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terça-feira, 29 de agosto de 2023

UMA NOVA ROTA

 

Foto: Getty Images

Mudanças no percurso de uma estratégia podem significar algumas coisas. Uma delas é que o objetivo inicial estava equivocado e foi necessária uma mudança de rumo, uma correção no caminho para que os objetivos consigam ser alcançados em um determinado tempo pré-estabelecido.

É o caso da Haas. Quando surgiu o novo regulamento, a ideia de Gunther Steiner e Gene Haas, com a equipe tendo cada vez menos recursos, era apostar nos jovens e desenvolvê-los. Um projeto de longo-prazo. Trazer Schumacher Filho e Mazepin (pelo dinheiro, óbvio) se encaixava mais ou menos nesse processo.

A guerra mudou tudo. Mazepin saiu, a Haas sem dinheiro e sem resultados se viu obrigada a fazer um retorno ao passado. Perderam muitos anos de desempenho com Grosjean e Magnussen, mas o dinamarquês voltou, endinheirado. E a equipe percebeu que talvez Schumaquinho não fosse o futuro tão dourado, afinal Kevin, destreinado, era mais veloz e entregava mais pontos.

O sinal foi compreendido. Hora de ir para o outro extremo. Chega de jovens, queremos resultados agora. É difícil se ambientar na F1. Olhem para o que aconteceu com De Vries. Então, quem mais se encaixaria melhor nisso do que Nico Hulkenberg, o Super Trunfo do século XXI?

A Haas tem dificuldades financeiras e briga do meio do pelotão para trás. É óbvio. Então, cada ponto ou oportunidade precisam ser aproveitadas. Mais do que o brilhantismo, é necessária a regularidade, um acumulador de pontos. Hulkenberg até consegue brilhar no sábado, mas o domingo não permite muitas jornadas positivas (uma tônica da carreira do alemão, aliás). Magnussen até pole fez no Brasil, ano passado!

A receita para a sobrevivência foi mais simples do que se imaginava: juntar dois pilotos muito experientes, a grana de um deles e tentar aproveitar toda e qualquer oportunidade de pontos para capitalizar e buscar melhorias futuras, seja na temporada seguinte ou no novo regulamento.

Qual o futuro da Haas? Eu não sei, mas a equipe definiu a sequência do caminho: Hulkenberg e Magnussen permanecem por mais uma temporada. Sem as amarras da Ferrari e o risco de apostar em um jovem inexperiente que pode comprometer a colocação da equipe nos construtores, onde cada centavo é essencial para a sobrevivência, essa é a melhor receita que existe até aqui, ao menos enquanto não for possível adquirir melhores ingredientes e chefs de cozinha (ou de equipe mesmo).

Até!

terça-feira, 4 de outubro de 2022

A QUESTÃO HAAS

 

Foto: MotorSport Images

Sem dúvida, o caso dos americanos é o mais intrigante entre as vagas disponíveis para 2023. Nunca é demais lembrar que o ano começou com Mazepin, mas graças a guerra foi possível se livrar dele e trazer Magnussen com um bom dinheiro. O time de Gene Haas caiu para cima.

Mazepin era tão fraco que serviu apenas para valorizar as ações de Mick Schumacher, como se o problema fosse apenas o carro muito deficitário. A chegada do experiente dinamarquês expôs as fragilidades do filho de Michael.

Logo no retorno, Magnussen fez bons pontos, enquanto Mick sofria com problemas de desempenho e acidentes. Uma pressão natural, por ser quem ele é, e também por estar perdendo para alguém que chegou na equipe às pressas, por mais que já conhecesse o ambiente.

A notícia da provável descontinuidade de Mick no programa da academia de pilotos da Ferrari é, na verdade, o que pode ser o grande divisor de águas na carreira do alemão e na trajetória da Haas. Supostamente livre no mercado, mas sem o apoio dos italianos, Mick teria o final da temporada para tentar impressionar as equipes disponíveis, que no caso são Alpine e Williams e talvez a Alpha Tauri, se Gasly for para Alpine. Duas opções, portanto.

A Ferrari, como contrapartida a parceria técnica que tem com a Haas, ela pode usar da influência para colocar algum de seus pilotos de academia por lá. Sem Mick, dizem que o candidato natural seria Antonio Giovinazzi, hoje reserva da Ferrari. Um nome experiente.

