus planos...

Aconteceram muitas coisas desde o último post! O GP da Hungria foi, sem dúvida nenhuma, a melhor corrida do ano. Espetacular, incrível!

Sebastian Vettel. Largada fantástica. Depois, foi só administrar. Parecia que estava tudo encaminhado para uma dobradinha com Kimi Raikkonen, mas um problema no ERS do finlandês o fez ficar para trás. Chegou a ser ameaçado por Rosberg e Ricciardo após o safety car provocado pelo acidente de Hulkenberg, mas o toque do australiano sorridente em cima do Alemão selou de vez sua vitória.

Curiosidade inútil: As 2 corridas que eu não assisti em casa (Canela e Rio de Janeiro), 2 vitórias de Vettel e da Ferrari. Para o campeonato ficar emocionante, vou ter que viajar sempre? Hahaha
Curiosidade 2: O tetra-campeão iguala Ayrton Senna no número de vitórias: 41. Só está atrás de Schumacher (91) e Prost (51).

Foto: Getty Images

Mercedes: Outra vez largaram mal e ficaram para atrás. Diferentemente de Silverstone, não teve chuva e nem trapalhada da Williams para que as flechas de prata pudessem recuperar o terreno. Hamilton, afobado e desesperado tentou passar Rosberg na primeira volta em um ponto impossível, perdeu o controle do carro e ficou para atrás, precisando fazer uma corrida de recuperação. Depois de finalmente escalar o pelotão, foi tocado por Ricciardo e depois por Verstappen, tendo que remar tudo outra vez. Certamente foi uma das piores apresentações do inglês nos últimos anos. Para a sua sorte, Rosberg também foi "vítima" da ousadia do Australiano da Red Bull e, quando todos já imaginavam que Nico pudesse encostar ou até mesmo assumir a liderança do campeonato, Hamilton chegou na frente de seu companheiro de equipe, aumentando a vantagem para 21 pontos. Que sorte!

Foto: Getty Images
Red Bull: Contou com o problema do carro de Raikkonen e o acidente de Hulkenberg para encostar nos ponteiros. Ricciardo largou em 4° e como sempre largou mal (herança de Webber!), caindo para sétimo. Kvyat o ultrapassou, mas não tinha um bom ritmo de corrida. Estava se distanciando de Hulk, 5°, e prejudicava a corrida de seu companheiro de equipe. Os taurinos deram uma ordem de equipe e Ricciardo passou o Russo e logo depois o Alemão da Force India. Distante dos quatro primeiros, a forte batida de Hulkenberg e a entrada do Safety Car permitiu ao australiano "sonhar". Na relargada, foi pra cima de Hamilton e forçou a ultrapassagem, espalhando o carro e tocando no bicampeão ("no further action" - lance de corrida!). Já em terceiro, foi para cima de Rosberg e realizou o mesmo procedimento, também danificando o carro da Mercedes (pneu furado e outro incidente normal, sem punições). Com um dano no carro, o Australiano foi aos boxes e permitiu ao jovem Kvyat, alheio a todas as confusões a chegar num improvável segundo lugar. Ricciardo ainda foi o terceiro. Foi a primeira vez que os dois pilotos da Red Bull chegaram ao pódio desde o GP Brasil de 2013 (assim como desde então havia sempre, no mínimo, um carro da Mercedes no pódio).

Foto: Getty Images
McLaren: Graças as batidas, milhares de punições (Só Maldonado foi penalizado três vezes - Pede música, Pastor!) e reviravoltas, a lenta MP4-30 com seu motor Honda conseguiu, no seu passinho de "tartaruga" sobreviver aos problemas da prova e as suas próprias limitações. Resultado: Melhor fim de semana da temporada! Tudo bem que ainda não é nada positivo para os padrões da McLaren e que foi uma corrida circunstancial, mas o quinto lugar de Alonso e o nono de Button foram comemorados com afinco pelos mecânicos e (por quê não?) os chefes Eric Boullier e Ron Dennis. A Fênix, Don Alonso, que no sábado empurrou o carro depois de mais um problema, foi recompensado nesse ano de azares com um baita resultado a bordo de sua "McNardi", para delírio daqueles que acompanhavam o grande prêmio.

Menção honrosa para o quarto lugar do adolescente (e ainda sem carteira de habilitação) Max Verstappen, para delírio do paizão Jos, que aparece mais na transmissão que as Manors e Saubers.

Por falar nos suíços, Ericsson aproveitou a corrida maluca e chegou em décimo. É prometida melhorias para o C34 a partir de Spa, no retorno das férias de verão na Europa. Felipe Nasr teve muitas dificuldades e foi o 11°. Quase conseguiu um pontinho milagreiro mesmo com um ritmo muito, mas muito lento dos carros suíços.

Imagem TV Globo

Tenho 20 anos. A última morte foi há 21. Portanto, nunca havia visto uma morte na Fórmula 1. Muito chocante e triste. Não poderia ser diferente na homenagem dos pilotos antes do início da corrida, com os capacetes no meio da roda de oração. Talvez por outra ironia do destino, logo a Ferrari, equipe na qual Jules era membro da academia de pilotos venceu, com direito a dedicatória emocionante e bonita de Vettel no rádio após a bandeirada. Aliás, na segunda-feira o Francês completaria 26 anos. Deve estar acelerando muito, seja lá onde estiver.

Agora, a F1 está de folga e só volta depois do meu aniversário, rsrssrsrs. Funcionários e pilotos têm o direito de curtir 2 semanas de férias de verão obrigatórias. Por conseguinte, as fábricas deverão permanecer FECHADAS nesse tempo, sem trabalho, sem nada (ao menos nas fábricas, e certamente os japas estarão buscando melhorias no motor da Honda no Japão).

Deveria estar dormindo há muito tempo, mas essa vida de escritor das madrugadas não me permite. Acabou o caô, a faculdade chegou. Voltaremos a rotina estressante de trabalhos, leituras, estudos (estágios?) e pouquíssimas horas de sono. Agora é tirar um cochilo, pois nesse semestre as terças-feiras serão beeeem puxadas.

Até mais, quem sabe com um panorama mais detalhado da primeira metade da temporada da Fórmula-1!