Blog destinado para aqueles que gostam de automobilismo (principalmente F1), mas que não acompanham com tanta intensidade ou que não possuem muito entendimento do assunto. "Blog feito por um aprendiz para aprendizes."
Se antes poderíamos dizer que a Mercedes era um carro mais veloz em termos de voltas lançadas, hoje já não podemos mais afirmar o mesmo. Em relação a Mônaco, a Mercedes teve uma evolução no consumo de pneus com menor desgaste. Na primeira sessão, Hamilton foi o mais veloz, com as Ferrari e Bottas bem perto. No treino, com a pista mais emborrachada e menos suja, a Ferrari reagiu e Raikkonen fez o melhor tempo do dia, com as flechas de prata apenas um pouco mais lentas, cerca de no máximo dois décimos.
Terceira força, a Red Bull enfrentou, mais uma vez, problemas de confiabilidade. Nos dois treinos, Ricciardo andou pouco, enquanto o motor de Verstappen estourou no TL2. Hoje, não parece ser uma tendência o fato de os taurinos esboçarem alguma reação para diminuir a distância em relação a Mercedes e Ferrari. Fica para 2018.
Massa consegue extrair o que dá dessa Williams. Sempre forte no Canadá, foi o sexto mais rápido. Ótimo trabalho do brasileiro, que carrega nas costas o time de Grove. O piloto da casa, Lance Stroll, segue no bolo do fundão sem evoluir e sequer mostrar perspectiva de que irá contribuir positivamente para sua equipe. Até quando Claire e companhia serão condescendentes com o adolescente? Até o dinheiro dele acabar? Se for assim, será uma paciência eterna.
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"Obrigado Fernando Alonso por existir". Apenas. O bicampeão parece ter tomado uma decisão: no fim do ano ele deixa a McLaren. Cansou de esperar um carro competitivo. Quer dizer, se não fosse o motor Honda, a McLaren poderia estar brigando com a Force India pelos pontos. Nas últimas corridas: Alonso fez o sétimo tempo na Espanha, Button e Vandoorne chegaram ao Q3 em Mônaco e hoje Alonso foi o sétimo de novo. Falta consistência e confiabilidade para que os resultados venham. Hoje, uma pane hidráulica fez o espanhol abandonar o TL1. Rumores do paddock apontam para o retorno da Mercedes como parceira da McLaren a partir de 2018, em uma encruzilhada para a rescisão com os japoneses, que despejam uma quantia considerável. Até setembro, o máximo que Alonso irá conseguir será alguns pontos heroicos, porque se depender da Honda...
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A questão é: para onde Alonso iria? Analisando as opções, a única alternátiva viável seria uma terceira passagem pela Renault. O top três está fechado para o ano que vem. Por falar em Renault, a especulação é que Palmer será sacado no meio da temporada pelo francês Pierre Gasly ou até mesmo Robert Kubica (!!!!, o que eu duvido muito). Seria uma bênção. Hulk tem contrato longo. Uma dupla entre ele e Alonso seria deveras interessante, um passo importante para a Renault continuar a sua saga buscando o retorno do protagonismo como equipe, onde o último brilho foi na década passada (2005 e 2006 já é "década passada"!!!!!!). Com 36 anos, a Fênix vive seus últimos momentos de uma carreira na F1 que poderia ter sido bem mais vencedora do que foi se tivesse feito as escolhas certas durante a carreira.
A Toro Rosso teve problemas com Sainz logo na volta de instalação do primeiro treino, quando outro motor Renault abriu o bico. Kvyat andou bem entre os dez. A equipe de Faenza vai brigar com Force India e Massa pelos pontos.
Confira a classificação dos treinos livres do GP do Canadá:
O Grande Prêmio do Canadá foi disputado pela primeira vez em 1967, sendo disputado até 2008 nos circuitos de Mosport Park, Mont-Tremblant e Montreal (atual), retornando a categoria em 2010.