A grande questão é: o que Gene Haas quer? Qual o objetivo? Magnussen é o cara da liderança do time e trouxe um belo acordo financeiro nesse retorno às pressas. O problema financeiro da equipe é notório, não a toa se abraçaram no Mazepin. Há algum outro piloto rico no mercado disposto a parar na Haas?

Se a resposta for não, a Ferrari tem carta branca. Aliás, os italianos podem ter a voz ativa simplesmente na base da chantagem: ou colocamos o que queremos, ou a parceria técnica acaba. Aí a Ferrari escolhe Giovinazzi, por exemplo.

É fato que o italiano sucumbiu nos anos que teve na Alfa Romeo, mas ainda tenho certa simpatia pelo o que ele fez na F2 em 2016, sendo vice-campeão sem patrocínio algum e numa equipe fundo de quintal. O problema é que isso foi há quase sete anos e devemos olhar para frente.

Magnussen e Giovinazzi, considerando essa a escolha óbvia, seria uma dupla bem equivalente. Nada demais, mas equivalente. Dois jovens que outrora já foram promessas e hoje são apenas coadjuvantes, o que não é nenhum demérito. Nem todo mundo é Verstappen ou Hamilton.

O que chama a atenção é que a Haas aparentemente não tem nenhuma ideia de qual caminho seguir. Magnussen está ali por um acaso, graças a Putin.

E se não tiver guerra ou algum conflito na Dinamarca em 2023? Ou alguma questão diplomática com a Itália neofascista? Qual o projeto da Haas na F1? Sobreviver? Pagar as contas? Seduzir a Porsche e tentar recuperar o prejuízo ao focar somente nos EUA, como sempre foi? Muitas dúvidas e divagações.

A Haas é um grande mistério.

Até!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

GP DA FRANÇA: Programação

 O Grande Prêmio da França foi o primeiro a ter justamente o nome "Grande Prêmio". A primeira edição aconteceu em 1906, nos arredores de Le Mans.

No calendário desde 1950, a corrida francesa passou por diversos circuitos, entre eles Reims (1950-1951, 1953-1956, 1958-1961, 1963 e 1966), Rouen-Les-Essarts (1952, 1957, 1962, 1964 e 1968), Charade (1965, 1969-1970), Dijon (1974, 1977, 1979, 1981 e 1984), Paul Ricard (1971, 1973, 1975-1976, 1978, 1980, 1982-1983, 1985-1990) e mais recentemente Magny Cours (1991-2008).

Dez anos depois de ter saído do calendário, a F1 retorna ao país no lendário circuito de Paul Ricard. Em 2020, em virtude da pandemia do coronavírus, a corrida não foi disputada, retornando ao calendário em 2021.

Foto: Wikipédia


ESTATÍSTICAS:

Melhor volta em corrida: Nigel Mansell - 1:09.593 (Ferrari, 1990)

Pole Position: Nigel Mansell - 1:04.402 (Ferrari, 1990)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Michael Schumacher (1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2002, 2004 e 2006) - 8x


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 105 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 101 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 69 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 66 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 52 pontos

6 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 47 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 42 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 31 pontos

9 - Sebastian Vettel (Aston Martin) - 28 pontos

10- Daniel Ricciardo (McLaren) - 26 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 13 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 9 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 8 pontos

15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto

16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


COSNTRUTORES:

1 - Red Bull Honda - 174 pontos

2 - Mercedes - 148 pontos

3 - Ferrari - 94 pontos

4 - McLaren Mercedes - 92 pontos

5 - Alpha Tauri Honda - 39 pontos

6 - Aston Martin Mercedes - 37 pontos

7 - Alpine Renault - 25 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos



"UM PASSO LÓGICO"

Foto: AFP

Assim define Helmut Marko, consultor da Red Bull, sobre a possível (e provável) ida de George Russell para a Mercedes em 2022, substituindo Valtteri Bottas. Essa é a grande movimentação da dança das cadeiras da F1 para a próxima temporada.

“Seria um passo lógico. Você não pode enrolar ele por muito mais tempo, a demora não faz mais sentido, mesmo se o Hamilton estiver infeliz”, afirmou.

Se o futuro de Russell parece lógico e desenhado, como ficaria Valtteri Bottas? Para Marko, certamente seu destino será a Red Bull, embora Pérez também tenha contrato até o final do ano. O austríaco deixou bem claro o que aguarda o finlandês caso ele deixe a Mercedes no fim do ano:

"Eu consigo apenas pensar na troca com o Russell. Creio que a Williams será a única opção para ele", completou, em entrevista para a F1 Insider.

Bottas afirma que deseja continuar na categoria, com ou sem Mercedes. Com as outras equipes com contratos bem amarrados a curto/médio-prazo, realmente voltar para onde tudo começou seria uma das poucas alternativas. Bottas aceitaria sair do luxo ao lixo? Acho difícil, mas por enquanto são apenas conjecturas.


O SONHO AMERICANO

Foto: Getty Images

Com duas corridas no calendário a partir do ano que vem e uma equipe do país, a F1 não tem um piloto estadunidense no grid desde 2015, quando Alexander Rossi correu no GP de Cingapura.

Gunther Steiner, chefão da Haas, afirmou nessa semana que a ideia é, no futuro, a Haas finalmente contratar um piloto do país.

Estamos continuamente à procura e também seguimos falando sobre isso com Stefano Domenicali. Estamos olhando para o que pode ser feito e tentando fazer um plano para o futuro”.

No entanto, esse futuro não é tão próximo. Atualmente, não há nenhum piloto americano com a superlicença, e todos são muito jovens, principalmente os da F1. Os pilotos da Indy não têm superlicença, o que é sempre uma controvérsia.

Além do mais, com dificuldades financeiras e a parceria técnica com a Ferrari, Mick Schumacher e Nikita Mazepin certamente vão permanecer algum tempo no time de Gene Haas. Portanto, para Steiner, o jeito é não ter pressa.

“Acho que não precisa ser algo imediato, você não pode fazer nada para conseguir alguém por causa da superlicença. Isso vai acontecer. Só precisamos ser pacientes por algum tempo. Existem alguns caras na Fórmula 2, na Fórmula 3, que parecem promissores. Vamos ver o que pode ser feito", completou.

Bom, tudo depende do talento e, o mais importante, de grana. Americanos ricos não são raridade, mas quais deles estão inseridos no automobilismo europeu? São universos diferentes. 

Alexander Rossi mostrou na Indy que poderia pleitear por uma vaga, assim como Colton Herta e Josef Newgarden, por exemplo. Entretanto, a questão é mais complexa. Só o tempo pode nos responder isso.

TRANSMISSÃO:
18/06 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
18/06 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports)
19/06 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
19/06 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
20/06 - Corrida: 10h (Band)

terça-feira, 23 de março de 2021

ENTRE O TRÁGICO E O CIRCENSE

 

Foto: Divulgação/Haas

Quando chegou na F1 em 2015, a Haas tinha uma proposta interessante: uma parceria técnica com a Ferrari que lhe permitia gastar menos e se desenvolver o quanto possível. Tirando a âncora Gutierrez, a chegada de Magnussen solidificou uma parceria com Grosjean que, no início, era muito proveitosa. Até 2018, os americanos evoluíam pouco a pouco, com o dinheiro que tinham e com responsabilidade, em uma posição digna nos construtores.

O tempo passou e a evolução estagnou, transformando em declínio. Grosjean ficou insustentável há muito tempo e Magnussen tinha atingido um teto. Mesmo assim, o chefão Gunther Steiner, mesmo com as críticas públicas, mantinha uma dupla de pilotos que não ajudava, assim como o carro. A parceria técnica com a Ferrari ficou insuficiente, também em virtude do declínio dos próprios italianos. Um efeito dominó.

De uns tempos para cá, a impressão que ficava é que a Gene Haas está louco para vender logo a equipe e retornar o foco a Indy e a Nascar. No meio do caminho, teve a parceria com a tal empresa de bebidas energéticas que deu em nada, apenas em calote, constrangimento e circo. A salvação era, e é, apenas uma: dinheiro.

Surge no deserto um russo de desempenho mediano pra ruim, que trapaceia, é antidesportivo (já agrediu pilotos na F3 e mostrou mais de uma vez deslealdade nas disputas na F2) mas é filho de um bilionário. O que se enxerga nisso tudo?  Dinheiro. Com capacidade de investimento, o filho mal caráter e antidesportista melhora e consegue o suficiente para chegar na F1. 

