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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TROCA ESPERADA

Foto: Race Department
O que a imprensa europeia estava especulando nas últimas semanas se confirmou: Diante da falta de pagamento integral do acordo entre Manor e seus patrocinadores, a equipe finalizou o contrato com o indonésio Rio Haryanto. Em comunicado, a escuderia ressaltou o trabalho do piloto e disse ter convidado o indonésio para ser piloto reserva e pilotar em algumas sessões de treinos livres durante a segunda parte da temporada.

Ao contrário do que muitos pregavam e especulavam, o escolhido para seu lugar não foi Stoffel Vandoorne. Esteban Ocon, francês de 19 anos e piloto reserva tanto da Renault quanto da Mercedes foi anunciado hoje como piloto da Manor até o final do ano. Apesar de jovem, o currículo do francês é robusto: Em 2014, conquistou a F3 Europeia e ano passado foi campeão da GP2. Nos últimos treinos livres, esteve frequentemente treinando pela Renault, além de ter participado dos testes de Silverstone com os pneus de 2017 tanto pela equipe francesa quanto pela equipe alemã.

É uma ótima notícia para a F1. Dois pilotos com talento incrível na mesma equipe. Embora não seja uma de ponta, é ótimo para analisar de perto o verdadeiro talento e potencial dos dois. Em tese, Wehrlein deve levar vantagem pelo fato de já estar habituado ao bólido da Manor, enquanto o francês terá que se adaptar a um carro mais lento e difícil de guiar. Tudo isso com a pressão de ser um estreante em meio a temporada e com grandes perspectivas de ser titular da Renault no ano que vem.

O desafio é muito interessante para Wehrlein. O mundo da F1 poderá ver qual o real talento do alemão. Durante a temporada, largou algumas vezes atrás de Haryanto, considerado "bração", lento e batedor. Evidente que na corrida sobrou e conseguiu até então um ponto histórico para si e a equipe. Com certeza Ocon irá elevar o level de competitividade na equipe, forçando Wehrlein a dar mais de si para provar sua capacidade de pilotagem. Num futuro não tão distante, os dois poderão estar brigando pelo título por Renault e Mercedes (ou ambos nas Flechas de Prata), por quê não? Ah, Ricciardo também começou assim. Estreou em 2011 na Hispania (pior carro do grid) no lugar de Karthikeyan. No ano seguinte, subiu para a Toro Rosso e hoje está na Red Bull. É um caminho que Ocon certamente tentará se espelhar.

Sobre Haryanto: Não fará falta na F1, mas não deixou uma impressão negativa. O fato de muitos alardearem sobre a falta de qualidade do indonésio deu a impressão para os fãs que ele seria um "novo Yuji Ide". Preconceito por ser asiático? Não sei. Pelo que o acompanhei na GP2, era um piloto mediano, não tão bom mas nem tão ruim. Ao menos representou seu país (inédito na categoria) por algumas corridas e, quem sabe, não possa retornar em breve? Equipes pobres sempre necessitam de pilotos pagantes, e na hora do desespero...

Para completar: Ontem fez 30 anos da icônica ultrapassagem de Nelson Piquet sobre Ayrton Senna no GP da Hungria. Nunca é demais acompanhar essa belíssima ultrapassagem. Até!


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

BARCELONA, Dia 4 - Novos e velhos problemas

Último dia da primeira parte de testes em Barcelona. Mais uma vez, a Ferrari sobrou e liderou três das quatro sessões, dessa vez com Kimi Raikkonen. O dia também ficou marcado por infortúnios na Williams e na McLaren.

Foto: MotorSport

O IceMan sobrou. Com os pneus ultramacios, o finlandês fez o tempo de 1:23.477, andando 80 voltas durante o dia. Em segundo lugar ficou Daniil Kvyat, da Red Bull, que andou 95 voltas e fez o tempo de 1:24.293, também com os ultramacios. Os austríacos se credenciam para desbancar a Williams como a terceira força da F1. Outro destaque dessa pré-temporada e que também promete incomodar o pessoal de Glove é a Force India., novamente com o piloto de testes mexicano Alfonso Celis. Ele foi o terceiro mais rápido (1:24.840, pneu supermacio, 77 voltas). A Williams que abra o olho!