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Rubens Barrichello - 1:13.622 (Ferrari, 2004)
Pole Position: Ralf Schumacher - 1:12.275 (Williams, 2004)
Último vencedor: Lewis Hamilton (Mercedes)
Maior vencedor: Michael Schumacher - 7x (1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004)
DE VOLTA A REALIDADE
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Depois de uma experiência única e incrível na Indy, Fernando Alonso está de volta ao circo da F1 para encarar sua rotina de problemas e sofrimento com a McLaren MCL32. O espanhol, que recentemente anda passando tempo demais na América do Norte, retorna a categoria para a disputa do Grande Prêmio do Canadá. "Participar das 500 Milhas significou uma experiência incrível, além de ter sido muito bom aprender um estilo de pilotagem completamente diferente, com um desenho de circuito completamente diferente em um carro também diferente. Mas já me sinto pronto para voltar a minha rotina diária e correr na F1 novamente", afirmou em nota divulgada pela McLaren nesta segunda-feira (06).
O bicampeão demonstra confiança com as atualizações feitas no carro durante o GP de Mônaco, onde esteve ausente, embora o motor Honda ainda irá demorar mais um pouco para lançar uma versão atualizada, mais potente e com menos problemas de confiabilidade e durabilidade. "Tanto Sroffel quanto Jenson me passaram feedbacks positivos a respeito das atualizações feitas no carro, então eu torço para que possamos subir um degrau em Montreal", declarou. Sendo um circuito mais travado e com a equipe inglesa conseguindo ir para o Q3 por duas corridas consecutivas, não é absurdo afirmar que Alonso tem chances de obter um bom resultado no final de semana, no sábado ao menos.
O problema é no domingo, quando a McLaren ainda não se mostra competitiva o bastante para marcar pontos e brigar com seus concorrentes - aliás, é a única equipe zerada até então, o que pega mal, levando-se em conta que até a Sauber já conseguiu seus pontinhos na temporada. Veremos como Alonso se comporta no retorno à F1. Será que o fato de ter circulado em um ambiente diferente pode lhe dar confiança e motivação para conseguir alcançar os objetivos traçados pela McLaren nessa temporada?
KUBICA VOLTA A PILOTAR UM F1 DEPOIS DE SEIS ANOS
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Um dos maiores talentos recentes da categoria, o polonês Robert Kubica voltou a guiar um F1, o que não acontecia desde 2011, antes de sofrer grave acidente em uma prova de rali que machucou seriamente o antebraço direito. Recentemente, o polonês testou um carro da GP3 em Franciacorta (Itália) e um Fórmula E em Donington, chegando a ensaiar um retorno a categoria dos monopostos, além de guiar um carro da LMP2 em Monza, onde esteve confirmado até a última hora no WEC, desistindo de última hora.
O polonês andou 115 voltas, com direito a longos stints, simulação de classificação e treino de largada. Segundo o Twitter da Renault, Kubica reclamou da aderência, saída de frente, downforce e tinha o maior sorriso no final da sessão. Ele, inclusive foi mais veloz nos stins do que Sergey Sirotkin, piloto de testes da equipe francesa, que também participou do evento. Recentemente, foi mostrada do braço de Kubica, inédita até então, mostrando que o polonês perdeu a tônus muscular, o que praticamente inviabiliza um retorno a algum monoposto, ao menos no que tange o aspecto de competição. Kubica terá eternamente a dúvida sobre o quê ele poderia ter sido na F1.
Basta lembrar que havia um acordo para ele se transferir para a Ferrari em 2012. Mesmo sem dispor dos melhores carros, teve grandes perfomances com a BMW Sauber e a Renault. Hoje, com toda a certeza, estaria brigando com Vettel e Hamilton pelo título, pois tinha potencial para ser campeão do mundo. Uma pena. Entretanto, o mais importante é a sua saúde e, apesar do estado de seu braço direito, ainda é possível pilotar, nem que seja apenas por diversão.