É a salvação da lavoura de Gene Haas. O dinheiro da família Mazepin ao menos recupera uma parte do que ele já gastou em cinco ou seis anos. Mazepin, acusado de assédio e com os comportamentos deploráveis já citados no parágrafo anterior. No meio disso tudo, cai de paraquedas Mick Schumacher, o filho do maior piloto da história, até de forma inexplicável. Não por não merecer, pelo contrário, foi campeão da F2, mas sim porque ir para a Alfa Romeo, outro lugar que a Ferrari tem parceria, é uma escuderia de grife e tem o ex-rival do pai ainda em atividade seria uma jogada de marketing muito mais inteligente.

Como desgraça pouca é bobagem, a equipe fica a mercê dos russos. Uma equipe americana. O resultado é um carro com as cores da Rússia. Um golpe no orgulho e no sonho americano, refém de quem os paga e sustenta. É uma pintura controversa também porque a Rússia foi punida por dois anos por doping. Os atletas russos estão proibidos de usar as cores e símbolos do país em campeonatos mundiais por esse motivo. Mazepin, se for ao pódio, será bandeira neutra.

Entre o trágico e o circense, é assim que a Haas se encontra na F1, desesperada para ter quem o banque ou a compre definitivamente. O projeto esportivo de 2015 não existe mais. Se antes as trapalhadas de Magnussen e Grosjean com as broncas de Steiner eram o grande barato da série da Netflix, agora vamos todos acompanhar constrangidos e indignados as peripécias do filho mal caráter do bilionário dono da equipe.

Até!

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

GP DA ITÁLIA: Programação

 O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Kimi Raikkonen - 1:19.119 (Ferrari, 2018)
Último vencedor: Charles Leclerc (Ferrari)
Maior vencedor: Michael Schumacher (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006) e Lewis Hamilton (2012, 2014, 2015, 2017 e 2018) - 5x

EMPOLGADOS

Foto: Getty Images

P4 e P5, com direito a melhor volta no giro final. A empolgação na Renault não é para tanto. Sem dúvida é o melhor resultado da equipe na temporada, algo que não acontecia desde o GP da Itália do ano passado.

Para a semana que vem, em um circuito com características semelhantes, os dois pilotos estão confiantes em um grande resultado, principalmente Ricciardo, que apostou com o chefe Cyril Abiteboul que, se chegasse no pódio nesse ano, vai escolher uma tatuagem para o francês fazer.

“Acho que ele está muito nervoso. Acabei de vê-lo. Disse a ele para ficar esperto durante os próximos sete dias. Pelo menos no ano passado, Monza foi um circuito ainda mais forte para nós. E se formos mais fortes, só temos um pódio pela frente. Não estou me precipitando, mas acho que podemos ir para Monza com confiança e mirar alto”, disse Ricciardo.

“Foi um ótimo final de semana, muito forte. O carro foi muito rápido. Transformamos Barcelona, que foi bem difícil, em um ótimo final de semana aqui. E o próximo (Monza) deve ser bom para nós também, dá para ser bem melhor”, falou o francês.

Talvez possa ser apenas um encaixe de características (um bom motor em um circuito de retas), mas talvez possa ser um indicativo de enfim uma evolução mais consistente para os franceses. Considerando que 2022 pode ser o pulo do gato, 2021 seria uma boa continuação. Quem pode ganhar com isso é Alonso e Ricciardo, mudado para a McLaren, pode ter se precipitado. A ver.


FILIAL NA SATÉLITE

Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio

Como em todos os anos, a dupla de pilotos da Haas para o futuro é um mistério que sempre é respondido com a mesma afirmação: Magnussen e Grosjean.

Em 2020, não é diferente: com o carro muito fraco, os pilotos pouco fazem. Apenas o dinamarquês conseguiu um pontinho na Hungria graças a uma estratégia acertada no início da prova.
Em entrevista para um jornal dinamarquês, o Ekstra Bladet, o chefão da Haas Gunther Steiner sinalizou que pode buscar pilotos na Academia da Ferrari, com quem possuem uma parceria técnica.

