Mostrando postagens com marcador jacques villeneuve. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jacques villeneuve. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de março de 2019

VÍDEOS E CURTINHAS #37

Foto: Getty Images
Olá, pessoal! Voltando com mais uma sessão de vídeos e curtinhas depois de algum tempo. Com a variedade de notícias interessantes que encontrei, achei interessante reviver o maior quadro daqui do blog. Vamos lá:

- Jacques Villeneuve disse que o retorno de Kubica para a Fórmula 1 é terrível e não traz a mensagem correta. Segundo o campeão de 1997, o fato do polonês ter uma deficiência no braço dá a entender que a F1 não é tão difícil quanto alguns pensam. Por outro lado, o canadense valorizou a batalha pessoal de Kubica ao retornar para a categoria depois de tanto tempo. Concordo em partes com o canadense. Claro que ali também existe um recalque porque Kubica o substituiu na BMW em 2006, o polonês voltou mais pelo apelo midiático do que pela capacidade atual. No entanto, se realmente não tivesse condições a FIA teria vetado a participação. Além do mais, nunca na F1 foi ocupada pelos 20 melhores pilotos e nem vai ser.

- Miami segue com a novela para sediar uma corrida no ano que vem. Nesta semana, vai ser realizada uma votação pelo conselho da cidade para aprovar ou não o circuito de rua. Um dos vários problemas que estão inviabilizando o acordo é a resistência de moradores próximos da região onde está o traçado. Se tudo der certo, será mais uma corrida na América do Norte, ou até mesmo substituir o GP do México que pode sair do calendário no ano que vem. Sinceramente, ninguém quer essa porcaria, ainda mais sendo pista de rua.

- A Honda projeta sua primeira vitória nesse retorno a F1 a partir da metade da temporada, no verão europeu. Não sei se é uma meta cautelosa ou ousada, mas a verdade é que os japoneses evoluíram demais. Se o motor não ter problemas de confiabilidade e durar bem, pode ser que os taurinos consigam algum salto de performance mais rápido que o imaginado.

- Por falar nos japoneses, o ex-chefe da McLaren Eric Boullier disse em entrevista que desde a primeira reunião, lá em 2015, tinha percebido que a Honda estava despreparada para o desafio na categoria. No entanto, o ainda chefão Ron Dennis demonstrava muita confiança no retorno da parceria vitoriosa dos anos 1980 e 1990 e já havia assinado o contrato. A história vocês acompanharam de perto por aqui. No entanto, o último ano ficou claro que não era só os japoneses que tinham culpa no cartório.

RELEMBRANDO BAHREIN:

Já faz 15 anos que o circuito estreou no calendário da Fórmula 1. Na época, foi o primeiro de muitos do oriente a adentrar na categoria. Naquela temporada, estávamos testemunhando uma das maiores dominâncias do esporte: o mágico F2004, da Ferrari. Schumacher e Rubinho ficaram na primeira vez, seguidos pela dupla da Williams e da BAR Honda, que foi a terceira força daquele ano. O resultado: dobradinha da Ferrari, com Jenson Button em terceiro.


Por falar no britânico, 2009 foi um ano especial e o mais surpreendente dos últimos tempos. Depois de vencer as primeiras etapas, Bahrein viu a Toyota largar na primeira fila, com Trulli e Timo Glock, com Vettel em terceiro, Button em quarto, Hamilton em quinto e Rubinho em sexto. Na corrida, mais uma vitória da Brawn GP, a quarta de Button, que teve Vettel em segundo e Trulli em terceiro, com Hamilton em quarto e Rubinho em quinto.



Foto: Getty Images
Cinco anos atrás não faz muito. Era o início da era híbrida e do domínio do motor Mercedes. Rosberg foi o pole, mas Hamilton conseguiu reagir, segurar o alemão e vencer a corrida. Vale destacar que Pérez foi o terceiro com a Force India, seguido por Ricciardo, Hulkenberg, Vettel, Massa, Bottas e a dupla da Ferrari (Alonso e Raikkonen). Essa foi a corrida 900 da F1 e a de Stefano Domenicali como chefão da equipe, demitido. Este também foi o primeiro GP noturno do país, marcado pelo acidente entre Pastor Maldonado e Esteban Gutiérrez.





Gostaram? Até mais!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

LEMBRANÇAS HÚNGARAS

Foto: Getty Images
Hoje vai ser jogo rápido. Vamos recordar três corridas que acredito serem relevantes na história do Grande Prêmio da Hungria, no calendário desde 1985.

Começamos em 1997. Atual campeão do mundo, Damon Hill amargava o único assento que lhe restou para aquele ano: na Arrows, uma das piores do grid. Inusitado para um atual campeão ir para o fim do grid. Pois bem, Hill vinha fazendo o que podia, sem muitos resultados. Entretanto, o GP da Hungria de vinte anos atrás pode ser considerado a sua maior atuação na carreira. A surpresa começou no treino: com os compostos resistentes da Bridgestone, largou em terceiro, atrás apenas de Schumacher e Villeneuve, que brigavam pelo título.

