segunda-feira, 8 de novembro de 2021

NA HORA CERTA

 

Foto: Getty Images

Sérgio Pérez era um dos personagens da semana por questões óbvias. Era o herói local e tinha grandes chances de fazer história, brigando pelo pódio ou uma vitória improvável. E conseguiu. 372 mil mexicanos estiveram no Hermanos Rodríguez juntando os três dias e foram recompensados. Pérez é o primeiro mexicano a ficar entre os três primeiros na corrida da casa. 

Um feito e tanto, que nos relembra o período onde tínhamos pilotos mas só aceitávamos a vitória. O terceiro lugar de Rubinho em 2004 foi como uma derrota, enquanto que o último pódio com Massa, em 2015, foi bacana.

Como escrevi há algumas semanas, o fiel da balança na briga pelo campeonato seria o desempenho de Pérez e Bottas. O finlandês foi pole e está mais regular. No entanto, o mexicano que começou bem, venceu e depois voltou a instabilidade, agora voltou a ter um desempenho ascendente, fazendo o que se espera de um piloto da Red Bull: incomodar a Mercedes, principalmente Hamilton, coisa que ele fez ontem.

A vitória no México de certa forma garantiu a renovação bem cedo, além do fato de a Red Bull estar muito longe de ter um jovem piloto na academia apto para ser alçado a equipe principal. Tsunoda parece ter permanecido na Alpha Tauri pelo mesmo motivo e com aviso prévio, então as circunstâncias também ajudam.

Além do mais, 2022 é ano de novo regulamento, e a experiência de alguém que está na categoria há mais de dez anos é muito bem vinda. Pérez cresceu na hora, para a alegria do povo mexicano e desse humilde jornalista, que sempre foi fã do Checo desde os tempos de Sauber quando usou um capacete em homenagem ao Chapolin.

Até!

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