“Se quisermos trazer alguém novo, então o grupo de jovens da Academia da Ferrari, neste momento, é bastante bom. Há outros por aí, mas estão vinculados a outras marcas, então nosso interesse é menor. As equipes de fábrica mantêm os pilotos realmente bons, porque investiram neles. Se quisermos um novato, a melhor opção é assinar com um jovem da Academia da Ferrari”, comentou.
“Podemos manter nossos titulares, ter dois novatos, quem tiver interesse na vaga pode se candidatar", completou.

Bom, Grosjean faz hora extra faz tempo. Magnussen, apesar de não estar bem, não é absurdo pensar numa continuidade, ainda mais se a Haas optar por um piloto jovem. Na academia da Ferrari, certamente só existem duas opções: Robert Shwartzman e ele, Mick Schumacher, que provavelmente pode fechar com a Alfa Romeo. Se Vettel ir para a Aston Martin, Pérez e Hulkenberg poderia ser uma dupla bem interessante. Experiente e veloz.

Opções não faltam para os americanos. Faltam para eles acertar nos nomes, e faz tempo que não fazem isso.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 157 pontos
2 - Max Verstappen (Red Bull) - 110 pontos
3 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 107 pontos
4 - Alexander Albon (Red Bull) - 48 pontos
5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 45 pontos
6 - Lando Norris (McLaren) - 45 pontos
7 - Lance Stroll (Racing Point) - 42 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Renault) - 33 pontos
9 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 33 pontos
10- Esteban Ocon (Renault) - 26 pontos
11- Carlos Sainz Jr (McLaren) - 23 pontos
12- Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 18 pontos
13- Sebastian Vettel (Ferrari) - 16 pontos
14- Nico Hulkenberg (Racing Point) - 6 pontos
15- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
16- Daniil Kvyat (Alpha Tauri) - 2 pontos
17- Kevin Magnussen (Haas) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 264 pontos
2 - Red Bull Honda - 158 pontos
3 - McLaren Renault - 68 pontos
4 - Racing Point Mercedes - 66 pontos
5 - Ferrari - 61 pontos
6 - Renault - 59 pontos
7 - Alpha Tauri Honda - 20 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos
9 - Haas Ferrari - 1 ponto

TRANSMISSÃO










sexta-feira, 27 de setembro de 2019

GP DA RÚSSIA - PROGRAMAÇÃO

A Rússia entrou no calendário da Fórmula 1 pela primeira vez em sua história em 2014, com o GP disputado no circuito urbano de Sochi. A cidade fica às margens do Mar Negro, no sudoeste do país. A estrutura para o circuito se aproveita do que foi construído visando as Olimpíadas de Inverno, realizadas no mesmo ano.

ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Valtteri Bottas - 1:35.861 (Mercedes, 2018)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:31.387 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Lewis Hamilton - 3x (2014, 2015 e 2018)

UM NOVO RUMO?

Foto: Getty Images

De saída da Williams no final da temporada, Robert Kubica pode ter o futuro ainda ligado à F1. Especulado pela Audi para disputar a DTM, o polonês está sendo sondado pela Haas para ser piloto reserva em 2020. Ao menos é isso que diz o chefão da equipe americana, Gunther Steiner:

“Tudo é possível e estamos conversando com ele”, disse Steiner. “Eu sempre falo com muita gente e tenho melhorar as coisas, mas ainda não sei [o que vai acontecer]. Preciso falar com o Robert [Kubica] para ver se ele topa fazer isso, agora que ele decidiu deixar a Williams. Não sei quais são os outros planos dele”, afirmou.

O piloto resserva trabalha com os testes no simulador para dar feedback a equipe. Atualmente, quem faz isso pela equipe americana é o brasileiro Pietro Fittipaldi, que também disputa a DTM.

“Ele tem muita experiência e é conhecido por ser um dos melhores pilotos de teste e de simulador que temos. Nunca trabalhei com ele, mas temos muita gente que trabalhou com ele. Todos os respeitam muito. Acho que ele não vai poder, ou não quer, trabalhar em tempo integral. Mesmo assim, ele é uma boa referência”, encerrou Steiner.

Kubica já era piloto de testes na Williams antes de assumir a titularidade. Infelizmente, mostrou que as lesões no braço comprometeram sua capacidade competitiva na F1, mas em outra função sua experiência pode ser de grande valia. No entanto, é isso que a Haas realmente precisa? Eles estão perdidinhos, perdidinhos.


