sábado, 5 de setembro de 2015

MONZA, DIA 1 - O LOIRO SOBERANO

Foto: Getty Images

De novidade mesmo no GP da Itália só o novo visual do agora loiro-oxigenado Lewis Hamilton, o líder absoluto dos dois treinos livres de ontem, sempre seguido por Nico Rosberg e Sebastian Vettel. O que chamou a atenção foi a Force India ser a terceira força até o momento, com Sérgio Pérez em quarto e Nico Hulkenberg, de contrato renovado, em quinto. Raikkonen fechou o top 6 e a Lotus aparece em 7-8 depois do imbróglio ocorrido em Spa, com Grosjean e Maldonado.

Williams "esconde o jogo pra errar a estratégia na hora da corrida" ficou na quinta fila, com Bottas em nono e Massa em décimo. Em comparação com a última corrida, o brasileiro está mais confiante para um resultado melhor esse final de semana. Felipe "tô com problema no freio há um tempão" Nasr foi o 11°, seguido de seu companheiro de equipe, Ericsson. Motores Renault e Honda ficaram para atrás. O único fato "relevante" dos dois treinos foi a escapada na brita que custou a primeira sessão de Carlos Sainz Jr.

A notícia do dia é sobre uma possível mudança no calendário ainda provisório da F1. No ano que vem, Malásia e Cingapura estarão coladas uma na outra. Desde 2000 que a corrida malaia geralmente é a segunda etapa da temporada. Entretanto, com essa mudança, quem não gostou nada disso foram os organizadores do GP de Cingapura, que pediu para Bernie colocar a prova da Malásia no final do campeonato, supostamente no dia 4 de dezembro, segundo a revista Autosport. Há 53 anos que a F1 não termina no derradeiro mês do ano. A última vez que isso aconteceu foi em 1963, na África do Sul. As equipes estão pressionando pela manutenção das 4 semanas de férias em agosto. Para 2016, houve redução de uma semana de folga para os funcionários. Mais um capítulo empolgante da Silly Season.

Confira a classificação dos dois treinos livres de ontem :







sexta-feira, 4 de setembro de 2015

GP DA ITÁLIA - Programação

O Grande Prêmio da Itália foi disputado pela primeira vez em 1921, em Montichiari, na província de Bréscia, num circuito feito de vias públicas. Está desde sempre no calendário da Fórmula 1, e sempre é realizado em Monza, à exceção de 1980, quando o GP foi disputado em Ímola para atender a demanda dos fãs da Romagna.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:21.046 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Rubens Barrichello - 1:20.089 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 5x (1996, 1998, 2000, 2003 e 2006)

WILLIAMS E FORCE INDIA MANTÉM PILOTOS PARA 2016

Foto: Reprodução
O grid da F1 para o ano que vem se encaminha para ser quase a mesma coisa. A renovação inesparada da Ferrari com Kimi Raikkonen esfriou o mercado, devido ao fato de ser uma peça que movimentaria outras tantas no "xadrez" do mercado de pilotos. Com a continuidade de Kimi assegurada, resta manter o planejamento. Na terça-feira, a Force India anunciou a renovação de contrato de Nico Hulkenberg por mais duas temporadas. Vijay Mallya ainda disse que espera renovar com Pérez e manter a dupla da equipe indiana pela terceira temporada consecutiva. Apesar de Nico ser mais regular e constante, é com Pérez que a Force India conquistou seus melhores resultados recentemente (o pódio no Bahrein) e atualmente está na frente do alemão no campeonato. Uma ótima dupla, com muito potencial. Sou suspeito para falar deles. A Force India (outra equipe que simpatizo fortemente) acerta em cheio em mantê-los.

E hoje (ontem, pq né) a Williams anunciou a manutenção da dupla Massa-Bottas também pelo terceiro ano seguido. O Brasileiro chegou ano passado à equipe de Grove assinando por dois anos, podendo renovar por mais um. Foi o que aconteceu. Não há piloto mais experiente para guiar o carro de Frank Williams do que Massa. Bottas, frustrado pelo fracasso na negociação com a Ferrari, renovou também por apenas um ano, já de olho em possíveis vagas na Mercedes (quando se encerra o contrato de Nico Rosberg) e na própria Ferrari (será?). Outra dupla equilibrada, onde Bottas aproveita e capitaliza os seus pontos sem errar enquanto Massa alterna bons e maus momentos na temporada, embora neste ano o brasileiro esteja muito consistente e na frente do tão elogiado finlandês na tabela de classificação. É o melhor que a Williams tem para o momento.