Na largada, Hill superou o canadense. Com o superaquecimento dos pneus Goodyear, a Ferrari de Schummy foi presa fácil para o inglês, que assumiu a liderança da prova e disparou, deixando todos incrédulos. Schumacher, Frentzen e Coulthard abandonaram, e Villeneuve não conseguia acompanhar o ritmo de Damon. Estava 35 segundos atrás.

Até que, restando três voltas para o final, o pedal do acelerador da Arrows de Hill. O resultado? Confere aí:


As primeiras três edições da corrida húngara foram vencidas por Nelson Piquet (duas vezes) e Ayrton Senna. Relembre a segunda vitória consecutiva de Piquet em Hungaroring, há três décadas atrás, com Senna em segundo e Prost em terceiro:




Para finalizar, o post deveria conter uma vitória do maior vencedor nessa pista, marca alcançada no ano passado. Há dez anos, Hamilton venceria a primeira das cinco (talvez seis no domingo?) vitórias no traçado húngaro, três vezes com a McLaren e duas pela Mercedes (onde inclusive venceu pela primeira vez com as flechas de prata). 

O que mais chamou atenção nesse final de semana foi um acontecimento histórico: no sábado, durante o Q3, Alonso ficou propositalmente mais tempo nos boxes, com o objetivo de atrasar Hamilton e impedir que o inglês conseguir realizar novas voltas lançadas. Alonso saiu com a pole, mas o espanhol foi punido pela direção de prova em cinco punições, largando em sexto. Hamilton herdou a pole e venceu mas a McLaren não levou os pontos para os construtores, onde depois foi banida em virtude do escândalo de espionagem. Relembre:

Aí foi o início da guerra entre Alonso contra Hamilton e Ron Dennis.


Até!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #31

Foto: Getty Images
Fala, galera! Mais uma semana de corrida com algumas notícias e boatos fresquinhos. Vamos lá:

TRANSFERINDO A RESPONSABILIDADE - Com Hamilton 25 pontos atrás de Vettel, aliado a vitória dominante da Ferrari em Mônaco enquanto a Mercedes conquistou um tímido quarto e sétimo lugares, Toto Wolff parece estar colocando o favoritismo do Mundial para os italianos. Em entrevista, ele afirmou que "infelizmente, a Mercedes não tem o melhor carro". Creio que é blefe. Sim, é fato que a Ferrari foi muito melhor na última prova, mas o mérito de Vettel está na regularidade, tanto é que Hamilton e Bottas fizeram mais pole-positions. A diferença é o ritmo de corrida. Sem dúvida alguma, o momento é favorável para os vermelhos. Veremos como as flechas de prata irão reagir.

MASSA 2018? - A aposentadoria repentina de Rosberg permitiu a Massa e, consequentemente, ao Brasil continuar com um representante na F1. Com o papel de ser o "tutor"do jovem Lance Stroll, o brasileiro é o único que pontuou pela equipe até agora (20 pontos), o que justifica o sexto lugar da Williams, atrás de Force India (já distante) e Toro Rosso, com Haas e Renault apenas seis pontos atrás. Se seguir essa lógica, existe a chance da equipe da Grove terminar o ano em oitavo, até porque Stroll não demonstra nenhum sinal de que evoluiu até aqui.

Sentindo-se relaxado e tranquilo, Massa declarou que, se sentir que está na direção certa, pretende continuar na F1 por mais uma temporada. Pois bem, a Williams precisa optar entre se sujeitar ao dinheiro de um bilionário e não ter ambições ou ganhar menos e ter dois pilotos jovens, motivados e capazes de levar o time para a frente. Claramente, a escolha foi pelo primeiro, mas até quando isso vai valer a pena? Massa, que não tem nada a ver com isso, agradece. O Brasil também.

Foto: Jorge Sá
DE VOLTA? - Há 20 anos fora do circo, corre o rumor na imprensa europeia de que Portugal negocia o retorno para a F1. Segundo a revista "Autosport", representantes do autódromo de Algarve, construído em 2008, estão conversando com pessoas ligadas a F1. Isso seria um pedido do próprio governo português, com o apoio do prefeito da cidade de Portimão, sede do autódromo. A publicação frisa que as conversas estão em um estágio inicial, longe e sem previsão de alguma definição, seja positiva ou negativa para o desfecho do negócio.

Nos anos 1980 e 1990, o circuito de Estoril recebeu a F1 e saiu do calendário por apresentar estrutura defasada e falta de segurança. Vale lembrar que a Liberty Media deseja recolocar circuitos e praças tradicionais na categoria. França e Alemanha, por exemplo, estarão de volta ano que vem. Com a possibilidade de negociar um preço mais acessível do que nos tempos de Bernie, podemos esperar que talvez, nos próximos anos, o retorno dos gajos na F1. O último resquício foi com Tiago Monteiro em 2006, pela Midland. Antes disso, conquistou o único pódio português na F1 pela Jordan em Indianápolis, no inesquecível GP de seis carros.

RELEMBRE: O GP do Canadá completa 50 anos na F1. Em 1999, a corrida ficou marcada pelos acidentes de Damon Hill, Jacques Villeneuve e Michael Schumacher no muro da última curva, que desde então passou a ser intitulado de "Muro dos Campeões". O vencedor foi Mika Hakkinen, o único campeão que passou ileso nessa corrida.


Outra edição destacada é a de 35 anos atrás. Em 1982, Nelson Piquet venceu. Entretanto, o que ficou marcado foi a morte do piloto Ricardo Paletti. Na largada, a Ferrari de Didier Pironi ficou parada e o Osela do italiano bateu. O forte impacto contra o volante causou lesões no tórax e o piloto ficou preso nas ferragens. Enquanto a equipe médica tentava realizar o resgate, o tanque de combustível do carro explodiu e o carro pegou fogo. Paletti foi resgatado sem vida, mas foi declarado morto no hospital, vítima de hemorragia. Ele tinha 23 anos e fazia sua primeira temporada na F1.




Por enquanto é isso, até mais!

sábado, 27 de maio de 2017

VÍDEOS E CURTINHAS #30 - Especial Indy

Foto: Divulgação
Fala, galera! Esse post traz um resumão com vídeos e estatísticas da Indy 500, que terá sua 101ª disputada no domingo.

Começando com os maiores vencedores:  A.J. Foyt (1961, 1964, 1967 e 1977), Al Unser (1970, 1971, 1978 e 1987) e Rick Mears (1979, 1984, 1988 e 1991) são os maiores vencedores da prova.
Logo atrás, está o brasileiro Helio Castroneves (2001, 2002 e 2009), Dario Franchitti (2007, 2010 e 2012), Johnny Rutherford (1974, 1976 e 1980) e Bobby Unser (1968, 1975 e 1981).


Helinho, além de ser o brasileiro que mais venceu a Indy 500, é o único que venceu as duas primeiras edições consecutivamente (como rookie e na sequência) e, na terceira corrida, foi o segundo. Um retrospecto excelente!



Emerson Fittipaldi tem duas vitórias (1989 e 1993); Gil de Ferran (2003) e Tony Kanaan (2013) uma, totalizando sete. Excetuando os EUA, que têm 70 triunfos e desconsiderando o Reino Unido, o Brasil é o país que me venceu as 500 Milhas de Indianapólis.


Alexander Rossi pode repetir um feito e tanto: ser o sexto piloto da história a vencer duas Indy 500 consecutivas. O último foi justamente Hélio Castroneves, o único novato bicampeão em sequência. Outros pilotos que venceram consecutivamente as 500 Milhas: Wilbur Shaw (1939-1940), Mauri Rose (1947-1948), Bill Vukovich (1953-1954) e Al Unser (1970-1971).

Foto: USA Today
Scott Dixon conquistou a sua terceira pole em Indianápolis, mas só venceu em 2008, quando largou na posição de honra pela primeira vez. O recorde é de Rick Mears, com seis. O último pole a vencer foi Hélio Castroneves, em 2009.


O vencedor mais jovem da história das 500 Milhas é Troy Ruttman. Ele tinha 22 anos e 80 dias em 1952. O mais velho é Al Unser, que tinha 47 anos e 360 dias quando venceu em 1987. A.J.Foyt é quem mais participou da Indy 500: 35 vezes.
O vencedor que saiu da pior posição de largada foi a 28°, com Ray Harroun (1911) e Louis Meyer (1936).

Graham Hill é o único que venceu a tríplice coroa do automobilismo: Indy, Le Mans e Mônaco. Ele venceu em Indianápolis em 1965, cinco vezes em Mônaco (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969) e uma vez as 24 Horas de Le Mans (1972)

Além de Hill, outros quatro pilotos foram campeões mundiais da Fórmula 1 e vencedores da Indy 500: Jim Clark (1965 na Indy e campeão em 1963 e 1965 na F1), Mario Andretti (1969 na Indy e 1978 na F1), Emerson Fittipaldi (1989 e 1993 na Indy; 1972 e 1974 na F1) e Jacques Villeneuve (1995 na Indy e 1997 na F1). A.J. Foyt venceu Le Mans e Indy.


Além de Graham Hill, Montoya também venceu o GP de Mônaco (2003) e as 500 Milhas (2000 e 2015).

Historicamente, como não poderia deixar de ser, quem larga nas primeiras posições tem grande chance de ganhar a prova. O pole venceu 20 vezes, a última com Hélio Castroneves, em 2009. 11 vencedores da Indy 500 largaram em segundo e terceiro. Alonso, que larga em quinto, pode quebrar um tabu de 21 anos: o último vencedor que largou nessa posição foi Buddy Lazier, em 1996. Nunca o último do grid conseguiu vencer as 500 Milhas de Indianápolis.

Agora, é só aguardar o domingo para que a história continue sendo feita...

Até mais!

Antes, faltou as vitórias de Gil de Ferran (2003), com três brasileiros nas três primeiras posições (Castroneves em segundo e Tony Kanaan em terceiro) e de Tony Kanaan (2013)