terça-feira, 19 de julho de 2016

RETORNOS DE VELHOS CONHECIDOS?

Foto: Wikipédia
A informação é da imprensa italiana: O contrato entre os administradores do Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Ímola) e Bernie Ecclestone já foi assinado. Ímola estaria retornando para a F1 no ano que vem, substituindo a icônica pista de Monza.

Entretanto, o presidente do Automobile Club D'Italia (ACI), Angelo Sticchi Damiani continua apoiando Monza, apesar dos problemas financeiros do local. Não se descarta uma solução semelhante a Alemanha: A alternância entre circuitos.

A última vez que a F1 visitou Ímola foi em 2006. O circuito saiu do calendário em virtude da exigência de Bernie na realização de reformas no local, que estava defasado para receber a categoria. Monza não pode sair da F1 de jeito nenhum! Entretanto, o retorno de Ímola não seria ruim.. Aliás, o ideal é que as duas estivessem no calendário e retirassem uma (ou várias) daquelas pistas chatas do Hermann Tilke no Oriente Médio e Ásia, onde não existem fãs da categoria, apenas sheiks interessados em tirar fotos com um carro de F1 no fundo e torrar a grana do petróleo. Uma pena, mas vamos aguardar o que há por vir...

Foto: Turkiye F1
A outra especulação também vem da Itália: Diante da falta de vitórias, a Ferrari busca soluções para apaziguar os ânimos. Em reuniões, Maurizio Arrivabene e Sérgio Manchionne desejam o retorno de Ross Brawn para o cargo de consultor da equipe. O inglês está afastado da F1 desde 2013, quando deixou a Mercedes. Ele recusou a primeira proposta dos italianos e atualmente curte a aposentadoria.

Ross Brawn era um dos cabeças da grande hegemonia da Ferrari entre 2000 e 2004. Deixou a escuderia em 2006, passou por um ano sabático em 2007 e retornou a F1 na Honda, em 2008. Em 2009, foi chefe da própria equipe, a Brawn GP, e depois manteve-se na Mercedes, que comprou o seu espólio.

O momento da Ferrari é conturbado: Apenas uma boa temporada no ano passado, quando venceu três corridas com Vettel, a equipe ainda não desencantou nesse ano. Pior: Diversos problemas de confiabilidade afetam o desempenho da Scuderia (principalmente de Vettel). A imprensa e a própria cúpula criticam e cobram resultados imediatos. Brawn atualmente tem 61 e declarou que não sente mais vontade de viajar para 21 corridas e nem assumir um tipo de compromisso necessário para um projeto vitorioso na F1, como anteriormente. O acordo é difícil, mas a Ferrari segue tentando.

É a velha fórmula da solução mágica + saudosismo que tanto assola os clubes de futebol do Brasil, que também age na Ferrari. Se é para trazer Ross Brawn, tragam de volta também Jean Todt, Rory Bryne e Michael Schumacher, permitindo os testes durante toda a temporada. Assim fica mais fácil.

Até a próxima!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, esse é o espaço em que você pode comentar, sugerir e criticar, desde que seja construtivo. O espaço é aberto, mas mensagens ofensivas para outros comentaristas ou para o autor não serão toleradas.