"NÃO ESTAMOS A VENDA"

Foto: Getty Images
Mais uma notícia sobre a Haas, a grande personagem da F1 nesse ano. Com o fim do patrocínio com a tal Rich Energy, surgiram especulações de quem será o novo patrocinador do time. Um tweet da ex-parceira aponta que o grupo Haas será vendido para investidores da Arábia Saudita. Não é bem assim, segundo o chefão Gunther Steiner:

"Eu nem sei como responder. Desejo boa sorte e agradeço os investidores. Não os conheço. É um dos tweets da Rich Energy, e eu não respondo a tweets ou coisas parecidas. Não somos nós, não quero ir para lá", afirmou para a revista inglesa "Autosport".

É uma questão importante. Sem o patrocínio (e o dinheiro?) dos charlatões do energético, a Haas precisa de investimento para melhorar um carro que é uma verdadeira tragédia em 2019. Apesar de baratear custos usando peças da Ferrari e chassi Dallara, é muito pouco para um desempenho competitivo na F1, como está sendo provado. Difícil é encontrar alguém que acredite em um projeto de F1, ainda mais com essa crise mundial.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 296 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 231 pontos
3 - Charles Leclerc (Ferrari) - 200 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 200 pontos
5 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 194 pontos
6 - Pierre Gasly (Toro Rosso) - 69 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 58 pontos
8 - Alexander Albon (Red Bull) - 42 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 34 pontos
10- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 33 pontos
11- Nico Hulkenberg (Renault) - 33 pontos
12- Lando Norris (McLaren) - 31 pontos
13- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 31 pontos
14- Sérgio Pérez (Racing Point) - 27 pontos
15- Lance Stroll (Racing Point) - 19 pontos
16- Kevin Magnussen (Haas) - 18 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 8 pontos
18- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 4 pontos
19- Robert Kubica (Williams) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 527 pontos
2 - Ferrari - 394 pontos
3 - Red Bull Honda - 289 pontos
4 - McLaren Renault - 89 pontos
5 - Renault - 67 pontos
6 - Toro Rosso Honda - 55 pontos
7 - Racing Point Mercedes - 46 pontos
8 - Alfa Romeo Ferrari - 35 pontos
9 - Haas Ferrari - 26 pontos
10- Williams Mercedes - 1 ponto

CLASSIFICAÇÃO



sexta-feira, 20 de setembro de 2019

ENCONTROS E DESPEDIDAS

Foto: Divulgação
A medida que a temporada vai se encerrando, as especulações viram (ou não) confirmações. A Williams, por exemplo, não terá Kubica em 2020. O polonês vai sair no final da temporada, provavelmente com destino para a DTM. Trata-se de uma linda história de superação ao retornar sete anos após o grave acidente de rali que quase tirou o braço direito, mas claramente o polonês não é mais competitivo. Apesar disso, é o responsável pelo único ponto da equipe no ano, o que mostra que o talento ainda está lá. Parabéns Kubica pela história de superação e que siga bem nos próximos passos da carreira. Nicholas Latifi, vice-líder da F2 e atual piloto de testes, é o favorito.

A Haas é assustadora. Dois pilotos inconstantes, um carro e ruim e o que é feito? Continuidade no trabalho. Mais um ano com Magnussen e Grosjean. Ao menos a diversão está garantida. Depois não adianta criticar a F1 pelos custos com uns pilotos desses, ainda mais agora sem dinheiro de uma patrocinadora. Que decepção, Gunther Steiner. E o Hulk, hein? Agora as chances de permanecer estão quase escassas.

Bom, indo para a pista, tivemos no primeiro TL1 Verstappen como o mais rápido e uma batida de Bottas. No segundo treino, Hamilton dominou. Como é de se esperar, Mercedes é favoritaça para dominar, com Verstappen em segundo plano. A Ferrari será coadjuvante. Pelo traçado travado, Cingapura exige bastante dos freios e sempre é promessa de Safety Car e corridas malucas. Espero que isso aconteça.

Confira a classificação dos treinos livres:



Até!

quinta-feira, 27 de junho de 2019

GP DA ÁUSTRIA - PROGRAMAÇÃO

O circo da Fórmula 1 voltou a Áustria em 2014, após a Red Bull comprar e reformular o complexo que abriga o circuito, rebatizando-o de Red Bull Ring. A prova não acontecia no país desde 2003.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Kimi Raikkonen - 1:06.957 (Ferrari, 2018)
Pole Position: Valtteri Bottas - 1:03.130 (Mercedes, 2018)
Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)
Maior vencedor: Alain Prost - 3x (1983, 1985 e 1986)

BATATA ASSANDO?

Foto: Red Bull Content Pool
Esses tempos, tuitei que a única explicação do desempenho de Pierre Gasly na Red Bull ser tão pífio é o fato de terem pintado uma Toro Rosso com as cores da Red Bull.

Falando sério, é inacreditável e constrangedora a diferença de desempenho entre ele e Max Verstappen. A maior lavada do grid, sem dúvida, até mais que o monobraço Kubica em relação ao jovem Russell.

Na corrida da casa, Gasly só pontuou graças a punição que jogou Ricciardo para 11°, isso que ele largou em oitavo, de macios. Ao parar cedo, perdeu posição para Ricciardo, Hulkenberg e Raikkonen, caindo para 11°, o que frustrou o chefão Christian Horner.

“Ele fez um bom trabalho nas primeiras voltas, com o pneu vermelho, e depois nós os devolvemos numa boa posição de pista”, disse Horner, fazendo referência ao momento em que Gasly aparecia em oitavo na prova. “Foi um trabalho fantástico do pessoal, o pit mais rápido da tarde. Foi 1s9 com o carro parado. Nós o deixamos com posição em relação ao Daniel [Ricciardo], e depois ele simplesmente não conseguiu ir além com o pneu mais duro, e depois ele ainda perdeu posição para os outros caras também. É frustrante não ter um carro na zona de pontos. Tenho certeza de que vamos dar uma olhada nisso com ele [Gasly]”, afirmou.


Do jeito que Helmut Marko adora queimar os pilotos taurinos, não é difícil de imaginar que Gasly deve estar por um fio na equipe já agora, a questão é pensar em um sucessor. O outrora chutado Kvyat ou o jovem Albon, que ainda ascila apesar de ter um grande potencial. Será que seria hora de abrir mão dos "talentos da base" (que na verdade foram somente Vettel e Ricciardo) e buscar algum piloto competente no mercado? Competente eu me refiro a um segundão, porque claramente a Red Bull aposta todas as fichas em Max, e é por isso que Ricciardo pulou mula de lá. Veremos.

NA MERDA

Foto: Getty Images
É o que diz o chefão da Haas, Gunther Steiner. Na França, os carros americanos só foram superiores a Williams. Ou seja, algo muito preocupante. Nas últimas três corridas, apenas um ponto.
O pior é que Steiner não sabe qual é de fato o(s) problema(s) da equipe.

“Nos nossos quatro anos de história, acho que este foi, no geral, nosso pior fim de semana. Na corrida, ainda tivemos dificuldades. Não sei. O que é bizarro para mim é que o carro que era bom o bastante para se classificar em sétimo e oitavo na primeira corrida e aí em sexto em Monte Carlos, de repente, e o penúltimo”, afirmou.

“Não me pergunte o que é isso, eu não sei. Então, por favor, nem pergunte, pois eu não responderia. Nós precisamos descobrir. Para ser honesto, é muito desapontador, porque terminar nessa situação, e não entender isso, é a pior coisa”, continuou.

“Romain comentou que o carro é muito bom de guiar, mas é lento. O carro sai de frente ou de traseira de repente? Não. Está tudo bem. Só é lento, não tem aderência o bastante”, comentou.
E terminou:

“Você precisa se livrar da raiva e apenas continuar trabalhando. Foi isso que eu disse aos rapazes: Você precisa trabalhar muito mais agora do que antes, porque agora nós estamos na merda. Não faz sentido esperar que algo apareça, você precisa voltar agora e entender o motive de estarmos onde estamos. É só isso que você pode fazer. E aí, quando souber o motivo de estar onde está, aí pode encontrar soluções. Se você não sabe isso, como pode trabalhar em soluções? Você trabalha em tudo e aí, com as melhores coisas, você faz um carro novo”, concluiu.

A Haas é uma Ferrari B. Em alguns circuitos a característica não vai encaixar, em outros sim. O grande problema é a dupla de pilotos. Grosjean está fazendo hora extra na F1 faz tempo e Magnussen é apenas regular. Os dois erram e batem muito e fazem a equipe desperdiçar pontos importantes quando há a oportunidade para isso. O outro grande problema é que agora eles estão escassos.

Steiner e Gene precisam pensar nisso. É óbvio que a culpa não é toda deles, mas a Haas poderia anteriormente ter mais condições de contratar pilotos que extraíssem mais do carro, agora é complicado, o que afeta o futuro da tradicional equipe da Indy e Nascar na Europa.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 187 pontos
2 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 151 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 111 pontos
4 - Max Verstappen (Red Bull) - 100 pontos
5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 87 pontos
6 - Pierre Gasly (Red Bull) - 37 pontos
7 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 26 pontos
8 - Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 19 pontos
9 - Daniel Ricciardo (Renault) - 16 pontos
10- Nico Hulkenberg (Renault) - 16 pontos
11- Kevin Magnussen (Haas) - 14 pontos
12- Lando Norris (McLaren) - 14 pontos
13- Sérgio Pérez (Racing Point) - 13 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 10 pontos
15- Alexander Albon (Toro Rosso) - 7 pontos
16- Lance Stroll (Racing Point) - 6 pontos
17- Romain Grosjean (Haas) - 2 pontos

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 338 pontos
2 - Ferrari - 198 pontos
3 - Red Bull Honda - 137 pontos
4 - McLaren Renault - 40 pontos
5 - Renault - 32 pontos
6 - Racing Point Mercedes - 19 pontos
7 - Alfa Romeo Ferrari - 19 pontos
8 - Toro Rosso Honda - 17 pontos
9 - Haas Ferrari - 16 pontos

CLASSIFICAÇÃO:










segunda-feira, 30 de abril de 2018

BATATA ASSANDO

Foto: Reprodução
Com a versão de 2017 da Ferrari, o carro da Haas prometia ser promissor e uma das surpresas de início de temporada, baseado nos testes em Barcelona. Isso se confirmou na Austrália, onde os dois carros estavam em quarto e quinto até acontecer aquele infame incidente nos boxes. Muitos pontos perdidos e lamentação geral, mas bola pra frente.

Três corridas depois, nenhuma oportunidade de ouro igual aquela apareceu. Magnussen marcou alguns pontos, enquanto Grosjean... nada. Erros, azares e mais erros. O que era para ser uma temporada de redenção para quem sabe ser promovido para a Ferrari está se tornando um pesadelo ainda maior.

Em Baku, Grosjean errou no qualyfing e travou o câmbio. Erro grosseiro que lhe custou a última posição no grid. Foi flagrado aos prantos, abalado com o erro. Ele está sentindo a batata assando e a cobrança por pontos em um bom carro, que lhe proporciona isso sem maiores sustos.

Chega o domingo. Romain parece se recuperar e, graças ao incidente Verstappen-Ricciardo, estava em sexto. Parecia o fim da zica e do mau momento, a hora de ressurgir no campeonato... até bater bisonhamente durante o Safety Car. Primeiro, acusou Ericsson (?) e depois disse que acabou resvalando em algum botão do volante que comprometeu os freios e causou o acidente. Foi visto irritadíssimo jogando as luvas na parede dos boxes. Gunther Steiner vai fazer picadinho dele.

Foto: Reprodução
Grosjean voltou a ser o piloto errático do início de carreira, o "maníaco da primeira volta" que causava acidentes quase sempre e chegou a ser suspenso de uma corrida de 2012, depois daquele strike em Spa Francorchamps. Reclamão com a equipe e de quase tudo suas declarações para a imprensa, não é um dos mais queridos dos fãs. O que era para ser uma temporada de consagração e quem sabe a última chance de galgar algo além, no fim das contas vai servir apenas para tentar salvar o emprego. Charles Leclerc e o lobby da Ferrari certamente irão conseguir ao menos uma vaga. A outra será a disputa interna entre o francês e seu companheiro de equipe, Kevin Magnussen, que no momento leva vantagem.

Acelera, Grosjean. Tua batata está assando.

Até mais!