sexta-feira, 1 de julho de 2016

SEGUE O DOMÍNIO DAS MERCEDES

Foto: Reprodução/Twitter
Nico Rosberg venceu os últimos dois GPs da Áustria, e tem tudo para vencer pela terceira vez seguida, igualando o recorde de Alain Prost. O alemão foi o mais rápido nos dois treinos livres. No primeiro, inclusive, chegou a superar o recorde da pista de Schumacher, de 2003 (1:07.908): Fez 1:07.373, três décimos mais rápido que Hamilton, o segundo nas duas sessões.

As grandes notícias estão fora da pista, vamos a elas: Primeiro - Vettel trocou a caixa de câmbio e será punido com a perda de cinco posições no grid de largada. Segundo: A Sauber anunciou que conseguiu pagar os funcionários em dia pela primeira vez no ano. Dizem que, nas próximas semanas, a equipe suíça fará um "grande anúncio". A aguardar.

Terceiro: Bernie Ecclestone contra-ataca. Se foi ou não influenciado pela pressão da Force India e da Sauber na União Europeia sobre a distribuição do dinheiro na F1, não sabemos. Entretanto, o que podemos interpretar é que: Algo aconteceu, e Bernie precisa agir. Não é de hoje que há uma disputa entre Mercedes, Ferrari e Renault e o eterno mandatário da FOM. O inglês é contra o "cartel dos fabricantes", que estipulam cerca de 20 milhões de euros anuais para a distribuição das unidades motrizes, obrigando essas equipes a votarem junto dos seus interesses, para manter o acordo e o motor. Bernie deseja a distribuição mais igualitária do dinheiro da F1 entre as equipes, nos moldes da Premier League: Patrocínio, audiência e desempenho. Assim, diminuiria a diferença entre os ganhos anuais da Ferrari e da Manor, por exemplo. Para que isso aconteça, é necessária a aprovação unânime das equipes, o que é óbvio que não será aceito pelas equipes mais poderosas, que não desejam perder dinheiro. O atual Pacto de Concórdia, que rege os valores da F1, dura até 2020. Jean Todt está junto de Bernie para buscar alguma alternativa. Nas próximas semanas, a questão vai esquentar.

Foto: Reprodução
Voltando para a pista, o circuito do Red Bull Ring é clássico, e ainda possui brita, o que é ótimo: Um erro pode ser fatal. Muito melhor que os "tilkódromos", cheios de áreas de escape chatas e que não forçam o piloto. Os treinos tiveram diversas escapadas e rodadas. Rosberg escapou, Hamiton rodou. Grosjean, que vinha atrás do tricampeão, foi forçado a rodar para não colidir no W06 Hybrid. Max Verstappen teve problemas nos dois treinos: No primeiro, quebrou um pedaço da asa do carro ao atacar a zebra da curva 8. Depois, quebrou a suspensão do carro e ficou atolado na curva 6. No segundo treino livre, saiu da pista duas vezes e rodou. Vettel também escapou e ficou por lá, na brita.

Foto: Reprodução
O segundo treino livre ficou uma boa parte do tempo sem que os carros entrassem na pista, em virtude da chuva. Com isso, as equipes perderam bons minutos de acerto do carro. Com as Mercedes bem à frente, Hulkenberg foi o terceiro, seguido de Vettel e Raikkonen. No TL1, Massa foi o 7°, enquanto Bottas foi o 10°. No TL2, o brasileiro foi o 12°, e o finlandês o 9°. O futuro do brasileiro segue incerto para o ano que vem. Nasr ficou atrás de Ericsson nos dois treinos. Foi 20° e 21°, enquanto o sueco foi o 18° e 19°, respectivamente. O brasileiro se animou com a questão financeira da Sauber e chega a sonhar com os primeiros pontos na temporada. Muita calma. Aguardar.

Confira os tempos dos treinos livres:




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