sexta-feira, 22 de julho de 2016

A BRUXA TÁ SOLTA!

Foto: Getty Images
O mundo da F1 amanheceu com a surpreendente notícia da renovação de contrato de Nico Rosberg com a Mercedes até 2018. Com isso, o alemão vai alcançar, no mínimo, a marca de 9 temporadas com os flechas de prata, uma marca significativa. De cabeça, lembro apenas de Schumacher, Coulthard, Jim Clark e Lafitte. Valeu o esforço de Gerhard Berger, que intermediou o acordo.

Dentro da pista, Hamilton foi ligeiramente superior ao companheiro de equipe, no TL1. Foram seguidos de Ferrari (Vettel e Raikkonen), Red Bull (Ricciardo e Verstappen) e McLaren (Alonso). Grosjean e as Force India (Hulkenberg e Pérez) completaram o top 11. Logo atrás, Massa e Bottas. A princípio, o treino delimitou a ordem das equipes para esse final de semana. O treino contou com a presença dos jovens Charles Leclerc (Haas) e Esteban Ocon (Renault). Gutiérrez e Magnussen cederam os carros. Na Sauber, Nasr foi o 17°, enquanto Ericsson ficou em 15°.

A zica tá forte pelos lados do cavalinho rampante. Pela terceira corrida consecutiva, Vettel irá trocar o câmbio de seu carro, perdendo cinco posições no grid de largada. Se a Ferrari não der condições para seus pilotos, será difícil apresentar o resultado que eles querem. E assim Arrivabene é, aos poucos, cada vez mais tostado no seu cargo... Outro que está prestes a sair é James Allison. Renault e McLaren seriam os interessados. Explicável o interesse em repatriar Ross Brawn, mas, como já escrevi antes, não será o suficiente para tornar a Ferrari competitiva a ponto de brigar por títulos.

Foto: Reprodução
No TL2, Hamilton escapou logo no início do treino e bateu lateralmente no muro. A asa dianteira ficou danificada e o inglês recolheu para os boxes. Como sofreu uma desaceleração de 10G, ele foi obrigado a cumprir procedimentos protocolares no centro médico do circuito, realizando exames. Hamilton foi liberado logo depois e não voltou mais a pista. Terminou a sessão em quinto. O líder foi Rosberg.

Impressionante que, mesmo diante de um circuito travado, a Mercedes foi 1s5 mais rápida que o terceiro colocado (Vettel). É muita vantagem. Salvo grandes incidentes, a corrida será uma procissão, o que geralmente acontece na Hungria, exceção dos dois últimos anos, onde tivemos corridas bem animadas. Bom, voltando ao TL2: Ricciardo ficou em segundo, Vettel em terceiro e Verstappen em quarto. Raikkonen ficou sexto. Outra vez, a McLaren fechou em 7-8, com Alonso e Button. Boas chances dos dois classificarem para o Q3, o que seria inédito.

Notícia boa: Massa foi mais rápido que Bottas nos dois treinos. Má notícia: É o 12°, e são pequenas a chances da Williams realizar uma boa corrida. Nada anormal, dadas as características da pista. Felipe Nasr teve um problema com sua Sauber e abandonou antes do fim do treino com o 20° tempo. Ericsson foi o 18°.

Sobre sensores nas zebras, com a palavra, Daniil Kvyat:

“As zebras são uma piada. Estas zebras são uma merda absoluta.Pense apenas em qualquer palavra ruim que conseguir imaginar e vai nessa.Agora nós temos de confiar em algum novo sensor. Não entendo isso. Nós só precisamos colocar grama lá.Está perdendo tanto — deveria ser você vai para a grama, vai para a brita e é isso. Mas aí, os pilotos forçam o limite e as linhas brancas não são suficientes.
Se você vai para Zandvoort e coloca duas linhas para for a da pista, você perde um dia, porque vai para o muro.Agora você perde seu tempo de volta se tem algum sensor que diz que você foi longe demais. Nós estamos fazendo muito pela segurança, mas algumas coisas que tínhamos no passado que eram old-style deveriam ser mantidas. Não podemos simplesmente pintar a pista com linhas.

Sem mais, meritíssimo:

Confira os tempos dos primeiros treinos livres para o Grande Prêmio da Hungria:





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