Fala, galera! Mais uma semana de corrida com algumas notícias e boatos fresquinhos. Vamos lá:
TRANSFERINDO A RESPONSABILIDADE - Com Hamilton 25 pontos atrás de Vettel, aliado a vitória dominante da Ferrari em Mônaco enquanto a Mercedes conquistou um tímido quarto e sétimo lugares, Toto Wolff parece estar colocando o favoritismo do Mundial para os italianos. Em entrevista, ele afirmou que "infelizmente, a Mercedes não tem o melhor carro". Creio que é blefe. Sim, é fato que a Ferrari foi muito melhor na última prova, mas o mérito de Vettel está na regularidade, tanto é que Hamilton e Bottas fizeram mais pole-positions. A diferença é o ritmo de corrida. Sem dúvida alguma, o momento é favorável para os vermelhos. Veremos como as flechas de prata irão reagir.
MASSA 2018? - A aposentadoria repentina de Rosberg permitiu a Massa e, consequentemente, ao Brasil continuar com um representante na F1. Com o papel de ser o "tutor"do jovem Lance Stroll, o brasileiro é o único que pontuou pela equipe até agora (20 pontos), o que justifica o sexto lugar da Williams, atrás de Force India (já distante) e Toro Rosso, com Haas e Renault apenas seis pontos atrás. Se seguir essa lógica, existe a chance da equipe da Grove terminar o ano em oitavo, até porque Stroll não demonstra nenhum sinal de que evoluiu até aqui.
Sentindo-se relaxado e tranquilo, Massa declarou que, se sentir que está na direção certa, pretende continuar na F1 por mais uma temporada. Pois bem, a Williams precisa optar entre se sujeitar ao dinheiro de um bilionário e não ter ambições ou ganhar menos e ter dois pilotos jovens, motivados e capazes de levar o time para a frente. Claramente, a escolha foi pelo primeiro, mas até quando isso vai valer a pena? Massa, que não tem nada a ver com isso, agradece. O Brasil também.
Foto: Jorge Sá
DE VOLTA? - Há 20 anos fora do circo, corre o rumor na imprensa europeia de que Portugal negocia o retorno para a F1. Segundo a revista "Autosport", representantes do autódromo de Algarve, construído em 2008, estão conversando com pessoas ligadas a F1. Isso seria um pedido do próprio governo português, com o apoio do prefeito da cidade de Portimão, sede do autódromo. A publicação frisa que as conversas estão em um estágio inicial, longe e sem previsão de alguma definição, seja positiva ou negativa para o desfecho do negócio.
Nos anos 1980 e 1990, o circuito de Estoril recebeu a F1 e saiu do calendário por apresentar estrutura defasada e falta de segurança. Vale lembrar que a Liberty Media deseja recolocar circuitos e praças tradicionais na categoria. França e Alemanha, por exemplo, estarão de volta ano que vem. Com a possibilidade de negociar um preço mais acessível do que nos tempos de Bernie, podemos esperar que talvez, nos próximos anos, o retorno dos gajos na F1. O último resquício foi com Tiago Monteiro em 2006, pela Midland. Antes disso, conquistou o único pódio português na F1 pela Jordan em Indianápolis, no inesquecível GP de seis carros.
RELEMBRE: O GP do Canadá completa 50 anos na F1. Em 1999, a corrida ficou marcada pelos acidentes de Damon Hill, Jacques Villeneuve e Michael Schumacher no muro da última curva, que desde então passou a ser intitulado de "Muro dos Campeões". O vencedor foi Mika Hakkinen, o único campeão que passou ileso nessa corrida.
Outra edição destacada é a de 35 anos atrás. Em 1982, Nelson Piquet venceu. Entretanto, o que ficou marcado foi a morte do piloto Ricardo Paletti. Na largada, a Ferrari de Didier Pironi ficou parada e o Osela do italiano bateu. O forte impacto contra o volante causou lesões no tórax e o piloto ficou preso nas ferragens. Enquanto a equipe médica tentava realizar o resgate, o tanque de combustível do carro explodiu e o carro pegou fogo. Paletti foi resgatado sem vida, mas foi declarado morto no hospital, vítima de hemorragia. Ele tinha 23 anos e fazia sua primeira temporada na F1.
Mais uma edição histórica das 500 Milhas de Indianápolis, o segundo principal evento esportivo do final de semana, só perdendo para a emocionante despedida de Francesco Totti da Roma (não menti!). Pela primeira vez na história um asiático venceu a Indy 500. Takuma Sato, tão criticado e vítima de piadas preconceituosas sobre os japoneses não serem bons pilotos, deu a volta por cima. Essa foi apenas sua segunda vitória na categoria. No fim, a justiça foi feita: o japonês esteve perto de vencer em 2012, quando tentou passar Franchitti na última volta e bateu.
Diante de uma corrida sempre caótica e aleatória, Sato se deu bem nas estratégias e foi agressivo quando necessário. Mais uma bela história na Indy 500, coroando a carreira de um piloto que, com certeza, é um dos maiores (senão o maior) do automobilismo japonês. Curiosidade: seu melhor resultado na F1 também foi em Indianapólis, quando foi o terceiro, em 2004.
O delírio da televisão japonesa, que comemorou bebendo leite!
Quando se trata de Indy 500, Helio Castroneves é um gigante. Largou lá atrás, mas com a estratégia correta e um pouco sorte o fez subir, aos poucos a classificação. Chegou a assumir a ponta nas voltas finais, mas foi ultrapassado por Sato e teve que se contentar com outro segundo lugar, adiando "La Quarta", que o igualaria com nomes como Al Unser, Rick Mears e A.J. Foyt no hall dos maiores vencedores das 500 Milhas. Além disso, o #3 sai fortalecido na briga pelo tíitulo, líder da tabela. Que Helinho não se desanime e nem tenha uma queda de rendimento. É forte candidato ao título!
O brasileiro teve sorte demais. Ele passou por baixo do carro de Scott Dixon enquanto este decolava de ponta-cabeça para o muro, danificando apenas a asa traseira. O pole-position ficou vendido e decolou após Jay Howard bater no muro e voltar na sua frente. O neozelandês nasceu de novo. Teve muita sorte. Um ângulo minimamente diferente poderia ter causado uma trégia incalculável. Ainda bem que tudo correu conforme o que os boletins médicos informaram. Dixon saiu até caminhando! Um milagre!
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Alonso mostrou o porquê de tanta badalação ao seu redor durante essa experiência. Novato, com os auxílios de Gil de Ferran e Marco Andretti, o espanhol se manteve entre os dez primeiros durante toda a corrida e liderou durante 22 voltas. O bicampeão aprendeu que, nas primeiras 150 voltas, o pessoal não é tão combativo, mas nas 50 finais é que realmente começa a Indy 500 e as dificuldades aumentam.
Quando estava em sétimo, brigando com Sato e Kanaan, o motor Honda resolveu agir até no continente americano. Se antes já haviam tirado Hunter-Reay da disputa, Alonso não se livrou da zica e teve que abandonar, faltando cerca de 30 voltas. Fazia tempo que não se via o espanhol tão feliz, que prometeu retornar em breve para a disputa de uma (ou umas) edição (edições). Afinal, a missão não está completa. E até bebeu o leite dos vencedores. Alonso sai mais gigante dessa experiência do que quando entrou.
No sábado, Kimi Raikkonen quebrou uma sequência de quase uma década (!!!) sem largar na primeira posição. Hoje, Vettel interrompeu uma sequência de quatro vitórias consecutivas da Mercedes no Principado e venceu pela segunda vez em Monte Carlos, seis anos depois da então única vitória, pela Red Bull. A Ferrari não vencia em Mônaco desde 2001 e não fazia uma dobradinha desde 1999. Pessoas que nasceram nesse ano já são maiores de idade. Meu Deus.