MAIS PUNIÇÕES À VISTA

Foto: Sky Sports


O traçado de retas longas, que exige potência máxima do motor, com velocidade máxima ultrapassando os 350 km/h, já forçou suas vítimas a mudarem a estratégia - e até sacrificar um bom desempenho - na corrida deste fim de semana. Red Bull e McLaren, com suas cambaleantes Renault e Honda, anunciaram que irão trocar os motores de seus dois pilotos e serão punidos. 

O pessoal de Woking parece estar gostando de zoar com a FIA. Depois de mais de 100 posições de punição semana retrasada, dessa vez a equipe de Ron Dennis & cia vai utilizar o nono (no máximo são cinco na temporada) motor no ano! Com isso, Alonso perderá 10 posições e Button, 5. A explicação é simples: A fênix trocou pela primeira vez um jogo de componentes da unidade motriz. Button já havia feito algumas alterações em Spa (como usar o nono turbocompressor e MGU-H). Só terá prejuízo de 5 lugares no grid.

A Red Bull aposta em um novo motor visando a próxima corrida do calendário, o GP de Cingapura - travado, de rua, do jeito que os taurinos gostam - Com isso, Ricciardo e Kvyat irão usar a sexta unidade motriz na temporada - mais 10 posições de punição para cada um. Veremos se isso vai dar certo daqui 2 semanas, no circuito noturno de Cingapura.

CLASSIFICAÇÃO:

1 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 227 pontos
2 - Nico Rosberg (Mercedes) - 199 pontos
3 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 160 pontos
4 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 82 pontos
5 - Felipe Massa (Williams) - 82 pontos
6 - Valtteri Bottas (Williams) - 79 pontos
7 - Daniil Kyvat (Red Bull) - 57 pontos
8 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 51 pontos
9 - Romain Grosjean (Lotus) - 38 pontos
10- Max Verstappen (Toro Rosso) - 26 pontos
11- Sérgio Pérez (Force India) - 25 pontos
12- Nico Hulkenberg (Force India) - 24 pontos
13- Felipe Nasr (Sauber) - 16 pontos
14- Pastor Maldonado (Lotus) - 12 pontos
15- Fernando Alonso (McLaren) - 11 pontos
16- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 9 pontos
17- Marcus Ericsson (Sauber) - 7 pontos
18- Jenson Button (McLaren) - 6 pontos

CONSTRUTORES:

1 - Mercedes - 426 pontos
2 - Ferrari - 242 pontos
3 - Williams Mercedes - 161 pontos
4 - Red Bull Renault - 108 pontos
5 - Lotus Mercedes - 50 pontos
6 - Force India Mercedes - 49 pontos
7 - Toro Rosso Renault - 35 pontos
8 - Sauber Ferrari - 23 pontos
9 - McLaren Honda - 17 pontos

TRANSMISSÃO

Foto: Globoesporte.com


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ENTRE IDAS E VINDAS...

Foto: Renault
Buenas pessoal, é questão de dias para que seja oficializado o retorno da Renault como equipe de F1.

As negociações estão avançadas e a aquisição seria efetuada com o valor de R$ 360 milhões, segundo a imprensa europeia. Prost seria um dos acionistas.

A Lotus vive séria crise financeira desde 2013, quando não pagou Kimi Raikkonen e outros profissionais como James Allison e Dirk de Beer. Desde então, o rendimento da equipe caiu e o pessoal esteve à beira da falência. Foram salvos pelo dinheiro venezuelano de Pastor Maldonado.

Pois bem, pelo jeito nem a grana da PDVSA está atualmente entrando nos cofres da Lotus. Primeiro: Devido a troca de motor nessa temporada, Gerard Lopez e sua trupe teriam que pagar uma quantia mensal à Renault (que ironia, não?) pela quebra de contrato. Não estão recebendo. Segundo: O processo do ex-piloto de testes Charles Pic, querendo uma indenização de 750 mil euros em virtude do não cumprimento do contrato (foram poucas participações em treinos livres). O Tribunal da Bélgica deu parecer positivo e os carros e equipamentos da equipe estão detidos em Spa desde então. Se nenhum acordo for feito nas próximas horas, a Lotus não disputará o GP da Itália.

