sábado, 1 de outubro de 2016

MALÁSIA, TREINO 2 - Pub Londrino

Foto: Getty Images
Em um treino sem muitas emoções, Hamilton reagiu, deu o troco e foi o mais rápido, marcando o tempo de 1:34.944, dois décimos mais veloz que Rosberg. A Ferrari prosseguiu com o terceiro (Vettel) e quarto tempo (Raikkonen) e parecem ser os únicos capazes de tentar surpreender os alemães. Logo em seguida vieram Verstappen, Pérez, Alonso, Ricciardo, Hulkenberg e Button, evidenciando que Red Bull, Force India e McLaren estão entre as cinco melhores equipes da F1 atualmente. Massa foi o 15°, atrás de Bottas (13°). Nasr foi o 18°, atrás de Ericsson, 17°.

O que realmente chamou a atenção foi a grande festa que a McLaren preparou para Jenson Button, futuro aposentado da F1. O campeão de 2009 comemora 300 GPs na carreira neste final de semana e foi organizado no paddock um pub tipicamente londrino, com decoração, cervejas artesanais personalizadas e um bolo com a bandeira da Grã-Bretanha. O espaço foi intitulado pela equipe "The Dog and Button". Após os treinos livres, todos os pilotos se reuniram no local, se divertindo muito.

Confira a classificação do TL2 e algumas fotos da confraternização realizada no paddock da McLaren! O terceiro treino livre começa agora! Até!






















sexta-feira, 30 de setembro de 2016

MALÁSIA, TREINO 1 - Pegando fogo

Foto: Divulgação
Salve, pessoal. Nesse momento está rolando o TL2, onde escreverei amanhã juntamente com outro post. Vou aproveitar para resumir o TL1, que ocorreu há pouco. A única coisa que chamou a atenção foi a Renault de Kevin Magnussen pegar fogo logo no início da sessão. Com isso, teve bandeira vermelha e o treino ficou paralisado.

Foto: Getty Images
Na briga na ponta, a Mercedes sobra, como sempre. A Ferrari vem depois. Rosberg meteu cinco décimos em Hamilton. O tricampeão está pressionado. Ele precisa reagir. Um novo revés nesse final de semana complica e muito as suas pretensões para o tetracampeonato. Raikkonen e Vettel estão um segundo mais lento que as flechas de prata, mas não devem ser incomodadas pela Red Bull, meio décimo mais lenta. Alonso conseguiu um surpreendente quinto lugar, o que é animador, mas sabemos que a McLaren está bem abaixo disso no momento.

Force India, Toro Rosso, Haas e Williams vão se embolar para buscar um ou dois pontos, dependendo da sorte e estratégia durante a corrida. Entre os brasileiros, Nasr foi o 16°, na frente de Ericsson, o 17°. Atrás deles, Massa. Bottas foi o 12°.

Se não chover, apenas quem sofre de insônia e "não gosta" de dormir (por muita loucura, falta de sono, fanatismo pela F1 ou os trêss) que irão ver, o que é a grande maioria. Do contrário, é melhor ver uma reprise no domingo pela manhã mesmo. Não teremos surpresas. Mesmo que chova, a largada com Safety Car (!!!) desanima tudo.

Até amanhã, com dois posts, assim eu espero. Fui!


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

GP DA MALÁSIA - Programação

O Grande Prêmio da Malásia foi incluído no campeonato da Fórmula 1 pela primeira vez em 1999. Desde então acontece anualmente no Sepang Internacional Circuit, em Sepang, Malásia.

Foto: Wikipédia
ESTATÍSTICAS:
Melhor volta em corrida: Juan Pablo Montoya - 1:34.223 (Williams, 2004)
Pole Position: Michael Schumacher - 1:33.074 (Ferrari, 2004)
Último vencedor: Sebastian Vettel (Ferrari)
Maior vencedor: Sebastian Vettel - 4x (2010, 2011, 2013 e 2015)

BUTTON: LEWIS FOI O COMPANHEIRO MAIS VELOZ; ALONSO O MAIS COMPLETO

Foto: Getty Images
Prestes a completar 300 GPs na F1, Jenson Button aproveita para analisar a carreira de 16 anos na categoria. Dessa vez, o britânico falou sobre seus companheiros de equipe, desde Ralf Schumacher, o primeiro (na Williams, em 2000) até o último (?), Fernando Alonso.

Com Ralf e Villeneuve o campeão mundial de 2009 teve as piores convivências: "Provavelmente, em termos de atmosfera, Ralf Schumacher ou Jacques Villeneuve. Eu era jovem e eles não gostavam de um piloto jovem na equipe. Mas acho que possivelmente foi mais difícil com Jacques. Mas depois foi bom, o ambiente era excelente e foi divertido", disse ao site holandês 'GPUpdate.net'.

Além deles, Button foi companheiro de Fisichella na Benetton (2001), Trulli na Renault (2002), Sato na BAR (2004 e 2005), Rubens Barrichello (2006 até 2009), finalmente passando para os dois principais da carreira: Lewis Hamilton (2010-2012) e Fernando Alonso (2015-2016). Para o britânico, Lewis é o piloto mais rápido com quem correu na carreira, comparável a Ayrton Senna, mas ressaltou a instabilidade emocional de Lewis, principalmente em 2011, quando foi derrotado por Button:

"Ele poderia ser maciçamente rápido em classificação e você ainda vai pensar: 'De onde vem isso?'. Mas ele também poderia imprimir o mesmo ritmo em corrida. Você pode ver seu talento, mas não estava totalmente sob controle, ele apenas sentia. De repente, você achava que poderia superá-lo em classificação, mas ele ia lá e conseguia ser 0s4 mais veloz. Mas, em corrida, ele desaparecia. Você estava liderando e pensava: 'Para onde ele foi?'. Era um pouco inconsistente, mas incrivelmente rápido. Possivelmente, o cara mais rápido a pilotar um carro de F1, talvez só atrás de Ayrton Senna. Mas você realmente não pode comparar."

"Agora em termos de piloto mais completo, aí seria Fernando", afirmou o veterano sobre o atual colega na McLaren. "Na forma como trabalha com a equipe, ele é muito inteligente e sabe como abrir o caminho. Mas também é a forma como ele trabalha com o carro. Em qualquer situação, está sempre lá, não importa se está atrás de você ou na frente, está sempre ali. Você simplesmente não consegue se livrar dele", disse o inglês.


Ele também aproveitou para dizer que Vandoorne entrará pressionado ano que vem pois estar "ao lado de Alonso não é nada fácil". Palavras de um cara muito experiente. Difícil imaginar o retorno de Button em 2018. Dá para dizer que foi uma ótima carreira. É um pessoa correta, um gentle-man dentro e fora das pistas, com uma carreira regular premiada com um inesperado título pela Brawn e sete temporadas na maior equipe inglesa da F1. Jenson não tem do que reclamar, apenas agradecer.

HAMILTON NÃO SABE SE BOA FASE IRÁ VOLTAR, MAS PROMETE DAR O MÁXIMO PARA SER TETRA

Foto: The Mirror
Depois de ficar 43 pontos atrás de Rosberg, se recuperar e abrir 19 pontos antes das férias de verão europeu, muitos acreditavam que o campeonato estava liquidado. Ledo engano. Na segunda metade do campeonato, Rosberg voltou com o domínio que exerceu no início do ano e já abriu 8 pontos de vantagem para o tricampeão. Em entrevista, Hamilton disse não saber se ou quando voltará a emendar uma sequência de vitórias na temporada: "Nós estamos igualmente competitivos", disse o tricampeão. "Alguns finais de semana, ele foi ótimo e, em alguns, eu fui. Não tenho ideia se esse momento vai voltar para mim ou quando isso vai acontecer", afirmou.

"Mas ainda temos seis corridas pela frente, então só tenho de seguir dando o meu máximo e esperar pelo melhor.  Vou dar tudo de mim. Será necessário ter alguns bons resultados para voltar a liderar e permanecer na frente, mas já vivemos isso antes, então não há nenhuma razão para pensar que essa fase não vá voltar para mim novamente", acrescentou o britânico.

Acredito que seja oportunismo dizer que Hamilton esteja pensando em música e festas e tenha relaxado. Em muitas provas, ele foi prejudicado por erros de estratégia da Mercedes e de componentes do carro. Outro fato que contribuiu para essa situação ruim foi suas péssimas largadas, que comprometeram muitas corridas e muitas possíveis vitórias entregues de bandeja para Nico. O momento do alemão é melhor, e cabe a Lewis, com mais qualidade e potencial, reverter a desvantagem o mais rápido possível. Mais um erro pode custar o tetra.

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Nico Rosberg (Mercedes) - 273 pontos
2 - Lewis Hamilton (Mercedes) - 265 pontos
3 - Daniel Ricciardo (Red Bull) - 179 pontos
4 - Sebastian Vettel (Ferrari) - 153 pontos
5 - Kimi Raikkonen (Ferrari) - 148 pontos
6 - Max Verstappen (Red Bull) - 129 pontos
7 - Valtteri Bottas (Williams) - 70 pontos
8 - Sérgio Pérez (Force India) - 66 pontos
9 - Nico Hulkenberg (Force India) - 46 pontos
10- Felipe Massa (Williams) - 41 pontos
11- Fernando Alonso (McLaren) - 36 pontos
12- Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) - 30 pontos
13- Romain Grosjean (Haas) - 28 pontos
14- Daniil Kvyat (Toro Rosso) - 25 pontos
15- Jenson Button (McLaren) - 17 pontos
16- Kevin Magnussen (Renault) - 7 pontos
17- Stoffel Vandoorne (McLaren) - 1 ponto
18- Pascal Wehrlein (Manor) - 1 ponto

CONSTRUTORES:
1 - Mercedes - 538 pontos
2 - Red Bull TAG Heuer - 308 pontos
3 - Ferrari - 301
4 - Force India Mercedes - 112 pontos
5 - Williams Mercedes - 111 pontos
6 - Toro Rosso Ferrari - 55 pontos
7 - McLaren Honda - 54 pontos
8 - Haas Ferrari - 28 pontos
9 - Renault - 7 pontos
10- Manor Mercedes - 1 ponto

TRANSMISSÃO





terça-feira, 27 de setembro de 2016

SENSAÇÕES ESTRANHAS

Foto: F1 Pulse
Como assim estamos quase em Outubro e simplesmente não teve GP da Malásia nesse ano ainda???

Desde 2001 a prova era realizada no início do ano, geralmente a segunda ou terceira prova do calendário, logo após Melbourne. Foram 15 edições alternando entre março e abril. Apenas as provas inaugurais de 1999 e 2000 haviam sido realizadas no fim do ano, em Outubro (penúltima e última prova, respectivamente). Para essa temporada, a mudança se deve para que haja menos desgaste nos deslocamentos das equipes e seus equipamentos, afinal a Malásia e muito próxima de Cingapura, a última prova realizada até então.

Quem diria que o primeiro vencedor do circuito seria Eddie Irvine? A edição inaugural ficou marcada pelo retorno de Michael Schumacher as pistas após longo período se recuperando da fratura na perna no GP da Inglaterra. Surpreendendo a todos, o alemão sobrou. Fez a Pole e era muito mais veloz que a concorrência. Na corrida, ele segurava o ritmo para que Irvine se aproximasse e ultrapassasse Hakkinen, rival do irlandês, que passou a brigar pelo título diante da ausência do alemão. No final da prova, Schumacher foi administrando até que Irvine chegou lentamente e passou o alemão em um raro jogo de equipe reverso aos seus interesses. Irvine venceu com dobradinha da Ferrari e parecia se encaminhar para encerrar um jejum de 20 anos sem título da Ferrari. Não foi caso, como todos sabemos.




Em 2000, as circunstâncias eram outras: Uma semana depois de ser tricampeão mundial e encerrar o jejum da Ferrari, Schumacher venceu com apenas cinco décimos de vantagem para Coulthard, o segundo colocado. A corrida marcou algumas despedidas: Button na Williams (foi para a Benetton), a aposentadoria do Johnny Herbert e Pedro Paulo Diniz. Rubens Barrichello completou o pódio.

Foto: F1 Expert



Do grid atual, apenas Button disputou corrida em Sepang no fim da temporada, em Outubro. Os efeitos da umidade e do calor malaio são arrasadores. Kuala Lumpur está quase na Linha do Equador, há 3 graus norte. Cingapura está a 320 km, mais ao sul e temperaturas mais amenas. Afinal, a corrida é de noite. Veremos como os pilotos serão afetados por essas adversidades circunstanciais. Ainda assim, é estranho ver a corrida da Malásia em dia de eleições, quando era para ser antes da Páscoa, no máximo.

Até!


sábado, 24 de setembro de 2016

UM EXEMPLO PARA TODOS NÓS

Foto: Getty Images

As Paralimpíadas terminaram há cinco dias. Histórias de superação, força de vontade, garra, luta e técnica foram expostos ao mundo inteiro, mostrando que é possível competir em altíssimo nível em qualquer circunstância, por mais difícil que possa parecer.


Alex Zanardi. Não há nenhum adjetivo que possa descrever esse homem. Todo mundo sabe que ele sofreu um acidente na Indy em 2001, perdeu as duas pernas, MUITO sangue e teve sete paradas cardíacas. Ficou em coma por um pouco mais de um mês e se recuperou. Chegou a retornar ao automobilismo, vencendo corridas de turismo. Conciliou a velocidade das pistas com o paraciclismo, até se dedicar exclusivamente para o segundo. Em Londres, foram duas medalhas de ouro, assim como no Rio, tornando-se o maior campeão paralímpico da modalidade.

Foto: Andrew Matthews/ PA via AP

Além de Zanardi ter corrido sem muito sucesso na F1 (Jordan, Minardi e Lotus no início da carreira), foi no CART/Indy que ele fez seu nome e criou o mito. Estreou na categoria em 1996, após as frustrações na F1. Na Chip Ganassi, foi o terceiro colocado logo na temporada de estreia, com 132 pontos, três vitórias e seis pódios.

Zanardi sempre foi duro na pista, protagonizando vitórias e momentos históricos (como o do vídeo acima), com ultrapassagem e um show para os fãs. Diante de uma adaptação tão rápida no automobilismo americano, foi bicampeão em 1997 e 1998. Nesses dois anos, colecionou 12 vitórias e 22 pódios. Um desempenho tão impressionante que lhe rendeu o retorno à F1.


Na expectativa e esperança de um novo “efeito Villeneuve” (campeão da Indy em 1996 e da F1 em 1997) a Williams apostou em Zanardi para o ano de 1999, juntamente com Ralf Schumacher, repleto de picuinhas, problemas de relacionamento e difícil trato no paddock. Não deu certo, saiu zerado e “queimado”. Muitos ainda pensam que na Indy qualquer “bração” é campeão, que os melhores estão na F1 e tudo mais. São esportes completamente diferentes, e o automobilismo americano precisa ser respeitado. Enfim, não vou desvirtuar o assunto do tópico.

Gostaria apenas de mostrar que Alex Zanardi precisa ser um exemplo para todos nós. Precisamos pensar nos obstáculos que ele supera e no que ele significa para superarmos os nossos problemas. Ele é um ser inspirador, vencedor, humano e extraordinário.




segunda-feira, 19 de setembro de 2016

RETOMADA COM SOBRAS E AUTORIDADE

Foto: Reuters
Depois de voltar das férias 19 pontos atrás de Lewis, muitos (inclusive eu) acreditavam que o tetra do inglês estava encaminhado. Ledo engano. Muito pelo contrário, Nico reagiu. O alemão voltou a ser o piloto dominante do início da temporada e emplaca a terceira vitória consecutiva, a oitava na temporada e a 22a na carreira para retornar a liderança do campeonato, oito pontos a frente de Hamilton (273 a 265). Uma vitória suada (literalmente, no calor de Cingapura). Se tivesse mais uma volta, provavelmente a história seria outra e Ricciardo teria vencido. O alemão sobrou nos treinos e na corrida, mostrando o ótimo momento que vive. O psicológico virou.

Geralmente movimentado de Safety Car, a corrida dessa edição só teve uma intervenção, logo na largada. Depois de pouco mais de 300 metros, Hulkenberg foi espremido por Sainz e Verstappen (que largou muito mal), rodou e bateu, abandonando. Incrível como esse tipo de "azar" só acontece com o alemão.

A corrida de Cingapura foi ótima no quesito estratégia. Red Bull, Ferrari e Mercedes optaram por táticas diferentes. Os alemães sofriam com um problema de desgaste excessivo nos freios, o que fez ambos diminuírem o ritmo. Nos pits stops, a Mercedes colocou os pneus macios, a Red Bull manteve os supermacios e a Ferrari também optou pelos pneus vermelhos.

Foto: Getty Images
Hamilton foi apático. Ao contrário de Rosberg, teve mais dificuldades para administrar os problemas do W06 Hybrid e foi ultrapassado por Raikkonen. O terceiro lugar ficou sob risco. Entretanto, os alemães deram um undercut (quando antecipam a estratégia de parada) e retomaram a posição. Faltou visão a Ferrari, que jogou fora a chance de pódio. Vettel foi o piloto do dia. Saindo de último, fez uma grande corrida de recuperação e ficou em quinto.

No final da prova, a Red Bull resolvou ousar e Ricciardo parou mais uma vez, colocando pneus novos e velozes. A Mercedes chegou a tentar repetir a tática, mas os retardatários e os cálculos diziam que não iria ser o suficiente para retornar na frente do australiano. Ricciardo tirava 3 segundos por volta, mas Rosberg soube administrar com maestria as vantagens e as adversidades do carro, levando Toto Wolff a "quase se mijar nas calças", segundo palavras do próprio. O australiano está mostrando que merece muitas vitórias e é o "melhor do resto". Verstappen, por sua vez, não foi bem. Largou mal, foi agressivo como sempre mas ficou para trás, foi apenas o sexto. Destaque para a briga encarniçada com Kvyat. O russo finalmente foi um destaque positivo depois de meses, se defendendo de forma agressiva e limpa e evitando a ultrapassagem do holandês, sendo superado apenas no final. Não sei se isso será o suficiente para que permaneça na F1, mas foi um alento.

