quinta-feira, 24 de agosto de 2023

GP DA HOLANDA: Programação

 O Grande Prêmio da Holanda aconteceu entre 1952 e 1985, com três pausas: 1954, 1956-1957 e 1972. 

Em 2020, estava marcado o retorno do país no calendário da F1, no circuito de Zandvoort. No entanto, em virtude da pandemia do coronavírus, a volta foi confirmada para 2021, marcando o reencontro dos fãs holandeses com a velocidade depois de 36 anos.

Foto: Wikipédia


ESTATÍSTICAS:

Pole Position: Max Verstappen - 1:08.885 (Red Bull, 2021)

Volta mais rápida: Lewis Hamilton - 1:11.097 (Mercedes, 2021)

Último vencedor: Max Verstappen (Red Bull)

Maior vencedor: Jim Clark - 4x (1963, 1964, 1965 e 1967)


CLASSIFICAÇÃO:

1 - Max Verstappen (Red Bull) - 314 pontos

2 - Sérgio Pérez (Red Bull) - 189 pontos

3 - Fernando Alonso (Aston Martin) - 149 pontos

4 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 148 pontos

5 - Charles Leclerc (Ferrari) - 99 pontos

6 - George Russell (Mercedes) - 99 pontos

7 - Carlos Sainz Jr (Ferrari) - 92 pontos

8 - Lando Norris (McLaren) - 69 pontos

9 - Lance Stroll (Aston Martin) - 47 pontos

10- Esteban Ocon (Alpine) - 35 pontos

11- Oscar Piastri (McLaren) - 34 pontos

12- Pierre Gasly (Alpine) - 22 pontos

13- Alexander Albon (Williams) - 11 pontos

14- Nico Hulkenberg (Haas) - 9 pontos

15- Valtteri Bottas (Alfa Romeo) - 5 pontos

16- Guanyu Zhou (Alfa Romeo) - 4 pontos

17- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - 3 pontos

18- Kevin Magnussen (Haas) - 2 pontos


CONSTRUTORES:

1 - Red Bull RBPT - 503 pontos

2 - Mercedes - 247 pontos

3 - Aston Martin Mercedes - 196 pontos

4 - Ferrari - 191 pontos

5 - McLaren Mercedes - 103 pontos

6 - Alpine Renault - 57 pontos

7 - Williams Mercedes - 11 pontos

8 - Haas Ferrari - 11 pontos

9 - Alfa Romeo Ferrari - 9 pontos

10- Alpha Tauri RBPT - 3 pontos


ARREPENDIMENTOS

Foto: Getty Images

Na parte final da carreira, é normal que Fernando Alonso seja questionado sobre a jornada. Os caminhos e polêmicas do bicampeão são bem conhecidos por todos, mas, resumindo, a Fênix se arrepende de não ter curtido tanto a F1 e, se pudesse, voltaria no tempo para ser campeão pela Ferrari - ele teve duas oportunidades e bateu na trave nas duas, em Abu Dhabi 2010 e Interlagos 2012.

“Em 2010 e 2012, estávamos a algumas voltas de conquistar o campeonato. Isso provavelmente poderia ter mudado como muitas coisas aconteceram e a história por trás delas”, afirmou para o podcast High Performance.

Alonso, então, disse que sente arrependimento de não ter desfrutado da experiência como um piloto da F1 durante toda a trajetória, muito possivelmente pelo foco em brigar pelo título e toda a pressão e estressa que isso resulta.

“Mas acho que deveria ter curtido mais. Se tivesse a oportunidade de reviver minha vida, talvez não mudaria minhas escolhas de equipes, decisões ou esse título [perdido] com a Ferrari. O que mudaria é viver um pouco mais esses momentos e ter mais memórias", disse.

Um exemplo que corrobora tudo isso é o espanhol ter afirmado que se lembra "muito pouco" das tardes e noites que viveu no Brasil, quando foi bicampeão mundial em 2005 e 2006. Isso, segundo Alonso, o deixa "um pouco triste".

Uma coisa um tanto quanto tocante, vindo de alguém que tem uma das carreiras mais longevas da história da categoria, senão a maior. No início é tudo deslumbre e depois Alonso travou guerras para ser bicampeão com a Renault e desbancar Schumacher, o período turbulento na McLaren, o retorno para a Renault e as batalhas perdidas na Ferrari contra a Red Bull de Sebastian Vettel. Tudo isso tira o prazer do momento e coloca o foco no resultado. 

O processo é desgastante e estressante, e talvez Alonso só tenha entendido o outro lado do paddock quando deixou de ser protagonista, fruto das escolhas equivocadas, o período sabático e o retorno para a categoria. Ao enxergar que o fim é inevitável, vimos outra faceta da Fênix polêmica. Interessante essa reflexão.

GOSTO, MAS NEM TANTO


Praticamente tricampeão, sequência de vitórias inquestionável e sem adversários a curto prazo. Max Verstappen está vivendo o sonho que poucos pilotos conseguiram alcançar na história da categoria, mas nem tudo são flores.

Pensando no futuro da categoria, o futuro tri vem reiteradamente reclamando em entrevistas sobre o número de corridas, a fórmula dos treinos e a própria motivação. Desta vez, ele falou para o jornal holandês De Telegraaf.

“Estou preocupado com o esporte que sempre gostei. Ainda gosto, mas até certo ponto. Não é que seja totalmente contra mudanças, como algumas pessoas afirmam. Mas elas devem beneficiar a Fórmula 1. Por que você precisa mudar as coisas quando estão indo bem? Acho que uma classificação tradicional é um ótimo formato, não precisa girar tudo em torno do dinheiro”, começou.

Depois, Max voltou a reclamar do aumento do calendário e da exaustão que isso traz, não só para as corridas, mas também ser cada vez mais exigido para ações promocionais. Afinal, Max é um dos pilotos mais populares do grid, o cara do momento e está num time que sempre foi conhecido por ter uma estratégia de marketing agressiva para fincar o nome nos esportes onde está. 

"As pessoas podem pensar, ‘bem, ele ganha muito dinheiro, do que esse cara está reclamando?’ Mas se trata de bem-estar, de como você vivencia as coisas e não de quanto recebe. Sinto que tenho de fazer muitas coisas e abrir mão de outras [que gosto de fazer], então às vezes penso, ‘ainda vale a pena?'

 É mais sobre todas as coisas extras que tenho de fazer. As quintas-feiras em um fim de semana de corrida podem ser muito longas, dependendo de onde estamos, e fora há muito trabalho no simulador. Por exemplo, perco mais de um mês por ano com marketing. Em certo momento, você simplesmente não sente mais vontade de fazer tudo isso”, disse.

Por fim, mesmo com contrato até 2028, Verstappen disse novamente que não descarta sair da F1 antes do fim do vínculo com a Red Bull, caso ele sinta que a equipe não esteja competitiva com o novo regulamento que será implementado a partir de 2026.

“As coisas teriam de estar realmente ruins para isso acontecer. Não espero que a equipe recue tanto, com tantas pessoas incríveis que temos. Mas neste esporte é sempre possível que você não seja tão competitivo. Depende das perspectivas, mas sim, não me vejo competindo no meio do pelotão por três anos. Então, preferia ficar em casa ou fazer algo diferente. Mas novamente, não espero que isso aconteça”, finalizou.

O único que se aposentou no auge e sem olhar para trás foi Khabib Nurmagomedov. De resto, nunca acredito nessas conversas, principalmente de quem está no topo e sabe que não vai ser incomodado. Só ver como Hamilton mudou as declarações após ter a Red Bull no cangote, a longevidade de Alonso, o retorno de Schumacher, etc. Os grandes pilotos não desacostumam nunca da competição, do vício de competir e vencer. Por enquanto, apenas acho que tudo isso é conversa de quem está cansado de não ser desafiado.

TRANSMISSÃO:
25/08 - Treino Livre 1: 7h30 (Band Sports)
25/08 - Treino Livre 2: 11h (Band Sports)
26/08 - Treino Livre 3: 6h30 (Band Sports)
26/08 - Classificação: 10h (Band e Band Sports)
27/08 - Corrida: 10h (Band)






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