Para tentar amenizar a crise, Bernie Ecclestone contou que pagou o salário dos empregados (total de R$ 8,5 milhões) para tentar garantir a presença da escuderia da F1 com melhor social media da atualidade. Ao que tudo indica, depende da decisão judicial para liberar os equipamentos da Bélgica e embarcar para a Itália o mais rapidamente possível. É uma pena que isso ocorra justamente após o pódio espetacular de Grosjean. Entretanto, as dificuldades que a Lotus vivem não é novidade para ninguém, pois, como foi escrito, é sabido que eles estão em crise desde 2013.

Falando em motores, a Manor estaria negociando com a Mercedes para o ano que vem. Atualmente, os nanicos possuem motor Ferrari da temporada passada. Outra especulação: A Ferrari poderia retornar a fornecer motor para Red Bull e Toro Rossi, o que o fazia até 2007. A rixa entre Renault e a empresa de Dietrich Mateschitz é irreconciliável. Aguardemos. As informações são do blog  do Corradi.

Por fim: Jock Clear, atual engenheiro de Hamilton na Mercedes, irá reforçar a Ferrari na próxima temporada.

Até amanhã!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

É TETRA!

Foto: IndyCar
E o improvável aconteceu neste domingo, em Sonoma/EUA. Quebrando a banca e contrariando todas as expectativas, o neozelandês Scott Dixon venceu a corrida e sagrou-se tetracampeão da Fórmula Indy (2003, 2008, 2013 e agora). Pra sair com a taça, ele contou com uma série de acontecimentos que envolveram seus concorrentes da Penske Will Power e Juan Pablo Montoya.

O destino do campeonato começou a mudar a partir da 33a volta, quando veio a bandeira amarela após Luca Fillipi abandonar. Com isso, o pelotão inteiro foi para os boxes. e Dixon (que estava no meio do pelotão) ultrapassou Newgarden e Power. Na relargada, o carro da Penske foi atingido por Montoya e rodou. O bico do carro do Colombiano foi danificado e teve que ir aos boxes, voltando no fim do grid. Volta vai e volta vem, Dixon foi galgando posições até assumir a ponta. Lá atrás, Montoya fazia corrida de recuperação, ultrapassando e contando com acidentes (Jakes, Muñoz, Sato, Rahal e Bourdais) e pit stops (Newgarden e Castroneves).

Nas voltas finais, o panorama era o seguinte: Dixon, Hunter-Reay, Kimball, Kanaan, Briscoe e Montoya em sexto. Nessas condições, o neozelandês e o colombiano estavam empatados com 556 pontos. Vantagem para Dixon, que conquistava a terceira vitória na temporada contra duas de Montoya. O #2 da Penske tentou atacar desesperadamente Briscoe, mas não levou. Scott Dixon venceu, Montoya foi o sexto e o campeonato foi decidido a favor do carro da Chip Ganassi. Castroneves foi apenas o 15°.

A derrota foi um castigo para Montoya. Líder desde o início da temporada, foi prejudicado pelo sistema de pontuação dupla na etapa final, que também contou com uma série de incidentes improváveis (ainda bem que isso foi abolido da F1). Seu adversário, sempre regular, não teve nada a ver com isso, aproveitou as brechas e conquista mais um título na Fórmula Indy.

Outra ironia do destino: Em 1999, Montoya foi campeão em cima de Dario Franchitti também pelo número de vitórias. Agora, perdeu.

MOTOGP: A lenda Valentino Rossi venceu pela primeira vez em Silverstone. Completando o pódio italiano, Danilo Petrucci foi o segundo e Andrea Dovizioso foi o terceiro. Jorge Lorenzo chegou em quarto. Atual campeão, Marc Márquez abandonou. Agora, Valentino é líder com 236 pontos, 12 à mais que o segundo colocado,  Jorge Lorenzo. Atual campeão, Marc Márquez é o terceiro, distante da briga, com 159 pontos. A próxima etapa é daqui 2 semanas, no GP de San Marino, em Rimini.

STOCK CAR: Na rodada dupla de Cascavel/PR, Valdeno Brito venceu a primeira prova, com o companheiro de A.Mattheis Ricardo Zonta em segundo e Allan Khodair completando o pódio. O líder Marcos Gomes foi o sexto. Na segunda prova, Thiago Camilo deu continuidade a boa fase pós-Corrida do Milhão e ganhou sua vigésima corrida na Stock. Valdeno Brito deu um show. Largando em 10° na segunda bateria, conseguiu uma grande corrida de recuperação e fechou em segundo. Ricardo Maurício foi o terceiro. Marcos Gomes é o líder com 182 pontos, seguido por Cacá Bueno (151) e Daniel Serra (133). A próxima etapa será em Brasília, dia 13 de setembro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MAIS 2 QUE SE VÃO...

Foto: AutoMundo

O acidente foi depois do meu post, durante a tarde. Raras vezes publiquei algo que não fosse na madrugada. Não quis publicar nada para esperar um pouco, ver se teria um desdobramento, pensei que o caso Bianchi poderia se repetir.

É uma merda escrever sobre morte. Uma coisa macabra: No grupo de F1 do VK, o pessoal falava sobre pilotos altos que sofrem para entrar no cockpit. Justin Wilson tinha 1,93m. Era um sacrifício, mas ele superou com facilidade. Um participante do fórum postou uma foto que tirou com ele em 2013, no fim de semana da Indy em São Paulo. Dias depois, ele não está mais entre nós. Passados 2 dias, não tenho muito o acrescentar, a não ser apenas lamentar mais uma morte no esporte a motor (1 mês depois de Bianchi "oficialmente" falecer) e parabenizá-lo. Para quem não sabe, Justin Wilson queria doar órgãos. Ontem, ele salvou 6 pessoas. Sem dúvidas, uma alma iluminada. Que descanse em paz e suas familiares tenham forças para que a dor possa ser um pouco amenizada...


Foto: Blog Rafael Scheid
O acontecimento de Wilson deixou em segundo plano a figura de Guy Ligier. Sobrenome famoso, de grife. Apaixonado por esporte. Foi campeão no remo, jogou rugby e só depois que passou para o esporte a motor. Estreou "velho" na F1, marcando um ponto apenas na carreira, com mais de 30 anos de idade. Depois de ver seu amigo Jo Schlesser morrer no GP da França em 1968, decidiu apenas ser um construtor. Todos seus carros começavam com as iniciais JS. Comprou, em 1976, os restos da equipe Matra, que faliu 5 anos antes. Nas primeiras 7 temporadas, 8 vitórias na F1 e o auge com o vice-campeonato de construtores em 1980. Depois, a decadência. No fim dos anos 80 vendeu a equipe, que manteve o seu nome até 1996, quando foi comprada por Alain Prost e virou Prost Grand Prix em 1997. No ano de despedida, uma vitória: Olivier Panis em Mônaco (Por sinal, a última vitória francesa na F1). Uma equipe de franceses para franceses.

No domingo, Guy Ligier faleceu aos 85 anos. A causa da morte não foi divulgada. Um dos pioneiros na era "garageira" da F1, junto com Bruce McLaren, Frank Williams, Eddie Jordan, Peter Sauber e tantos outros disse adeus. Contribuiu muito para o esporte a motor e só podemos agradecê-lo por isso.

P.S: Talvez eu faça um post quinta ou sexta sobre a história do cockpit fechado e outros pitacos dos assuntos do momento. Até mais!


domingo, 23 de agosto de 2015

PASSEIO EM SPA

Foto: Getty Images
Esclarecendo: Ontem não teve post pois teve um temporal aqui em Porto Alegre e fiquei sem luz até o início da madrugada. Agora, vamos ao que interessa: Mais uma vitória de Lewis Hamilton, a sexta na temporada. De ponta a ponta, apenas administrando a vantagem para o segundo colocado, seu companheiro Nico Rosberg. Em terceiro, a agradável surpresa do final de semana: Romain Grosjean, da Lotus. O Francês não bebia champanhe no pódio desde o GP dos EUA de 2013. A vantagem de Hamilton para Nico agora é de 28 pontos.

Na tão esperada largada sem a ajuda dos boxes nos pilotos, Hamilton lutou para permanecer a frente e  quase foi ultrapassado por Sérgio Pérez (quinto colocado e outro destaque da prova). Ricciardo pela primeira vez largou muitíssimo bem e pulou para terceiro, deixando Rosberg em quarto e Bottas em quinto. Massa, que largou em sexto, caiu para nono. Grosjean, largando em novo (em virtude da troca de câmbio, perdeu 5 posições), começou a recuperar terreno. Vettel apostou em uma parada única e conseguiu pular para o terceiro lugar, mas faltando 2 voltas para o fim da corrida, seu pneu traseiro direito desgatado de 29 voltas (parou na 14a volta) estourou, situação semelhante ao acontecimento de Rosberg na sexta-feira. Após a corrida, o Alemão p*** da cara disse que o pneu explodiu. A Pirelli se defende. Creio que a Ferrari apostou muito e por pouco não deu certo. O desgaste do pneu era grande, e parecia questão de tempo a ultrapassagem de Grosjean.

Foto: Reuters
Por falar em pneus, impossível não escrever sobre a trapalhada homérica (mais uma!) da Williams. Parecem uns amadores. Dessa vez, o prejudicado foi Bottas. No primeiro pit stop, a equipe colocou 3 pneus macios e um pneu duro no lado traseiro direito. Resultado: Punição, perda de ritmo e corrida comprometida do finlandês, que chegou em nono. Seu companheiro de equipe, Felipe Massa, começou mal a corrida, sem rendimento com os macios e pressionado por Lotus e Toro Rosso. Após trocar para os duros, seu ritmo melhorou e chegou a pressionar Pérez pelo quinto lugar, mas chegou em sexto, lugar em que largou. Como Raikkonen foi o sétimo, o Brasileiro ultrapassou Bottas e se igualou na tabela com o finlandês da Ferrari, com 82 pontos. final de semana que a Williams e a Ferrari desejavam. O desempenho foi frustrante e isso foi traduzido nos poucos pontos que conquistaram hoje (10 da Williams e apenas 4 da Ferrari).

A Sauber também saiu desapontada. Ericsson conseguiu pontuar, foi o décimo. Nasr, o 11°. Fim de semana ruim para o brasileiro, que foi superado pelo sueco e reclamou da piora do desempenho do carro em relação aos treinos livres. O Brasileiro reclamou de problemas nos freios, o que afetou seu desempenho. É a realidade de uma equipe média/pequena...

Quem está em ascensão é Daniil Kyvat: Depois do pódio na Hungria, um quarto lugar merecídissimo. Depois de Mônaco e das críticas de Helmut Marko, o russo acordou e começa a incomodar Ricciardo, que abandonou com problemas de câmbio.

Confira a classificação da corrida:



A Fórmula 1 volta daqui 2 semanas no Grande Prêmio da Itália, nos dias 4, 5 e 6 de setembro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O DE SEMPRE

Foto: Getty Images

Depois de um mês de férias, a F1 voltou. Com os pilotos ainda tirando a preguiça do corpo, foram os realizados os primeiros treinos livres no mítico circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. E nada foi muito diferente do que aconteceu na temporada até então. Rosberg foi o mais rápido dos treinos, seguido de perto por Hamilton e, agora sim uma "surpresa", as Red Bull logo atrás. Raikkonen foi o quinto no e Vettel apenas o décimo. Nada incomum foi Maldonado bater sua Lotus no muro após rodar.

Outro fato que não surpreendeu ninguém foi a Williams estar no pelotão intermediário, pois sempre escondem o jogo nos treinos lives. Bottas foi o 10° e Massa o 14°. Teoricamente, o FW37 vem forte para brigar com a Ferrari e provavelmente superar a Red Bull.

Nada novo: punições estapafúrdias - Button e Alonso, somados, terão que pagar 55 posições de perda de posição no grid de largada. A McLaren Honda estourou os limites para todas as peças que compõem os propulsores. Alonso foi quem se deu pior: 30 posições - 10 pelo uso do sétimo ICE (motor de combustão interna) e cinco por mudar o sétimo turbocompressor, MGU-H (sistema de recuperação de energia de calor), MGU-K (sistema de recuperação de energia elétrica) e mudanças em componentes eletrônicos. Button não mudou nada eletronicamente, por isso pagará "somente" 25 posições. No treino, o MP4-30 só foi melhor que a Manor, como quase sempre. Já Max Verstappen excedeu o limite de motores (5) e vai perder 10 posições no grid.

Foto: Reprodução/Sauber
Aniversariante do dia, Felipe Nasr e a Sauber andaram bem. Com o novo motor Ferrari no carro, os suíços brigam por classificação para o Q3. Ericsson foi o 8° e o Brasileiro o 9°. O sueco, entretanto, acabou perdendo o controle do carro ao tocar na grama sintética localizada na saída da zebra da curva  "Pouhon" e bateu.

Outro susto: Rosberg vinha rasgando pela reta a 300 km/h, até que o pneu traseiro direito explodiu, perdeu o controle e bateu forte. Nada de mais grave aconteceu. A fornecedora de pneus italiana investiga as causas do estouro. isso é muito perigoso. Lembram-se do "Caso Michelin" no GP dos EUA de 2005?

Confira os tempos dos primeiros tempos livres: