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domingo, 27 de junho de 2021

SEM DEIXAR DÚVIDAS

Foto: Marko Vojinovic/AFP

O que parecia ser uma corrida com variáveis e disputas, típica do GP da Áustria, foi um verdadeiro monólogo. Quem poderia imaginar que Paul Ricard teria mais drama e emoção? Pois foi isso que aconteceu. Max Verstappen venceu de novo e a Red Bull emplacou quatro vitórias seguidas pela primeira vez desde 2013, ano da última conquista. E sem ser ameaçada. Não foi circunstancial.

Foi uma tarde quase perfeita para os donos da casa, tirando o erro no pit de Sérgio Pérez, que custou o pódio do mexicano. Mérito para Bottas que o segurou e estancou um pouco do péssimo momento que vive. É verdade também que o mexicano poderia ter largado num lugar melhor e abrir uma vantagem, mas dos males o menor.

Além de superior nas retas, a Red Bull apresentou um ritmo superior de corrida e no gerenciamento de pneus, o que outrora era a arma da Mercedes. E Helmut Marko foi além: com compostos mais macios para a corrida da semana que vem, a expectativa é de um desempenho ainda melhor para os taurinos.

A Mercedes parece anestesiada e sem saber o que fazer. Será que o foco já é 2022 e o carro desse ano sofrerá poucas modificações? Certamente não estava nos planos sequer estarem próximos da Red Bull, imagina sofrer um baque desses... Para a sorte dos alemães, esse é o campeonato mais longo da história, ainda há margem para evoluções e mudanças, mas isso precisa começar a ser feito. A Mercedes passiva, que parecia decidir quando e como ganhar, vai ter muitas dificuldades em 2021. Os alemães não se podem dar ao luxo de jogar os dados. Hora de reagir.

No restante do pelotão, destaque sempre para o constante Lando Norris, o melhor do resto e ainda na frente de Bottas no campeonato. Está constrangedor a surra aplicada em Daniel Ricciardo, contratado a peso de ouro. Claro que ainda há margem para adaptação e evolução, mas, como diz a gíria: "tá ficando feio pro 'tal' do australiano, hein?"

A Ferrari, com um ritmo de corrida assustador em Paul Ricard, fez o inverso em Spielberg: treino ruim, corrida boa. Sainz e Leclerc apresentaram bom ritmo, mesmo que o monegasco tenha caído para último ao se envolver em um toque que custou a corrida de Gasly na primeira volta. É nesse equilíbrio que Ferrari e McLaren disputam, corrida a corrida, o terceiro posto. Está faltando Daniel Ricciardo.

Alonso pontuou de novo e parece estar melhor a cada semana, evidenciando a qualidade como piloto apesar da idade e da readaptação, colocando um carro inferior aos demais em condição competitiva. Lance Stroll, olha só, também fez a parte dele hoje, assim como Tsunoda conseguiu um ponto. O japonês é jovem e errar faz parte do aprendizado, embora estejamos falando sobre a Red Bull e Helmut Marko...

George Russell é o retrato da dor. Quando tudo parece conspirar, o universo chega e tira o doce da mão da criança britânica. Em oitavo, um problema com a Williams o manteve zerado, assim como o time de Grove, desde 2019. É frustrante perder oportunidades assim, especialmente quando dessa vez o inglês foi vítima e não algoz da própria sorte (ou azar, no caso).

Em Red Bull Ring, hoje os touros não deixaram dúvida: nesse momento, eles são a força dominante, assinalada em casa, para delírio de holandeses e austríacos, o que serviu como um prêmio de consolação e uma alegria em relação a Euro. Para a Mercedes, fica o alerta: é preciso mais para continuar a dinastia, ou então estamos sentindo o cheiro de passagem de bastão, o leão novo vencendo o leão velho.

Confira a classificação final do GP da Estíria:


Até!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

 

Foto: Getty Images

A grande notícia da manhã, além de Max Verstappen liderar os dois treinos livres no GP da Estíria, foi a reinserção da Turquia no calendário. Agora, ela ocupa o espaço que estava destinado a Cingapura, circuito que foi cancelado dessa temporada outra vez. A corrida na Turquia será no dia 3 de outubro, fechando outra trinca de corridas consecutivas, entre Rússia e Japão.

É uma novidade e tem tudo para ser mais uma grande etapa. Claro que no ano passado tudo isso foi influenciado pelo final de semana chuvoso, mas mesmo assim é um alento a continuação da corrida turca no calendário. Uma pena que não encontrem espaço para Mugello, porque essa é uma das tantas outras que mereciam espaço, ainda mais em um calendário de 23 corridas.

Nos treinos, vimos um equilíbrio grande, pendendo mais para a Red Bull, o que era esperado. A Mercedes está viva. Num traçado curto, a velocidade faz a diferença nos detalhes, onde é permitido intrusos nesse meio. McLaren e Alpine parecem mais competitivas que a Ferrari, além da Alpha Tauri ter se apresentado bem por hoje.

Quando a fase não é boa, acontece de tudo. Valtteri Bottas conseguiu a proeza de rodar nos boxes. Eu já vi Grosjean bater no pit, mas rodar eu não me lembrava. No mínimo constrangedor, por ser um piloto de "ponta" na equipe de ponta.

A Áustria tem tudo para nos proporcionar duas corridas fantásticas, com muitas disputas. Num circuito veloz, é grande a promessa de um Safety Car e etapas atribuladas, bem no estilo Indy. O campeonato merece e o Red Bull Ring tem tudo para nos entregar grandes espetáculos.

Confira a classificação dos treinos livres para o GP da Estíria:








quinta-feira, 24 de junho de 2021

GP DA ESTÍRIA: Programação

 O Grande Prêmio da Estíria foi realizado pela primeira vez em 2020, quando a Áustria recebeu duas corridas seguidas em virtude da pandemia do coronavírus. Em 2021, a situação se repete, mas dessa vez a corrida com essa nomenclatura acontece primeiro. Estíria é o estado onde fica localizado o Red Bull Ring, em Spielberg.

Foto: Wikipédia

ESTATÍSTICAS:

Volta mais rápida: Carlos Sainz Jr - 1:05.619 (McLaren, 2020)

Pole Position: Lewis Hamilton - 1:19.273 (Mercedes, 2020)

Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)

Maior vencedor: Lewis Hamilton - 1x (2020)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 131 pontos

2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 119 pontos

3 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 84 pontos

4 - Lando Norris (McLaren) - 76 pontos

5 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 59 pontos

6 - Charles Leclerc (Ferrari) - 52 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 42 pontos

8 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 37 pontos

9 - Daniel Ricciardo (McLaren) - 34 pontos

10- Sebastian Vettel (Aston Martin) - 30 pontos

11- Fernando Alonso (Alpine) - 17 pontos

12- Esteban Ocon (Alpine) - 12 pontos

13- Lance Stroll (Aston Martin) - 10 pontos

14- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 8 pontos

15- Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) - 1 ponto

16- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 1 ponto


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull Honda - 215 pontos

2 - Mercedes - 178 pontos

3 - McLaren Mercedes - 110 pontos

4 - Ferrari - 94 pontos

5 - Alpha Tauri Honda - 45 pontos

6 - Aston Martin Mercedes - 40 pontos

7 - Alpine Renault - 29 pontos

8 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos


"TÁ DIFÍCIL"

Foto: Reprodução/F1

Decepcionado não, resignado sim. Essa é a sensação que passa por Toto Wolff, chefe da Mercedes, após a equipe ser superada pela Red Bull no último domingo, em Paul Ricard.

Wolff sentiu uma melhora no carro e se disse satisfeito com a evolução em relação as duas corridas anteriores, apesar de não ter sido o bastante.

"Vejo como algo positivo, fizemos enorme progresso com a unidade de potência e a introdução do nosso segundo motor, e o carro é bom. Não há dúvidas sobre isso, mas este ano está difícil”, disse.

Sobre Bottas, revoltado com a estratégia de uma parada e cada vez mais distante da equipe, Toto apenas disse que gostou do desempenho na França e que só o futuro (ou os resultados) dirá.

 “Para ser sincero, acho que ele fez uma boa corrida porque ele estava lá com Lewis e Max. Acho que o desenvolvimento caminha no rumo certo. Vejo um progresso real de Valtteri. A única resposta para os rumores é ter performance na pista”, concluiu.

É a Mercedes no divã. As próximas duas etapas, na Áustria, teoricamente não as favorecem também. É um momento complicado. Como reagir com tão pouco tempo e tantas corridas? O carro da Red Bull parece se adaptar muito mais facilmente que o dos alemães. Seja como for, Toto e cia precisam encontrar essas respostas rapidamente antes que seja tarde demais.


O LIMITE É SETEMBRO


É o que garante Toto Wolff. Provavelmente até Monza, a Mercedes define a dupla de pilotos para a temporada 2022. Ao contrário da arrastada negociação com Hamilton, tanto ele quanto os alemães desejam que, desta vez, tudo seja definido o mais rápido possível. Claro, tudo depende apenas do Sir.

Do outro lado, todo mundo garante que Bottas será substituído por George Russell, um negócio já sacramentado. Para o finlandês, não há muito o que fazer: apenas a própria Williams e a Alfa Romeo são possibilidades, segundo apurou o Grande Prêmio.

Bottas tem sido constantemente criticado por Toto, o cara que o levou para a Williams e depois para a Mercedes, um claro indício de que o rompimento é iminente. O finlandês, na enxuta F1, não terá grandes opções. Ou vai andar na rabeira ou vai ter que pensar em outra categoria, talvez até tirar um ano sabático. 

Essa é a grande peça do quebra-cabeça para a temporada 2022 da F1. 

TRANSMISSÃO:
25/06 - Treino Livre 1: 6h30 (Band Sports)
25/06 - Treino Livre 2: 10h (Band Sports) 
26/06 - Treino Livre 3: 7h (Band Sports)
26/06 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
27/06 - Corrida: 10h (Band)



domingo, 12 de julho de 2020

PASSEIO NO PARQUE

Foto: Getty Images
Lewis Hamilton fez o que se espera dele. Pole e vitória dominantes em um final de semana perfeito. Um passeio no parque, praticamente uma turista na pista, mal apareceu na transmissão porque disparou.

Mais do que nunca, o britânico não tem adversários: a Red Bull de Max Verstappen não tem ritmo e consistência o suficiente para fazer frente, nem Bottas. E assim, com a 85a vitória na categoria, Lewis se aproxima dos recordes históricos de Schumacher. Nada pode detê-lo.

Mesmo largando em quarto, a Mercedes sobra em ritmo. Apesar de Max ter dificultado as coisas com o talento que tem, nem isso foi o suficiente para evitar a dobradinha preta. Bottas ainda é líder. Ainda.

O grande barato da Fórmula 1 é o bloco intermediário. Ali a briga come solta e detalhes fazem a diferença. Detalhes e o talento, é claro. Sérgio Pérez, que largou lá atrás prejudicado pelo temporal de sábado, conduziu a Mercedes B para o lugar que devia. Ele tinha ritmo para atacar Albon, apagado e bem distante do trio inicial. O mexicano tentou, mas tocou no tailandês e danificou a asa dianteira. Não parecia ter grandes prejuízos. Pérez errou, mas ao menos tentou. É isso que espera de um piloto, principalmente quem não está compromissado com títulos ou contratos.

Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

Enquanto isso, lá atrás, a boa corrida de Ricciardo em segurar Lance Stroll. Antes, Ocon fazia o mesmo com o australiano, mas acabou abandonando. Mais atrás, Sainz, prejudicado por um problema na roda traseira esquerda no pit stop e Lando Norris, sem ritmo e três posições atrás no grid por um incidente inútil na sexta. Aproveitando-se da ordem de equipe de Zak Brown, a incompetência do canadense e o problema de última hora no mexicano, o britânico conseguiu três ultrapassagens em uma volta para tirar da cartola um quinto lugar excepcional, dadas as condições da McLaren.

Sainz ainda fez a melhor volta. Lando Norris. Agora, um pouco mais maduro, consegue desabrochar, sendo oportunista com o que dispõe. Está fazendo muito mais do que o carro pode entregar. Depois de uma F2 decepcionante e uma temporada de estreia regular, parece que Lando está cada vez mais a vontade no carro. Talentoso e carismático, pode se tornar uma estrela mais adiante. É o melhor início da McLaren desde 2013.

Kvyat completou a zona de pontuação. Como desgraça pouca é bobagem, o episódio de hoje de Patati Patatá da Itália teve como protagonista Leclerc que, por fora, acabou com a corrida dele próprio e de Vettel, que nem parece se importar mais. Crescem os rumores de que o dono da Red Bull quer porque quer ele com Verstappen para 2021. Com Binotto perdido, já escrevemos tanto dessa bagunça da Ferrari que qualquer linha a mais é cansativa.

