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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O SHOW DA FÊNIX

Foto: IMSA/Twitter
No domingo, foi realizada a anual prova das 24 Horas de Daytona, nos Estados Unidos. Após mais de uma década, a disputa foi em uma forte chuva, muitas vezes colocando em risco a integridade dos pilotos.

A tradicional corrida de Endurance mostrou como Fernando Alonso desperdiçou muito tempo do auge na F1, culpa de suas próprias escolhas equivocadas. Com o Cadillac #10, juntamente de Kamui Kobayashi, Jordan Taylor e Renger van der Zande, o espanhol deu um show na chuva. Faltando quatro horas para o final da prova, Alonso passou por fora e com maestria o Acura #7 de Hélio Castroneves (e que tinha também Alexander Rossi e Ricky Taylor) e também o Mazda #77 de René Rast.

Faltando quatro horas para o final, a briga pela vitória estava aberta. Na liderança estava o Cadillac #31, pilotado por Felipe Nasr, o compatriota Pipo Derani e o americano Eric Curran. Com a forte chuva deixando tudo quase impraticável, Nasr aquaplanou na curva 1 e, faltando duas horas, Alonso assumiu a ponta. A forte chuva fez a organização parar a corrida e, faltando dez minutos para o final, anunciar o término da prova.

Vitória magistral de Alonso, na chuva, passando por fora e usando todas as credenciais que nós já conhecemos na F1 em outros contextos, provando a qualidade e a capacidade de adaptação desse excepcional piloto. Se em Le Mans ficou a sensação de grid esvaziado e uma forcinha da Toyota, não se pode dizer o mesmo com o ocorrido no final de semana. Agora, o objetivo do espanhol é conquistar o título mundial de Endurance, buscar o bi em Le Mans e copar a Indy 500. Junto com Daytona, seria mais um a conquistar essas tradicionais provas do automobilismo.

O trio de Castroneves fechou o pódio, seguido pelo quarteto formado por Jonathan Bennett, Colin Braun, Romain Dumas e Loic Duval. Com o Cadillac #85, Rubens Barrichello ficou em quinto, juntamente com Misha Goikhberg, Tristan Vautier e Delvin DeFrancesco. Tricampeão de Daytona, Christian Fittipaldi encerrou a carreira em sétimo ao lado de Filipe Barbosa e João Albuquerque.

Outras categorias: Na LMP2 composta por apenas quatro carros, o quarteto capitaneado por Pastor Maldonado venceu, apesar de Sebastián Saavedra ter batido no final. Rodolfo González e Ryan Cullen completaram o Oreca #18.

Na GTLM, o brasileiro Augusto Farfus foi chamado pela BMW de última hora e ajudou Connor De Philippi, Phillip Eng e Colton Herta a vencer, seguido pela Ferrari 488 GTE de James Calado, Alessandro Pier Guido, Miguel Molina e Davide Rigon. Em terceiro ficou o Ford GT #67, com Ryan Briscoe, Richard Westbrook e Scott Dixon. Nessa categoria também tivemos a presença de Alessandro Zanardi, bicampeão paraolímpico e ícone no autombolismo americano. Em um carro com volante adaptado, ele, Chaz Mostert, Jesse Krohn e John Edwards terminaram em nono lugar, 32° no geral. Na GTD, a vitória foi do quarteto composto por Mirko Bortolotti, Rik Breukers, Chris Engelhart e Rolf Ineichen.

Outros brasileiros: Na classe GTD, a Mercedes AMG CT3 de Felipe Fraga ficou em sétimo, juntamente com Jeroen Bleekemolen, Luca Stolz e Ben Keating. Na mesma categoria, a equipe brasileira Via Italia ficou em nono e teve Marcos Gomes, Victor Franzoni, Chico Longo e o italiano Andrea Bertolini em nono. A equipe feminina que teve Bia Figueiredo, Katherine Legge, Simona de Silvestro e Christina Nielsen ficou em 13°. O time de Daniel Serra, que teve Pedro Lamy, Paul Dalla Lana e Mathias Lauda (filho do Niki) não completou a prova.

Alonso conquista uma vitória importante e consolida aquilo que já sabia: há vida e competição fora da F1, talvez sem o mesmo glamour e impacto mas ainda assim tão ou mais fascinante quanto. Ativo e repleto de atividades no primeiro semestre, resta esperar ansiosamente os próximos passos do primeiro semestre: Endurance e Indy 500. O futuro? Nem o espanhol sabe ou faz questão de dar a entender isso para todos nós.