Para Vettel, mais importante do que esses dados foi conseguir abrir uma grande vantagem para Hamilton, de 25 pontos (ou seja, mais de uma corrida). O inglês, que saiu na 14a posição por uma sequência de erros, problemas e azares, conseguiu chegar em sétimo e diminuir um pouco o prejuízo, contando com uma boa estratégia. Se na quinta parecia que as flechas de prata seriam competitivas no fim de semana, o sábado e o domingo dissiparam essas impressões. Bottas em nenhum momento sequer ameaçou as Ferrari. E pior: ficou fora do pódio. A última vez que uma cerimônia de pódio (bem sem graça por sinal; voltem com a tradição!) foi na Espanha, ano passado, quando Lewis e Nico se bateram.
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Daniel Ricciardo mostrou que guia muito bem em Mônaco. Outra grande corrida. Com a menor distância entre as diferenças dos carros, a Red Bull imprimiu um bom ritmo e pressionou Mercedes e Red Bull. Talvez isso seja possível outra vez somente na Hungria e em Cingapura. Largando em quinto, conseguiu se valer de dois undercuts na estratégia de parar depois para superar Verstappen, que completou a corrida de Mônaco pela primeira vez na carreira e Bottas, chegando a pressionar Kimi pelo segundo lugar.
O "undercut" também decidiu a vitória. Vettel ficou cinco voltas de pista livre para acelerar, fazer voltas rápidas e voltar a frente do IceMan, que estava bastante insatisfeito após a corrida, visivelmente frustrado por ter nas mãos a possibilidade de voltar a vencer depois de um sábado maravilhoso. Muitos acusam a Ferrari de um certo jogo de equipe calculado para favorecer o alemão. Eu não acredito nisso mas não colocaria minha mão no fogo, até porque seria o correto, pensando-se no campeonato. A Mercedes não pode falar nada. O mesmo foi feito com Bottas no Bahrein, de forma clara.
Foto: F1Fanatic
Sainz repetiu o ótimo qualyfing e terminou em sexto, segurando a pressão de Hamilton. Junto com Pérez, parece ser o melhor e mais regular piloto do pelotão intermediário. Por falar no mexicano, hoje ele não foi bem. Danificou o assoalho durante a corrida, obrigando-o a fazer uma parada que o tirou do top 10. Quando começou a recuperar posições, fez uma manobra grosseira e bateu em Kvyat, novamente causando estragos ao seu carro e forçando o abandono do russo, que também vinha bem durante o fim de semana, assim como a Toro Rosso. Largando atrás, Ocon pouco pode fazer e, pela primeira vez no ano, a Force India saiu zerada, sem aproveitar as oportunidades oferecidas pela corrida. Acontece.
Essa série de problemas e abandonos possibilitou a Haas colocar os dois pilotos na zona de pontuação. Magnussen foi o oitavo e Grosjean o décimo. Na acirrada disputa da equipe estadunidense, vantagem para o dinamarquês por enquanto. O francês não está sendo o líder que muitos esperavam, cometendo alguns erros. Massa, sem carro para fazer muita coisa, escalou o pelotão através da desgraça dos outros, que viraram refresco para ele: nono lugar, coroando o fim de semana combativo. Stroll não conseguiu terminar a corrida. Recolheu para os boxes no final. Pode ter tido um problema ou se cansado de ficar em último para recolher. Desperdício de assunto para a Williams, que está colhendo o que planta.
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Barbeiragens. O último ato de Button, até aqui, será uma tentativa descabível de ultrapassagem em cima da Sauber de Wehrlein. O alemão ainda parece estar envolto em toques e acidentes estranho. O carro virou e ficou de lado no muro. Ele teve que sair lateralmente do bólido e realizou exames médicos que não constataram lesões graves, apenas novas consultas para avaliação das costas e do pescoço, ainda lesionados pelo acidente ocorrido em janeiro. Seu parceiro de McLaren, Vandoorne, também cometeu outro erro bobo. O belga, no geral, fez um bom fim de semana. Chegou pela primeira vez ao Q3, mas acabou batendo no Q2. Largou mal, mas graças a estratégia estava na briga e fatalmente iria conquistar os primeiros pontos da equipe de Woking outra vez. De novo, outro erro: batida na Saint-Devote após ser ultrapassado por Pérez, logo na relargada.
