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quarta-feira, 26 de junho de 2019

A ÚNICA

Foto: Motorsport
11 anos e um dia antes de eu nascer, foi realizado o Grande Prêmio da Áustria no circuito de Osterreichring. A corrida teve alguns fatos históricos, o primeiro deles: era a corrida número 400 da categoria. Além disso, foi a primeira corrida da história onde todas as equipes usaram o motor turbo.

Para completar, foi nesta etapa que estreou pela ATS um jovem de 25 anos que se destacava na Fórmula 2. Seu nome? Gerhard Berger. Ele se juntava a Niki Lauda e Jo Gartner e foram os representantes da casa na corrida. Vale lembrar que foi na Áustria, 13 anos antes, que Niki estreou na categoria.

Ayrton Senna, na Toleman, se virava o quanto podia, e lá já começaram a pipocar as primeiras informações de que poderia assinar com a Lotus para a temporada seguinte.

Com o motor mais potente, Nelson Piquet fez mais uma pole position naquele ano. Na primeira fila também largou Alain Prost com a McLaren, seguidos de Elio de Angelis (Lotus) e Niki Lauda (McLaren). Senna foi o décimo.

Na largada, Prost saiu-se melhor que Piquet e assumiu a liderança. Com De Angelis parado no grid, quem se aproveitou disso tudo foi Senna, que pulou para a quarta posição. No entanto, a bandeira vermelha foi agitada devido a um mau procedimento de largada, e tudo teve que ser refeito. Piquet manteve a ponta com Prost em segundo, mas Lauda largou muito mal e caiu para nono. Em nove voltas, no entanto, já estava em terceiro.

Em quarto, o motor de De Angelis foi-se embora e ficou uma mancha de óleo na pista. Na volta seguinte, a McLaren de Prost escorregou ali e bateu. Fim de prova para o francês. A esta altura, Senna já era o terceiro, atrás apenas de Piquet e Lauda, beneficiado também com os abandonos de Keke Rosberg e Derek Warwick, ambos da Williams.

Senna e Patrick Tambay também ficaram pelo caminho. Com os pneus desgastados, restou a Piquet apenas poupar o equipamento, e assim Niki Lauda o ultrapassou e disparou na ponta para vencer pela primeira e única vez em casa. A Ferrari de Michele Alboreto fechou o pódio. Com a outra Brabham, Teo Fabi foi o quarto, seguido pela dupla da Arrows: Thierry Boutsen e Marc Surer fecharam o top 6.

Foto: Getty Images

Com a vitória e o abandono de Prost, Lauda assumiu a liderança do campeonato, com 48 pontos, 4,5 a mais que o francês. Com 91,5 pontos e 62 de vantagem a vice-líder Ferrari, a McLaren TAG Porsche dominou aquela temporada de forma assustadora, o que culminou com o tri de Lauda por meio ponto, mas isso você já sabe.

Post para relembrar mais um pouco do grande Niki, que recentemente nos deixou. 35 anos da sua única vitória em casa.

Até!


sábado, 19 de março de 2016

AUSTRÁLIA, TREINOS LIVRES - Mercedes e a imprevisibilidade

TÁ CHEGANDO A HORA! Daqui a pouco é para valer: A primeira classificação da temporada 2016 da Fórmula 1. Por enquanto, pudemos matar um pouquinho da saudade com os treinos livres (Pra falar a verdade, apenas no último treino que as equipes andaram "à vera"). Vamos conferir!

1° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Muita chuva em Melbourne. Certamente não era o que as equipes estavam imaginando. O tempo instável não serviu para muitos testes, apenas para a adaptação nas condições climáticas do momento. Durante a sessão, a pistava secava e molhava. No fim das contas, Hamilton foi o mais rápido, mas não dá para tirar conclusões baseando-se nos primeiros 90 minutos da temporada. Com a pista traiçoeira e escorregadia, muitos pilotos escaparam, com destaque para Ricciardo, que atolou na brita logo após a sessão ser finalizada. 

Foto: Divulgação
Foto: Arte Globoesporte.com

2° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Chuva mais forte e contínua. O panorama piorou para as equipes. Quase ninguém se atreveu a andar muito na pista. Os brasileiros Massa e Nasr, por exemplo, sequer marcaram tempo. Apenas 15 carros registraram tempo na sessão. O "destaque" foi Nico Rosberg. Com a pista muito molhada, o alemão perdeu a traseira do carro e bateu de frente no muro, quebrando a asa dianteira e comprometendo o restante de seu treino. 

Foto: Divulgação
Foto: Arte Globoesporte.com

3° TREINO LIVRE

Foto: Divulgação
Sem chuva, o terceiro treino livre serviu para que todas as equipes pudessem andar o máximo possível com diversas estratégias: pneu macio, supermacio, pouco combustível, muito combustível, etc. Indiscutivelmente, a sessão trouxe algumas respostas, mas que deverão ser confirmadas daqui a pouco, na classificação.

Logo nos primeiros segundos de treino, o primeiro ENTREVERO aconteceu. Grosjean estava saindo dos boxes da Haas quando o novato Rio Haryanto, erroneamente orientado pela Manor, saiu simultaneamente e acabou atingindo o carro estadunidense. Ambos tiveram que retornar aos boxes para reparar aos danos.

Na pista, ficou evidente que a Mercedes está sobrando. Com os pneus macios (amarelos), Hamilton foi o mais rápido, de novo, um décimo mais veloz que Rosberg. Logo depois, a Ferrari. Vettel em terceiro e Raikkonen em quinto (dois e oito décimos mais lentos que o inglês, respectivamente). Entre eles,a surpresa Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso. Outra equipe que impressionou até agora foi a Red Bull. Com os pneus supermacios (vermelhos), Kvyat e Ricciardo estiveram o tempo inteiro no topo da classificação. Resta saber se foi apenas pelo fato de estarem com o tanque vazio ou as modificações nos tokens do  motor "Renault" Tag Heuer já surtiram efeito. 

Priorizando ritmo de corrida, Massa foi o nono. Nasr, o 20°. Confira a classificação do 3° treino livre do GP da Austrália:

Foto: Arte Globoesporte.com

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TÁ CHEGANDO A HORA

Foto: Reprodução/Twitter
Pois bem, depois do blog dar uma pausa em virtude do Carnaval e outras viagens, aos poucos estou voltando, assim como a F1. A partir de segunda-feira, serão apresentados os bólidos que serão utilizados nessa temporada (exceção da Sauber, que só irá usar o carro novo em Março) e começam os primeiros testes de pré-temporada, com todas as 22 vagas preenchidas.

Ontem, a Red Bull apresentou a nova pintura do RB12 no carro de 2015. Com a saída da Renault e da Infiniti, sumiram os detalhes brancos e o roxo característico da marca de carros associada aos franceses. Com isso, o nome da equipe ganhou mais destaque na lateral, além da inclusão da TAG Heuer, nova patrocinadora da equipe e que irá batizar o nome do motor da Red Bull (que é Renault) nesse ano.

A nova pintura ficou linda. Os austríacos precisavam mudar o visual. Com tantos carros cinzas e prateados, essa nova pintura realmente vai se destacar nas transmissões. Espero que não seja apenas pelo fator estético, mas sim também pela evolução que Christian Horner, Adrian Newey e Helmut Marko tanto esperam de sua equipe para retomar o domínio estabelecido entre 2010 e 2013.

Foto: Getty Images
Acabou o mistério da Manor. Até semana passada, a equipe era a única que não havia anunciado a dupla de pilotos para esta temporada. Com isso, muitos nomes foram especulados. Todavia, finalmente a escuderia de Stephen Fitzpatrick chegou a um consenso: Na semana passada, Pascal Wehrlein, piloto reserva da Mercedes e campeão da DTM, foi anunciado. Trata-se de uma espécie de parceria entre Manor e Mercedes, que cede o seu piloto e alguns benefícios monetários e estruturais para seu "time satélite". 

Foto: Getty Images
Hoje, a escuderia fechou o último assento disponível: Trata-se do Indonésio Rio Haryanto, de 23 anos. Ele já foi utilizado pela finada Marussia como piloto de testes em algumas sessões de Abu Dhabi. O piloto estava na GP2 há algum tempo. O forte apoio financeiro do governo indonésio foi primordial para que o acordo fosse finalizado. A imprensa Europeia chegou a especular que a Manor utilizaria quatro pilotos durante o ano: Haryanto nas provas asiáticas, Will Stevens nas europeias e Alexander Rossi nas corridas da América do Norte e Sul.

É a junção de um piloto com potencial (Wehrlein) com um piloto não tão talentoso assim, mas que irá ajudar a bancar os altos custos que uma equipe de F1 necessita fazer. É um dinheiro importante, principalmente para quem recentemente quase faliu. Não é o ideal, mas é o que está a disposição da Manor.

Agora, é aguardar os testes da pré-temporada, que serão realizados entre os dias 22 a 25 de Fevereiro e 1 a 4 de Março. Segue a ordem da apresentação dos carros:

Fevereiro 19: Ferrari, online
Fevereiro 21: McLaren MP4-31, online
Fevereiro 22: Mercedes W07, Barcelona (à confirmar)
Fevereiro 22: Red Bull RB12, Barcelona
Fevereiro 22: Haas, Barcelona
Fevereiro 22: Manor MRT05, Barcelona
Fevereiro 22: Williams FW38, Barcelona
Fevereiro 22: Force India VJM09, Barcelona
Março 1: Sauber C35, Barcelona

Até lá!


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

RECOMEÇANDO

Foto: Getty Images
Aos poucos, a F1 e o blog estão voltando as suas atividades. Teremos mais alguns posts em breve (espero eu).

Pois bem, a Pirelli convidou a Red Bull, McLaren e Ferrari para testar os novos compostos de chuva hoje e amanhã no circuito de Paul Ricard, na França. Pois bem, no primeiro dia, a Red Bull, sem o roxo no carro do ano pasasdo após a saída da Infiniti, fez o melhor tempo da sessão, anotado por Daniel Ricciardo: 1.08.713.

Foto: Getty Images
Campeão da GP2 e rumo ao Japão para disputar a Super Fórmula em 2016, o belga Stoffel Vandoorne guiou o MP4-30 e terminou em segundo (1:09.131). Contudo, a equipe de Woking andou apenas 87 voltas, em virtude de mais um problema no motor da Honda (chega a ser pleonasmo). O planejamento era que cada equipe andasse 99 voltas, e a McLaren foi a única que não "cumpriu" o combinado.

Kimi Raikkonen ficou quase um segundo atrás de Ricciardo (1:09.637) e disse preferir os pneus do ano passado.

As equipes utilizaram os carros da temporada passada sem qualquer alteração de peças e equipamentos. O circuito foi molhado artificialmente (Bernie curtiu isso), através do sistema de irrigação do autódromo. Os três carros saíam ao mesmo tempo e andavam 10 voltas. Logo após, voltavam para os boxes até que a pista fosse molhada novamente.

Foto: Getty Images
OUTRAS NOTÍCIAS: Manor contratou Pat Fry e Nikolas Tombazis (ambos ex-Ferrari) para a equipe técnica. Esperamos que não se repita a situação de Bob Bell e Graeme London, que integraram a escuderia e depois saíram do projeto repentinamente.

A Manor, por sinal, segue com o mistério no anúncio da dupla de pilotos. Um que está praticamente certo é o indonésio Rio Haryanto, que deve trazer consigo 15 milhões de Euros de uma empresa de seu país. Pascal Wehrlein, Alexander Rossi e Will Stevens brigam pela única (?) vaga restante na F1 para a temporada 2016.

Por enquanto é isso, voltaremos em breve com os textos e outros posts, ainda em ritmo de férias e pré-temporada. Até!