Foto: Getty Images
Felipe Massa se limitou apenas a efetuar testes aerodinâmicos pela manhã e andou apenas 54 voltas. Foi o nono, com 1:26.483 (pneus macios). O brasileiro ficou um bom tempo parado nos boxes, mas despistou e não falou sobre o problema, apenas citou "como algo bobo e que não vai afetar o desempenho da Williams no GP da Austrália". Kevin Magnusson foi quem mais andou hoje (153 voltas) e foi o quarto (1:25.263, pneus macios). Enquanto Palmer sofreu com panes hidráulicas (normais para quem voltou a F1 apenas em dezembro, sem muito tempo para modificar o projeto da antiga Lotus), o dinamarquês conseguiu coletar bons dados para os franceses, que só pensam em 2017. Max Verstappen fechou o top 5 (1:25.393, 110 voltas, pneus macios)

Foto: Getty Images
 Depois de um início até promissor, a Honda voltou para a "realidade" de 2015. E, como sempre, o azarado da vez foi Dón Alonso. Um problema de vazamento permitiu ao espanhol dar apenas três voltas hoje. A McLaren soltou um comunicado, explicando a situação: "Durante a madrugada os engenheiros trabalharam para solucionar o vazamento hidráulico de ontem. Uma vez os trabalhos concluídos, mandamos Alonso para pista, mas a telemetria mostrou um novo vazamento - sem relação com o primeiro - no líquido refrigerante, o que nos obrigou a desmontar o carro todo, encerrando os testes do último dia". Uma ducha de água fria em Woking. Ao menos terão até terça para solucionar essas situações.

Foto: Reprodução Twitter

Quem já está "mostrando a que veio" é Rio Haryanto. Ontem, ele rodou. Hoje, ele rodou e bateu no muro da curva 5, provocando bandeira vermelha. Duas barbeiragens em dois dias. É o novo Maldonado? E mais: No paddock, circula um rumor de que o governo indonésio deu um calote e não pagou uma das taxas que deveria a Manor. O piloto pode ser substituído, mas a equipe de Stephen Fitzpatrick negou as informações. Será um Luiz Razia parte 2? (para quem não lembra: Em 2013, o brasileiro ia correr na Marussia, mas um atraso de pagamento dos seus patrocinadores a equipe forçaram a sua saída, entrando um jovem e promissor Jules Bianchi em seu lugar).

Confira os tempos do dia de hoje e também um quadro produzido pelo GloboEsporte.com com o melhor tempo dos pilotos nesses quatro dias de testes!

Foto: Arte GloboEsporte.com
Até!


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TÁ CHEGANDO A HORA

Foto: Reprodução/Twitter
Pois bem, depois do blog dar uma pausa em virtude do Carnaval e outras viagens, aos poucos estou voltando, assim como a F1. A partir de segunda-feira, serão apresentados os bólidos que serão utilizados nessa temporada (exceção da Sauber, que só irá usar o carro novo em Março) e começam os primeiros testes de pré-temporada, com todas as 22 vagas preenchidas.

Ontem, a Red Bull apresentou a nova pintura do RB12 no carro de 2015. Com a saída da Renault e da Infiniti, sumiram os detalhes brancos e o roxo característico da marca de carros associada aos franceses. Com isso, o nome da equipe ganhou mais destaque na lateral, além da inclusão da TAG Heuer, nova patrocinadora da equipe e que irá batizar o nome do motor da Red Bull (que é Renault) nesse ano.

A nova pintura ficou linda. Os austríacos precisavam mudar o visual. Com tantos carros cinzas e prateados, essa nova pintura realmente vai se destacar nas transmissões. Espero que não seja apenas pelo fator estético, mas sim também pela evolução que Christian Horner, Adrian Newey e Helmut Marko tanto esperam de sua equipe para retomar o domínio estabelecido entre 2010 e 2013.

Foto: Getty Images
Acabou o mistério da Manor. Até semana passada, a equipe era a única que não havia anunciado a dupla de pilotos para esta temporada. Com isso, muitos nomes foram especulados. Todavia, finalmente a escuderia de Stephen Fitzpatrick chegou a um consenso: Na semana passada, Pascal Wehrlein, piloto reserva da Mercedes e campeão da DTM, foi anunciado. Trata-se de uma espécie de parceria entre Manor e Mercedes, que cede o seu piloto e alguns benefícios monetários e estruturais para seu "time satélite". 

Foto: Getty Images
Hoje, a escuderia fechou o último assento disponível: Trata-se do Indonésio Rio Haryanto, de 23 anos. Ele já foi utilizado pela finada Marussia como piloto de testes em algumas sessões de Abu Dhabi. O piloto estava na GP2 há algum tempo. O forte apoio financeiro do governo indonésio foi primordial para que o acordo fosse finalizado. A imprensa Europeia chegou a especular que a Manor utilizaria quatro pilotos durante o ano: Haryanto nas provas asiáticas, Will Stevens nas europeias e Alexander Rossi nas corridas da América do Norte e Sul.

É a junção de um piloto com potencial (Wehrlein) com um piloto não tão talentoso assim, mas que irá ajudar a bancar os altos custos que uma equipe de F1 necessita fazer. É um dinheiro importante, principalmente para quem recentemente quase faliu. Não é o ideal, mas é o que está a disposição da Manor.

Agora, é aguardar os testes da pré-temporada, que serão realizados entre os dias 22 a 25 de Fevereiro e 1 a 4 de Março. Segue a ordem da apresentação dos carros:

Fevereiro 19: Ferrari, online
Fevereiro 21: McLaren MP4-31, online
Fevereiro 22: Mercedes W07, Barcelona (à confirmar)
Fevereiro 22: Red Bull RB12, Barcelona
Fevereiro 22: Haas, Barcelona
Fevereiro 22: Manor MRT05, Barcelona
Fevereiro 22: Williams FW38, Barcelona
Fevereiro 22: Force India VJM09, Barcelona
Março 1: Sauber C35, Barcelona

Até lá!


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

RECOMEÇANDO

Foto: Getty Images
Aos poucos, a F1 e o blog estão voltando as suas atividades. Teremos mais alguns posts em breve (espero eu).

Pois bem, a Pirelli convidou a Red Bull, McLaren e Ferrari para testar os novos compostos de chuva hoje e amanhã no circuito de Paul Ricard, na França. Pois bem, no primeiro dia, a Red Bull, sem o roxo no carro do ano pasasdo após a saída da Infiniti, fez o melhor tempo da sessão, anotado por Daniel Ricciardo: 1.08.713.

Foto: Getty Images
Campeão da GP2 e rumo ao Japão para disputar a Super Fórmula em 2016, o belga Stoffel Vandoorne guiou o MP4-30 e terminou em segundo (1:09.131). Contudo, a equipe de Woking andou apenas 87 voltas, em virtude de mais um problema no motor da Honda (chega a ser pleonasmo). O planejamento era que cada equipe andasse 99 voltas, e a McLaren foi a única que não "cumpriu" o combinado.

Kimi Raikkonen ficou quase um segundo atrás de Ricciardo (1:09.637) e disse preferir os pneus do ano passado.

As equipes utilizaram os carros da temporada passada sem qualquer alteração de peças e equipamentos. O circuito foi molhado artificialmente (Bernie curtiu isso), através do sistema de irrigação do autódromo. Os três carros saíam ao mesmo tempo e andavam 10 voltas. Logo após, voltavam para os boxes até que a pista fosse molhada novamente.

Foto: Getty Images
OUTRAS NOTÍCIAS: Manor contratou Pat Fry e Nikolas Tombazis (ambos ex-Ferrari) para a equipe técnica. Esperamos que não se repita a situação de Bob Bell e Graeme London, que integraram a escuderia e depois saíram do projeto repentinamente.

A Manor, por sinal, segue com o mistério no anúncio da dupla de pilotos. Um que está praticamente certo é o indonésio Rio Haryanto, que deve trazer consigo 15 milhões de Euros de uma empresa de seu país. Pascal Wehrlein, Alexander Rossi e Will Stevens brigam pela única (?) vaga restante na F1 para a temporada 2016.

Por enquanto é isso, voltaremos em breve com os textos e outros posts, ainda em ritmo de férias e pré-temporada. Até!