O belga estreia em um ambiente pesado, com inúmeras pressões para conquistar qualquer resultado minimamente positivo e com um bicampeão do mundo como companheiro. São erros normais para um estreante nessas condições. Me parece injusto já tecer uma avaliação definitiva para Vandoorne. Ele tem muito potencial. Basta que as situações ao seu redor melhorem, pois certamente ao ficar mais experiente ele conseguirá dar conta do recado. Calma, pessoal.
Ericsson conseguiu bater durante o Safety Car. Desde o início ele reclamava de problemas nos freios e carro "inguiável". Do trio "ternura", apenas Palmer fez um papel digno e foi o 11°, quase pontuando. Que coisa.
Confira a classificação do Grande Prêmio de Mônaco. A próxima etapa será o Grande Prêmio do Canadá, nos dias 9, 10 e 11 de junho. Até!
Fala, galera! Esse post traz um resumão com vídeos e
estatísticas da Indy 500, que terá sua 101ª disputada no domingo.
Começando com os
maiores vencedores: A.J. Foyt (1961,
1964, 1967 e 1977), Al Unser (1970, 1971, 1978 e 1987) e Rick Mears (1979,
1984, 1988 e 1991) são os maiores vencedores da prova.
Logo atrás, está o brasileiro Helio Castroneves (2001, 2002
e 2009), Dario Franchitti (2007, 2010 e 2012), Johnny Rutherford (1974, 1976 e
1980) e Bobby Unser (1968, 1975 e 1981).
Helinho, além de ser o brasileiro que mais venceu a Indy 500,
é o único que venceu as duas primeiras edições consecutivamente (como rookie e
na sequência) e, na terceira corrida, foi o segundo. Um retrospecto excelente!
Emerson Fittipaldi tem duas vitórias (1989 e 1993); Gil de
Ferran (2003) e Tony Kanaan (2013) uma, totalizando sete. Excetuando os EUA,
que têm 70 triunfos e desconsiderando o Reino Unido, o Brasil é o país que me
venceu as 500 Milhas de Indianapólis.
Alexander Rossi pode repetir um feito e tanto: ser o sexto
piloto da história a vencer duas Indy 500 consecutivas. O último foi justamente
Hélio Castroneves, o único novato bicampeão em sequência. Outros pilotos que
venceram consecutivamente as 500 Milhas: Wilbur Shaw (1939-1940), Mauri Rose
(1947-1948), Bill Vukovich (1953-1954) e Al Unser (1970-1971).
Foto: USA Today
Scott Dixon conquistou a sua terceira pole em Indianápolis,
mas só venceu em 2008, quando largou na posição de honra pela primeira vez. O
recorde é de Rick Mears, com seis. O último pole a vencer foi Hélio Castroneves,
em 2009.
O vencedor mais jovem da história das 500 Milhas é Troy
Ruttman. Ele tinha 22 anos e 80 dias em 1952. O mais velho é Al Unser, que
tinha 47 anos e 360 dias quando venceu em 1987. A.J.Foyt é quem mais participou
da Indy 500: 35 vezes.
O vencedor que saiu da pior posição de largada foi a 28°,
com Ray Harroun (1911) e Louis Meyer (1936).
Graham Hill é o único que venceu a tríplice coroa do
automobilismo: Indy, Le Mans e Mônaco. Ele venceu em Indianápolis em 1965,
cinco vezes em Mônaco (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969) e uma vez as 24 Horas de
Le Mans (1972)
Além de Hill, outros quatro pilotos foram campeões mundiais
da Fórmula 1 e vencedores da Indy 500: Jim Clark (1965 na Indy e campeão em
1963 e 1965 na F1), Mario Andretti (1969 na Indy e 1978 na F1), Emerson
Fittipaldi (1989 e 1993 na Indy; 1972 e 1974 na F1) e Jacques Villeneuve (1995
na Indy e 1997 na F1). A.J. Foyt venceu Le Mans e Indy.