Confira os melhores momentos das 24 Horas de Daytona:


Até!

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

FÊNIX ANDARILHA

Foto: Racing Motor Sports
Voltemos dez anos no tempo. Recém saído da McLaren após a guerra travada com Lewis Hamilton e Ron Dennis, Fernando Alonso ainda era considerado o sucessor de Schumacher como o grande nome da categoria, apesar da chegada do jovem Lewis Hamilton ter empolgado a todos (Sebastian Vettel estrearia pela Toro Rosso).

Voltemos para hoje. Uma década depois, o número de títulos do espanhol manteve-se o mesmo. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel são os caras, e Max Verstappen apontado como o próximo grande campeão. Vítima de seus próprios erros na carreira, restou ao espanhol sofrer com o motor da Honda em um improvável retorno à McLaren, andando no fim do grid. Ao menos isso serviu para deixar o espanhol mais bem humorado perante aos fãs e a imprensa, melhorando sua imagem.

Com o tri mundial cada vez mais improvável, resta a Alonso o desafio de ser o segundo piloto da história a vencer as três principais corridas do automobilismo: Le Mans, Mônaco (onde já venceu duas vezes) e Indianápolis. A primeira tentativa no oval americano não deu certo, mas não foi ruim. Agora, o desafio é outro: as corridas de longa duração.

Foto: Mundo Deportivo
O ensaio foi realizado no último fim de semana, nas 24 Horas de Daytona, vencida pela equipe do brasileiro Christian Fittipaldi. Com inúmeros problemas mecânicos, restou a Alonso, Lando Norris e Phil Hanson terminar em 38° lugar, 90 voltas atrás dos vencedores. Isso não desanimou o espanhol, que afirmou ter se divertido mais do que nas pistas de F1.

Pois bem, hoje a Toyota Fernando Alonso em sua equipe nessa temporada da WEC. O espanhol irá conciliar o Endurance com a F1, e só irá perder, a princípio, a etapa de Fuji, no Japão, que será realizada no mesmo dia que o Grande Prêmio dos Estados Unidos: 21 de outubro. A prioridade ainda é a F1. O acordo foi costurado graças ao bom relacionamento de Alonso com a equipe de Woking.

Foto: WEC
O espanhol havia feito testes pela equipe japonesa no fim do ano passado, no Bahrein. Ele será companheiro de Sebastièn Buemi e Kazuki Nakajima. O outro carro da Toyota terá Kami Kobayashi, Mike Conway e José Maria López como pilotos. Com a Audi e a Porsche fora da categoria, foi aberto o caminho para a Toyota finalmente vencer em Le Mans pela primeira vez, o que consequentemente também é interessante para Alonso conquistar o segundo objetivo de sua encruzilhada rumo à Tríplice Coroa.

As últimas vezes que campeões mundiais da F1 disputaram Le Mans foram Jacques Villeneuve (2007 e 2008) e Nigel Mansell (2010). Por capricho do destino, talvez se Alonso seguisse o caminho de Schumi, jamais estaria experimentando esses passos por outras categorias. A presença de um nome tão importante, talentoso e carismático em outras corridas é fundamental para mostrar que há muita vida além da F1, onde muitos que primeiramente são irão acompanhar as provas por Alonso podem se tornar fãs da categoria.

Já contando com Daytona, Alonso estará correndo em algum lugar do mundo em metade dos finais de semana do ano. Haja disposição para a Fênix andarilha. Se suas pretensões darão resultado não sabemos, mas que o mundo da velocidade estará seguindo seus passos e acompanhando atentamente sua missão.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

GP DO MÉXICO - Programação

O Grande Prêmio do México foi disputado entre 1962 e 1992, com exceção de 1971 à 1985, participou do campeonato da Fórmula 1. Em 2015, o circuito voltou a fazer parte do calendário do mundial da categoria.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:16.788 (Williams, 1992)
Pole Position: Nigel Mansell - 1:16.346 (Williams, 1992)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Nigel Mansell (1987 e 1992), Alain Prost (1988 e 1990) e Jim Clark (1963 e 1967) - 2x


TOTO PRATICAMENTE DESCARTA WEHRLEIN NA F1 ANO QUE VEM

Foto: This Is F1

Agente da carreira do alemão, o chefão da Mercedes disse que a Williams é a única alternativa de Pascal para correr na F1 ano que vem. Isso porque a Sauber voltou a ser uma equipe B da Ferrari e irá com Charles Leclerc (piloto da escuderia e recém campeão da F2) e Marcus Ericsson, o sueco que manda em tudo (digo, seus patrocinadores).

Em entrevista para o jornal alemão Auto Motor und Sport, Toto disse que a alternativa Grove não é muito viável, apesar de Paddy Lowe, chefe da Williams, declarar que Pascal é um dos candidatos a ser piloto da equipe ano que vem, juntamente com Felipe Massa, Robert Kubica e Paul di Resta.
Wolff reconheceu que a influência da Mercedes na decisão não é determinante. “Não podemos fazer mais do que já estamos fazendo De qualquer forma, chega a hora em que um piloto precisa caminhar com suas próprias pernas.”

Apesar de a Martini exigir um piloto com mais de 25 anos como titular da equipe (Stroll tem 19 e Wehrlein 23), a Williams afirma que isso não é um impeditivo para a contratação do piloto pertencente a academia da Mercedes.

Wehrlein me parece injustiçado. Para ter uma avaliação melhor, seria necessário lhe entregar um equipamento menor. Correr com as piores equipes do grid por dois anos seguidos (Manor e Sauber) não é o ideal, apesar de o alemão ter conseguido a proeza de pontuar com as ambas as equipes.
Com a reaproximação surpresa de Sauber e Ferrari e a manutenção de outras vagas, é uma tremenda sacanagem Wehrlein ficar fora no ano que vem. Qual seria sua alternativa: outra categoria ou ser piloto reserva de alguma equipe? Enfim, quem disse que a vida (e a F1) é justa?

ALONSO IRÁ CORRER 24 HORAS DE DAYTONA

Foto: Motorsport
O bi-campeão mundial irá correr pela United Autosports, que pertence a Zak Brown, diretor executivo da McLaren. A ideia é a prova de Daytona servir como preparação para Alonso disputar as 24 Horas de Le Mans. O espanhol deseja conquistar as três principais provas do automobilismo: Gp de Mônaco (onde já venceu por duas oportunidades), a Indy 500 (disputou esse ano, abandonando no final com um problema no motor) e as 24 Horas de Le Mans.

O cronograma de Alonso já está traçado. Ele irá testar o carro pela primeira vez na Europa na semana seguinte ao GP de Abu Dhabi. No entanto, um de seus parceiros na empreitada de Le Mans, o campeão da F3 Europeia e protegido da McLaren Lando Norris irá realizar um teste em Paul Ricard no dia 7 de novembro. Alonso ainda não tem contrato para participar de Le Mans no ano que vem. Entretanto, a United Autosports é da classe LMP2, enquanto a principal é a LMP1, que já teve as saídas da Audi e da Porsche (ano passado e no fim desse ano, respectivamente). Portanto, a Toyota seria a única grande marca confirmada, mas que ainda não anunciou seus planos.

A United Autosports deve alinhar dois carros em Daytona. Um deles terá Alonso, Lando Norris e Phil Hanson, enquanto o outro terá a presença de Paul di Resta e Will Owen.

Mais uma vez o espanhol será o grande chamativo de uma das provas icônicas de Endurance. Disputada em janeiro, sentiríamos o ano no esporte a motor começar de forma antecipada, isso se a notícia for confirmada para nós, fãs de F1. Se o burburinho na Indy foi enorme, imagina em Le Mans? 

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 331 pontos
2 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 265 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 244 pontos
4 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 192 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 163 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 123 pontos
7 - Sérgio Pérez (Force India) - 86 pontos
8 - Esteban Ocon (Force India) - 73 pontos
9 - Carlos Sainz Jr (Renault) - 54 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 36 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 34 pontos
12- Lance Stroll (Williams) - 32 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Kevin Magnussen (Haas) - 15 pontos
15- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 13 pontos
16- Fernando Alonso (McLaren) - 10 pontos
17- Jolyon Palmer (Renault) - 8 pontos
18- Pascal Wehrlein (Sauber) - 5 pontos
19- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 5 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 575 pontos
2 - Ferrari - 428 pontos
3 - Red Bull TAG Heuer - 315 pontos
4 - Force India Mercedes - 159 pontos
5 - Williams Mercedes - 68 pontos
6 - Toro Rosso Renault - 53 pontos
7 - Renault - 48 pontos
8 - Haas Ferrari - 43 pontos
9 - McLaren Honda - 23 pontos
10- Sauber Ferrari - 5 pontos

TRANSMISSÃO