Foto: Getty Images
Alonso em sétimo foi o melhor depois das três principais equipes. Magnussen levou a Renault a pontuar pela segunda vez na temporada (Até então, tinha sido apenas na China). Importante para tentar se manter na equipe e na F1. Falando dos brasileiros: Massa ficou em 12°, prejudicado pela equivocada estratégia de quatro paradas da Williams. Não pode fazer muito. Nasr extraiu o máximo que podia da Sauber e terminou atrás do compatriota, à frente de Ericsson. Bottas abandonou com um problema no cinto de segurança do carro. E foi isso.

Confira a classificação final do GP de Cingapura:


A próxima corrida será o Grande Prêmio da Malásia, nos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro. Até!


sábado, 17 de setembro de 2016

INDEFINIDO

Foto: Getty Images
Cingapura talvez seja a única pista do calendário onde a Mercedes não é superior as demais. Ou, se é, não é por muita diferença, muito pelo contrário. Dispostos a mostrar que aprenderam com o ocorrido no ano passado, as flechas de prata até conseguiram marcar o melhor tempo do dia (Rosberg, TL2 - 1:44.152), mas Ferrari e Red Bull estão colados logo atrás.

Talvez seja a única chance da Ferrari vencer uma prova na temporada. Foi aqui o último triunfo de Sebastian Vettel - e por consequência - dos italianos. No TL1, Vettel foi o terceiro mais rápido (1:46.426), Kimi o sexto. No TL2, o alemão foi o quinto e Raikkonen o segundo, apenas dois décimos mais lento que Rosberg, que chegou a bater no final do primeiro treino livre.

Foto: Divulgação
Entretanto, quem começou ditando as cartas foi a Red Bull, com uma dobradinha na frente: Verstappen foi apenas 50 milésimos mais veloz que Ricciardo. O holandês foi o único a utilizar a nova unidade motriz disponibilizada pela Renault, o que deixou o carro taurino mais veloz. Entretanto, a Renault já anunciou que os outros três pilotos que utilizam seus serviços (Ricciardo, Magnussen e Palmer) também as utilizarão. No TL2, novamente uma diferença mínima: Verstappen, em terceiro, foi 25 milésimos superior a Ricciardo, o quarto.

Foto: Getty Images
As sessões também foram marcadas por problemas: No TL1, Grosjean, com problemas na Haas, andou apenas duas voltas e ficou a sessão inteira jogando carteado. No segundo treino livre, Hamilton deu dez voltas em virtude de um problema hidráulico, terminando em sétimo.

Por falar em "dar as cartas"... Foto: Reprodução
Hamilton abandonado a segunda sessão de Treinos Livres. Foto: Reprodução

Os brasileiros conseguiram superar seus companheiros de equipes nas duas sessões, o que é um fato raro nessa temporada. Continuando sua World Tour, Massa foi o nono no TL1, cinco posições e quase cinco décimos mais rápido que Bottas, 14°. Na segunda sessão, o desempenho foi pior, mas ainda assim o brasileiro superou o finlandês por muito pouco: 14° e 15° respectivamente, com menos de um décimo de diferença.

Na Sauber, Nasr mostra que evoluiu após os suíços lhe darem um carro minimamente melhor (ou menos pior) que o do início do ano, que era basicamente o modelo C34 com motor Ferrari desse ano. Foi o 18° e 15°, enquanto Ericsson foi o 20° nas duas, quase dois segundos mais rápido na primeira sessão e mais de um segundo mais veloz no segundo Treino Livre.

Resumindo: Cingapura tem tudo para ser o treino mais emocionante da temporada. Seis carros brigando pela pole. A curiosidade de ver se a Mercedes conseguiu aprender e corrigir os erros do ano passado, se a Ferrari vai finalmente brilhar no ano ou se a Red Bull vai provar que é uma das, senão a grande favorita a partir da próxima temporada, com sua aerodinâmica incrível e o retorno de Newey trabalhando como um dos líderes do projeto do ano que vem. Ou seja: Ao menos nesse fim de semana, está tudo em aberto, indefinido. Não dá para perder!

Confira a classificação dos dois primeiros Treinos Livres do GP de Cingapura:



Até!