Faltam apenas seis vitórias para igualar o recorde e apenas seis pontos separam Valtteri de Lewis na tabela. Até quando? Assim segue o show, com o comandante de sempre e agora com novos aspirantes a bons coadjuvantes.

Confira a classificação final do GP da Estíria:



Até!




sexta-feira, 10 de julho de 2020

NOVA(S) VELHA(S) PISTA(S)

Foto: Getty Images
Em mais uma corrida na Áustria, agora sob o nome de GP da Estíria, um treino livre que pode ter sido interessante. A previsão é que amanhã talvez tenha chuva forte, o que impossibilite o treino classificatório de acontecer. Sendo assim, os tempos da segunda sessão de hoje é que definiriam o grid de largada.

Se terminar assim, a pole seria de Max Verstappen. Ele conseguiu desbancar Bottas no final, seguido pela dupla rosa da Racing Point, Sainz e Hamilton em sexto, que usou pneus macios velhos. Lando Norris foi punido com três posições por ultrapassar em bandeira amarela no TL1. Que punição ridícula.

Apesar dos resultados modestos mais uma vez, Vettel diz que o carro está melhor do que na semana passada. Se ele está assim, imagina Leclerc... a Ferrari é uma caixinha de surpresas.

Quem roubou a cena foi Daniel Ricciardo. No início do segundo treino livre, o australiano perdeu a traseira e bateu forte na proteção de pneus. Ele batou o joelho na coluna de direção e saiu mancando, preocupando a todos. No entanto, ele garante que não terá problemas para a corrida, apenas o carro... Seria já um "efeito Alonso" na Renault?

Foto: Reprodução/Scuderia Ferrari
A grande notícia do dia foi o anúncio da FIA de mais duas corridas no calendário, totalizando dez por enquanto. Já está certo que nas próximas semanas teremos mais anúncios. Apesar dos números do coronavírus nas Américas continuarem altos, ainda existe otimismo reiterado pela prefeitura e o governo do Estado de São Paulo para a realização do GP do Brasil. no final do ano.

Pela primeira vez na história, Mugello vai sediar uma corrida de Fórmula 1. A pista da Ferrari, que só serviu para testes coletivos algumas vezes e sempre para a Ferrari (é óbvio), vai ter a alcunha de GP da Toscana Ferrari 1000, em alusão a milésima corrida da escuderia na F1, que será após o GP da Itália. Algarve/Portimão está muito perto de um desfecho semelhante e pode significar para Portugal um retorno após mais de duas décadas.

A outra corrida confirmada é Sochi, que será duas semanas depois de Mugello, no dia 27 de setembro. A China cancelou todos os compromissos internacionais do ano, então é fora do baralho. Resta aguardar os truques da FIA para em breve.

Se é que dá para escrever assim, o lado bom desse momento de exceção na F1 é a entrada de circuitos simples e tradicionais europeus no lugar de bugigangas e tilkódromos modernos e sem vida. Isso dá um ar da F1 antiga, que predominava Europa, Japão, EUA e Brasil, Oportunidade rara para uma corrida em Mugello e tomara que coloquem mais circuitos alternativos nesse calendário diferentão.

Para o final de semana, a previsão é a mesma: a Mercedes é favorita mas segue com esses papos de "carro com problemas de confiabilidade". Como escrito na semana passada, as rivais precisam aproveitar as particularidades dessa temporada, especialmente a anfitriã Red Bull, ainda zerada. Como o circuito de Spielberg é bom, torçamos para que seja uma boa corrida, principalmente se tiver chuva na parada.

Ah, as novas velhas pistas da F1...

Confira a classificação dos treinos livres de sexta:




quinta-feira, 9 de julho de 2020

GP DA ESTÍRIA: Programação

A segunda edição do GP da Áustria deste ano foi nomeada como Grande Prêmio da Estíria, que o estado onde fica localizado o Red Bull Ring, em Spielberg.

Foto: Wikipédia

OS JOELHOS DA DISCÓRDIA

Foto: Getty Images
Capitaneados por Lewis Hamilton, a F1 realizou a manifestação antirracista que apoia o movimento Black Lives Matter, que voltou a tona mais forte ainda após o caso de assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos. No entanto, seis dos 20 pilotos resolveram não se ajoelhar e optaram por apenas vestir a camisa com os dizeres de "fim do racismo".

São eles Kimi Raikkonen, Max Verstappen, Charles Leclerc, Carlos Sainz, Daniil Kvyat e Antonio Giovinazzi. Um campeão mundial, duas estrelas e um futuro piloto da Ferrari. É claro que a questão gerou controvérsia e os seis pilotos foram duramente criticados por não aderirem ao movimento e não se posicionarem, embora Leclerc e Verstappen tenham se explicado nas redes sociais o motivo de não terem se ajoelhado.

Hamilton, um dos articuladores, disse estar feliz com o movimento e optou por não tecer comentários acerca dos "seis rebeldes", em declaração para a Autosport:

"Sinceramente, eu não sei os motivos e as opiniões de cada um. Eu sei que há opiniões diferentes entre alguns pilotos, mas isso é algo mais privado e não quero comentar. Acho que ninguém deveria ser forçado a se ajoelhar. Sou muito grato por aqueles que se ajoelharam comigo. É uma mensagem muito poderosa. Só que, decidir se ajoelhar ou não, não é isso que vai mudar o mundo”, destacou.

O inglês, ao invés de se preocupar com essa situação, ele alerta para que a F1 não pare apenas nesse gesto, priorizando ações e atitudes que realmente apresente resultados concretos a médio/longo-prazo.

“Se a gente vai seguir se ajoelhando, eu não sei se teremos outras oportunidades para isso. Certamente não durante os hinos. Acho ótimo que a F1, a Mercedes em particular, percebeu o problema que temos no mundo e resolveu fazer algo a respeito disso. No fim das contas, tudo que fizermos não será suficiente. Precisamos sempre fazer mais. Acho que tivemos maior conscientização nessas últimas semanas. O que nós realmente não precisamos é que isso morra por completo, desapareça e fiquemos sem mudanças”, encerrou.

Sinceramente? Polêmica vazia. Posicionamento não é se ajoelhar, e sim realmente fazer algo concreto, seja público ou não. Essa "histeria do posicionamento de acordo com o que eu penso" só serve para afastar possíveis pessoas que poderiam se interessar a contribuir mas ficam acuadas diante da agressividade e radicalismo dos ditos democráticos e empáticos. Que esse tipo de ato não se limite apenas a tentar agradar a bolha que pouco se importa e quer destruir a categoria. Para quem as pessoas devem se posicionar: para si ou para os outros porque "são pessoas públicas"?

ELES FICAM

Foto: MotorSport
É o que diz Ola Kallenus, CEO da Daimler, empresa-mãe da Mercedes. A revelação foi feita para a Sky Sports antes da largada para o GP da Áustria. 

Apesar da fala assertiva, Toto Wolff desconversa, apenas afirmando que essa sim é uma opção altamente provável. Nada foi assinado oficialmente com os dois pilotos até então
.
"Estou muito feliz com a dupla, em termos de velocidade, performance, mente e colaboração entre ambos, mas nenhuma decisão foi tomada ainda. Em teoria, ambas as vagas ainda estão livres. Mas é claro que Lewis vai ficar se ele quiser. E, depois de ontem, o mesmo vale para Valtteri", resumiu.

Time que está ganhando não se mexe. Bottas não incomoda Hamilton e pode ganhar algumas corridas lá e cá. Hamilton bate recordes e continua em evidência, assim como Toto Wolff e cia, mesmo que o grupo alemão apresente déficit ano após ano mesmo sendo campeões. E trocar Bottas por Russell é seis por meia dúzia, convenhamos.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Valtteri Bottas (Mercedes) - 25 pontos
2 - Charles Leclerc (Ferrari) - 18 pontos
3 - Lando Norris (McLaren) - 16 pontos
4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 12 pontos
5 - Carlos Sainz Jr (McLaren) - 10 pontos
6 - Sérgio Pérez (Racing Point) - 8 pontos
7 - Pierre Gasly (Alpha Tauri) - 6 pontos
8 - Esteban Ocon (Renault) - 4 pontos
9 - Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - 2 pontos
10- Sebastian Vettel (Ferrari) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 37 pontos
2 - McLaren Renault - 26 pontos
3 - Ferrari - 19 pontos
4 - Racing Point Mercedes - 8 pontos
5 - Alpha Tauri Honda - 6 pontos
6 - Renault - 4 pontos
7 - Alfa Romeo Ferrari - 2 pontos

TRANSMISSÃO: