sábado, 30 de julho de 2016

PADDOCK AGITADO

Foto: Divulgação
Os holofotes do mundo da F1 estavam ligados no paddock e nas reuniões do Grupo de Estratégia da F1. Para o bem da categoria, foram tomadas decisões sensatas: Primeiro, agora as equipes voltarão a falar no rádio quando quiserem com seus pilotos sem serem penalizados. A exceção é na volta de apresentação e largada, que continua proibido. Faz sentido. Se os pilotos dirigem "naves espaciais", eles precisam ser minimamente orientados em como proceder com determinados fatos e informações. Por exemplo, Rosberg foi punido por tal "conduta" em Silverstone e perdeu três pontos importantíssimos na disputa do campeonato. E se Hamilton for campeão for uma vantagem igual ou menor a essa, como que fica? O campeonato ficaria manchado e/ou sob suspeita por uma regra ridícula que nem deveria existir.

Outra grande notícia é o adiamento do uso do Halo. Inicialmente previsto para o ano que vem, a FIA, juntamente com as equipes e Bernie Ecclestone decidiram suspender a adesão do adereço. Estou sendo um pouco egoísta. Esteticamente, é horrível. Honestamente, não sei se esse "treco" seria o suficiente para salvar vidas, pelo contrário. Automobilismo é um esporte de risco. Agora, se forem seguir nesse caminho, o Aeroscreen parece ser muito mais agradável, tanto esteticamente quanto na "usabilidade".

Outra batalha entre FIA, FOM e equipes são o excesso de punições por qualquer coisa. A F1 tá mimizenta demais. Evidente que deve-se existir regras e elas devem ser cumpridas e respeitadas. Entretanto, não se pode transformar tudo em regra e passível de punição. Quantas disputas fantásticas existiram na categoria anteriormente e hoje seriam consideradas "ilegais" e os pilotos punidos? É ridículo.

Um exemplo são os tais "sensores" colocados nas zebras de determinadas curvas. Quem colocar as quatro rodas fora da linha branca "será investigado e punido". Pois bem, só no primeiro treino livre foram registradas 93 violações de pista, 14 delas de Max Verstappen, que não foi punido, a maioria delas na curva 1. Como escrito em outros posts, é mais fácil colocar a porra de uma brita ao invés de extensas e inúteis áreas de escape, que não oferecem desafio técnico algum para os pilotos, que se dão ao luxo de errar e "escapar" uma que outra vez.

Foto: Reprodução

Os treinos foram bem chatos e constaram o de sempre: Rosberg mais rápido nas duas sessões e favorito para vencer no fim de semana, seguido de Hamilton. Red Bull e Ferrari embolados brigando pelas quatro posições seguintes. McLaren estabelecida, até o momento, como quarta força da F1, brigando com a Force India. Decadência apavorante da Williams. Nasr muito atrás de Ericsson. Problemas? Enfim, pouco a comentar sobre 180 minutos de treinos livres.

Fica o registro dos capacetes "especiais" que Rosberg e Vettel, "donos da casa", utilizarão nesse final de semana:

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
A sexta-feira também foi dia de festa no paddock, especificamente o da McLaren: Aniversário de Fernando Alonso. A Fênix completa 35 anos de idade e comemorou com sua equipe, colegas e amigos de outras escuderias com um bolo. O espanhol, bicampeão mundial e dono de 32 vitórias e 22 pole position é, sem dúvida nenhuma, uma das grandes figuras da F1, para o bem e para o mal.

Foto: Getty Images

Confira os tempos dos treinos livres de sexta do Grande Prêmio da Alemanha:




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