Além de Graham Hill, Montoya também venceu o GP de Mônaco
(2003) e as 500 Milhas (2000 e 2015).
Historicamente, como não poderia deixar de ser, quem larga
nas primeiras posições tem grande chance de ganhar a prova. O pole venceu 20
vezes, a última com Hélio Castroneves, em 2009. 11 vencedores da Indy 500
largaram em segundo e terceiro. Alonso, que larga em quinto, pode quebrar um
tabu de 21 anos: o último vencedor que largou nessa posição foi Buddy Lazier,
em 1996. Nunca o último do grid conseguiu vencer as 500 Milhas de Indianápolis.
Agora, é só aguardar o domingo para que a história continue sendo feita...
Até mais!
Antes, faltou as vitórias de Gil de Ferran (2003), com três brasileiros nas três primeiras posições (Castroneves em segundo e Tony Kanaan em terceiro) e de Tony Kanaan (2013)
Faz parte da tradição de Monte Carlo lembrar-se durante ou depois dos treinos que a sessão é, excepcionalmente no Principado, na quinta-feira. Pois bem. Os testes foram bastante inconclusivos, mas é possível tirar algumas coisas interessantes.
No TL1, Hamilton foi o mais rápido. Seu companheiro de equipe Bottas foi o quarto. Entre eles, Vettel e Verstappen. Apenas três décimos separaram a Mercedes da Red Bull. Ricciardo ficou em quinto e Kvyat, o grande destaque do dia, foi o sexto. Completando o top 10: Raikkonen, Pérez, Sainz e Ocon. Massa foi o 11°. Button, para quem estava aposentando e mal treinou no simulador, ficou em 14°, apenas dois décimos mais lento que Vandoorne.
O que foi movimentado mesmo foi o TL2. Com direito a quebra de recorde de pista, Vettel é o primeiro a fazer um tempo abaixo de 1:13 na atual configuração da pista (1:12.720). Quatro décimos depois, veio Ricciardo e Raikkonen. Completaram o top 5 as duas Toro Rosso, com um desempenho acima da média por enquanto, mas tudo está ainda bastante indefinido (Sainz e Kvyat). As flechas de prata priorizaram a simulação para corrida e Hamilton foi o oitavo, duas posições à frente de Bottas. Massa foi o 13°.
Foto: Getty Images
O que era esperado aconteceu. Movimentando as casas de apostas bolões dos fãs, estava tudo mundo preparado para o momento em que Lance Stroll iria bater. Foi logo no segundo treino, na subida após a primeira curva e uma mini-reta. Mais um carro danificado. Antes disso, o canadense já era um segundo mais lento que Massa. Mais do que acumular quilômetragem em um circuito inédito e o mais complicado da temporada, Stroll está pressionado pela crítica e pelos fãs. A Williams certamente irá se questionar se valerá a pena perder três posições nos construtores em troca do dinheiro de Sr. Lawrence, quantia essa utilizada no reparo dos FW40 que o novato arrebenta pelo mundo.
Fica cada vez mais claro que o passo foi muito além da perna. O staff de Lance se precipitou. Uma experiência na GP2 seria muito melhor para o amadurecimento do piloto, que poderia chegar na F1 com outro status além de ser filho de um rico patrocinador.
Confira o vídeo do acidente:
Outro que está com a batata assando é Palmer, embora hoje ele tenha andado pouco, vítima de um problema de vazamento de óleo no início do segundo treino livre. A imprensa europeia especula que o inglês pode ser substituído no meio da temporada. Até o momento, o favorito seria o piloto reserva da escuderia, o russo Sergey Sirotkin, que chegou a ser especulado como piloto titular da Sauber em anos anteriores, o que obviamente não se confirmou. O sonho de consumo da equipe é Fernando Alonso para 2018. Enquanto isso, Hulk sofre com as dificuldades do projeto francês, que ficou pelas últimas posições nos treinos de hoje.
Confira a classificação dos dois primeiros treinos livres: